quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

CONTAGEM REGRESSIVA PARA
A LISTA DE RODRIGO JANOT 
O clima político em Brasília nestes primeiros dias da Quaresma nos remete à lembrança da eleição de um novo Papa, quando as atenções do Mundo se voltam para Roma, à espera da fumaça branca da chaminé da Capela Sistina, que anuncia: Habemus Papa. No pós Carnaval no Brasil e também no exterior, é muito grande  a expectativa com relação ao relatório que o Procurador Geral da República Rodrigo Janot entregará no Supremo, oferecendo denúncia para abertura de Ação Penal ou pedindo a abertura de Inquérito para apurar indícios de envolvimento de políticos com foro privilegiado (ministros, governadores, deputados e senadores), além de pedidos de desmembramento e encaminhamento dos autos para a Justiça Federal nos estados  (1º Grau) para os sem mandato e sem foro privilegiado.
Nos principais corredores da Capital, a estimativa é de que o Procurador abra pelo menos 42 processos para investigar os envolvidos nos desvios investigados na Petrobrás pela Operação Lava Jato. A lista completa de "agentes políticos" chegaria a 70 nomes, quando inclui políticos que, desistiram da reeleição ou não conseguiram provar aos seus eleitores que eram “Ficha Limpa”.
Janot sabe que qualquer descuido na redação das denúncias que irá oferecer abria uma “avenida” para a atuação dos advogados dos envolvidos, sejam empregados ou ex empregados da Petrobrás, sejam donos ou executivos de empreiteiras.
A espera pela lista de Janot vem deixando congressistas com os nervos tensos, alimentando a tensão e também as especulações. A tensão é maior nos partidos da base governista, cujo bloco é puxado por PMDB, seguido por PT e PP, mas, devido à dança das cadeiras nas últimas eleições, é possível que políticos de outros partidos, inclusive da oposição, estejam na tão esperada Lista de Janot.

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