quarta-feira, 28 de novembro de 2012

BAIXADA URGENE


PRESÍDIOS TEM MAIS DE 9
MIL LINHAS TELEFÔNICAS

De novembro de 2011 a novembro de 2012, mais de nove mil linhas de celulares foram detectadas em presídios estaduais brasileiros por meio de um equipamento que se assemelha a uma maleta e que pertence ao Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen). A revelação ocorre no momento em que uma onde de assassinatos na Grande S. Paulo levou à demissão do Secretário de Segurança do Estado.
Por conta dessa onda de violência, que já custou a vida de quase 100 policiais paulistas, o Ministério da Justiça ofereceu ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, os serviços do único aparelho desse tipo do Depen para ajudar a conter a onda de violência no estado. Os presídios do Estado do Rio também registram elevado número de crimes, principalmente sequestros, originários de ligações telefônicas de bandidos recolhidos aos presídios do RJ, mas o Governo do Rio vem resistindo à instalação desse tipo de equipamento.
De acordo com Augusto Rossini, diretor do Depen, o aparelho, que custa mais de R$ 1 milhão, detecta com precisão o local onde está o aparelho celular. Os estados podem adquirir o seu próprio aparelho ou solicitar a presença de uma equipe do Depen em seus presídios.
O Ministério Público, autoridades judiciárias e a administração de penitenciárias podem solicitar o serviço de uma equipe do Depen com o aparelho. “Nossa equipe vai para o estado com a ferramenta tecnológica e com a metodologia para usá-la e, a partir da solicitação, nós conseguimos identificar as linhas que estão naquele local [presídio]”, diz o diretor.
Rossini disse que a partir da detecção do aparelho, quem solicitou o serviço pode apreender o celular encontrado ou pode solicitar judicialmente o bloqueio da linha e uma interceptação telefônica.

21,9 MI  DE  CRIANÇAS VIVEM EM
CASAS SEM SANEAMENTO BÁSICO

Em 2011, 48,5% das pessoas até 14 anos de idade (21,9 milhões) residiam em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento (água, esgoto ou lixo) era inadequado. O dado faz parte da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta (28).
Cerca de 4,8 milhões de crianças (10,7%) viviam em casas em que mais de um desses serviços eram inadequados, sendo que 17,2% delas eram da Região Nordeste e 3,7%, da Sudeste. Segundo o IBGE, a maior parte da população até 14 anos de idade faz parte de famílias com menor poder aquisitivo: 60,8% vivem com rendas até meio salário mínimo.
A pesquisa chama a atenção ainda para o déficit de creches no país, sobretudo, para as crianças da camada mais pobre e as mães que precisam trabalhar e/ou estudar, mas não têm com quem deixar os filhos. Entre as mulheres com filhos até três anos de idade cujos filhos frequentam creche, 71,7% estavam ocupadas em 2011. No mesmo período, apenas 21% das crianças até três anos tinham acesso à creche.
De acordo com o conselheiro do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, a primeira etapa da educação básica é determinante para o desenvolvimento dessas crianças. Ele informou que o custo per capita da fase pré-escolar é o mais alto entre todas as etapas da educação, mas que o retorno compensa.
“A meta número 1 do Plano Nacional de Educação é ampliar o acesso às creches, mas o Brasil evoluiu muito pouco em relação à demanda. A meta estabelecida era chegar a 50% em 2010 e o desafio é tão grande que a meta foi mantida para 2020.”
O estudo ressalta ainda que a fecundidade costuma atrasar e, em muitos casos, interromper o processo de escolarização da mulher e que deve haver políticas públicas para dar suporte às mães que não desejam parar de frequentar a escola ou que pretendem estudar ou trabalhar.
Entre as crianças brasileiras de 4 e 5 anos de idade, a taxa de escolarização é melhor do que entre as crianças mais novas. Em 2011, quase 77,4% das crianças nessa faixa etária frequentavam a escola, enquanto em 2001 esse percentual era 55,4%. Entretanto, a média brasileira ainda está baixo da dos países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é 90%.

85% DA POPULAÇÃO APOIA A
COLETA SELETIVA DO LIXO

No momento em que prefeitos, em fim de mandato e não reeleitos, desativam os serviços de coleta de lixo, 85%) dos brasileiros, que ainda não conta com coleta seletiva, estaria disposta a separar o lixo em suas casas, caso o serviço fosse oferecido nos municípios, aponta pesquisa divulgada nesta quarta (28) pelo Programa Água Brasil. Apenas 13% dos entrevistados declararam que não fariam a separação dos resíduos e 2% não sabem ou não responderam. O estudo, encomendado ao Ibope, entrevistou 2.002 pessoas em todas capitais e mais 73 municípios, em novembro do ano passado.
Apesar da disposição em contribuir para a destinação adequada dos resíduos sólidos, o percentual dos que não têm meios para o descarte sustentável chega a 64% dos entrevistados. A quantidade de pessoas que contam com coleta seletiva ou que têm algum local para deixar o material separado representa 35% da amostra.
Dos que contam com o serviço de coleta seletiva, metade (50%) dos casos tem a prefeitura como responsável pelo trabalho. Catadores de rua (26%), cooperativas (12%) e local de entrega (9%) aparecem em seguida dentre os meios de coleta disponíveis.
O estudo aponta também que a proposta de uma tarifa relaciona ao lixo divide opiniões. A ideia de que quem produz mais resíduos deve pagar uma quantia maior é aprovada completamente por 13% dos entrevistados, 23% concordam parcialmente. Os que discordam completamente a respeito do pagamento da taxa somam 36%. Há ainda os que não concordam, nem discordam (16%) e os que discordam em parte, com 10%.
O Programa Água Brasil é uma iniciativa do Banco do Brasil, da Fundação Banco do Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA) e da organização não governamental WWF-Brasil, com intuito de fomentar práticas sustentáveis no campo e na cidade.

RÁPIDAS

•  Até o momento, tem merecido aprovação geral os novos dos futuros secretários do prefeito Alexandre Cardoso. Para reorganizar a caótica situação da Saúde, o futuro prefeito convocou dois medidos que atuam na cidade, Doutor Camillo Junqueira, mestre em Cardiologia pela Universidade Federal Fluminense,
como secretário, e, como secretário Adjunto, o Doutor Sílvio Roberto da Costa Júnior, médico geriatra, servidor concursado do município e com passagem pelo Posto de Saúde de Saracuruna, como diretor, e Hospital Moacyr do Carmo, como diretor de Pacientes Internos.
•  Também teve repercussão favorável a indicação de Claudia Fabiana Theodoro, bem sucedida contadora, com atuação na área de assessoria empresarial, para comandar a Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos. Em seu currículo, Claudia Fabiana tem o fato de comandar a 20 anos a eficiente rede de centros sociais do seu marido, o deputado Dica, nascido, criado e que continua morando na Comunidade da Prainha, vizinha ao Bar dos Cavaleiros.
•  Nas próximas horas, o prefeito eleito Alexandre Cardoso deve anunciar os nomes de dois novos secretários. Para a Procuradoria Gerald o Município, é dado como certo o advogado André Marques, filho do ex presidente da OAB/Caxias Ubiratan Marques. Para a Secretaria de Administração o nome mais forte é o do professor Sidney Guerra (foto), coordenador do Curso de Direito da Unigranrio e filho da colunista e também advogada Dina Guerra
•  Será neste domingo (2), a edição mensal da feira que reúne agricultores da zona rural de Duque de Caxias. O projeto Feira do Agricultor Familiar é realizada sempre no primeiro domingo do  mês no Caxias Shopping, numa parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento. Os produtos dessa feira não tem  agrotóxicos e seus preços são bem acessíveis.
•  Na feira, que funciona  a partir das 12hs, são encontrados, entre outros produtos, aipim (inclusive sem casca),  berinjela, abóbora, abobrinha, quiabo, almeirão, batata doce, cará-moela, feijão verde e ovos de galinha caipira. Também serão vendidas frutas, doces em compota e bolos, entre outras iguarias.
•  O projeto, que beneficia 20 pequenos agricultores do município, conta com apoio da empresa Ecowood, que forneceu as barracas de madeira plástica produzida com material reciclável utilizadas na feira. O Caxias Shopping fica na Rodovia Washington Luiz, 2895, em frente ao Hospital Moacyr do Carmo  (Foto: Divulgação)
•  O modus operandi (maneira de agir) dos irmãos Vieira – Paulo, Rubens e Marcelo, acusados de comandar um esquema criminoso infiltrado dentro de órgãos federais, alvo da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal (PF) – chamou a atenção da procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, em conjunto com a PF.
•  “A documentação dos autos, com 600 páginas até a manhã desta quarta-feira (28) é muito característica. Eles não param de cometer crimes, a polícia até usa essa expressão quando pede as prisões. O fundamento é: eles simplesmente não param de cometer crimes. E foi o que a gente percebeu. É o tempo inteiro, é o modus operandi deles, está na vida deles, eles só fazem isso o tempo inteiro”, disse a procuradora ontem (27) à noite.
•  Os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA); Rubens Carlos Vieira, ex-diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); e Marcelo Rodrigues Vieira, empresário, foram presos na última sexta-feira (23), acusados de formação de quadrilha.
•  Segundo a procuradora, infiltrados nos órgãos públicos, eles vendiam pareceres a grupos empresariais para os mais diversos fins. “O processo do Tribunal de Contas da União que gerou toda essa investigação era a concessão de áreas no terminal do Porto de Santos que não tinham sido licitadas”, disse.
 •  A investigação da Operação Porto Seguro começou com um inquérito civil público para a apuração de improbidade administrativa. O ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil da Cunha Borges de Faria Júnior revelou ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal que lhe foram oferecidos R$ 300 mil para que elaborasse um parecer técnico a fim de beneficiar um grupo empresarial do setor portuário que atua no Porto de Santos, a empresa Tecondi (Terminal para Contêineres da Margem Direita), em um contrato com a Companhia Docas de São Paulo (Codesp).
•  “Ele [Cyonil] é um corrupto que sofreu um golpe, porque recebeu um calote do pagamento, não pagaram tudo e ele resolveu denunciar o esquema. Eram R$ 300 mil [o prometido] e ele recebeu R$ 100 mil, e ficou cobrando os outros R$ 200 mil”, destacou.
•  De acordo com Suzana Fairbanks, os irmãos Paulo (foto) e Rubens Vieira, núcleo principal da quadrilha, entraram nas agências reguladoras com a ajuda da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, com quem mantiveram contato, quase semanal, desde 2009.
•  “Marcelo levava dinheiro, buscava documentos, pegava táxi para ir lá em Santos buscar alguma coisa. O Marcelo era o executor e os outros dois irmãos [Paulo e Rubens] eram os cabeças”.
•  De acordo com a procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, em conjunto com a PF, Rosemary Nóvoa de Noronha tinha acesso a pessoas com “os cargos mais altos” do governo e vendia sua influência.
•  Ela, segundo a procuradora, é que teria conseguido a nomeação, em maio de 2010, do diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, e do diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rubens Carlos Vieira. Os irmãos são acusados de chefiar a quadrilha.
•  “Eles sabiam que ela tinha acesso a gente privilegiada dentro do governo. Tanto que se utilizava desse cargo, e aí é que está o crime, para fazer contatos de interesse deles. Agendamento de reunião com políticos, nomeação deles nas agências reguladoras. Ela ficava lá, pegando no pé do pessoal do alto escalão, porque tinha essa proximidade, tinha proximidade física”, disse a procuradora na noite dessa terça-feira (27).
•  “Ela debate muito com eles, ‘vou falar com fulano, vou falar com sicrano’. Mas eu não sei exatamente com quem ela conseguiu isso [as nomeações]. O fato é que estava tentando e ela estava veementemente trabalhando nisso”, acrescentou.
•  O pagamento pelas nomeações e outros “favores” dela eram feitos, por exemplo, com dinheiro para cirurgias e novas nomeações, agora realizadas pelos irmãos Vieira, em benefício de Rosemary.
•  “[A nomeação d] a filha dela [Mirelle Nóvoa de Noronha, assessora técnica da Diretoria de Infraestrutura Aeroportuária da Anac], ela enfiou goela abaixo do Rubens [diretor da Anac]. Ele falava: ‘ainda vou ter que aguentar essa’. Ele fala isso para o Paulo [Vieira, seu irmão], como um pagamento dos favores dela. Eles ficaram pagando o favor dela dos cargos por mais de ano”, ressalta a procuradora. Mirelle foi exonerada ontem (27) do cargo.
•  “De amizade [entre Rosemary e os irmãos Vieira] não tinha nada, porque era uma cobrança mútua e constante, e bem às claras. A prova dos autos comprova tudo isso”, acrescentou a procuradora.
•  Fairbanks disse ainda que a influência de Rosemary  (foto)não se alterou depois do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gestão em que foi nomeada. A procuradora afastou também a possibilidade de ela ter negociado com o ex-presidente. “Conversa dela com o Lula não existe. Nem conversa, nem áudio e nem e-mail. Se tivesse, nós já não estaríamos mais com a investigação aqui”.
•  A procuradora ainda rebateu a informação de que ocorreram centenas de telefonemas entre a ex-chefe de gabinete e Lula. “Eu não sei de onde saiu isso, porque nunca tive acesso a isso. Vocês podem virar de ponta  cabeça o inquérito, em toda a investigação”.
•  Sobre o ex-ministro José Dirceu, Fairbanks disse que, apesar de ele ter sido citado nos e-mails de Rosemary, não há indícios de sua participação no esquema. “Não tem uma relação direta dele [Dirceu] de sociedade [no esquema] ou de eventual lucro”, destacou.
•  A procuradora disse que ainda poderá pedir a prisão de Rosemary “de acordo com a necessidade da investigação”, que depende da averiguação do material apreendido. Rosemary responde pelos crimes de tráfico de influência e corrupção passiva.
•  A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou nesta quara (28) convite para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para prestar esclarecimento sobre a Operação Porto Seguro da Polícia Federal. O depoimento dele deve ocorrer na próxima terça-feira (4) em reunião conjunta com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
•  O líder da minoria, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), havia apresentado requerimento para a convocação do ministro, mas o documento foi transformado em convite.
•  O Ministério Público Federal (MPF) manifestou-se nesta quarta (28) contra a revogação da prisão preventiva de Paulo Rodrigues Vieira e de seu irmão Rubens Carlos Vieira, apontados como os líderes do grupo criminoso que é investigado pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Ambos estão presos desde a última sexta-feira (23), quando a operação foi deflagrada.
•  Na terça (27), em entrevista à Agência Brasil, o advogado Pierpaolo Bottini, que defende o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, disse que não havia mais motivos para que a prisão de seu cliente fosse mantida, já que ele foi exonerado do cargo no sábado (24). “A justificativa da prisão é a de que ele é uma pessoa com influência. [Mas a prisão] não tem mais motivos para existir já que a presidenta [Dilma Rousseff] suspendeu ele de suas funções. Um dos fundamentos da prisão era o suposto poder de influência dele, e esse poder de influência deixou de existir quando foi afastado de suas funções”, disse Bottini
•  Mas para a procuradora da República, Suzana Fairbanks Oliveira Schnitzlein, o argumento utilizado pelo acusado não é válido. “Seu afastamento oficial não acarreta, de pronto e concretamente, a perda de seu poder de influência, principalmente porque verificamos, ao longo de todo o material probatório, que em pouquíssimas ocasiões Paulo Vieira utilizou-se de seu cargo como diretor de Hidrologia da ANA para realizar suas 'negociatas' e prestar seus serviços de 'intermediação jurídica' aos particulares interessados”, diz o documento do MPF. Para a procuradora, a possibilidade de Vieira continuar praticando crimes é grande
•  A procuradora da República, Suzana Fairbanks Oliveira Schnitzlein também se manifestou contrária à revogação da prisão preventiva de Rubens Carlos Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontado na investigação como “assessor jurídico” das atividades do grupo. Rubens Vieira também foi afastado de seu cargo. “O fato de já ter sido afastado do cargo de diretor de Infraestrutura da Anac não impede que continue a 'praticar atos ilícitos, estabelecer contatos estratégicos com diversos outros investigados da Operação Porto Seguro, além de efetivamente frustrar a formação da prova'”, diz o MPF, por meio de nota.
•  Na Operação Porto Seguro, seis pessoas foram presas suspeitas de participar de uma organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. Segundo o Ministério Público Federal, estão presos preventivamente os irmãos Paulo Rodrigues Vieira; Rubens Carlos Vieira; e Marcelo Rodrigues Vieira, empresário. A advogada Patricia Santos Maciel de Oliveira chegou a ser presa temporariamente, mas já está em liberdade. Os advogados Marcos Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista estão em prisão domiciliar, em Santos.
•  Suzana Fairbanks também se declarou contrária à decisão da Justiça Federal, que aceitou o pedido dos advogados Marco Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista para que permanecessem em prisão domiciliar, já que não existe, no estado de São Paulo, a chamada Sala de Estado Maior, prerrogativa dos advogados presos cautelarmente. Segundo a procuradora, ambos desempenhavam papel jurídico de grande relevância no grupo. O estado paulista já disponibilizou uma Sala de Estado Maior no Batalhão 9 de Julho, da Polícia Militar, para onde Paulo Vieira foi transferido
•  Em 2011, as mulheres destinavam, em média, 27,7 horas semanais a afazeres domésticos, mais do que o dobro do tempo dedicado pelos homens (11,2 horas). Na população ocupada, de 16 anos ou mais de idade, as jornadas se reduzem a 22,3 horas e 10,2 horas, para mulheres e homens, respectivamente.
•  Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2012, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto também ressalta o aumento da jornada com afazeres domésticos em relação a 2006, com maior expansão para as mulheres (1,3 hora).
•  O resultado pode ser atribuído à menor oferta de trabalhadores domésticos e ao aumento real do rendimento da categoria, acima do verificado em outras atividades, o que dificulta a contratação desse tipo de serviço.
•   “Com efeito, pode-se afirmar que, apesar da participação conjunta de homens e mulheres no mercado de trabalho, não há uma divisão equânime das tarefas domésticas, cabendo às mulheres a responsabilidade pela maior parte desse tipo de trabalho”, constata o estudo.
•  A pesquisa mostra ainda que o trabalho doméstico informal vem caindo gradativamente, mas ainda é uma realidade para seis milhões de mulheres. Em 2006, essas trabalhadoras somavam 6,2 milhões. Segundo o IBGE, essa redução do número de trabalhadoras domésticas “é resultado de vários fatores, como o aumento da escolaridade das mulheres e da oferta de postos de trabalho no setor de serviços”.
•  O Ministério da Educação divulgou os parâmetros de operacionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2012. Entre as definições está o novo valor anual mínimo nacional por aluno de R$ 2.091,37 ainda para este ano
•  Houve uma queda de R$ 5 no valor anteriormente previsto pela pasta (R$ 2.096,68). Segundo portaria publicada nessa terça-feira (27) no Diário Oficial da União, o valor considera a reintegração ao Fundeb dos alunos da pré-escola, atendidos em instituições conveniadas, como as filantrópicas, sem fins lucrativos.
•  O dinheiro do fundo é transferido de forma automática e periódica para cada governo estadual e municipal, com base no número de alunos registrados no Censo Escolar mais recente. Na última transferência, em novembro, a União depositou R$ 755,2 milhões nas contas dos estados que não alcançam com sua própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno. Neste ano estão no grupo Alagoas, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, Maranhão, Pará, a Paraíba, Pernambuco e o Piauí
•  O valor previsto em complementação para os nove estados este ano e em janeiro de 2013 soma R$ 10,4 bilhões. A próxima transferência, no mês de dezembro, terá o mesmo valor de novembro. Em janeiro do ano que vem, o investimento da União alcança R$ 1,4 bilhão, referente a 15% de todo valor anual. A previsão do valor anual mínimo nacional para o próximo ano ainda será divulgada pelo MEC em nova portaria até o final do ano.
•  Constituído em 2007, o Fundeb engloba 27 fundos específicos, um para cada estado da Federação e um para o Distrito Federal. Seus recursos devem ser destinados necessariamente ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica, isto é, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. O Fundeb funciona como um fundo contábil, composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e sua vigência se estende até 2020.
•  Por lei, pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para remunerar o magistério e os gestores educacionais. Nesse cálculo, incluem-se professores e profissionais da área de suporte pedagógico, como direção e administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, coordenação e orientação educacional. O restante do dinheiro vai para outras despesas de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, como aperfeiçoamento de professores e compra de equipamentos necessários ao ensino (Com a Agência Brasil).
•  O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países
•  Os resultados foram estruturados a partir de notas de testes efetuados por estudantes dos países entre 2006 e 2010. Também foi considerado pela pesquisa a quantidade de alunos que ingressam na universidade e foram empregados.
•  Conhecidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coréia do Sul dominam as duas primeiras colocações do ranking e, na sequência, figuram Hong Kong, Japão e Cingapura. Alemanha (15), Estados Unidos (17) e França (25) estão em grupo intermediário e México (38), Brasil (39), e Indonésia (40) integram as posições mais baixas. Entre os sul-americanos, Chile (33), Argentina (35) e Colômbia (36) estão em melhor colocação que o Brasil.
•  O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com atraso estatístico frente à realidade atual.
•  Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo. O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.
•  O Ministério da Educação (MEC) informou desconhecer a pesquisa realizada pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).

DE SEGUNDA ECONOMIA DO RJ
CAXIAS VIROU IMENSO LIXÃO

A reportagem do jornal “Extra” desta quarta-feira (28) fez uma radiografia da situação sanitária da segunda economia do Estado, com um parque industrial e de serviços diversificados, que vem atraindo, nos últimos 10 anos, empresas do exterior que estão fugindo da crise da Zona do Euro.
Por omissão da Secretaria de Serviços Públicos, há oito anos dominada por frações do PT/Caxias, Duque de Caxias, que tinha em seu território um dos maiores lixões da América Latina, o do Jardim Gramacho, é agora um lixão com mais de 460 quilômetros quadrados, pois a precariedade da coleta, aliada á falta de vontade política de punir a empresa responsável pelos serviços de varrição e coleta (Locanty), levou os moradores a lançar o lixo na esquina mais próxima.

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