PESQUISA
APONTA VITÓRIA
DE
ALCKMIN EM S. PAULO
A primeira pesquisa
sobre a sucessão para governador de São Paulo feita após o início da campanha
eleitoral aponta amplo favoritismo do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que
concorre à reeleição. Ela foi feita pelo Instituto Veritá, em parceria com o
247, e revela que, se as eleições fossem hoje, Alckmin teria 56,4% dos votos,
contra 17% de Paulo Skaf, do PMDB, e 4,5% de Alexandre Padilha, do PT. Ao todo,
foram realizadas 2.208 entrevistas em todo o estado de São Paulo, com trabalho
de campo entre os dias 1 e 5 de julho.
De
acordo com Adriano Silvoni, diretor do Instituto Veritá, a pesquisa demonstra
que, a despeito da aliança entre o PSD, de Gilberto Kassab, e o PMDB, de Paulo
Skaf, os votos migraram para o PSDB. "O eleitor de Kassab se identifica
mais com o PSDB", diz ele. "No entanto, Skaf tem muito espaço para
crescer assim que começar o horário eleitoral e ficarem claras suas
alianças".
Com
apoio de partidos como o PP e o PSD, Skaf terá mais de sete minutos diários no
horário eleitoral gratuito, contra pouco mais de cinco minutos de Alckmin.
"Assim, poderá se tornar mais conhecido", avalia Silvoni.
A pesquisa também captou a avaliação do eleitor paulista a respeito do
governo Dilma. Segundo o levantamento, registrado no Tribunal Superior
Eleitoral, 4,4% avaliam seu governo como ótimo, 21,3% como bom, 20,2% como
regular positivo, 17,8% como regular negativo, 13,5% como ruim e 22,9% como
péssimo.
Para o diretor do Instituto Veritá, Adriano Silvoni, os números mostram
uma disputa equilibrada em São Paulo. Na sua visão, os resultados ainda estão
abaixo da expectativa do PSDB, que gostaria de abrir uma distância maior no
estado. No entanto, indicariam acerto na estratégia de buscar um vice paulista,
como foi feito com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Tucano José Serra também lidera a disputa pelo Senado pelo Estado de São
Paulo, segundo pesquisa feita pelo Instituto Veritá, em parceria com o 247. Se
as eleições fossem hoje, o ex-governador teria 34,4% dos votos, contra 24,7% do
senador Eduardo Suplicy, do PT, e 7,9%, do ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD,
que,
na última hora, decidiu entrar na briga, ameaçando tirar vaga de
Suplicy, há 24 anos na câmara alta
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