domingo, 23 de dezembro de 2012

BAIXADA URGENTE

CAXIAS COMPLETA 69 ANOS
ENTRE MONTANHAS DE LIXO

Apesar das pesadas multas do INEA (R$ 1,850 milhão), da Justiça (R$ 50 mil por dia), nada mudou em Duque de Caxias desde setembro de 2011 em matéria de coleta de lixo e varrição de ruas e praças. Moradores do bairro 25 de Agosto, por exemplo, que pagam o mais elevado IPTU da Baixada Fluminense, denunciaram eu estão sendo pressionados a pagar, “por forra” R$ 150 reais para que os caminhões da Locanty recolham o lixo gerado diariamente por seus moradores.
Em setembro de 2011, o prefeito Zito se reuniu com os donos da Locanty e determinou, peremptoriamente, que a coleta de lixo e a varrição das ruas e praças, nos quatro distritos, fossem regularizadas até o dia 1º de outubro, sob pena de pesadas multas contra a empresa, além da rescisão do contato firmado no início de janeiro de 2009. Um ano depois, a situação se agrava a cada dia e, sem receber os salários de novembro e o 13º, além de vale transporte e vale refeição, dezenas de garis da empresa se reuniram na Praça Roberto Silveira para denunciar que a Locanty fechara as portas, impedindo que eles devolvessem carrinhos, vassouras e outros instrumentos de trabalho. Segundo a liderança dos garis, o propósito da Locanty é demiti-los por justa causa. Um dos garis revelou, inclusive, que ingressou na Justiça do Trabalho com uma reclamação em 2003 e, até hoje, passados 9 anos, ainda não viu a cor dos salários não pagos, das horas extras sonegadas, bem como vale transporte e o FGTS do período trabalhado na empresa.
Em mais de um ano de crise sanitária, as versões para justificar o caos foram mudando a cada dia, a começar pelo fechamento do aterro do Jardim Gramacho, em junto de 2012, o que obrigou os municípios da Baixada a levarem o lixo para Seropédica, ou agilizarem a implantação de aterros próprios, como fez Belford Roxo. Há oito anos comandando a Secretaria de Meio Ambiente do Município, a direção do PT/Caxias tergiversa sobre o assunto, preferindo promover Fóruns onde possa fazer novas promessas em defesa do Meio Ambiente, enquanto rios pegam fogo e a cidade afunda em meio ao maior lixão da América Latina.

MASCOTE DA COPA 2014
COM OS DIAS CONTADOS

Mascote da Copa do Mundo de 2014 e classificado como espécie “vulnerável” em uma tabela internacional de animais em risco de extinção, o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) será rebaixado para a categoria “em perigo de extinção”, um nível mais próximo da extinção. A mudança de status do tatu-bola deverá ser anunciada no início do ano que vem, quando o governo brasileiro fará uma atualização da situação de espécies brasileiras na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o tatu-bola foi uma das 1.818 espécies brasileiras analisadas em levantamento concluído em outubro deste ano. A mudança de status do animal aguarda a aprovação do Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com a escala usada pela IUCN, o risco de extinção do mamífero, que já era considerado “alto”, passa a ser considerado “muito alto”. A vice-presidente do grupo de pesquisa sobre Xenartros (tatus, tamanduás e preguiças) da IUCN, a brasileira Flávia Miranda, que participou do levantamento do ICMBio, disse à Agência Brasil que a espécie perdeu mais de 50% de seu habitat nos últimos dez anos.
“Na última avaliação do Brasil, esse status caiu. A situação ficou bem mais crítica. Conseguimos sentar com alguns pesquisadores do Nordeste e vimos que está havendo declínio populacional”, disse Flávia.
Organização não-governamental responsável pela campanha em prol da escolha do tatu-bola como mascote da Copa do Mundo de 2014, a Associação Caatinga diz que a espécie é muito sensível à destruição de seu habitat - a caatinga e o cerrado brasileiros - e só consegue sobreviver em ambientes bem conservados.
“É uma espécie que sente as alterações no ambiente. Se há desmatamento, queimada, expansão urbana ou de novas áreas de agricultura, ele desaparece, porque não suporta alterações ambientais", explica o secretário-executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro.
Segundo ele, o tatu-bola está em perigo e, se nada for feito de imediato em termos de preservação, a espécie poderá ser extinta em até 50 anos. Castro lembra que o mamífero também sofre ameaça de caçadores, embora a caça venha diminuindo com o passar do tempo, já que tem sido mais difícil encontrar a espécie na natureza.
Com a escolha do animal como mascote da Copa de 2014, Castro acredita que os olhos do mundo se voltarão para a espécie e sua situação de ameaça poderá ser revertida. “A Associação Caatinga se aliou à IUCN, em junho deste ano, e construiu um projeto de conservação do tatu-bola, que pretende, em dez anos, reduzir o status de ameaça dentro da lista vermelha”, disse.
Apesar disso, de acordo com o coordenador-geral de Manejo para a Conservação ICMBio, Ugo Vercillo, o tatu-bola não receberá nenhum tratamento especial do governo brasileiro por ter sido escolhido mascote da Copa de 2014, apesar da FIFA e dos patrocinadores da Copa faturarem com a imagem do mamífero.
 “Não existe nenhuma mudança do nosso planejamento em virtude da espécie ser mascote da Copa do Mundo. Está previsto, no próximo ano, elaborarmos o Plano de Ação dos Xenartros, que incluirá o tatu-bola”, informou por e-mail.

EX-SECRETÁRIO DE MAGÉ
ACUSADO DE PECULATO

Em atuação conjunta com a 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e a Promotoria Criminal de Magé, o Ministério Público ajuizou Ação Civil Pública e denunciou criminalmente 16 pessoas, entre elas o ex-Secretário Municipal de Transportes Wagner Kennedy Cabral Dantas, nomeado para o cargo pelo prefeito Nestor Vidal (foto) em seu primeiro mandado. Wagner Dantas foi denunciado pelo MP por formação de quadrilha, estelionato, peculato e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, a investigação comprovou a existência de funcionários fantasmas indicados por Wagner que recebiam salários sem trabalhar entre o ano de 2011 e setembro de 2012. Wagner Dantas e sua ex-secretária Carla Lúcia Faria Bastos foram presos preventivamente na última quarta-feira (22), no centro de Magé
Durante as investigações, outras irregularidades foram apuradas, como atos de improbidade administrativa e delitos contra a administração do município. Entre os fatos constatados estão o desvio de função de funcionários públicos prestando serviços particulares para o ex-Secretário de Transportes no horário de expediente e o desvio de bens públicos, como galões de água e quentinhas, além da utilização de veículo Saveiro e funcionários da Prefeitura de Magé para os serviços de uma Usina de Asfalto, empresa particular de propriedade do ex-Secretário. A investigação durou quatro meses após o recebimento de uma denúncia anônima.
Entre os denunciados estão Carla Lúcia Faria Bastos (secretária de Wagner e responsável pela folha de ponto), Valdir Dantas (segurança de Wagner), Rita de Cássia de Lima, Igor Dantas, Edson Dantas, Luis Carlos da Costa Batista, Arthur Andrade Moura, Ricardo Ferreira, Luis Carlos Batista Tato, Maurício da Silva Gomes, Wellington José Emílio G. Júnior, Francisco de Paula Magalhães Minhava, Naadja Lima Marcondes, Rogério de Moura Pinto e Jucélia dos Santos.

JUIZADOS ESPECIAIS RECEBERAM
DE 526,3 MIL PROCESSOS EM 2012

Os Juizados Especiais do Rio, que tem em seu acervo atual mais de 754 mil processos, receberam 526,3 mil novos processos em 2012, o que representa 11% de aumento em relação ao ano anterior. Até novembro, já foram julgados pelos Juizados Especiais 692 mil processos, em contrapartida aos 630 mil julgados em 2011.  Segundo o desembargador Antonio Saldanha Palheiro, presidente da Comissão dos Juizados Especiais (Cojes), atualmente, 52%  da demanda do Judiciário fluminense está concentrada no sistema dos Juizados Especiais.
 O presidente da Cojes lembra que, de acordo com pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), os Juizados Especiais são hoje a instituição de maior credibilidade junto à sociedade. Segundo ele, a população realmente encontra nos Juizados a efetividade das decisões judiciais: “A relação é direta, sem intermediários”.
 Entretanto, para que o sistema continue a funcionar, em função da explosão das demandas, explica o desembargador Saldanha Palheiro, é preciso que o Judiciário crie mecanismos para reprimir as demandas oportunistas, ou seja, aquelas criadas por eventuais imperfeições na relação fornecedor-consumidor, que não trazem prejuízo efetivo a este último. “Essas demandas nos impedem de ter uma atuação ainda mais efetiva naquelas ações decorrentes de problemas de natureza concreta”, observou.
 O juiz Flávio Citro Vieira de Mello, titular do 2º Juizado Especial Cível da Capital e coordenador do Centro de Conciliação dos Juizados Especiais Cíveis do Rio, ratifica o pensamento do desembargador:
“O enfrentamento deste contencioso de massa é condição de sobrevivência para o Judiciário e a gestão de grande volume de processos de fornecedores de serviços e de produtos exige dos juízes uma postura proativa”, destaca.
 Uma das iniciativas do TJ do Rio para reduzir o elevado número de processos que assoberbam os Juizados são os mutirões.  Somente em 2012, o Centro de Conciliação realizou no Fórum da Capital 80 mutirões, feitos essencialmente por juízes leigos, somando mais de 20 mil audiências, sendo que 80% delas resultaram em acordo. Já os juízes togados fizeram 11 mutirões, na Capital e no interior, e realizaram 54 mil audiências.
 O TJ do Rio possui atualmente 69 Juizados Especiais Cíveis e 18 Criminais, além dos 124 Juizados Especiais Adjuntos.   Os Juizados têm levado em média 261 dias entre a distribuição do processo e a sentença.  
 As principais demandas dos consumidores são basicamente reclamações relativas a cobranças indevidas e falhas na prestação de serviços.  Os maiores demandados são as empresas de telefonia, bancos e Cedae, conforme a lista TOP 30 dos maiores litigantes.

RÁPIDAS

  O prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, é o novo presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense para o biênio 2013/2014, que, entre outras tarefas a de administrar o SAMU e repassar às Prefeituras da Baixada as verbas federais, inclusive do SUS. O prefeito de Magé, Nestor Vidal, será o vice enquanto  o prefeito de Queimados, Max Lemos, foi mantido  como presidente do Conselho Fiscal.
   “Vou lutar pelo Hospital da Posse, por mais recursos para o Hospital Municipal Moacyr do Carmo (Caxias), pela reabertura dos hospitais do Joca (Belford Roxo), do Juscelino Kubitschek (Nilópolis), do Iguaçu e do São José (Mesquita), além de outros interesses da região”, defendeu Bornier.
  Segundo Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias, o Cisbaf tem o respeito do Ministério da Saúde e é instrumento fundamental na Baixada. “A unidade dos prefeitos é vital e o prefeito Bornier tem a experiência, como político e gestor, necessária para estar à frente do Cisbaf”, ressaltou.
  Além do presidente e do vice-presidente do consórcio, foram também eleitos os membros efetivos do Conselho Fiscal: os prefeitos de Queimados, Max Lemos (presidente), de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, (vice-presidente), de Nilópolis, Alessandro Calazans, e os membros Suplentes: os prefeitos de Belford Roxo, Denis Dautmann, de Mesquita, Gelsinho Guerreiro, e de Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor.
  Uma nova reunião entre os prefeitos foi marcada para o próximo dia 10 onde serão tratadas as ações estratégicas conjuntas das prefeituras da Baixada Fluminense na área da saúde a serem apresentadas ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
  As investigações do MP nas contas da Prefeitura de Duque de Caxias revelaram que, pelo menos R$ 237 milhões do SUS foram parar nas conas das OSCIPs “fantasmas” Associação Marca e IGEPP.
  Diretores da Marca estão presos no Rio Grande do Norte por fraudes nos contratos de gestão de unidade de saúde de diversos municípios potiguares.
  Por conta dessas investigações dos Ministérios Públicos do Estado e Federal, a Polícia Federal executou na última quinta-feira (20) nada menos que 14 mandados de busca e apreensão na Procuradoria Geral do Município, na Secretaria de Saúde, no Hospital Moacyr do Carmo, em diversos postos de saúde e até na residência oficial do prefeito Zito, no bairro Doutor Laureano,onde foram apreendidos documentos.
  Depois que os documentos forem analisados por peritos criminais, a PF fará um relatório final que irá integrar a Ação de Improbidade Administrativa movida pelos dois MPs contra o prefeito Zito, o secretário de Saúde Danilo Gomes. e o procurador-geral do município Francisco Rangel.
  Na manifestação dos garis da Locanty na manhã de sexta-feira, na Praça Roberto Silveira, chamou a atenção de quem passava pelo local ausência da Câmara de Vereadores, órgão que tem por incumbência, além de votar o Orçamento do Município, fiscalizar as atividades do prefeito e os contratos firmados com fornecedores e prestadores de serviço.
  Nenhum dos 29 vereadores eleitos, inclusive os 13 reeleitos, apareceu na Praça nem para se solidarizar com os manifestantes, que trabalham para as Prefeitura, muito menos intermediar uma reunião entre os garis, a direção da Locanty e o Prefeito.  Talvez o fato da empresa ser tão generosa nas campanhas eleitorais tenha inibido os nossos vereadores a se fazerem presentes e atuantes, como deve ser o compromisso de quem abraça a causa pública, como ocorreu com os 29 eleitos.
  Em 2008, quando o então prefeito Washington Reis rescindiu o contrato com a empresa Facility, o que  provocou a demissão de cerca de 3.000 servidores no dia 31 de dezembro de 2008, até audiência pública a Câmara realizou e teve escritório de advocacia do Rio de Janeiro se oferecendo para patrocinar as reclamações dos demitidos.
  A diferença de tratamento talvez se deva ao fato do caso Facility envolver centenas de servidores graduados, inclusive secretários e assessores de Secretários, muitos deles indicados por vereadores. No caso dos garis, eles não fazem parte da nova Classe “C”, não merecendo sequer um aperto de mão dos ilustres edis, que ocuparão as 29 cadeiras da Casa das Leis a partir de 1º de janeiro.
  A decisão do prefeito Alexandre Cardoso de extinguir, por desnecessários, cerca de 400 cargos em comissão, os famosos CCs, preenchidos sem concurso, está provocando uma verdadeira rebelião na base aliada que levou o presidente do PSB à prefeitura da cidade.
  Para um ex-vereador, que tentou voltar à Câmara, esses cargos são essenciais para garantir uma maioria folgada na Câmara, esquecido que o prefeito, que toma posse no dia 1º, já advertiu aos 29 eleitos que irá apoiar o trabalho dos vereadores, desde que reverta em benefícios dos bairros que eles representam.
  Para alguns dos derrotados nas ultimas eleições, os cargos no Executivo são uma forma de compensação pelos votos que eles pretendem ter carreados para o prefeito eleito.
  Na prática, quem se lança na disputa por uma vaga de vereador acredita que está participando de um concursos para preencher cargos com remuneração de até R$ 19 mil por mês, sem necessidade de bater ponto e com a possibilidade de ganhar um gabinete com direito a carro oficial e motorista.
  Se o prefeito decidir revelar para o povão o nome dos suplentes que exigem uma “boquinha” no Governo, eles terão de sair da cidade, assim como fazem muitos políticos eleitos na Baixada, mas que se mudam para a Barra da Tijuca por não se conformam em continuar morando numa cidade que não tem água, rede de esgotos e o lixo é amontoado na praça.
  O eleitor que não votou no segundo turno das eleições municipais deste ano, ocorrido no dia 28 de outubro, tem até o próximo dia 27 de dezembro para justificar sua ausência. O eleitor faltoso deve apresentar, até 60 dias após cada turno da votação, a justificativa dirigida ao juiz da zona eleitoral onde é inscrito, pessoalmente, em qualquer cartório eleitoral. O requerimento deve ser encaminhado junto com a documentação que comprove a impossibilidade de comparecimento ao pleito, para exame pelo juiz eleitoral

  No segundo turno das eleições deste ano, 31.725.967 eleitores estavam aptos a votar. Entretanto, pouco mais de seis milhões se abstiveram de exercer o direito ao voto no dia 28 de outubro. No dia da votação, a Justiça Eleitoral recebeu 712.169 justificativas de eleitores faltosos. O restante dos brasileiros que não compareceram às urnas – cerca de cinco milhões – devem justificar a ausência até a próxima quinta-feira (27).
  A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, se o eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar sua ausência para cada turno, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos para cada um deles.
  O eleitor pode justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias, mas deve estar atento a uma eventual realização de recadastramento biométrico no município onde for inscrito, o que poderá levar ao cancelamento de seu título eleitoral. Se o requerimento for entregue com dados incorretos ou que não permitam a identificação do eleitor, não será considerado válido para justificar a ausência às urnas.
  A Corregedoria Nacional de Justiça criou um e-mail para receber demandas ou denúncias sobre o funcionamento dos órgãos do Poder Judiciário durante o período de recesso forense, que no CNJ será entre os dias 20 de dezembro e 2 de janeiro. As solicitações devem ser enviadas para o email corregedoria.plantao@cnj.jus.br. Nesse período, servidores da Corregedoria receberão as mensagens enviadas por email e farão uma triagem dos casos que necessitem de uma resposta ou ação imediata.
  Já a contagem dos prazos processuais ficará suspensa entre os dias 20 de dezembro e 6 de janeiro de 2013, conforme prevê a Portaria no 54, assinada nesta terça-feira (18) pelo secretário-geral do CNJ, Fábio Cesar dos Santos Oliveira.
  A Secretaria Geral e o Gabinete da Presidência do CNJ terão um plantão presencial conjunto para o recebimento das demandas urgentes. O plantão funcionará nos dias úteis, das 8h às 21h. O atendimento será feito pelos servidores e chefes de seção que estarão em plantão, pelos telefones (61) 2326-4743/ 4754/ 4745/ 4764/ 4795.
  Não haverá atendimento ao público nos gabinetes dos conselheiros durante o recesso, apenas distribuição regular de processos e análise dos requerimentos de urgência que chegarem.
  O protocolo físico de petições também terá um horário de funcionamento diferenciado entre os dias 20 de dezembro e 31 de janeiro. Nesse período, a entrega de petições deve ser feita na Seção de Protocolo e Digitalização, das 13h às 18h, ou na Secretaria Processual do CNJ, das 12 às 13h e de 18h às 19h.
  No primeiro dia de aplicação da lei que tornou mais rígidas as regras destinadas a reprimir o motorista que dirige sob o efeito de bebidas alcoólicas, a Operação Lei Seca, no Rio, fiscalizou 1.841 motoristas, sendo que 142 deles tiveram a carteira de motorista apreendida. Na ação, 378 motoristas foram multados; 48 veículos rebocados e 153 motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro.
  De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca, major da Polícia Militar Marco Andrade, o que muda, na prática, com a nova legislação, "é a sensação do agente constatar que o motorista descia do carro, cambaleando, sem condições de ficar em pé e recusava o teste e a gente não podia fazer nada", explicou.
  De acordo com o oficial, com a nova Lei Seca, depoimentos dos agentes, vídeos, fotos e imagens feitas pela fiscalização autorizam prender o motorista em flagrante e conduzi-lo à delegacia, onde ele será autuado. O major Andrade disse que o motorista poderá responder à infração em liberdade, porque o crime é afiançável. A multa dobrou de R$ 957,65 para R$ 1.915,30.
  As ações da Lei Seca no Rio de Janeiro serão aceleradas, devido à proximidade das festas de final de ano. Serão 140 ações diárias em vários pontos da região metropolitana, com 250 agentes.
  O major Marco Andrade disse que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, neste final de ano, a partir do dia 26, haverá voos de balões que são a marca registrada da Operação Lei Seca. O balão ficará instalado na orla de Copacabana, altura da avenida Princesa Isabel, no Leme. Serão oferecidos voos gratuitos para o carioca.
  "Nossa intenção é que as pessoas entendam a importância do nosso trabalho, que é salvar vidas. Além de contemplar o cenário, a ideia é que as pessoas lembrem - por estarem dentro do balão - da nossa campanha e da importância de colaborar".
  Desde que a Operação Lei Seca foi implantada há quatro anos no Rio, 81 mil motoristas tiveram a carteira de habilitação apreendida por estarem dirigindo após ingerir bebida alcoólica.
  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende a iniciativa da polícia fluminense. "Apoiamos todas as medidas que puderem ser tomadas para que acidentes sejam evitados e vidas, salvas”. A violência no trânsito reflete diretamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia desta realidade, só em 2011 foram registradas 155 mil internações no SUS relacionadas a acidentes de trânsito, o que representou um custo de mais de R$ 200 milhões.
  Esse valor leva em conta apenas as internações na rede hospitalar pública, sem considerar os custos dos atendimentos imediatos às vítimas feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu), nas unidades de Pronto-Socorro e Pronto-Atendimento e na reabilitação do paciente com consultas, exames, fisioterapia, dentre outros. “Com estes recursos, poderíamos construir 140 unidades de Pronto-Atendimento e melhorar o atendimento à população nas urgências e emergências do país”, alerta o ministro.
  Características climáticas típicas do verão, que começou esta semana, são sinal de alerta para a transmissão da dengue no país. Para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o período de chuvas intensas e de maior umidade exige reforço dos cuidados de prevenção por parte dos gestores municipais e também da própria população.
  O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, mostra que 77 cidades brasileiras estão em situação de risco para a dengue. Dessas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011.
  Em entrevista à Agência Brasil, Giovanini Coelho lembrou que pesquisas recentes demonstram que o brasileiro se sente bem informado em relação à doença e às medidas de prevenção. O grande desafio, segundo ele, é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento. “É fácil prevenir a dengue, mas é importante que a população efetivamente adote mudanças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem”, explicou.
  Dados do ministério indicam que, na Região Norte, as principais causas de criadouros do mosquito são a deficiência no abastecimento de água e na coleta do lixo. No Nordeste, o abastecimento de água aparece como o principal problema. No Sudeste, os depósitos domiciliares provocam o aumento da circulação do mosquito. No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro-Oeste, abastecimento de água, depósitos domiciliares e lixo representam praticamente o mesmo percentual no agravamento de criadouros.
  Segundo o coordenador, municípios que enfrentam problemas com abastecimento de água devem focar em estratégias como tampar caixas d'água e desobstruir calhas. Cidades com criadouros em depósitos domiciliares devem focar nas vistorias das casas, na colocação de areia nos vasos de planta e na eliminação de recipientes que podem acumular água, como garrafas plásticas e pneus. Já os gestores que registram problemas com lixo precisam melhorar os serviços de limpeza urbana e conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos em terrenos baldios, por exemplo.
  “O Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde treinados para fazer o trabalho de assessoria, supervisão e visita aos domicílios. É fundamental que os gestores municipais tenham essa ação como uma prioridade. É fundamental que as visitas sejam feitas regulamente, que o poder local articule ações intersetoriais, particularmente voltadas para a manutenção da limpeza urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da população e a ação do Poder Público são fundamentais para passarmos por esse verão com uma menor quantidade de dengue possível”, concluiu.
  A Campanha Nacional de Combate à Dengue 2012/2013 tem como slogan Dengue É Fácil Combater, Só Não Pode Esquecer. O objetivo da primeira fase, que se estende até o final deste mês, é mobilizar a população a adotar medidas simples de prevenção. Na segunda fase, que começa a partir de janeiro, o foco é no reconhecimento dos sinais e sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas em caso de suspeita de dengue.
  O filme brasileiro O Palhaço, dirigido por Selton Mello, não está entre os nove longas pré-selecionados para disputar o Oscar de melhor filme estrangeiro. As produções que ainda disputam uma indicação ao prêmio foram anunciadas sexta-feira (21).
  Concorrem às cinco vagas na categoria filme estrangeiro Amor, de Michael Haneke (Áustria); No, de Pablo Larraín (Chile); A Feiticeira da Guerra, de Kim Nguyen (Canadá); O Amante da Rainha, de  Nikolaj Arcel (Dinamarca); Intocáveis, de Olivier Nakache e Eric Toledano (França); The Deep, de Baltasar Kormákur (Islândia); Kon-Tiki, de Joachim Rønning and Espen Sandberg  (Noruega); Além das Montanhas, de Cristian Mungiu  (Romênia) e Sister, de Ursula Meier (Suiça).
  O anúncio dos filmes que concorrerão à estatueta será feito no dia 10 de janeiro. Foram inscritos 71 filmes de diversos países para concorrer a uma indicação ao prêmio de melhor filme estrangeiro. A cerimônia do Oscar será no dia 24 de fevereiro em Los Angeles.

ENTÃO É NATAL

Esta é a última postagem do ano, pois decidimos dar um merecido descanso aos internautas que nos acompanham, uma forma um pouco sonhadora de impedir que notícias em torno de mensalões, traições, desvios de verbas públicas para os bolsos de empreiteiras e associados tisnem a imagem da manjedoura, símbolo da humildade de um Homem incomum, que pretendeu dar à Humanidade um pouco de juízo e desapego ao ter tudo e procurar ser amigo, leal, fraterno e piedoso em relação ao seu semelhante.
O fato de Jerusalém ser o centro de irradiação de três religiões distintas – o judaísmo, o slamismo e o cristianismo – não impediu que judeus, não judeus e árabes continuem a milenar luta de opressão do seu semelhante a quem considera um inimigo mortal.
O que precisamos é olharmos para dentro de nós e reconhecermos que somos apenas um pequeno instrumento para a difusão de um sentimento que deveria ser universal: estamos todos num mesmo barco, o planeta Terra, e ninguém alcançará o Paraíso através da humilhação do seu próximo!
Um feliz Natal, de muita alegria e confraternização e um ano realmente Novo, sem mensalões, sem o toma-lá-dá-cá, sem a perversa tradução do pensamento de São Francisco de Assis:  é dando que recebemos.
Estaremos de volta no próximo dia 2, já sob a égide de um novo Governo, capaz de oferecer uma cidade limpa e decente aos seus mais de um milhão de habitantes.