quinta-feira, 4 de julho de 2013

BAIXADA URGENTE

PASSAGENS SUBIRAM 65%
ACIMA DA INFLAÇÃO 

O valor das passagens de ônibus subiu em nível 65% superior ao da inflação entre 2000 e 2012, acima do custo de automóveis particulares e da gasolina. Com isso, a demanda por transporte público registrou queda de 25%, em comparação com os anos 90, gerando um círculo vicioso que favorece, novamente, o aumento das tarifas. Esta foi uma das conclusões que se encontram em nota técnica divulgada nesta quinta (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“O congestionamento urbano também acaba aumentando em 20% [e 25% no caso de São Paulo] os custos do transporte público e, consequentemente, o preço da tarifa. E quanto mais aumenta o preço [do transporte público] menos [esse tipo de transporte] é usado, gerando, então, nova necessidade de se aumentar o preço. Para piorar, o aumento do custo não vem acompanhado de uma melhora da qualidade, o que também desestimula seu uso”, disse o pesquisador do Ipea Carlos Henrique Ribeiro.
Segundo ele, o aumento da renda das famílias também pode ser considerado negativo para o transporte público, uma vez que ele veio associado a mais investimentos em transportes privados e, consequentemente, em maiores congestionamentos urbanos. “É um círculo vicioso”, conclui o pesquisador, que aponta o oligopólio do setor como outro fator que influencia o aumento das tarifas acima do índice de inflação.
Ele explica que, em regra geral, o custo do transporte é 100% coberto pelas tarifas cobradas dos usuários, diferentemente do que ocorre em outros países. Com isso, a conta acaba sendo paga exclusivamente pelas camadas mais pobres da população, principais usuários do sistema de transporte público.
“Isso resulta também em imobilidade, já que, entre os 10% mais pobres da população, 30% das famílias não gastam absolutamente nada com transporte público”, argumentou Ribeiro.

GOVERNO DESLIGA TERMELÉTRICAS
PARA  ECONOMISAR R$ 1,4 BI POR MÊS

O governo vai desligar hoje (4) todas as usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel, que estavam ligadas desde outubro do ano passado. Essas usinas são as mais caras do sistema elétrico. A medida visa a economizar R$ 1,4 bilhão por mês. O valor representa cerca de dois terços do custo mensal que o governo tem atualmente com térmicas.
A decisão foi tomada na quarta (3) durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Com a decisão, 34 usinas vão deixar de gerar energia. O desligamento representa a saída de 3,8 megawatts. As térmicas a gás, a biomassa, a carvão e as usinas nucleares continuarão ligadas.
As usinas foram acionadas em outubro para garantir a segurança energética do país. Na época, o nível dos reservatórios das hidrelétricas era considerado baixo. O sistema de geração de eletricidade do Brasil é chamado de hidrotérmico, ou seja, a geração por meio de hidrelétricas é a principal, e as térmicas movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa servem para complementar.
Quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo, o governo decide acionar mais termelétricas para garantir que não falte energia no país. No entanto, essa energia é mais cara e mais poluente.

EMPREITEIRAS  PEDEM AO TCU NOVA
REVISÃO DA LICITAÇÃO DE ANGRA 3


O Consórcio UNA 3, formado pelas empresas Andrade Gutierrez S.A., Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC, apresentou uma impugnação ao edital da concorrência para a montagem eletromecânica da Usina Nuclear Angra 3. O Tribunal de Contas da União está considerando que os preços apresentados na licitação estariam superiores aos preços de referência para a construção de outras usinas nucleares, inclusive de Angra 2.
A decisão do consórcio de pedir o embargo da licitação é devido a comparação dos preços de 15 anos, quando as exigências trabalhistas eram completamente diferentes, os preços dos equipamentos e até mesmo as usinas nucleares usadas como paradigmas tem processos diferentes.
O TCU já estava questionando o processo licitatório para montagem eletromecânica, fazendo carga contra a Eletronuclear, afirmando que os índices administrativos e técnicos por ela utilizados no seu orçamento estão superestimados, com consequente aumento dos preços de referências, tal como publicado no edital de licitação. Em função de todos estes problemas, as empresas que formam os dois consórcios classificados para o trabalho de montagem pleitearam o adiamento da data da entrega das propostas, que estava marcada para esta quinta-feira (4).
Há informações de que o outro consórcio também pré-qualificado, formado pelas empresas EBE, Techint e Queiroz Galvão, também deve entrar com um embargo contra a licitação até a próxima segunda-feira (8). O consórcio também alega as mesmas razões.
O início das operações de Angra 3 já tinha sido adiado para maio de 2018, em função de mudanças planejadas na área de instrumentação e controle da futura usina, no sentido de modernizar o projeto. As novas alterações farão com que Angra 3 tenha um controle inteiramente digital. Com mais este embargo, o início de suas operações deve sofra um novo atraso. (Fonte: Petronotícias)

CÂMARA ACABA COM A
MULTA DE 10% DO FGTS 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quara (3)  projeto que extingue a contribuição social de 10% sobre o saldo total do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que é paga pelos empregadores no caso de demissões de trabalhadores sem justa causa. Foram 315 votos favoráveis, 95 contrários e 1 abstenção. O projeto segue agora à sanção presidencial.
De autoria do Senado, o texto estabelece a data de 1º de junho deste ano como limite para o recolhimento da contribuição pelos empregadores. Como os deputados aprovaram o texto sem qualquer alteração, a proposta segue para a sanção presidencial. Encaminharam contrários à aprovação o PT, PCdoB e PSOL, os demais partidos votaram pela aprovação da proposta. O PP liberou sua bancada para a votação.
A contribuição foi instituída em 2001 com o objetivo de prover o FGTS de recursos em função das decisões judiciais que obrigaram o fundo a compensar as perdas nas contas individuais dos trabalhadores derivadas dos expurgos na correção monetária feitas pelos planos Verão e Collor, entre dezembro de 1988 a maio de 1990. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de 2001 até hoje foram arrecadados R$ 42 bilhões.
Com a instituição dos 10% a mais na multa em 2001, os empregadores passaram a recolher 50% do saldo do FGTS, nos casos de dispensa imotivada. No entanto, os trabalhadores só podiam sacar 40%, já que os 10% adicionais se destinavam a cobrir déficits no FGTS.

BNDES ENTERROU  R$ 10,4 BILHÕES
NAS EMPRESAS DE EIKE BATISTA

O valor emprestado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, soma R$ 10,4 bilhões, informou nesta quarta  (3) o banco de fomento. Em nota, o BNDES disse que o montante não chegou a ser totalmente desembolsado por causa do calendário de execução dos projetos financiados.
“Do volume total contratado, nem tudo foi liberado, já que os desembolsos, de acordo com a praxe em projetos apoiados pelo BNDES, ocorrem ao longo do período de execução dos empreendimentos”, destacou o comunicado. A instituição financeira informou também que as participações acionárias nas empresas de Eike Batista representavam apenas 0,6% da carteira da BNDespar, braço do banco que compra ações de empresas, em 31 de março.
Na nota, o banco indicou ter confiança de que o Grupo EBX encontrará uma saída para a crise: “O BNDES está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos relacionados ao Grupo EBX, que dispõe de ativos sólidos e valiosos, e confia na capacidade dos atores envolvidos de encontrar a melhor solução para superar os atuais desafios”.
O BNDES informou ainda que cada contrato está amparado em garantias específicas, incluindo fianças bancárias, que podem ser executadas caso as empresas do Grupo EBX não paguem os financiamentos. “Com isso, a exposição direta à EBX representa uma parcela muito pequena do patrimônio líquido de referência do BNDES”, acrescentou o texto.
Nos últimos 30 dias, as ações da OGX, empresa de Eike Batista que explora petróleo, caíram 71,9% na Bolsa de Valores de São Paulo. Somente nesta quaqrta (3), a queda chegou a 13%. Na terça (2), as agências de classificação de risco Moody’s e Standard & Poor’s rebaixaram a nota das ações da OGX para uma avaliação que indica alto risco de calote – risco de a empresa não conseguir honrar os compromissos. As duas agências citaram a baixa produção de petróleo e o fraco fluxo de caixa para justificarem a decisão. (ABr).

PREFEITURAS NÃO SABEM
O QUE FAZER COM O LIXO


Uma pesquisa realizada em 2012 pelo Tribunal de Contas do Estado em 91 dos 92 municípios do RJ (a capital tem um Conselho de Contas próprio), revelou que a maioria das cidades fluminenses não tem plano para a destinação final de resíduos sólidos. E, sem esse plano, as prefeituras não tem como planejar o destino final desse lixo, muito menos buscar financiamento federal para um projeto de aterro sanitário digno desse nome.
“Encontramos situações muito complicadas, especialmente na maneira como o lixo vem sendo despejado, bem como a falta de controle das cidades. Algumas prefeituras sequer sabiam qual era a destinação do lixo”, afirmou Marconi Brasil, técnico do TCE que participou da pesquisa.
Na campanha eleitoral do ano passado, o Ministério Público foi acionado em diversas cidades da Baixada, inclusive Duque de Caxias e Belford Roxo, para que os prefeitos rompessem os contatos com as empresas que não estavam recolhendo o lixo, sob pena de multa. Só em janeiro, quando assumiram os novos prefeitos, é que a situação sanitária dessas cidades começou a melhorar com a entrada de novas empresas do setor.
A revelação feita pela Emurb, estatal responsável pela coleta do lixo em Nova Iguaçu, de que a prefeitura do Rio de Janeiro estava descartando lixo hospitalar em área de Xerém, no quarto distrito de Duque de Caxias, é bem um retrato da falta de plano de coleta e deposição do lixo, bem como  da falta de fiscalização das empresas contratadas para esse serviço. Recentemente, uma empresa contratada para fazer o descarte do lixo hospitalar da Capital foi denunciada por queimá-lo de forma inadequada pra economizar o frete entre o Rio de Janeiro e uma empresa em S. Paulo, especializada em tratar o lixo contaminado.

RÁPIDAS

•  Um desastrado rei Midas ao inverso, o governador Sergio Cabral vê, do alto da Torre Eifel, em París, um a um dos seus amigos no “grande monde” afundarem em escândalos e negócios mal conduziso. Primeiro foi Fernando Cavendish, o ex-todo poderoso dono da Construtora Delta, que tinha diversos órgãos do Estado do Rio em sua carteira de clientes, inclusive a prefeitura de Duque de Caxias (Governo Washington Reis), o Tribunal de Justiça e até as obras de reforma do Maracanã.
•  A degringolada da antes imbatível Delta começou depois que a CPI da Câmara Federal, criada para investigar os negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira, descobriu que uma filial da Delta, que operava em Goipas, era utilizada para “amaciar” autoridades e garantir contratos superfaturados para o grupo.
•  Por conta disse, veio à tona um jantar em um dos mais caros restaurantes de Paris, onde Sérgio Cabral e diversos de seus fiéis escudeiros, travestidos de Secretários de Estado, comemoravam algo não revelado, mas tinham as cabeças cobertas por lenços. Segundo o deputado Anthony Garotinho, o jantar não deve ter custado menos que R$ 400 mil reais.
•  Logo depois, numa viagem à Bahia, em companhia do empresário Fernando Cavendish, o governador Sérgio Cabral viu um helicóptero, que o levara pouco antes até uma fazenda em Trancoso, cair no mar.  No acidente, morreu o piloto e amigo de Cavendish, bem como uma cunhada do empresário e a namorada de um dos filhos do governador fluminense.
•  A mais nova baixa no caderninho de amigos bilionários de Sérgio Cabral é o também empresário Eike Batista, que acaba de deixar a presidência do Conselho de Administração da empresa OGX, de petróleo, cujo controle passou a uma empresa alemã, que já participava dos negócios da petroleira. Além de deixar o comando da empresa, o ex bilionário verá se apagar o X no logo da petrolífera, uma marca de todso os empreendimentos comandados pelo ex marido de Luma de Oliveira.
•  Além dos problemas com as empresas de “rating”, a Comissão de Valores Imobiliários decidiu investigar não só a petrolífera OGX, mas também outras empresas do grupo EBX, de Eike Batista, por suposta falha na divulgação de informações ao mercado. Entre elas, a promessa de produção de petróleo que não se confirmou. O caso ainda não virou um processo sancionador, quando há acusações e possibilidade de julgamento.
•  A investigação é anterior ao fato relevante divulgado nesta segunda-feira (1º) pela OGX, em que a petroleira diz "que não devem mais ser consideradas válidas as projeções anteriormente divulgadas, inclusive as que dizem respeito a suas metas de produção", uma declaração que agrava a situação da empresa.
•  Mas a temporada de más notícias para o governador fluminense não para por aí. O deputado Romário, que pode deixar o PSB, teve 8% das intenções de voto da última pesquisa Datafolha, empatado em 3º com o vice governador Pezão, que, de repente, passou a ser “arros de festa” na mídia, frequentando casamentos  caipiras, tomando calde de cana na feira dominical de Caxias e inaugurando até início de obras, como ocorreu recentemente em Xerém, com relação à mudança da praça de pedágio
•  E a urucubaca que persegue o governador parece ter força suficiente para atingir outras pessoas do governo, como acaba de acontecer com o presidente da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio), Ícaro Moreno Júnior, e de mais três pessoas suspeitas de irregularidades nas obras de reforma em escolas atingidas pelas chuvas na Região Serrana do Rio, em 2011.
•  Para quem embarcou agora, a Emop é responsável por todas as grandes obras do Governo do Estado e braça direito do vice, Luis Fernando Pezão. Estavam sob a supervisão da Emop as obras do Maracanã, que consumiram mais de R$ 1,3 bilhão, do teleférico do Complexo do Alemão e as vinculadas ao PAC em todo o Estado.
•  Em Duque de Caxias, por exemplo, estão por conta da Emop as obras de urbanização da Favela do Lixão, na entrada da cidade, inclusive um conjunto residencial na Av. Dr. Manoel Teles, para cerca de 1,3 famílias cujas casas serão demolidas para prosseguimento das obras ou foram destruídas por enchentes. As obras da Favela do Lixão, planejadas no Governo Marcello Alencar e financiadas pelo Governo FHC com recurso da Caixas Econômica Federal, começaram efetivamente no Governo Garotinho e se arrastam até hoje, enquanto as famílias que seriam beneficiadas continuam morando em locais perigosos, em barracos de madeira e papelão
•  Enquanto a PM reluta em instalar uma companhia independente no bairro Centenário, para conter a invasão de bandidos no Complexo da Mangueirinha, sob o pretexto de falta de recursos, o Governo do Estado gastou $ 3,7 milhões na compra de mil kits para “Distúrbios Civis”, compostos por 11 peças, todas preparadas para proteger o militar e, segundo o edital, produziria em “menos traumas e lesões nos policiais e nos manifestantes”.
•  Com um contingente 1,2 mil policiais, o Batalhão de Choque recebeu na sua última aquisição 200 kits CDC (Controle de Distúrbio Civil), que estão sendo utilizados na segurança dos atuais protestos. O novo kit foi projetado visando proteger a tropa de elite em confronto físico, composto por protetores para cabeça, tronco, antebraço, joelho, mãos, rosto, além de escudo e coldre para pistola.
•  A diferença entre os dois kits – antigo e novo – é a qualidade do material. Os novos capacetes são resistentes à penetração de objetos pontiagudos, o protetor de mãos suporta chamas de até 427 graus, além de um sistema de hidratação, parecido com uma garrafa para armazenar cerca de dois litros de água, com tratamento antimicróbios e um canudo para sucção.
•  Na avaliação do ex-capitão do Bope e especialista em Segurança Pública, Paulo Storani, as recentes manifestações no Rio de Janeiro e em todo o país apresentam características bem distintas dos atos públicos registrados em outras épocas. Para Storani, não tem como identificar uma liderança entre as centenas de grupos participantes nos protesto recentes.
•  Ele aponta esse fator como limitador na atuação da polícia, na tentativa de neutralizar as ações violentas. Storani destaca que a corporação precisa reavaliar os seus métodos, que estão ineficientes e ultrapassados para o cenário nacional, necessitando de uma reorganização nas suas práticas para evitar lesões graves às massas e aos PMs.
•  - As manifestações são legítimas e democráticas, mas devem permanecer num limite social já estabelecido. O que está acontecendo é que pequenos grupos, apenas uns 5% dos manifestantes, estão se denominando anarquistas e estimulando a violência no meio das massas. Eles se infiltram nos atos pacíficos, promovem uma ação violenta e quando começa o confronto, eles se retraem. O prejuízo nesse caso já é irreparável, avalia Storani.
•  Será neste sábado (6), a entrega das chaves do Condomínio Bolzano para as 100 famílias que perderam suas casas na enchente que ocorreu em Xerém em janeiro deste ano. Os apartamentos vão beneficiar as famílias cadastradas no Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e essas famílias também terão acesso ao Programa Minha Casa Melhor, por meio do qual podem financiar a compra de móveis e eletrodomésticos no valor de até R$5 mil.
•  Os imóveis estavam sendo construídos na região e foram liberados pelo Ministério das Cidades para atender rapidamente aos moradores que tiveram suas casas devastadas pelo temporal. As chuvas provocaram muita destruição, derrubando casas construídas às margens do Rio Capivari e deixando centenas de pessoas desabrigadas.
•  A prefeitura informou que a área está passando por obras de urbanização e a desapropriação é necessária para o andamento do projeto. Uma ponte destruída pelo temporal, que faz a ligação entre o distrito de Xerém a uma área chamada Café Torrado, está parcialmente reformada e dando passagem para carros e ônibus. A prefeitura informou, ainda, que casas destruídas mais distantes do Rio Capivari, porém atingidas pela inundação, não foram totalmente liberadas para que os moradores retornem a elas.
•  O superintendente nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Roberto Carlos Ceratto, disse que a Caixa reforçou a fiscalização sobre os empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida para evitar problemas na qualidade das construções. A informação foi divulgada nesta quarta (3) durante audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados para tratar irregularidades nos conjuntos habitacionais do programa do governo.
•  O anuncia dessa providência salutar e indispensável à segurança dos futuros moradores, chega meses depois que dois blocos de um conjunto em construção em Niterói (Foto/Arquivo), foram demolidos pela própria construtora depois que a mídia denunciou que os dois blocos apresentavam rachaduras. Esse conjunto se destinará, segundo promessa do Governo Federal, a abrigar as famílias que perderam tudo no desmoronamento do Morro do Bumba, uma montanha de lixo transformada em favela pelo descaso das autoridades da antiga capital fluminense.
•  Entre as medidas adotadas pela Caixa estão a criação de um canal de atendimento exclusivo para falar com beneficiários do programa e um 
cadastro negativo de construtoras.
• Criado em março, o canal para falar com beneficiários do Minha Casa, Minha Vida acumula 36 mil ligações este ano. De acordo com a instituição, 61% delas destinou-se à solicitação de informações e apenas 7% foram para relatar danos físicos nas unidades habitacionais
•  A partir das queixas feitas pelo canal, os responsáveis pela construção dos imóveis têm cinco dias para sanar o defeito alegado pelo comprador. Caso contrário, são incluídos no cadastro e impedidas de contratar com o governo até resolverem o problema. Atualmente, 169 empresas e pessoas físicas integram o cadastro negativo. O número para entrar em contato com o canal de atendimento é 0800 721 6268
•  Durante a audiência, o superintendente também respondeu a perguntas dos parlamentares sobre casos problemáticas vinculados ao programa. Segundo ele, estão sendo feitas as obras necessárias em Duque de Caxias (RJ), onde uma enchente em março danificou casas dos condomínios Santa Helena e Santa Lúcia. De acordo com Ceratto, as unidades habitacionais na região sofreram "pequenos danos de fissuras, trincas e nas portas e a empresa está no local tomando as providências".
•  Ceratto disse que os pagamentos das prestações pelas famílias 
afetadas, remanejadas para abrigos, estão suspensos até que os imóveis sejam recuperados. "Em uma noite, choveu 15%, 16% da chuva de um ano [em Duque de Caxias]. Atingiu o bairro como um todo e não apenas o empreendimento da Caixa. Temos todas as licenças ambientais. Não temos como prever determinadas situações", disse.
•  No entanto, o subsecretário de Habitação de Duque de Caxias, Kelson Senra, disse que a área sofre com inundações "constantemente" e que o problema somente se agravou em função da força das chuvas recentes. "O pessoal mudou em maio e ocorreram três ou quatro inundações. [O local] tem problemas de drenagem e abastecimento de água. As intervenções necessárias são estruturais, do governo do estado", disse, que pediu apoio do governo federal e da Caixa para que os órgãos estaduais façam as obras necessárias.
•  Os parlamentares também fizeram perguntas sobre irregularidades na seleção de beneficiários. De acordo com a diretora do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, a seleção das famílias é atribuição do município. "Do ponto de vista de controle, temos cruzamento de informação, mas só de quem tem salário formal", explicou. De acordo com ela, o ministério faz estudos para desenvolvimento de um software que ajude as prefeituras a melhorarem o processo de seleção.(ABr)
•  O governador Sérgio Cabral disse nesta quinta (4) que se sentiu incomodado com os manifestantes que acamparam durante dias na rua onde mora, no bairro do Leblon, área nobre da cidade. O grupo foi retirado do local na madrugada de terça-feira (3) pela Polícia Militar. Mais uma manifestação está prevista para esta noite em frente ao prédio onde reside o governador.
•  Para ele, manifestações devem ser sempre respeitadas. "Deve haver tolerância e respeito, mas isso não tem nada a ver com acampamento na rua – nem na [Avenida] Delfim Moreira, nem na Aristides Espíndola, nem na Irineu Marinho, nem na Rua Riachuelo, nem na Avenida Copacabana ou na Avenida Brasil. Em lugar nenhum, pode-se tolerar o impedimento do direito de ir e vir."
•  O governador disse que tem ficado em casa nas duas últimas semanas, desde quando o acampamento foi instalado, e reclamou dos transtornos. "Eu lamento, porque tenho filhos pequenos, grandes, família, que ficam preocupados." Cabral reforçou que manifestações contra o governo devem se feitas pacificamente, em frente à sede do governo, o Palácio Guanabara, em Laranjeiras.
•  Ele aproveitou para lembrar que a democracia é recente no país e que as manifestações fazem parte dela. "Todas essas manifestações fazem parte de uma reflexão para o aperfeiçoamento da democracia. Graças a Deus, ninguém marchou com Deus e a família, querendo o golpe", disse Cabral, referindo-se a uma série de atos promovidos em março de 1964 por setores conservadores da sociedade contra reformas anunciadas pelo então presidente João Goulart. O movimento culminou com a instalação do regime militar no país
•  Os partidos de oposição consideraram uma demonstração de que Palácio do Planalto está “perdido” o anúncio de que o plebiscito sugerido pela presidenta Dilma Rousseff sobre a reforma política será realizado apenas em 2014. Os oposicionistas continuam defendendo o referendo em lugar de plebiscito e acreditam que a consulta popular acompanhada das eleições nacionais, no próximo ano, vai confundir o eleitor.
•  A decisão do adiamento foi anunciada nesta quinta (4), depois de reunião com líderes da Câmara, pelo vice-presidente Michel Temer. Ele reconheceu que não haveria tempo para promover a consulta popular e para o Congresso aprovar as mudanças antes de outubro próximo, para que as novas regras valessem para as próximas eleições. Ele sugeriu que o plebiscito seja feito no segundo turno das eleições do próximo ano
•  A oposição criticou a proposta. “Preparar questões para a população responder em 2014 elegendo novos congressistas é uma situação confusa. O mais adequado seria o Congresso Nacional realizar a reforma política e submetê-la ao referendo em 2014 ou anunciar que só se fará a reforma depois das eleições, com um novo Congresso”, disse à Agência Brasil o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
•  O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), tem opinião parecida. Para o deputado, o Congresso tem que avançar nos temas da reforma política que podem ser consensuais e prever a aplicação para oito anos, para então promover um referendo. “Essa é a maneira correta de fazer. Empurrar um plebiscito para o ano que vem é mais um factoide. Em 2014, todos vão estar ocupados com a campanha eleitoral”, analisou.
•  Os líderes do PSDB e do DEM voltaram a criticar a reação do governo em respostas às manifestações populares. “Fica a impressão de que há um deserto de inteligência no Palácio do Planalto”, ironizou o vice-líder tucano.
•  Já para Ronaldo Caiado, o governo deveria reconhecer o erro ao tentar transferir para o Parlamento a resposta à crise. “O que é estranho é a resistência em não admitir o erro e a falha na proposta do Executivo ao Congresso Nacional. Agiu na tese de Pôncio Pilatos, para tentar transferir ao Congresso a demanda da sociedade”, disse Caiado.(ABr).


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quarta-feira, 3 de julho de 2013

BAIXADA URGENTE

 PREFEITURA DO RIO DESCARTA
LIXO HOSPITALAR EM CAXIAS


Lixo hospitalar que teria sido recolhido em unidades de saúde da Capital foram descarados em Duque de Caxias. A denúncia foi feita no fim de semana pela EMURB – Empresa Municipal de Limpeza Urbana do vizinho município e foi divulga no domingo (30) pelo blog do jornalista Elizeu Pires. Segundo a Emurb, o lixo foi localizado durante uma inspeção de rotina na Reserva Biológica de Tinguá, que abrange parte de Xerém, quarto distrito de Duque de Caxias. O material, abandonado na Estrada do Tabuleiro – em área pertencente a Duque de Caxias – era composto por sacos e caixas com lixo hospitalar. Além de vidros de remédios e ampolas, foram encontrados frascos com sangue humano. O material, que encheu dois caminhões, foi despejado no local pela empresa Koleta Ambiental, responsável pelo recolhimento nas unidades de saúde do município do Rio.
Segundo Luiz Antunes, secretário de Defesa Civil e Ordem Pública de Nova Iguaçu, o caso foi denunciado aos órgãos competentes. “Logo que soube da informação tratei de registrar a queixa na 58ª Delegacia Policial e de avisar à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que fez a perícia do local e constatou o crime”, afirmou
De acordo com o secretário, os sacos de lixo e as caixas continham centenas de seringas usadas, vidros de soro, prontuários de pacientes e diversos medicamentos, incluindo anticoncepcionais. As guias estavam rasgadas e indicavam que o material fora recolhido nas UPAs da Rocinha, Ilha do Governador, Cidade Nova, Irajá, Engenho Novo, além do Hospital Municipal Ronaldo Gazzolla (Acari).
O secretário de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente, Giovanni Guidone, frisou que o lixo foi removido para a Central de Tratamento de Resíduos (aterro sanitário) para a descontaminação e a destinação final do material. “O lixo estava no território de Duque de Caxias, mas a questão aqui é defender o meio ambiente e proteger a população”, resumiu Guidone.
Cabe, agora, ao prefeito Alexandre Cardoso cobrar explicações do prefeito Eduardo Paes, pois a empresa responsável pelo descare em Xerém foi contratada pela prefeitura carioca, que era dona do lixão do Jardim Gramacho que, por quase 40 anos, polui aquele bairro e as águas da Baía de Guanabara.

PREFEITO INSPECIONA OBRAS DA
AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY


O prefeito Alexandre Cardoso anunciou na manhã  desta quarta-feira (3), durante visita as obras de duplicação da  Avenida Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy), que até o início da próxima semana o  trecho duplicado entre o Corte Oito e o Gramacho  estará aberto ao   trânsito.  A liberação dependerá, no entanto, da melhora do tempo para a finalização do asfaltamento da via.
A obra de duplicação, a cargo do DER,  vinha sendo feita desde 2004, mas em ritmo lento, chegando muitas vezes,  ficar paralisada por meses.  Desde que assumiu a administração do município há seis meses, o prefeito Alexandre Cardoso, conseguiu com a direção da autarquia a retomada das obras numa parceria do município  com o governo do  estado. 
“A  boa notícia é que, depois de oito anos, a população de Duque de Caxias  terá  um trecho da via, entre o Corte Oito e o Gramacho duplicado e liberado.  Acredito que esta iniciativa irá melhorar o fluxo de veículos que circulam por ali diariamente. Dependemos, entretanto, do tempo, já que a  empresa não pode colocar o asfalto com chuva”, disse o prefeito  Alexandre Cardoso.  (Foto: Rafael Barreto)

PT AMEAÇA DEIXAR
O GOVERNO CABRAL 
Diane do resultado das últimas pesquisas e da violenta repressão da PM às manifestações de rua, principalmente no entorno do Maracanã (por exigência da FIFA), foi divulgada nessa terça-feira (2) uma nota em  que parte expressiva do PT/RJ reivindica "o debate na direção municipal do PT da capital, na direção estadual do PT, na bancada municipal e na bancada estadual sobre a saída imediata do partido dos governos Cabral/Paes".  Os militantes questionam a repressão policial no Estado, entre outras questões
A nota é assinada pelo deputado federal Alessandro Molon, e representantes das correntes Articulação de Esquerda, Militância Socialista, Esquerda Marxista, Vertente Sindical, O Trabalho, Coletivo de Educadores Socialistas e Núcleo Largo do Machado. A reivindicação foi debatida na última sexta-feira, durante ato realizado por este grupo de militantes na sede do PT no Rio, e foi motivada sobretudo pela repressão violenta às manifestações que tomaram as ruas da capital nas últimas semanas.
Os dissidentes do PT questionam o descaso com o transporte público, a "relação promíscua" com as concessionárias, as remoções, e a "entrega" do patrimônio público a grupos privados.
"Desde o início fomos contra participar desses governos do PMDB. Aqui, no Rio. eles orientam o investimento público em favor da especulação e da carestia. São governos que promovem a violência institucional contra a cidadania, contra a vida", diz Renam Brandão, da Articulação de Esquerda, um dos organizadores do encontro.

COM 8% NAS PESQUISAS ROMÁRIO
JÁ PENSA EM SER GOVERNADOR 
O deputado federal Romário (PSB-RJ) se animou com seu nome na lista do Datafolha sobre os cotados para disputar o governo do Rio de Janeiro em 2014. Na pesquisa, o senador Lindbergh Farias (PT) aparece em primeiro, com 17% das intenções de voto, seguido pelo deputado federal  Garotinho (PR) e o vereador Cesar Maia ( DEM) Empatado no terceiro lugar com o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 8%, Romário postou uma mensagem em seu perfil no Facebook na noite desta terça-feira (2)  para agradecer "imensamente à população do Rio de Janeiro que indicou meu nome como opção de voto para o governo do Rio de Janeiro em 2014".
"Em respeito a essas pessoas, já começo a pensar nesta possibilidade. Prometo avaliar melhor", diz o deputado na postagem.  Certeza que são pessoas que têm acompanhado com atenção meu trabalho na Câmara dos Deputados. Já havia declarado que não concorreria ao cargo, mas diante destes 8%, apontados pela pesquisa Datafolha, e em respeito a essas pessoas, já começo a pensar nesta possibilidade. Prometo avaliar melhor. Valeu, galera!”

APOSENTADOS DA VARIG CONTINUAM 
ACAMPADOS NA SEDE DO AERUS 

Com apoio da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da Central Única dos Trabalhadores e do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), uma comissão de 13 aposentados e pensionistas das antigas companhias aéreas Varig e Transbrasil promete permanecer acampada na sede do fundo de pensão Aerus. Eles ocuparam o local no último dia 27 de junho.
A ex-presidenta do SNA Graziella Baggio, porta-voz da comissão, disse à Agência Brasil que os manifestantes viram no ato a possibilidade de sensibilizar o governo para encontrar uma saída para a situação enfrentada pelos aposentados, com idade média superior a 75 anos de idade. Graziella relatou que os ex-funcionários da Varig e Transbrasil recebem apenas 8% mensalmente do valor a que têm direito em suas pensões e aposentadorias e passam por dificuldades.
Como julho é o último mês previsto de pagamento do fundo, eles pretendem continuar com a mobilização até que algum representante do governo apresente uma solução para o impasse ou até que saia alguma decisão judicial "para pagar todo mundo de acordo com o que eles têm contratado".
Há sete anos, desde que o perderam seus depósitos no fundo de pensão, sob intervenção da União, os aposentados da Varig estão lutando na Justiça, aguardando para receber o que têm direito. Graziella informou que quase 10 mil aposentados e mais de 20 mil trabalhadores na ativa perderam seus depósitos no Aerus.
O problema, disse ela, é que os ex-funcionários ganharam uma ação civil pública que condena a União por ter permitido que ocorresse um grande número de renegociações com a patrocinadora que veio a quebrar, que são a Varig e a Transbrasil, o que deixou os aposentados sem receber o valor devido.
Graziella assegurou que a patrocinadora não repassava os recursos para o fundo de pensão. "A Secretaria de Previdência Complementar, que tinha que fiscalizar, não só não fiscalizou, como não cumpriu a lei. Porque a lei obriga que os fundos têm que ter, no mínimo, 70% do valor da reserva de cada participante. E não existia nada disso". Segundo a ex-presidenta do SNA, as empresas deixaram de repassar para o fundo a parte delas e fizeram uma apropriação indébita.

RÁPIDAS

●  Reunida para debater os impactos das manifestações populares das últimas semanas, a Executiva Nacional do PMDB aprovou, no início da madrugada desta quarta-feira  (3), documento em que defende a redução do número de ministérios. O objetivo, segundo os representantes da executiva, é diminuir e dar maior austeridade aos gastos públicos.
●  Principal aliado do governo e partido do vice-presidente da República, Michel Temer, a legenda propôs a redução do número de ministérios sem que isso prejudique os projetos e programas governamentais em andamento. Atualmente, o primeiro escalão da presidenta Dilma Rousseff tem 39 ministérios, a maioria ocupada por indicação do PMDB e do PT.
●  Depois de mais de três horas de debates, a executiva nacional defendeu, também, a consulta popular sobre a reforma política, mas não fechou questão sobre a forma, se plebiscito, como quer o governo, ou referendo, como defende a oposição. Entre os temas a serem abordados em uma eventual consulta popular a sigla sugeriu a reeleição, o tempo de mandato e mudanças no sistema eleitoral.
●  Em nota, o PMDB manifestou apoio à proposta que prevê a aplicação, na Saúde, de 10% das receitas correntes brutas da União e a aprovação de um novo pacto federativo com mais recursos a estados e municípios.
●  O governo propôs que a população avalie o atual modelo de financiamento de campanhas e o compare com outros, como o financiamento exclusivamente público e o modelo misto – com recursos do Estado e privados -, ou sem restrições. Também sugeriu a definição do sistema eleitoral entre o proporcional, como é hoje, ou com a adoção do voto distrital puro ou o misto; o voto majoritário para eleição de parlamentares; o voto em lista fechada ou flexível; e o voto em dois turnos.
●  Dilma Rousseff sugeriu, ainda, consultar a população sobre a continuidade da existência de suplentes de senadores, a manutenção das coligações partidárias para eleição de deputados e vereadores e o fim do voto secreto no Parlamento.
●  O Sr. José Pereira, um beleguim nomeado interventor do Aerus, fundo de pensão sustentados pela contribuição de aeroviários e aeronautas, e, portanto, deveria ser o primeiro a defender os aposentados da Varig e da Transbrasil, , vem exercendo uma descabida pressão para que os manifestantes desocupem o prédio da instituição.
●  Segundo Graziella Baggio, apesar de ter garantido que não partiria para o confronto com os aposentados, Pereira não gostou da ocupação ser transmitida online pela página do sindicato na internet e, por isso, determinou que a energia elétrica da sede fosse desligada.
●  "Ele cercou tudo com seguranças e depois de uma hora de conversa, foi liberado para entrar quem é do confinamento. Ele [interventor] colocou na página que segunda e terça-feira .não ia atender o público e, com isso, impediu as pessoas que estão lá embaixo de subirem".
●  Procurado por repórteres da  Agência Brasil, o interventor José Pereira redirecionou os questionamentos feitos para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que é o órgão fiscalizador dos fundos de pensão.
●  A sala onde os aposentados da Varig se mantêm confinados é pequena. Os idosos dormem em colchões no chão do corredor de 1 metro de largura. "Nós estamos aqui porque entendemos que tem que chegar ao fim esse crime emocional e social que está sendo cometido", ressaltou Graziella Baggio.
●  Os aposentados veem duas soluções para o caso. A primeira é a ação civil pública dos sindicatos contra a União, que responsabiliza o governo federal pela falta de fiscalização do Aerus e obriga o pagamento integral das pensões e aposentadorias. Os sindicatos ganharam a causa em primeira instância, mas afiançam que a antecipação de tutela concedida não foi cumprida pela União e que um recurso conseguiu adiar esse pagamento.
●  Outra saída é a ação de defasagem tarifária da Varig contra a União. A indenização, que seria paga à Varig, está direcionada para o fundo de trabalhadores, disse Graziella. Além de pagar o passivo trabalhista da empresa, a ação poderia recuperar o fundo de pensão Aerus, garantindo, inclusive, a recuperação do depósito dos trabalhadores da ativa. A União perdeu em todas as instâncias, mas continua recorrendo. Caberá ao Superior Tribunal Federal (STF) dar a decisão final.
●  Em nota encaminhada à Agência Brasil por meio de sua assessoria de imprensa, em resposta às perguntas formuladas, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) esclareceu que, "para preservar direitos e responsabilidades, não trata publicamente da situação de um plano de benefícios específico".
●  Acrescentou que "respeita o direito de as pessoas utilizarem os meios que entendam lícitos para explicitar seus interesses, informando todavia que a pretensa reivindicação extrapola sua competência". A Previc disse esperar que a ocupação da sede do Aerus, no Rio, "se resolva de forma pacífica, preservando a integridade física e patrimonial de todos os envolvidos.
●  O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta terça-feira (2) que mudanças na legislação eleitoral só vigorarão nas eleições de 2014 se forem aprovadas um ano antes do pleito. Ele descartou a possibilidade de se aprovar uma emenda à Constituição para que as mudanças eleitorais valham já no ano que vem, caso sejam aprovadas a menos de um ano do pleito.
●   “Vamos aguardar esse desenvolvimento. O Supremo considerou naquele caso da desverticalização [das eleições], naquela emenda constitucional, que o Artigo 16 é também uma cláusula pétrea, que os direitos políticos compõem o núcleo das cláusulas pétreas. Fica claro, portanto, que não se pode alterar o Artigo 16 por emenda constitucional”, explicou o ministro.
●  Quanto ao plebiscito sobre a reforma política, proposto pela presidenta Dilma Rousseff, o ministro disse que a competência para aprovação da consulta é do Congresso Nacional e que é preciso aguardar como serão formuladas as perguntas. “A questão é saber como as perguntas serão feitas, num tema tão complexo, tão difícil [como é a reforma política].”
●  De acordo com o ministro, a chamada “voz das ruas” reivindica mudanças, e é preciso tomar algumas iniciativas. “É preciso quebrar o marasmo, tomar alguma iniciativa quanto ao mau desenvolvimento dos serviços públicos. A gente sofre muito com burocracia. É preciso dar atenção a isso”, ressaltou Gilmar Mendes.
●  O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), informou nesta quarta (3), por meio de nota, que vai reembolsar aos cofres públicos os valores correspondentes às passagens aéreas dos parentes e amigos que viajaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), de Natal (RN) para o Rio de Janeiro, no último final de semana
●  Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Henrique Alves usou um avião da FAB para levar a noiva, parentes dela, enteados e um filho ao jogo da Seleção Brasília no Maracanã, no domingo (30), quando foi disputada a final da Copa das Confederações. Ainda de acordo com o jornal, um jato C-99 da Força Aérea decolou da capital do Rio Grande do Norte às 19h30 de sexta-feira (28) rumo ao Rio de Janeiro e retornou no domingo, às 23h.
●  Em nota, o presidente reconheceu o erro e determinou que sua assessoria providencie o pagamento dos valores das passagens ao erário. “O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena. O presidente [da Câmara] reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, corrige-o”, diz trecho da nota.
●  A Câmara dos Deputados aprovou requerimento para retirada de tramitação do projeto de decreto legislativo, conhecido como projeto da “cura gay”. Com a aprovação do requerimento, apresentado pelo autor da proposta, deputado João Campos (PSDB-GO), a matéria será arquivada e não poderá ser reapresentada este ano.
●  O projeto derrubaria a aplicação de dispositivos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participarem de terapias para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença.
●  Todos os partidos encaminharam favoravelmente à aprovação do requerimento, a exceção foi o PSOL que encaminhou contrário à proposta. O partido queria que fosse votado o mérito da proposição para que ela fosse rejeitada e não pudesse ser reapresentada nesta legislatura, que acaba no inicio de 2015.
●  O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou a manobra para o arquivamento do projeto, com o argumento de que se fosse votado e rejeitado o mérito, outro projeto semelhante só poderia ser apresentado na próxima legislatura, que começa em 2015. “O projeto deveria ir para o lixo, de onde nunca deveria ter saído”.
●  O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também criticou a proposta, mas enalteceu o seu autor. “Ao nosso ver, o projeto é preconceituoso, é inconveniente, é inoportuno. E esta Casa não gostaria de vê-lo aprovado. Eu quero enaltecer que ele [João Campos] foi sensível às reclamações das ruas em relação ao projeto
●  Uma medida cautelar concedida hoje (2) pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabelece prazo de 120 dias para que o Congresso Nacional aprove uma lei de defesa do usuário de serviços públicos. O Parlamento foi considerado em mora - em débito - pelo ministro, após analisar pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), apresentado por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão (Adin-O).
●  A lei, que deve funcionar como uma espécie de Código de Defesa do Consumidor (CDC) para as pessoas que usam os serviços públicos em geral, está prevista pelo Artigo 27 da Emenda Constitucional 19, aprovada em 1998. Na época, ficou estabelecido que a lei de regulamentação da emenda deveria ser aprovada em quatro meses, mas o prazo nunca foi cumprido.
●  Na liminar apresentada pela OAB também foi incluído pedido para que, enquanto o projeto não for aprovado, fosse aplicado o CDC nos casos em que os cidadãos entenderem que seus direitos foram violados no atendimento prestado pelos serviços públicos. O ministro Dias Toffoli, entretanto, não atendeu a essa parte, deixando para que a questão seja decidida pelo plenário.
●  Atualmente, já existe um projeto em tramitação sobre o assunto, o 
Projeto de Lei (PL) 6.953/2002, que já foi aprovado no Senado e está aguardando deliberação da Câmara dos Deputados. O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), lembrou o caso recente em que o STF deu prazo para que o Congresso aprovasse novas regras para a distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Congresso não conseguiu cumprir. No entanto, ele acha que agora será possível aprovar o projeto no tempo estabelecido pelo ministro
●  “Acho que, nesse caso, foi concedido um prazo que o próprio Congresso já tinha se dado anteriormente. Então, tem amparo, a decisão do Supremo. Cabe agora ao presidente da Câmara pautar esse tema. Acho que teremos tempo antes do recesso parlamentar de a Câmara votar a matéria”, disse Dias.
●  Na opinião do líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), a pauta cheia do Congresso não deve ser empecilho para a aprovação dessa matéria. O senador lembrou que o projeto não precisará começar a tramitação do zero, uma vez que já foi aprovado no Senado.
●  Para ele, é possível votar os projetos que surgiram recentemente em função das demandas das manifestações de rua e também atender à determinação do STF. “É só a Câmara votar, fazer as emendas, se for o caso, e retornar para o Senado. Eu acredito que é possível caminhar e mascar chiclete ao mesmo tempo”, disse o líder.
●  O senador Pedro Taques (PDT-MT), no entanto, é mais cauteloso. Ele admite que é difícil que o Congresso consiga atender ao prazo de 120 dias e criticou a postura do Parlamento de precisar ser provocado pelo Judiciário para cumprir determinados deveres. “Isso mostra a omissão do Congresso Nacional. E, depois, alguns ainda criticam o ativismo do Supremo Tribunal Federal. Mais uma vez o Congresso está sendo omisso”, disse Taques
●  Apesar de admitir que a determinação do STF tem que ser cumprida, o senador disse que não irá abrir mão de discutir o assunto e não quer votar a matéria às pressas. “Eu defendo que o Congresso vote. Agora, eu quero debater os temas. Não vou abrir mão do meu direito de discutir as matérias para votar sem saber direito o que é”, disse
●  A iniciativa de apresentação da Adin-O no STF foi aprovada como proposta no Conselho Federal da OAB no ano passado, portanto antes do início das manifestações que têm pedido, entre outras coisas, melhores serviços de saúde e educação. No entanto, o presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, disse que ela “guarda pertinência com a reclamação da sociedade brasileira por mais e melhores serviços públicos”.
●  O PMDB, maior partido aliado do governo no Congresso, sugeriu à presidente Dilma Rousseff a redução do número de ministérios com "vistas à redução de custos e à austeridade", segundo um trecho da nota emitida pela comissão executiva do partido na noite de terça-feira.
●  A longa reunião comandada pelo vice-presidente Michel Temer também serviu para debater a proposta de plebiscito apresentada por Dilma ao Congresso para realização de uma reforma política e o posicionamento do PMDB frente à onda de manifestações populares que levaram milhares de pessoas às ruas nas últimas semanas. A nota diz que a comissão executiva decidiu propor "a redução do número de Ministérios".
●  "Sabe-se de competência exclusiva da presidenta da República. Nossa proposta é feita com vistas à redução dos custos e à austeridade, mantendo-se os ganhos das políticas públicas conquistados pelos ministérios que forem extintos", diz a nota.
●  Na terça-feira, a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados já havia se reunido e aprovado uma posição pública semelhante e chegou a citar em outra nota que se fosse necessário, o partido poderia, inclusive, abrir mão das pastas que comanda atualmente -- os ministérios de Minas e Energia, Agricultura, Aviação Civil, Turismo e Previdência.
●  O PMDB também decidiu apoiar a bandeira de um pacto federativo para desconcentrar "os recursos para que os governos municipais e estaduais possam aumentar seus investimentos em suas políticas públicas".
●  A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou requerimento de convite à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para que ela preste esclarecimentos sobre a prática de chantagem supostamente cometida por deputados da base aliada.
●  Recentemente, em entrevista à imprensa, Ideli disse sofrer chantagem “de vez em quando” na relação com alguns parlamentares aliados.
●  De autoria do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), o requerimento inicialmente visava a convocar a ministra, que seria obrigada a comparecer no colegiado. Contudo, depois de um acordo com partidos da base aliada, a proposta foi transformada em convite com o compromisso de comparecimento de Ideli no prazo de 30 dias.
•  As 100 famílias que perderam suas residências no temporal de janeiro  que afetou centenas de casas e deixou desalojados mais de mil pessoas  no quarto distrito de Duque de Caxias, recebem neste sábado (6), a  partir das 9 horas, as chaves dos apartamentos no Condomínio Bolzano,  em solenidade com a presença do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre  Cardoso, e do vice- governador Luiz Fernando Pezão.
•  A Prefeitura de Duque de Caxias em tempo recorde conseguiu para todos  aqueles que foram afetados pela chuva o pagamento do aluguel social e,   em seguida, um novo local para as pessoas residirem longe da área de  risco.
●  Duque de Caxias bateu todas as metas do ministério da Saúde na campanha de imunização contra poliomielite iniciada junho. Graças ao trabalho dos profissionais de saúde a 34ª campanha superou todas as expectativas das autoridades de saúde do governo federal e do município.
●  Para a vacinação foram mobilizadas as equipes de todas as unidades e do Programa de Saúde da Família (PSF). A imunização alcançou a marca de 99,15%, que corresponde a 55.456 doses aplicadas em crianças com idade entre seis meses e cinco anos.
●  A meta estipulada pelo ministério da Saúde foi de vacinar 53.132 crianças e o município atingiu a marca de 55.461 doses aplicadas em todas as faixas etárias.  A coordenadora de Imunização da secretaria municipal de Saúde, Maria das Graças Lana Jorge, disse que foi muito importante o trabalho do Ministério da Saúde, mas que sem o empenho e dedicação dos profissionais de saúde nada disso seria possível.
●  Enquanto a Secretaria de Segurança Pública mobilizou pelo menos 10 mil PMs para impedir que os participantes das manifestações de rua chegassem a menos de 3 quilômetros  do Maracanã, por exigência da FIFA que não gastou um único centavo para remunerar o serviço dos “capitães do mato da PM”, a população que vive “do outro lado” do rio Meriti continua sofrendo com a violência dos bandidos.
●  Na semana passada, uma moradora do bairro 25 de Agosto preciso fazer um depósito na caderneta de poupança de seu filho num dos terminais eletrônico da agência do Banco do Brasil que funciona na movimentada Av. Brigadeiro Lima e Silva, ao lado da Justiça do Trabalho e da Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos,
●  Quando se preparava para deixar a agência, foi barrada por um bandido armado, que exigiu R$ 1 mil reais, sob pena de matá-la. Sem outra saída, ele sacou parte do dinheiro que acabara de depositar e entregou ao bandido. Antes de deixar a agência, o assaltante exigiu que vítima, para segurança dele, esperasse por 5 minutos antes de deixar o local.
●  Ainda no 25 de Agosto, uma creche particular recém inaugurada foi assaltada durante a noite. Ela funciona na antiga Rua Piauí, atual Tarce Freitas Lima, uma homenagem da Câmara de Vereadores ao falecido sogro do prefeito Alexandre Cardoso.
●  A creche ocupa o sobrado que, por muitos anos, foi residência do desembargador aposentado Carlos de Menezes Ferrari e do ex-deputado federal Doutor Heleno. De lá, entre outras coisas, os bandidos levaram aparelho de TV e equipamentos da cantina da cantina.
●  Recentemente, um casal foi assaltado no exato momento em que deixa o filho há creche. O prédio em frente vem batendo recorde de assaltos e roubos, sendo que um dos moradores já foi assaltado duas vezes este ano.
●  A colocação de viaturas da PM em algumas esquinas do 25 de Agosto ou da Paulicéia, bairro vizinho, não é suficiente para impedir a ação dos bandidos, que circulam entre a Vila Operária, ao lado do reservatório da Cedae, e o Completo da Mangueirinha, onde recentemente um professor foi baleado na cabeça pelo bandido que viajava na garupa de uma mota, de fuzil em punho. O professor, que morreu 10 dias depois, foi baleado no momento em que retirava o filho de menos de dois anos da cadeirinha em que viajava.

●  A promessa do Secretário José Mariano Beltrame (Foto/Arquivo), feita em janeiro de 2012, quando o então prefeito Zito assinou o termo de doação do prédio de um antigo posto de saúde no Centenário, de instalar, até o final daquele ano, uma UPP em Duque de Caxias, foi mais uma promessa de campanha eleitoral antecipada do que o compromisso de um gestor público comprometido com os cidadãos que pagam impostos.
●  O terreno do antigo posto de saúde foi doado pelo município para que a PM instalasse no local, acesso ao Complexo da Mangueirinha, uma companhia independente do 15º BPM.
●  Como Sérgio Cabral vem se esmerando em governar para os ricos, deixando o resto da população entregue ás baratas, não vai adiantar muito a criação de uma rede social chapa branca para defender o governo do estado, insensível aos reclamos das ruas.
●  Durante a visita as obras no Gramacho, o prefeito Alexandre Cardoso se depaou com um monte de lixo jogado por um grupo de feirantes que tem suas barracas instaladas debaixo da passarela da estação do Gramacho.
●  O responsável pela feira foi chamado pelo prefeito que o orientou a  mudar este procedimento. “Não podemos aceitar este tipo de comportamento. Duque de Caxias está mudando e não é correto transformar aquele local em depósito de lixo. As pessoas precisam mudar seus hábitos”, afirmou Alexandre Cardoso.

●  Uma equipe da secretaria municipal de Serviços Públicos esteve reunida com os feirantes para orientá-los como devem proceder com o lixo e a  arrumação das barracas, que devem deixar um espaço livre para os pedestres.

É PRECISO OUVIR O RONCO DAS RUAS

terça-feira, 2 de julho de 2013

BAIXADA URGENTE

CÂMARA CORRE PARA
APROVAR O PLEBISCITO 

Os parlamentares vão começar agora a elaborar o projeto de decreto legislativo (PDL) que definirá os pontos da consulta pública sobre a reforma política. Com a mensagem do Executivo em mãos, deputados e senadores terão que definir se os cinco pontos, sugeridos pela presidenta Dilma Rousseff, serão mantidos ou ampliados e ainda se a forma de consulta será por plebiscito, como quer o governo, ou referendo, como defende a oposição.
Mesmo com as sugestões apresentadas pelo Executivo para o plebiscito, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que criará um grupo de trabalho para elaborar, em 90 dias, um anteprojeto de reforma política. Pelas regras legislativas, a proposta precisa ser formulada primeiro por um deputado federal e tramitar na Câmara, antes de seguir para a avaliação dos senadores.
“Por precaução ou por prevenção, vou fazer uma proposta para formação de um grupo – que em um prazo improrrogável de 90 dias, ouvindo toda a sociedade, todos os movimentos que queiram participar – vai fazer um projeto de reforma que esta Casa tem o dever de fazer”, completou.
Ele considerou as sugestões do Executivo “respeitosas”. O deputado reconheceu que o país precisa de uma reforma ampla e transparente e disse que vai cobrar empenho dos líderes para que a proposta tramite rapidamente. "Vou levar a proposta para todos os líderes para que esta Casa tome a consciência que é preciso sim fazer uma reforma política, ou por plebiscito, por referendo, que haja uma interação com a população brasileira, que ela participe deste momento de transformação das relações políticas”, disse.
Na contramão dos partidos de oposição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) defendeu a proposta do governo. “Votamos em 1999 uma reforma política ampla que não andou na Câmara dos Deputados. Não entenderia fazer o referendo sobre uma reforma que não aprovamos. De modo que o plebiscito é a melhor forma, porque você consulta a sociedade e o Congresso vota em função do que a sociedade escolheu”, disse.
Para Renan, deputados e senadores precisam compatibilizar o calendário para garantir que as novas regras passem a valer já nas eleições de 2014. “No que depender do Senado vamos nos empenhar para que isso aconteça”, garantiu.

MAGISTRADO INVESTIGADO
TERÁ NOME REVELADO

Os magistrados suspeitos de alguma infração funcional deverão ter os nomes divulgados na íntegra, e não apenas por meio das iniciais, mesmo no decorrer das sindicâncias ou reclamações disciplinares. Esse foi o posicionamento adotado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por unanimidade, durante a análise da Consulta 0004708-06.2012.2.00.0000, proposta pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Sergipe, para questionar a necessidade de se aplicar, ou não, o sigilo durante ambos os procedimentos, que constituem a fase preliminar das investigações. O entendimento dos conselheiros foi aprovado na última quinta-feira (27)
A consulta foi relatada por Lucio Munhoz. No voto, o conselheiro destacou que o posicionamento adotado pelo CNJ se alinha à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). “Insto salientar que, em momento anterior, eu adotava o entendimento de que a primeira fase do procedimento para apuração de possível infração funcional de magistrado deveria ser sigilosa. Entretanto, verifico que, recentemente, em sessão administrativa, o STF adotou nova posição quanto ao sigilo nas investigações, decidindo que, nos inquéritos em tramitação e nos que forem doravante autuados, consignarão o nome completo do investigado e não mais as iniciais”, disse.
De acordo com Munhoz, o posicionamento vai ao encontro da regra já estabelecida pelo CNJ, pela qual os julgamentos dos processos administrativos disciplinares devem ocorrer em sessões públicas. A determinação consta no artigo 20 da Resolução 135, de 2011.
O conselheiro, no entanto, deixou claro que o sigilo não está proibido. “Entendo que o corregedor ou o órgão encarregado da investigação pode atribuir caráter sigiloso com o intuito de preservar a própria investigação ou de resguardar a intimidade das pessoas. Esse entendimento guarda sintonia com a ressalva consignada pelo STF, que registrou em um julgamento: ‘caberá ao ministro-relator à atribuição de decidir pela manutenção ou revogação do sigilo, por meio de decisão fundamentada’”, explicou.

BAIXADA ANUNCIA
PACTO PELA SAÚDE

Os prefeitos dos 13 municípios que integram a Baixada Fluminense estão unidos na melhoria da qualidade da atenção básica de Saúde. Para isso, irão contar com a assessoria de técnicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que farÁ um levantamento para detectar os principais problemas e propor soluções. Um relatório preliminar será apresentado dentro de 25 dias, e encaminhado à presidente Dilma Rousseff, visando obter junto ao governo federal para a ampliação do sistema.
“A UERJ será nossa parceria neste projeto não só fazendo a avaliação, mas também irá qualificar e capacitar o pessoal da saúde dos municípios, além de podermos usar os laboratórios.”, destaca o prefeito de Duque de Caxias.
O encontro teve a participação dos prefeitos Alexandre Cardoso (Duque de Caxias), Nelson Bornier (Nova Iguaçu), Max Lemos (Queimados) e Rogelson Fontoura, Gelsinho, (Mesquita), além do reitor Ricardo Vieiralves, Mário Dal Poz, professor de Medicina Social, Márcio Tadeu  Francisco, professor de Medicina, Edmar José Alves dos Santos, Virginia Godoy e Helena David, do setor de enfermagem da universidade .
Segundo o prefeito Alexandre Cardoso, o pacto têm como objetivo oferecer um atendimento de qualidade no serviço básico de Saúde.
“Não somos contrários a hospitais de média e alta complexidade. No entanto, o que a população destas cidades necessita é de um serviço de atenção básica de saúde. Ou seja, tratar da  hipertensão, do diabetes, de um ferimento. Por isso, resolvemos desenvolver com a UERJ um programa neste sentido. O pessoal da universidade irá fazer um levantamento das carências dos municípios neste setor da saúde.
 Nesta quinta-feira (4), acontecerá a primeira reunião dos secretários de Saúde com a equipe da universidade, onde será apresentado o quadro da saúde nas cidades da Baixada.
“Em 25 dias será entregue um relatório preliminar que será apesentado a presidente Dilma Rousseff. O objetivo é obter recursos do governo federal para ampliarmos em nossas cidades a rede de atenção básica”, explica o prefeito de Duque de Caxias.
Para o prefeito de Nova Iguaçu e presidente do Consórcio Intermunicipal  de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), Nelson Bornier, todos os municípios da região enfrentam a mesma questão. Ou seja, uma grande carência nesta área. “Os municípios não têm como manter hospitais de média e alta complexidade, mas podem intensificar a questão da atenção básica de saúde. Queremos ampliar o número de pontos de atendimento. O que estamos buscando não são investimentos e, sim, recursos para  aumentar a rede de atenção básica”, disse.
O reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves destacou que a avaliação será feita por  especialistas da universidade.
“Nosso diagnóstico será técnico, caberá aos prefeitos adotar.

VÍTIMA DE ESTUPRO CONFIRMA
ACUSAÇÕES CONTRA PASTOR

O juízo da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti realizou segunda-feira, dia 1º, audiência no processo em que o pastror Marcos Pereira da Silva é acusado de estuprar uma ex-fiel da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
Em seu depoimento de duas horas e meia, a vítima confirmou os fatos narrados na denúncia e afirmou que, na época, via o pastor como um “enviado de Deus” e sentia muito medo de deixar a igreja e ir para o inferno. Disse também ter medo de ser morta a mando dele.
Foram ouvidas outras três testemunhas de acusação, que afirmaram ter sofrido abuso por parte do pastor quando ainda eram membros da igreja. Duas eram menores de idade na época dos crimes e algumas relataram ter sido obrigadas a participar de orgias.
A defesa ouviu duas testemunhas: a secretária da igreja e uma frequentadora. A secretária afirmou que a vítima do processo parecia viver bem e feliz quando morava na igreja, e ambas declararam desconhecer qualquer fato que desabonasse a conduta do pastor.
No interrogatório, Marcos Pereira voltou a responsabilizar os membros do Afro-Reggae de convencerem as testemunhas a depor contra ele, negando todas as acusações de abuso sexual. Agora o processo entrará na fase de Alegações Finais e depois de sentença.

SUPERMERCADO CONDENADO
POR VENDER PÃO COM BARATA

O desembargador da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Caetano Ernesto da Fonseca Costa condenou o supermercado Prezunic a indenizar uma consumidora em R$ 15 mil por danos morais. Na ação, a autora relatou que comprou pães no supermercado réu e, ao consumi-los, verificou a existência de uma barata no miolo. O estabelecimento réu alegou que não houve comprovação de que a autora tenha ingerido o alimento e pleiteou o indeferimento do pedido de indenização.
Segundo o desembargador, “a relação existente entre as partes é de consumo, conforme previsto no § 2º do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor. A questão deve, portanto, ser analisada sob a ótica do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, cuja finalidade é estabelecer a igualdade nas relações de consumo, diminuindo a vulnerabilidade do consumidor. Análise do conjunto probatório juntado aos autos, entendo devidamente configurados os elementos ensejadores da responsabilidade da Ré. Dessa forma, verifica-se que o produto da Ré demonstrou inequívoca falha, restando configurado o dano moral sofrido pela parte Autora”, concluiu. Nº do processo: 0006267-86.2010.8.19.0210

RÁPIDAS

●  O vice-presidente da República, Michel Temer, disse hoje (2), durante seminário promovido pelo PMDB, que as manifestações populares não estão propondo a renovação dos políticos, mas sim do sistema político do país. Temer defendeu a realização do plebiscito, mas frisou que a palavra final sobre uma eventual reforma política caberá ao Congresso Nacional.
●  “Esse movimento político [das manifestações] não foi contra os políticos A, B ou C. Se fôssemos nessa linha, todos os legislativos e executivos tinha de sair dos seus postos. Seria a expressão do sistema anárquico. O que o povo fala na sua representação, penso eu, é do sistema político e é esse sistema que se quer mudar”, argumentou o vice-presidente.
●  Para Temer, mesmo com a realização da consulta popular sobre a reforma política, tema analisado sem sucesso pelo Congresso há mais de 15 anos, o Parlamento não perderá seu “protagonismo político”.
●   “Diria que, obviamente, o plebiscito é mais vigorosamente consultivo que o referendo. Mas o Congresso estará obrigado a seguir o que o plebiscito deliberou? Não. Ele faz o que quiser, ele [o Congresso] é o senhor absoluto, não poderá perder o protagonismo político”, disse.
●  Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Temer entregou nesta terça-feira (2) aos presidentes do Senado e da Câmara, as sugestões do Executivo para a realização do plebiscito sobre a reforma política
●  O Palácio do Planalto sugeriu cinco temas a serem debatidos a partir do plebiscito: alteração na forma de financiamento das campanhas, reforma do sistema eleitoral, eliminação da suplência de senador, proibição de coligações partidárias e o fim do voto secreto nas votações do Congresso.
●  Pelo Regimento da Câmara e do Senado, a proposta precisa ser formulada primeiro por um deputado federal e tramitar na Câmara, antes de seguir para a avaliação dos senadores. O Congresso também precisará definir o modelo de consulta popular: plebiscito, como quer o governo, ou referendo, como propõe a oposição.
●  No primeiro caso, a consulta popular sobre a reforma política acontecerá antes de o Parlamento votar uma proposta. Já na segunda hipótese, a consulta será feita depois de aprovada uma reforma: neste caso, a população se manifestará se concorda ou não com o que foi aprovado por deputados e senadores. (ABr).
●  O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta terça-feira (2) que o prazo mínimo necessário para realizar o plebiscito sobre a reforma política é 70 dias, a contar do dia 1º de julho ao segundo domingo de setembro (dia 8), "se tiverem início imediato as providências no sentido da realização da consulta". O prazo foi definido em reunião que durou mais de três horas entre a presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, e os presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais do país.
●  Na ata da reunião, o TSE ressalta que "atrasos na definição da consulta terão consequência óbvia e inevitável sobre esse calendário, porque não é possível ter o início de providências com dispêndio de esforços humanos e de dinheiros públicos, senão com a específica finalidade que está prévia e legalmente estabelecida."
●  O prazo de 70 dias definido pelo TSE é uma resposta à consulta feita na véspera (1º), formalmente, pela presidenta Dilma Rousseff ao tribunal, por intermédio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
●  A posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais, "em regime de urgência, e sujeitas essas análises às adaptações necessárias a partir da superveniência da convocação formal que venha a ser feita."
●  Na ata, o TSE diz ainda que o prazo de 70 dias foi definido "para garantir a informação do eleitorado sobre o que lhe venha a qer questionado".
●  Para cobrar a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas, mudanças nas regras da aposentadoria (fim do fator previdenciário) e reajustes para aposentados, cinco centrais sindicais organizam atividades no Rio. O Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, em 11 de julho, culminará com um ato próximo à Igreja Candelária, a partir das 15h.

●  Para definir a agenda, que deve incluir passeatas, protestos e paralisações, as centrais se reuniram nesta terça (2) na sede da Força Sindical. De acordo com o presidente estadual da entidade, Francisco Dal Prá, ela será levada à aprovação dos sindicatos e, na próxima segunda-feira (8), divulgada a estratégia de mobilização.
●  Entre os itens mais importantes da pauta de reivindicação, Dal Prá destacou a redução da jornada de trabalho, que deve ser aprovada pelo Congresso Nacional, por meio de proposta de emenda à Constituição, pronta para ser votada desde setembro de 2012. “A redução vai dar mais tempo para o trabalhador investir na formação profissional e na família, gerando mais 2 milhões de empregos”, disse.
●  Representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o coordenador do Setor Naval, Jadir Baptista confirmou que já discute atos com a participação dos 127 sindicatos filiados no Rio, conforme orientação nacional. “Os fluminenses estão mobilizados, inclusive em Campos dos Goytacazes e Niterói, no norte do estado e na região metropolitana”, declarou.
●  Baptista destacou que as manifestações das últimas semanas não incorporaram as reivindicações trabalhistas. “Tinha a questão da educação, do funcionamento do governo, contra a corrupção, que somos contra também, mas sem tocar claramente no ponto”, acrescentou.
●  O Dia Nacional de Lutas também incorpora reivindicações dos movimentos sociais, como a reforma agrária e o fim dos leilões de petróleo. É esperada a participação desses grupos nos atos.
●  Também participaram do encontro a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), que reúne os sindicatos das principais empresas do setor de transportes, da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).(ABr)
●  Guerra fiscal entre estados chega ao Supremo. O governo de São Paulo entrou com oito ações de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra leis e decretos do Rio de Janeiro e de Mato Grosso do Sul que tratam de benefícios fiscais considerados indevidos. A medida representa mais um capítulo jurídico da chamada guerra fiscal, que já foi combatida em julgamento do STF em 2011.
●  De acordo com o governo paulista, as regras fiscais questionadas violam dispositivos da Constituição Federal e atingem princípios como a livre iniciativa e a liberdade de atividade econômica. O governador Geraldo Alckmin pede decisão provisória, em caráter emergencial, para suspender os dispositivos legais antes da análise do mérito.
●  Quanto ao Rio de Janeiro, as ações tratam de regras que beneficiam as montadoras Nissan, Peugeot-Citroën e Hyundai, além de um programa de renovação da frota de caminhões do Rio de Janeiro e da legislação do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do estado. Em relação a Mato Grosso do Sul, são questionadas regras voltadas ao setor têxtil.
●  Protocoladas até o dia 18 de junho, as ações foram divulgadas apenas nesta terça (2) na página do STF. Os processos foram distribuídos entre quatro relatores diferentes, os ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski. Este último adotou rito abreviado de tramitação, pois entendeu que os assuntos têm relevância especial para a ordem econômica do país. Nessa modalidade, os pedidos de liminar são levados diretamente ao plenário.
●  Duque de Caxias recebeu, no sábado (29), mais uma “Caravana da Qualificação Profissional”. A iniciativa da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, promoveu, gratuitamente, serviços como corte de cabelo, maquiagem, manicure e pedicure e massoterapia. O evento foi realizado no espaço do Ciep Clementina de Jesus, no bairro do Pantanal, no segundo distrito.

●  Em parceria com a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias e a Fundec, a população pôde aferir a pressão arterial e obter orientações sobre escovação dentária. A Secretaria Municipal de Saúde também realizou distribuição de preservativos e de panfletos educativos sobre o combate a dengue. A pasta de Assistência Social e Direitos Humanos do município montou um estande para orientação sobre homofobia, trabalho escravo e agressão à mulher.
●  “ As caravanas estão cumprindo o seu objetivo que é o de promover a interação entre nossos alunos, professores e à população. Essa é a função da rede Faetec e estamos alcançando esse objetivo” destacou o presidente da Faetec, Celso Pansera.
●  Ao longo da manhã, os moradores contaram também com atendimento jurídico, biblioteca itinerante e recreação infantil. A Fundação Leão XIII emitiu isenções para retirada da segunda via de documentos. Para o deputado estadual Dica, que participou do evento da Faetec, a função social desempenhada pela Caravana ganha destaque.
●  Um evento como esse aproxima os aparelhos públicos estaduais e municipais de quem mais precisa. A Faetec está de parabéns por levar à população uma ação como essa”, afirmou Dica.
●  A Caravana da Qualificação Profissional tem como objetivo promover a proximidade dos alunos da Rede Faetec com a população, contribuindo para a inserção no mercado de trabalho.
●  “ A ideia é muito boa. Aqui a gente pode cuidar do visual e ainda ter informação sobre os cursos da Faetec e acesso aos outros serviços que estão sendo prestados” disse Enilsa Nascimento de Oliveira, moradora do
Pantanal.
●  Depois de superar a casa do primeiro milhão de acessos, o blog registrou, no período de janeiro a junho, mais de 80 mil acessos, demonstrando vigor para chegar rapidamente ao segundo milhão de acessos,  isso  conquistado com seriedade e objetividade, sempre no interesse do leitor-internauta-eleitor-cicadão..
●  E tudo isso aconteceu sem registrar fofocas, políticas, ou não, nem barracos de famosos. Nesta segunda-feira, a estatística revelava que, além de centenas de brasileiros, o blog também foi acessado por internautas dos Estados Unidos (62), Alemanha (4), Rússia (3), Espanha (3). França (2),, Canadá (3) Holanda (3), Casaquistão (3)  Portugal (2), Letônia (2), e Argentina (2).