quarta-feira, 26 de setembro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

O SUCESSO DE UM ALEGRE PASTELEIRO
Na festa de encerramento do vitorioso IV Festival Nacional de Teatro de Duque de Caxias, no último domingo, quem roubou, literalmente, a cena foi o ator Marcos Oliveira, mas conhecido pelo personagem “Beiçola”, que ele vive na série “A Grande Família”, da rede Globo. Fazer sucesso num projeto que reúne monstros sagrados do cinema, teatro e TV, como Marcos Nanini e Marieta Severo, é prova da sua competência. E o sucesso com o publico que lotou o teatro Raúl Cortez, mostra a sua empatia com o público. Ao lado da secretária de Cultura, Dalva Lazaroni, “Beiçola” posou para a posteridade cercado pelos atores e atrizes que participaram da festa de encerramento do festival, que levou mais de 20 mil pessoas ao Teatro Municipal Raúl Cortez durante os 14 dias do fesival. (Foto: Poliana Campos/ CMDC/ Divulgação)

GOVERNO VAI RETIRAR 150 FAMILIAS
DA “CIDADE DOS MENINOS” ATÉ 2008


Na rápida visita que fez a Duque de Caxias, na manhã desta terça-feira (25/09), o Ministro das Cidades, Marcio Fortes, prometeu retirar mais 150 famílias da área contaminada pelo inseticida CHC, mais conhecido como “Pó de Broca”, produto suspeito de provocar câncer e que foi abandonado no local em 1955 pelo Ministério da Saúde, quando resolveu transferir o DNERu – Departamento Nacional de Endemias Rurais – para Belo Horizonte. A fábrica de inseticida, destinado a combater o mosquito transmissor da malária, foi montada no Brasil logo depois do final da II Guerra Mundial por influência do governo dos EUA, preocupado com a saúde dos americanos que trabalhavam em fábricas de DDT, produto muito utilizado na guerra. A fábrica foi implantada dentro da área da Fundação Abrigo do Cristo Redentor, um terreno com 20 quilômetros quadrados situado no 2º Distrito de Duque de Caxias, onde fora implantado um patronato, que chegou a abrigar mais de 800 crianças e adolescentes carentes, que tinham escola própria, além de cursos profissionalizantes em diversas oficinas. A Fundação sempre teve o apoio de Da. Darcy Vargas, fundadora da Legião Brasileira de Assistência e, por sua interferência, a fundação ganhou aquela área. No final dos anos 80, o Juizado da Infância e da Juventude interditou o patronato e as duas escolas que ali funcionavam, obrigando a remoção, às pressas, de 1,2 mil estudantes, a maioria nascida na “Cidade dos Meninos”, como o local era conhecido, pois o patronato era exclusivo para crianças e adolescentes do sexo masculino. Nos últimos 20 nos, a ”Cidade dos Meninos” já foi visitada por diversos ministros, sempre prometendo remover o “pó de broca” e dar assistência médica às famílias por ventura contaminadas pelo inseticida. No final de 2003, a prefeitura removeu 10 famílias, que viviam ao lado da antiga fábrica, para que os técnicos da SABESP, contratada pelo Menisco José Serra, pudessem avaliar o tamanho do problema e as alternativas para neutralizar o "pó de broca”. Essas famílias hoje moram em apartamentos no Centro de Caxias, com aluguel pago pelo Ministério da Saúde. Agora, o ministro Marcio Fortes anuncia a remoção de mais 150 famílias, que irão morar num conjunto que a prefeitura vai construir no bairro Sarapuí. Ele prometeu que dentro de um ano essas famílias sairão da “Cidade dos Meninos”. Como, em mais de 4 anos, a Prefeitura não conseguiu resolver o problema de moradia par as 10 primeiras famílias removidas, as 150 da próxima leva têm justos motivos para duvidarem da eficiência desse PAC.

• Na cerimônia de assinatura do contrato para o financiamento da construção de um conjunto habitacional no Sarapuí para abrigar 150 famílias, que serão removidas da “Cidade dos Meninos”, o grande ausente foi o Secretário de Ambiente do Estado, o deputado Carlos Minc, que, recentemente, anunciou a sua intenção de transferi para a “Cidade dos Meninos” o lixão da Comlurb que está destruído o Jardim Gramacho.
• Nos últimos 20 anos, Carlos Minc era presença obrigatória em todos os eventos promovidos em torno do “pó de broca”, principalmente a visita de Ministros da Saúde, como Adib Jatene e José Serra. Minc sempre aparecia opor lá para exibir cartazes de protestos e tirar fotografias, que, no dia seguinte, estariam nos jornais, pois ele sempre dispôs de um exército de jornalistas-ativistas, pródigos em abrir espaços para o seu discurso “engajado” na defesa do planeta.
• Guindado por Sérgio Cabral à chefia da Secretaria de (meio) Ambiente do Estado, Carlos Minc mudou rapidamente de lato e, agora, patrocina a transformação de uma lei de sua autoria, que protegia o meio ambiente, para permitir a monocultura do eucalipto, um projeto da multinacional Aracruz, fabricante de papel.
• Ao contrário da cerimônia de abertura do festival, promovido pelo CPT – Centro de Pesquisas Teatrais, coordenado por Guedes Ferraz – quando nenhuma autoridade compareceu, apesar do ter o patrocínio da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, na festa de encerramento estavam todos lá, talvez arrependido de terem ficado tão distante do evento, que reuniu mais de 20 mil pessoas nos 23 espetáculos oferecidos, de graça, a um público ávido de Cultura e diversão.
• Entre os trabalhos para a garotada, o prêmio de Melhor Espetáculo foi para ”O mistério da rua das Andorinhas” (Cia do Risco, RJ), que também ganhou os prêmios de melhor atriz coadjuvante (Karen Costa), de melhor ator coadjuvante (Felipe Rosa) e de melhor direção, para Mauro Marques. O prêmio de melhor atriz foi para Vânia Moreira, de Petrópolis, enquanto Filipe Néri ganhou o de melhor ator com “A Farsa do Bumba-meu-boi’, e "Curupira”, da Cia. Jovens Atores, de Nova Iguaçu, conquistou o prêmio de melhor cenografia.
• Já dos concorrentes com trabalhos para o publico adulto, o prêmio de Melhor Espetáculo foi para “Que história espera seu fim lá embaixo?” (Grupo Quantum, RJ). O de Melhor Cenografia foi para “La careta que cae” (Grupo Milongas, RJ), o de Melhor Maquiagem: “La careta que cae”, Melhor Figurino para “La careta que Cae”, Melhor Ator Coadjuvante para Bruno Oliveira (“Belelê Balaio” (De 4 no Ato, RJ), Melhor Atriz Coadjuvante para Camila Tiches (“Que história Espera seu fim lá embaixo”, Grupo Quantum, RJ)), de Melhor Ator: para Cesário Candhi (“A incrível Peleja de Simão e a morte”, Cia de Arte Popular, Duque de Caxias-RJ), de Melhor Atriz para Ana Carolina Gomes (“La careta que cae”), de Melhor Direção: Tom Pires (“A Incrível Peleja de Simão e a Morte”)
• Um Prêmio especial de musical original foi concedido a “Amor em tempo de servidão” (Grupo Parangolé, Caruaru-PE) O Prêmio CPT de Melhor proposta de direção foi para Rodrigo Portella (Grupo Quantum,RJ), o de Melhor pesquisa e construção de personagem para Roberto Rodrigues (“La careta que Cae”) e o de Melhor pesquisa literária para “Cia de Teatro Livro Aberto”, Petrópolis-RJ)

Um comentário:

Anônimo disse...

eu moro no pilar, perto da fundação e sempre ouvi falar desse ´pó de broca e inclusive tenho amigos q moram lá tem medo de comer as frutas desse lugar mais nao tem outra solução... e come-los...pq nao tem outra opção...queria saber se a proporção desse veneno é grande o suficiente que poderia atingir os colegios assis chateaubriande o ciep cora coralina???? pois estudei no assis e nunca tive nenhum problema pq os governantes nao tomam providencia e retiram de vez esse veneno de lá.... queria saber mais sobre a transferencia do lixao de gramacho para laá isso e um absurdo!!!!