sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

BANCO AGORA ACEITA CLIENTE
COM “NOME SUJO” NA PRAÇA

Para se prevenirem da inadimplência, os bancos cobram um elevado sobre-preço nos juros, o chamado “spread”, e ainda criaram o Serasa, um cadastro dos maus pagadores. Como no Governo Lula os banqueiros estão ganhando dinheiro até enquanto dormem, os bancos resolveram deixar de lado essa história de “nome sujo” e partiram para a conquista de clientes a qualquer preço. Primeiro, as financeiras liberaram dinheiro sem consulta ao SPC e ao SERASA para a compra de automóveis. Agora, com o “boom” dos empréstimos consignados, um sistema blindado contra os maus pagadores, os bancos resolveram escancarar e estão anunciando cartões de crédito até para quem tenha “nome sujo”, uma expressão utilizada pelo povão para se referir a quem caiu na malha fina do SPC ou do Serasa. (Foto: Beto Dias)

PREFETIURA VAI SUPERAR UM
BILHÃO DE RECEITA EM 2008


Às vésperas do município completar 64 anos de emancipação, Duque de Caxias supera a casa do primeiro bilhão de reais em arrecadação. A Câmara aprovou esta semana, sem qualquer alteração, a proposta orçamentária encaminhada pelo prefeito, prevendo receita e despesa de R$ 1,15 bilhão. Esse valor é aproximadamente o que o município vai arrecadar até o final da próxima semana, quando se encerra o ano fiscal. Nem a mudança da metodologia do IBGE para apurar o PIB dos mais de 5 mil municípios vai alterar o crescimento da arrecadação municipal, que vem sendo impulsionada por dois setores industriais: a Construção Civil e a indústria petroquímica. A venda da Petroflex, fabricante de borracha sintética a partir do petróleo, para uma empresa alemão, que integrava a holding “Bayer”, significa que o setor deverá observar um grande avanço nos próximos anos, pois as multinacionais não costumam jogar dinheiro no ralo, como conhecidos governantes que falam (mal) o português.

• Como o orçamento é uma caixa preta, só depois do Carnaval a cidade vai ficar sabendo onde o prefeito vai gastar o primeiro bilhão de receita. Agora Washington Reis não tem mais desculpas para “conservar” as vidraças estilhaçadas da Biblioteca Leonel Brizola, cuja troca foi estimada em R$ 100 mil pela ex-secretária de Cultura, Carmem Migueles, em março último.
• Outra dívida com a Cultura é a reinstalação dos computadores (foto), comprados pelo ex-prefeito Zito para a biblioteca, que foram encaixotados pela atual direção daquela Casa de Cultura. Sem banda larga, os computadores não podem acessar os arquivos da Biblioteca Nacional Virtual, o que os freqüentadores de “lan houses” costumam fazer sem problemas.
• Outro fato interessante e que, no calçadão da Rua José de Alvarenga, a cerca de 300 metros da Biblioteca Leonel Brizola, foi instalada a primeira “lan” do projeto de inclusão digital, com direito a banda larga, da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, controlada pelo PSB, partido ao qual hoje está vinculada a secretária de Cultura, Dalva Lazaroni. O que todo mundo quer saber é qual a causa da discriminação contra a biblioteca? Será que o nome de Brizola incomoda tanto o prefeito? Ou será o fato da obra ter sido construída e inaugurada pelo ex-prefeito Zito?
• A Construção Civil foi o setor da economia que teve o maior crescimento na geração de empregos com carteira assinada este ano. De
acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a novembro o segmento apresentou uma expansão recorde de 203 mil vagas, o que representou uma alta de 15% no total de empregos formais desta atividade. Em seguida aparecem Agropecuária (9,9%), Indústria de Transformação (8%), Comércio (6%) e Serviços (5,6%).
• A superlotação e a ausência de carcereiras na 53ª Delegacia de Polícia de Mesquita foram confirmadas pela delegada substituta da Polinter, Márcia Becker, durante audiência pública realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj, nesta quinta-feira (20/12). De acordo com a delegada, a tendência do problema é piorar. "Hoje, existem 146 detentas na 53ª DP e cinco homens cuidando da carceragem e o número de mulheres presas é maior do que as que saem", relatou.
• O presidente da comissão, deputado Alessandro Molon (PT), elogiou a presença da delegada, mas lembrou que seria necessário ouvir o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que também havia sido convidado, mas não pode comparecer. "Colhemos alguns dados, mas chegamos à conclusão de que a declaração do secretário sobre esse tema seria essencial para aprofundarmos este debate", afirmou.
• Em relação à falta de mulheres para cuidar da carceragem, a delegada informou que o cargo de carcereiro foi extinto e que atualmente o trabalho é feito por investigadores. "Enfrentamos dificuldades por conta disso. Às vezes é preciso que um policial entre na cela, e as mulheres estão em trajes íntimos", exemplificou. Porém, segundo a delegada, a única forma de resolver o problema seria transferir as policiais civis para a delegacia de Mesquita, o que não é viável. "Em toda a instituição da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro há apenas 41 investigadoras que, em sua maioria, estão lotadas nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam)", explicou•
• Os bancos privados e públicos, os caixas 24h e as instituições financeiras ganharam mais um dispositivo de segurança. A Assembléia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, (/12) o projeto de lei 729/07, do deputado Zito (PSDB), que obriga esses estabelecimentos a instalarem guichês de privacidade. A proposta tem por objetivo impossibilitar a visão da transação bancária feita pelo cliente por pessoas estranhas, que estejam no aguardo do atendimento. O projeto já seguiu para sanção do governador.
• O dispositivo altera a lei nº 4.758, de 8 de maio de 2006, da deputada Andreia Zito, aprimorando as transações bancárias no estado. As instituições terão 90 dias, após a promulgação da lei, para realizarem as modificações. O não cumprimento implica multa diária de 200 Ufirs (R$ 340,00).
• Para Zito, a iniciativa busca garantir a segurança do usuário. “Houve um aumento grande de assaltos, as chamadas saidinhas. Queremos inibir a visão dos olheiros que ficam no interior dos bancos e avisam aos comparsas do lado de fora quem sacou uma quantia grande de dinheiro”, destacou Zito.

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