domingo, 27 de abril de 2014

PESQUISA INDICA CRIVELLA
E GAROTINHO NO 2º TURNO 
O senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal e ex governador Anthony Garotinho (PR) disputariam o segundo turno se as eleições para governador do Rio de Janeiro fossem realizadas hoje. Pesquisa, divulgada neste domingo pelo jornal “O Dia” e realizada pelo Instituto Gerp, indica que, a pouco mais de cinco meses das urnas, o ex Ministro da Pesca de Dilma Rousseff e  um dos dirigentes da Igreja Universal no Rio de Janeiro, tem a preferência de 18% dos eleitores fluminenses, seguido pelo também evangélico Garotinho (PR), com 13%. Com menos de dois dígitos aparecem o senador petista Lindbergh Farias (8%), o democrata Cesar Maia (7%) e o governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, com 6%. Na lanterninha da disputa estão os deputados Alfredo Sirkis (PSB), com 2%, e Miro Teixeira, do Pros/PSB, com 1%.
Segundo o levantamento, feito entre 18 e 23 de abril e com margem de erro de 3,39 %, quase metade do eleitorado (47%) ainda não tem candidato: 23% afirmam que não votariam em nenhum dos candidatos, e 24% estão indecisos. “É um número alto, mas a tendência é que, daqui até a eleição, o eleitor defina seu candidato”, diz Gabriel Pazos, presidente do Gerp.
Na pesquisa, o apoio ao governador Luiz Fernando Pezão não parece afetar o  desempenho de Dilma Rousseff como candidata à reeleição, conquistando, na pesquisa estimulada, com a apresentação de uma cartela com todos os candidatos, 33% dos entrevistados confirmam o voto na presidente, seguida pelo senador mineiro Aécio Neves (10%) e o ex governador de Pernaambuco, Eduardo Campos em terceiro (9). 
Os dados mais assustadores em termos de democracia é que, embora a campanha tenha sido deflagrada por Dilma Rousseff ainda no ano passado, os percentuais dos que não sabem (24%), ou não votariam em nenhum deles (23%), são números que se aproximam perigosamente dos 50%. 
Considerando-se que o eleitorado fluminense e carioca é um dos mais bem informados e participativos do País, como vimos nas manifestações do ano passado, que chegaraam a reunir um milhão de pessoas na AV. Rio Branco, o fato de mais da metade da população não ter escolhido nenhum dos nomes apresentados pelos principais partidos do País, indica a descrença da população na chamada classe política, pois o noticiário político do País vem sendo destaque nas páginas policiais dos principais órgãos da mídia, com os escândalos se sucedendo, sempre envolvendo a partidarização e o loteamento dos principais cargos da administração direta e indireta, em que os políticos se apresentam como representantes não de uma corrente política definida, mas de interesses econômicos eventualmente partilhados. 
E a “Operação Lava Jato” e os processos envolvendo dirigentes partidários na cobrança de propinas é um péssimo exemplo da qualidade da política partidária vigente no País depois de uma Ditadura de mais de duas décadas. 
Não foi para isso que o Brasil saiu às ruas, pedindo “Diretas Já!”.

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