DOSSIÊ REVELA OS NÚMEROS DA
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO RJ
Grande parte dos delitos cometidos contra as
mulheres ocorre no espaço doméstico ou no ambiente familiar. Elas também são a
maioria das vítimas em casos de estupro e lesão corporal dolosa. Nessas
situações, os agressores são, na maioria dos casos, seus companheiros ou
pessoas do convívio familiar. Essas constatações fazem parte da 10ª edição do
Dossiê Mulher, divulgada quinta-feira (30) pelo Instituto de Segurança Pública
(ISP), ligado à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio.
Para ajudar na redução desses números, o Governo do Estado investe em programas sociais e na implantação de unidades especializadas. Para atender às queixas do público feminino, o Estado do Rio conta com 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAMs) e 13 Núcleos de Atendimento à Mulher (NUAMs). A ideia é levar esse projeto para todas as delegacias legais.
– A existência desses organismos por todo o
estado, como as DEAMs, por exemplo, são fundamentais para o aumento das
denúncias. As campanhas de conscientização e todo o aparato com atendimento
diferenciado que existe à disposição dessas mulheres para que delatem situações
de violência, como leis, núcleos e delegacias especializadas, centros de
atendimento, serviços em hospitais, ajudam a empoderar a mulher – afirmou uma
das coordenadoras do Dossiê, Andréia Soares Pinto.
A pesquisa comprova ainda que as vítimas do sexo feminino representam a maioria em oito dos 11 ítens analisados: lesão corporal dolosa (64%), estupro (83,2%), tentativa de estupro (91,3%), violação de domicílio (66,7%), supressão de documento (58%), calúnia/injúria/difamação (73,6%), ameaça (65,5%) e constrangimento ilegal (59%). E são minoria em homicídio doloso (8,5%), tentativa de homicídio (12,3%) e dano (49,9%). O detalhamento de alguns desses delitos mostra um percentual significativo de mulheres que são vítimas de violência doméstica e/ou familiar: lesão corporal dolosa (60,5%), ameaça (56,5%), violação de domicílio (42,1%), supressão de documento (42,4%), calúnia/injúria/difamação (40%), dano (48,4%), tentativa de homicídio (35,5%), estupro (31,3%), constrangimento ilegal (31,3%), tentativa de estupro (26,3%) e homicídio doloso (12,4%).
– Precisamos ver, na prática, como funcionam os projetos dos municípios e fornecer assessoria e apoio técnicos às prefeituras no planejamento e no monitoramento das ações que fazem parte do programa. Além disso, podemos repassar ao governo federal as dificuldades e sucessos das ações dos municípios fluminenses – explicou a coordenadora do programa Crack, é possível vencer do Estado do Rio, Erigreyce Monteiro.
A pesquisa comprova ainda que as vítimas do sexo feminino representam a maioria em oito dos 11 ítens analisados: lesão corporal dolosa (64%), estupro (83,2%), tentativa de estupro (91,3%), violação de domicílio (66,7%), supressão de documento (58%), calúnia/injúria/difamação (73,6%), ameaça (65,5%) e constrangimento ilegal (59%). E são minoria em homicídio doloso (8,5%), tentativa de homicídio (12,3%) e dano (49,9%). O detalhamento de alguns desses delitos mostra um percentual significativo de mulheres que são vítimas de violência doméstica e/ou familiar: lesão corporal dolosa (60,5%), ameaça (56,5%), violação de domicílio (42,1%), supressão de documento (42,4%), calúnia/injúria/difamação (40%), dano (48,4%), tentativa de homicídio (35,5%), estupro (31,3%), constrangimento ilegal (31,3%), tentativa de estupro (26,3%) e homicídio doloso (12,4%).
– Precisamos ver, na prática, como funcionam os projetos dos municípios e fornecer assessoria e apoio técnicos às prefeituras no planejamento e no monitoramento das ações que fazem parte do programa. Além disso, podemos repassar ao governo federal as dificuldades e sucessos das ações dos municípios fluminenses – explicou a coordenadora do programa Crack, é possível vencer do Estado do Rio, Erigreyce Monteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário