terça-feira, 25 de julho de 2006

BAIXADA URGENTE

SÉRGIO CABRAL QUER EXILAR O
CASAL GAROTINHO EM CAMPOS

► Depois de participar de um Governo a 4 mãos por 8 anos, o senador Sérgio Cabral Filho resolveu se afastar do casal Garotinho. Depois de garantir que Garotinho não fará parte do seu Governo, garantiu taxativamente que, a partir de 1º de janeiro, Anthony e Rosinha Garotinho voltarão a viver em Campos, num exílio de luxo. O sorridente candidato do PMDB garante que a atual Política de Segurança do Governo do Estado é burra. Ocorre que, diante do fracasso da Polícia em conter a escalada de violência no Estado, Anthony Garotinho resolveu ocupar a Secretaria de Segurança, de onde saiu para disputar a indicação a Presidente da República. Só agora, porém, às vésperas das eleições para o Governo do Estado, o senador Sérgio Cabral descobre que é burra e ineficaz a política de segurança que Garotinho persegue há 8 anos. Como é um político experiente, a sensacional descoberta do senador só pode ser atribuída ao resultado das últimas pesquisas eleitorais, que apontam não só a subida do candidato Marcelo Crivella, mas a real possibilidade de haver segundo turno para o Governo do Estado, fato que não estava nos cálculos do ex-presidente da Assembléia Legislativa.

► Exemplo da iniqüidade da nossa Lei Penal vigente: um bandido, com extensa folha penal, mesmo condenado a 100 anos de prisão, terá a pena reduzida para 30 anos, que é a máxima fixada pela Constituição Federal de 1988. Se tiver bom comportamento, com apenas 5 anos de cadeia (1/6 da pena) ganhará progressão de pena e ir para casa (ou voltar a delinqüir).
► Indignado com a matéria de Veja que o coloca entre os 60 prefeitos que supostamente receberam dinheiro da Planan, no ano de 2006, o prefeito da Paracambi, André Ceciliano (PT) abriu seu sigilo bancário na Internet através do link
www.flickr.com/photos/95199357@N00/
► “Muitos políticos só estão interessados em indicar diretores de compras nos hospitais públicos porque o grande mal hoje, nessa área, é o ralo da corrupção: compra-se um remédio e paga-se por três”. A afirmação é de Carlos Lupi, candidato do PDT ao governo do Estado, feita na sede do Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Particulares de Saúde, durante café da manhã, com debate. Lupi discorreu sobre a falta de profissionalização na rede pública de saúde por causa do apadrinhamento político e lembrou que é muito dura a vida dentro dos hospitais do Rio de Janeiro, desequipados, abandonados, que obrigam muitas vezes o profissional do setor a optar, entre os doentes terminais, quem vai viver e quem vai morrer primeiro.
► Ele lembrouque foi interventor no Souza Aguiar durante uma greve de médicos, no governo Brizola. “Fiquei 60 dias no Souza Aguiar e só Deus sabe o que vi. É duro falar nisso, mas é verdade: você precisa optar quem vai morrer primeiro por falta de equipamentos e condições de atendimento”.
► Um freqüentador assíduo do “La Guimarães” justificava esta semana por que vai votar no senador Marcelo Crivella: em caso de reclamação, ela já sabe a que Bispo irá procurar.
► Além de enfrentarem a queda nas vendas, os comerciantes da Avenida Plínio Casado, interditada ao trânsito desde o início de maio, ainda terão despesas extras com a reforma das fachadas, inclusive na troca obrigatória dos luminosos conforme determinou o prefeito. E o prazo será de apenas 30 dias.
► A fiscalização das Secretaria de Fazenda e de Obras, que vai arrochar os comerciantes do centro (eles já enfrentam a concorrência dos camelôs) não tomou conhecimento das obras – clandestinas – de demolição da antiga fábrica de tecidos, no Corte Oito. Muito menos o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil ou a fiscalização do Ministério do Trabalho, pois havia risco de acidente no local devido ao peso do concreto e da ferragem empregados na construção, erguida no final dos anos 40.
► Curiosamente, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil andou fazendo passeatas para exigir a intervenção do prefeito na contratação, pelas empresas do Pólo Gás-Químico de Campos Elíseos, de mão-de-obra, que as empreiteiras preferem importar de outros estados.
► Segundo um experiente advogado trabalhista, ao importarem mão-de-obra, as construtoras se livram de problemas trabalhistas futuros, pois as reclamações terão de ser protocoladas em Duque de Caxias. Como um pedreiro, um carpinteiro ou mesmo um servente, contratados na periferia de Belo Horizonte ou Vitória, vai viajar até Duque de Caxias, depois de demitido, apenas para pleitear horas-extras, repouso semanal remunerado ou FGTS não pagos corretamente na rescisão do contrato?
► No caso da construção civil, as empresas não podem alegar que a Baixada não tem pessoal qualificado, já que esse é um dos setores mais dinâmicos na região, garantindo, inclusive, a mão de obra para as obras do PAN 2007, tanto no Engenho de Dentro, como na Barra.
► Começou a funcionar sexta-feira (21/07), em Vila Urussay, Segundo Distrito de Duque de Caxias, mais uma Unidade de Saúde da Família. A expectativa é de que o PSF passe a atender aproximadamente oito mil moradores por mês. O mais novo posto de Saúde funciona no CIEP 318 – Paulo Mendes Campos, na Avenida Presidente Roosevelt, s/nº, em Saracuruna.
► “Até Quando?”, de Belisário Franca, uma realização do “Observatório de Favelas”, UNICEF e Giros Produções, será exibido nesta quarta-feira (26/07), às11:30 horas, no auditório da Unigranrio, no campus da Lapa (Rua da Lapa, 86), com entrada franca. O documentário entrelaça cenas da ação policial, depoimentos de jovens da periferia, estudiosos da violência urbana e técnicos do UNICEF. Através de uma linguagem construída, moderna e contundente. revela a grande dor das vítimas ocultas desses números: parentes e amigos de jovens chacinados e de policiais mortos em serviço Após a sessão haverá debate com o Observatório de Favelas.
► “O PANORAMA DA LITERATURA EM DUQUE DE CAXIAS” será o primeiro tema a ser discutido no projeto “Roda de Cultura”, que será aberto nesta quarta-feira (26/07), às 17h30min, com palestra e debates no auditório da Biblioteca Governador Leonel de Moura Brizola, na Praça do Pacificador. Os seminários acontecerão duas vezes por mês no mesmo local e horário, reunindo personalidades da área cultural no município e da Baixada Fluminense. Para participar da primeira fase do projeto foram convidados pela Secretaria de Cultura os escritores Alfredo Paschoal, Cláudio Aragão, João Carlos e Vicente Portela. O auditório tem 40 lugares e a entrada é franca
► Já está em vigor a Lei 4.817/06, que cria o programa de apoio às mulheres com Neoplasia Trofoblástica Gestacional. Ela foi publicada no Diário Oficial de quinta-feira (20/7) e, segundo o deputado Roberto Dinamite (PMDB), seu autor, o programa tem por finalidade apoiar, orientar, tratar, reabilitar e reintegrar pacientes e ex-pacientes acometidas pela doença, que atinge, em sua maioria, adolescentes e mulheres com mais de 35 anos. “Infelizmente a Doença Trofoblástica Gestacional é pouco conhecida e muito freqüente entre as mulheres do Terceiro Mundo. No Brasil há um caso em cada 100 gestações. Já existe um bom trabalho feito pela Santa Casa de Misericórdia, mas a demanda é muito maior que a oferta”, explica o parlamentar.
► Também foi publicada no Diário Oficial de quinta-feira (20/7) a Lei 4.189/06, de autoria do deputado Dica (PMDB), alterando a Lei 3.651, isentando de impostos os veículos adquiridos por policiais civis,militares e bombeiros . Com a nova lei, esses veículos (com motores do tipo 1.000) podem ser vendidos após três anos de uso. Antes, a lei determinava que os veículos só podiam ser transferidos após cinco anos de uso
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