terça-feira, 16 de janeiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

O DESASTRE NO METRÔ E A
NOVA ESTAÇÃO DE CAXIAS

O desabamento de parte do túnel em construção na linha 4 do Metrô de S. Paulo, repercutiu em todo o País, em face do consórcio construtor ser integrado pelas maiores empreiteiras de obras públicas da América Latina. Em Duque de Caxias não poderia ser diferente, pois a Andrade Gutierrez lidera o consórcio que, entre outras,está encarregada das obras de reconstrução da estação ferroviária de Duque de Caxias, inaugurada em 1974. O que preocupa os passageiros de trens e ônibus que cruzam pela estação, bem como o comércio em seu entorno, é a abertura de um túnel sob as linhas férreas ligando a Av. Presidente Vargas e a Praça da Emancipação, mais conhecida como Praça do Relógio. Afinal, as primeiras notícias sobre o desabamento revelam que o projeto desenvolvido pelo consórcio, integrado pelas empresas Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, não avaliou corretamente os problemas do solo sob o rio Pinheiros.
Nas primeiras horas depois do acidente, quanto redes de TV mostravam ao vivo para todo o Mundo, a cratera com 100 metros de boca ao lado do rio, via-se claramente a movimentação de terra nas margens do “poço’ do Metrô, principalmente ao lado de uma grua, de mais de 50 toneladas, que poderia cair a qualquer momento. Ao lado da grua, as câmeras de TV mostravam como o solo é poroso, mais se assemelhando às dunas de algumas praias da Região dos Lagos, que uma simples rajada de vendo pode mudar de lugar.
O Governo de S. Paulo tem, agora, o irrecusável dever de esclarecer as causas do acidente, principalmente pelo fato de não haver nenhum piloto americano envolvido, o que poderia trazer “constrangimentos diplomáticos”, como ocorreu no caso da queda do avião da Gol. Como diria aquela adúltera de um famoso programa de TV, a verdade é muito cabeluda, mas terá de vir à tona para que se restabeleça a confiança pública na engenharia civil do País., capaz de feitos notáveis como Brasília, Itaipu, a ponte Rio-Niterói e até a nossa velha Estrada Rio-Petrópolis, a primeira do País em concreto asfáltico, que resiste até hoje à passagem de carretas com mais de 40 tonelAdas.


● A Construção Civil continua patrocinando o mosquito da Dengue. O mais novo foco é um grande lago, que surgiu depois das escavações feitas na área da estação ferroviária de Duque de Caxias pelo pessoal da Construtora Andrade Gutierrez, que integra o consórcio responsável pelas obras e o desabamento no Metrô de São Paulo. É mole ou quer mais?
● Chegaram à fase final nesta segunda-feira (15/01) as negociações para iluminar os 43 km da Rodovia Presidente Dutra (BR-101), no trecho entre a Avenida Brasil e a praça do pedágio, em Seropédica. Representantes dos sete municípios cortados pela rodovia – Rio, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Queimados e Seropédica – declararam apoio ao projeto. Apesar de ainda não saberem quanto precisarão investir, as sete prefeituras concordaram previamente em assumir os gastos.
● Estiveram na nova sede da Associação dos Prefeitos da Baixada Fluminense, onde funcionava a extinta Secretaria da Baixada, em Nova Iguaçu, os prefeitos Uzias Mocotó (São João de Meriti), Lindberg Farias (Nova Iguaçu), Darci dos Anjos (Seropédica) e Rogério do Salão (Queimados), além do vice-governador, Luiz Fernando Pezão. Na ocasião, um expediente assinado pelos representantes dos sete municípios foi entregue ao superintendente da ANTT, Carlos Serman. Segundo ele, a agência deverá autorizar em breve que a concessionária Nova Dutra desenvolva um projeto nos padrões do órgão, que deverá ser elaborado levando em consideração a sua eficiência e funcionalidade.
● Para o presidente da Associação, Washington Reis, a região conseguiu dar um passo importante. “Com o apoio das prefeituras, o projeto se torna viável para todos”, destacou Reis, que acredita que a iluminação trará mais segurança e beneficiará o desenvolvimento econômico de toda a região. Nesta sexta-feira (19/01), Washington Reis deverá receber da Light um relatório com os valores estimados de consumo energético para o trecho de 43 km.
● O Grupo de Forró PIMENTA DO REINO, orgulho de Nova Iguaçu, incluiu em seu novo CD a canção “Tinguá”, de autoria de Daniel Guerra e Robson Gabiru. A música mereceu uma página no site da PIMENTA DO REINO, onde os internautas têm acesso à letra, além de poder ouvir e fazer download da canção. Para isso basta acessar
http://www.forropimentadoreino. com.br/cd2/ 08.php
● A rádio corredor informa, em edição extraordinária: a professora Carmem Migueles não é mais a Secretária de Cultura de Duque de Caxias. Esse é mais um indício de que a Cultura subiu no telhado e acabará como um simples departamento da Secretaria de Educação, como nos anos 70. A diferença é que naquela época o departamento tinha o comando do professor e historiador Stélio Lacerda.
● Os deputados estaduais se reúnem nesta terça-feira (16/01), em sessão extraordinária, para votar em regime de urgência o projeto de lei 3.756/06, de autoria do Poder Executivo, que institui novos pisos salariais no estado para diversas categorias. De acordo com a proposta, as novas faixas salariais, que incorporam 15% de reajuste linear em relação a 2006, devem entrar em vigor retroativamente a 1º de janeiro de 2007. A convocação ocorre sem ônus para os cofres do estado
● “É um dever desta Casa aprovar o piso regional, uma vez que ele beneficia justamente as pessoas que mais precisam. Não pudemos votar a mensagem enviada pela governadora Rosinha Garotinho em dezembro porque estávamos em ano eleitoral. Por isso nos reuniremos agora, para apreciá-la”, explicou o presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani (PMDB). Os novos valores do salário mínimo pago aos trabalhadores da iniciativa privada são: R$ 404,02; R$ 424,88; R$ 440,52; R$ 456,16; R$ 471,79; e R$ 486,13.
● O Estado do Rio de Janeiro, em decorrência da Lei Complementar 103, de 14 de julho de 2000, instituiu o piso salarial regional dos Estado, pela primeira vez, através da Lei 3.496, de 28 de novembro de 2000. Segundo dados do Governo estadual, a medida beneficiou cerca de 1.721.642 trabalhadores do Rio de Janeiro, que não tinham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
● O presidente da Comissão de Trabalho, deputado Gilberto Palmares (PT), disse que sua expectativa é que seja aprovado o reajuste de 15% para os trabalhadores. “Isso significa um ganho real do salário em relação aos anos anteriores”, explicou. No entanto, Palmares tentará alterar a mensagem do Executivo, inserindo três emendas ao texto original. Ele pretende incluir novas categorias, de nível médio, como técnicos de enfermagem e de contabilidade, que não têm piso salarial estipulado, e estender o piso ao funcionalismo estadual.
● Outro objetivo do petista é adequar o piso à jornada de trabalho. “Muitas empresas de telemarketing, por exemplo, não pagam o piso salarial, alegando que os operadores só trabalham seis horas, em vez de oito. Só que a carga horária dos operadores é de seis horas, então o piso tem que ser respeitado”, enfatizou.
● Parte do asfalto da Rua Bahia, no bairro Paulicéia, está afundando, em conseqüência da instalação no local de rede coletora de esgotos. A obra foi feita no Governo Garotinho (o original) pela CEDAE. Como logo ao lado fica o prédio em que mora a deputada Andréia Zito e o pastor Hidekel Freitas, há controvérsia se o problema é decorrente da incompetência da Cedae ou para irritar a filha do ex-prefeito Zito.
● Aliás, a Cedae acaba de confirmar que só consegue receber o pagamento de 25% da água que distribuiu em todo o Estado. Boa parte é resultante de “gatos”, que abundam tanto na periferia, como em Ipanema e Barra da Tijuca (afinal, rico acha um abuso pagar impostos e tarifas!), mas tem também os “furos”, que a empresa não consegue (ou não tem interesse de) fechar. Fosse uma empresa privada, já teria fechado as portas e seus dirigentes estariam na cadeia por gestão temerária.

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