terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

É CRÍTICA A SITUAÇÃO
DA SAÚDE NA BAIXADA


Nos anos 60, os moradores de Xerém, no quarto distrito de Duque de Caxias, tinham a quem recorrer nos momentos de desesperos: o vereador José Barreto. Sempre que havia eleição para a Mesa da Câmara, o combativo vereador buscava apoio do prefeito para conseguir um cargo na Executiva que lhe garantisse uma excepcional, já para aquela época, mordomia e tanto: a posse de um fusquinha chapa branca. E o poderoso fusquinha não negava fogo. Tanto levava doentes para o Hospital em Petrópolis, como gestantes para a Maternidade do SASE, que hoje pertence à Prefeitura. E isso de segunda a segunda, sem paradas para recesso ou Carnaval, pois ele era evangélico (numa época em que esse adjetivo era usado no sentido de que a fraternidade prevalecida na relação entre os homens). Foi nessa época que o ex-Ministro, ex-governador de Minas e ex-senador Magalhães Pinto, frasista como todo bom mineiro, cunhou uma definição para a situação crítica da Saúde em Brasília, a nova Capital inaugurada pouco antes pelo também mineiro, mas pessedista e adversário, JK : “O melhor hospital de Brasília é a Ponte Aérea!”.
Ele se referia á preferência dos políticos federais pelos hospitais de São Paulo em caso de emergência, antes do sucesso de Houston (Texas – EUA) para cuidar dos sensíveis corações de nossos políticos.
Hoje, quem enfrenta esse drama são os moradores de Xerém, onde a maternidade foi interditada pela Vigilância Sanitária do estado depois da morte, por falta de atendimento, de uma gestante e seu bebê. Por isso, um internauta descobriu a solução para quem mora na região: uma ambulância, modelo mais simples, sem a sofisticação e a bandalheira das compradas pelos sanguessugas do Planalto.
Fonte: Fotocomédia.com.

Um comentário:

Anônimo disse...

A CRISE DA SAÚDE EM XERÉM

Saudades do velho Barreto e seu fusquinha.
Genial a foto da "Bulancia", mas, até a privatização da FNM, já na era FIAT, mesmo quem não fosse funcionário ou dependente e procurasse o Serviço Medico da fábrica, era prontamente atendido, pois eles tinham equipamentos para emergências e, em ultimo caso, remoção para o Rio ou Petrópolis.
Entra governo, sai governo e nada! E olha que a verba para a saúde é respeitável. Bons tempos aquele!
Por que nós, caxienses, não temos um serviço de saúde à altura desde a implantação do SuS? Ate então,, dispúnhamos dos convênios do antigo INAMPS. Você precisava, ia ao SAMDU Se precisasse de uma internação ou cirurgia, rapidamente era realizada. Se houvesse uma fratura ou coisa parecida, a Cotefil resolvia, sem filas e sem pedido de favor. Por que?

Pastor Feijolli