quarta-feira, 6 de junho de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PREFEITURA NÃO COÍBE
O TRANSPORTE ILEGAL

Caminhão de uma empresa particular, a serviço da Secretaria Municipal de Obras, transporta peões na carroceria, sem nenhuma segurança (Foto: A. Lobo))Os caminhões da Ampla foram apreendidos por serem emplacados fora de Duque de Caxias, o que representa perda de arrecadação com o IPVA. (Foto: Marcos Brito/PMDC/Divulgação)


A Secretaria de Transportes de Duque de Caxias decidiu apreender quase uma dezena de veículos da Ampla, concessionária de energia elétrica, por desrespeitarem o Código Nacional de Trânsito, ao usarem placa cinza e recolherem IPVA em outro Estado, embora a fiscalização do tributo seja da competência única e exclusiva do Detran/RJ.
Se a fiscalização fosse estendida aos veículos a serviço da CEDAE e da própria Prefeitura, as apreensões seriam maiores. No caso dos veículos da empresa Delta a serviço da Secretaria Municipal de Obras, eles são usados, indevidamente, no transporte de trabalhadores, prática vedada pelo Código Nacional de Trânsito. Como se vê, se todos são iguais perante a Lei, como afirma a Constituição, algumas pessoas e empresas são mais iguais e ficam livres de punições, dependendo do Governo a que essas pessoas e empresas prestem (bons ou maus) serviços.

● Surgiu a primeira crise político-religiosa no Governo. Afirmando-se evangélico, o prefeito Washington Reis vetou o projeto do vereador Samuquinha, declarando feriado municipal o dia 23 de abril, data em que a Igreja Católica e os terreiros de umbanda e candomblés festejam São Jorge.
● O vereador já garantiu que, se o prefeito não voltar atrás no veto, abandona a base partidária, levando consigo o Secretário de Esporte e Lazer e uma penca de parentes e amigos, que ocupam cargos de chefia na Prefeitura.
● Um amigo do filho do saudoso Samuel Correa (que acaba de receber, lá no Alto, a companhia do irreverente Afonso Soares, criador da “Patrulha da Cidade”, da Rádio Tupi) lembra a situação do então prefeito Saturnino Braga, que adiou para uma segunda-feira, como previa a legislação da época, as comemorações em louvor a São Sebastião, padroeiro da Cidade Maravilhosa.
● A partir daí, a prefeitura carioca entrou em crise político-financeia, Saturnino Braga declarou a falência da cidade e perdeu até eleição para vereador no Rio. Será que o prefeito vai desafiar as forças do Além?
● Começou nesta terça (05/06) e vai até sexta, na Primeira Igreja Batista de Santa Lúcia (Imbariê), a 48ª Assembléia anual da Associação Batista Caxiense. Nesta quinta, teremos um festival de música e coreografia, a cargo da Juventude Batista Caxiense.
● A Prefeitura de Duque de Caxias terá ponto facultativo na sexta-feira (08/06), data que sucede ao feriado de Corpus Christi, nesta quinta. O decreto excluiu do benefício os funcionários das áreas de Saúde, Segurança e Limpeza, que terão seus horários definidos por suas respectivas secretarias.
● A Comissão Parlamentar de Inquérito da ALERJ que investiga a perda de arrecadação pelo estado no Governo de Rosinha Matheus vota a nesta quarta-feira (06/06) a quebra do sigilo bancário do fiscal da Secretaria de Fazenda, Francisco Roberto da Cunha, e de mais cinco pessoas ligadas a ele. Além do fiscal, outras duas pessoas foram ouvidas, nesta segunda-feira (04/06), pela CPI: o subsecretário adjunto de Fiscalização, Severino Pompilho, e o subsecretário de Receita Estadual, Alexandre da Cunha Ribeiro.
● Durante o seu depoimento, o fiscal Francisco Cunha alegou desconhecer a maior parte das pessoas, empresas e ações envolvidas nas denúncias levadas à comissão. O deputado Luiz Paulo se revelou perplexo com o volume de acusações relativas ao fiscal. “São denúncias muito pesadas, graves, de que Francisco Cunha, conhecido como Chico Olho de Boi, comandaria as nomeações de fiscais que, por sua vez, repassariam propinas de mais de R$ 200 mil por mês a ele”, disse o parlamentar. “De acordo com as acusações, o fiscal seria o Silveirinha 2”, completou o tucano.
● Segundo a deputada Cidinha Campos (PDT), o fiscal não tem como justificar seu patrimônio, já que parte dos bens de Cunha estaria em nome de sua primeira ex-mulher, Rosane Neuza da Cunha Gomes, e de seus dois filhos, Alexandre Gomes e Fabiana Gomes da Costa. “Seu filho Alexandre é dono de uma offshore nas Ilhas Virgens. Desta empresa vem o dinheiro que o laranja Oswaldo Ferreira do Prado Franco doa a Rosane Gomes e Ana Cristina Palermo Caetano, sobre quem ainda não temos informações. São R$ 700 mil doados a cada uma por ano e o senhor ainda diz desconhecer estas transações”, espantou-se a deputada pedetista, que pediu a quebra do sigilo bancário do fiscal e de todos os citados

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