quarta-feira, 20 de junho de 2007

BAIXADA URGENTE

FLU RESGATOU UM NACO
DA HISTÓRIA DA BAIXADA

O antigo Hotel dos Italianos, agora sob o comando do Fluminense, será preservado (Foto: Sebastião Moraes/Divulgação/PMDC)

O Fluminense acaba de resgatar um pedaço importante da hist ória da industrialização da Baixada Fluminense, ao reformar e reabrir o antigo Hotel dos Italianos, em Xerém, que agora servirá de concentração para a equipe de profissionais quando o time jogar o Rio de Janeiro. Numa época em que a moto-serra foi elevada à categoria de símbolo mor do crescimento econômico, com a derrubada da antiga Fábrica de Tecidos para dar lugar a um shopping e o corte de dezenas de paus-ferros que ladeavam a antiga Estrada Rio-Petrópolis desde a sua inauguração pelo Presidente Washington Luis, em 1928, o tricolor carioca evitou a derrubada do hotel que abrigava, nos anos 40 e 50, os técnicos e engenheiros da Alfa Romeu, vindos da Itália para darem assistência técnica à FNM na produção dos seus caminhões e automóveis. O antigo Hotel dos Italianos, fechado desde a venda da estatal para a FIAT, no final dos anos 60, e, agora, cedido ao Fluminense pelo prefeito vascaíno Washington Reis, foi inteiramente restaurado e reaberto como Hotel Telê Santana, numa mais do que justa homenagem ao saudoso jogador-símbolo do tricolor das Laranjeiras, que já instalara em Xerém, num terreno cedido pelo Presidente Ernesto Geisel, o seu Centro de Treinamento, o Vale das Laranjeiras, onde funciona uma eficiente escolinha de futebol, descobrindo e preparando craques que hoje brilham no time titular.

● A dupla de fundadores da Igreja Renascer em Cristo, presa nos EUA por não declarar a posse de $ 56 mil dólares, fechou acordo com a Promotoria, confessando dois dos três crimes de que eram acusados. Agora, a dupla terá de aguardar até 17 de agosto, quando será pronunciada a sentença com penas que podem ir de 6 meses a 10 anos de prisão. De qualquer forma, o prejuízo da dupla foi grande, pois só de fiança eles pagaram US$ 100 mil, duas vezes o que levavam em sacolas, tênis e mochilas, além dos R$ 57 mil apreendidos no aeroporto. Êta piqueniquezinho caro, sô!
● A Secretaria estadual de Transportes já tem os vagões disponíveis para serem utilizados na Linha 3 do Metrô, no trecho que vai ligar Niterói a Itaboraí, passando por São Gonçalo. Foi o que afirmou o superintendente de Gestão da Secretaria, Waldir Peres, em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Pólos da ALERJ, nesta terça-feira (19/6). A construção do novo ramal é fundamental para a implantação da infra-estrutura necessária ao funcionamento do pólo petroquímico de Itaboraí O projeto original da Linha 3 do Metrô previa viagens que deveriam ser iniciadas no Largo da Carioca, atravessarem um túnel sob a Baía de Guanabara e passarem pelos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. A estimativa é de que o novo ramal deverá transportar 550 mil passageiros/dia.
● “A conjuntura é muito ruim. Há a necessidade de um investimento de R$ 500 milhões e a secretaria não tem mais possibilidade de conseguir empréstimos, porque não tem crédito. Esta apresentação toda me parece fantasiosa”, rebateu o presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB). Peres confirmou as suspeitas do deputado tucano e alegou que faltam recursos para a construção da Linha 3. “Não temos verba para isso, mas estamos buscando junto aos bancos. Nós precisamos de uma política de investimento maciço e de longo prazo ou não teremos condições de colocar o Rio em pé de igualdade com as grandes metrópoles”, alertou. Os parlamentares presentes ao encontro mostraram-se insatisfeitos com as explicações dadas pelo superintendente da Sectran. “Esperamos que os representantes da secretaria possam voltar aqui com dados mais palpáveis sobre o que tem sido feito para atender as regiões que serão afetadas pelos pólos”, disse Luiz Paulo.
● As visitas de representantes de laboratórios a consultórios médicos de hospitais, clínicas e casas de saúde do Rio de Janeiro deverão ser feitas em horários previamente agendados e de forma a não atrasar ou prejudicar o atendimento dos pacientes. É o que prevê o projeto de lei 1.644/04, de autoria do deputado Alessandro Calazans (PMN), que será votado, em primeira discussão, nesta quarta-feira (20/6), no plenário da ALERJ. “O trânsito livre de representantes de laboratórios farmacêuticos nos consultórios médicos tornou-se comum na maioria dos estabelecimentos de saúde, resultando no atraso dos atendimentos aos pacientes e conseqüentemente no desrespeito aos direitos destas pessoas”, justificou o parlamentar.
● A Comissão de Educação da ALERJ realiza nesta quarta-feira (20/06), audiência pública para discutir o papel do Conselho estadual de Educação no Sistema estadual de Educação. A audiência contará com a presença dos Conselheiros de Estado de Educação, e será realizada na sala 316 do Palácio Tiradentes, às 10h. “Essa reunião é muito importante porque a lei que tratava da regulamentação para o conselho teve seus artigos vetados pela então governadora, e o veto não foi derrubado na legislatura passada. Por isso temos uma lacuna na atuação do conselho”, afirmou deputado Comte Bittencourt (PPS), presidente a Comissão
● A Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas - AMAE, entidade que congrega policiais militares do Estado do Rio distribuiu uma nota sobre o projeto de lei nº 65/2007 de autoria do Deputado Estadual Zito(PSDB), que aumenta o tempo de permanência do oficial no posto de coronel PM, hoje limitado a 06(seis) anos.
● Para a direção da AMAE, trata-se de um projeto prejudicial aos oficiais da PM, beneficiando apenas os Coronéis, pois ao possibilitar o tempo de permanência no último posto até os 6O anos de idade, não permitirá a abertura de vagas no posto de coronel, o que forçosamente impedirá os tenentes-coronéis de serem promovidos, o que impediria os majores de serem promovidos, estendendo os impedimentos até os tenentes, prejudicando a toda oficialidade.
● A Editora E-papers promove nesta quarta-feira (20/06), às 18:30 horas, na Livraria Prefácio (Rua Voluntários da Pátria, 39, Botafogo), o lançamento do livro “Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 1950” de Ana Paula Goulart Ribeiro, professora da Escola de Comunicação da UFRJ. Como destaca em sua apresentação, para a pesquisadora e autora, “o valor do estudo do passado está no fato de que a re-interpretação que produzimos poder fornecer perspectivas que permitam compreender o mundo que se coloca a nossa frente. Afinal, aquele que dirige o olhar para o passado - o pesquisador - está ele mesmo inserido no presente.”

Nenhum comentário: