terça-feira, 8 de abril de 2008

BAIXADA URGENE - DENÚNCIA

OS FORA DA LEI ( XII )
O veículo abandonado na Av. Presidente Tancredo Neves, ex-Itatiaia, na descida do viaduto do Centenário, está sendo desmontado aos poucos. Agora, sem a roda traseira esquerda, ficou mais difícil a sua remoção. Com isso, a pista da movimenta avenida ficou mais estreita justamente no encontro com as correntes de tráfego provenientes do viaduto. Como o depósito de veículos apreendidos pela PM e a Guarda Municipal fica debaixo do viaduto, bastaria remove-lo, mas isto é querer de mais de nossas autoridades, que não conseguem nem organizar o trânsito no centro, onde os engarrafamentos são diários.

A CULTURA DÁ OU TIRA VOTOS?
Igreja onde foi batizado o "Duque de Caxias", em Vila Inhomirim, pode desabar a qualquer momento por falta de manutenção (Foto: IPHAB/Arquivo)
A maneira displicente e, algumas vezes, desleixada com que nossos governantes tratam de um tema tão apaixonante e importante - a Cultura – deixa a impressão de que para nosso políticos, só é importante o que custa cargo, envolvendo verbas milionárias, e tem chances de fita simbólica para sair nos jornais. Um prefeito de Duque de Caxias, numa conversa absurdamente franca, disse certa vez que esgotos não dá voto, porque as manilhas ficam debaixo da terra. Na Baixada Fluminense que teve papel importante na colonização, pois era a porta de saída de ouro e pedras preciosas de Vila Rica, e na República, inclusive pela abertura de estradas e construção das primeiras grandes indústrias do País no pós-Guerra, destrói-se o passado a golpes de marreta ou, o que é pior, deixando-se que o tempo e o vento destrua relíquias, como os prédios históricos de S. Bento, onde a área de sambaquis está sendo criminosamente loteada. A situação chegou a tal descalabro que até a Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Vila Inhomirim, onde, ente ouros nobres da região, foi batizado o jovem Luís Alves de Lima e Silva, que mais tarde viria a se tornar o “Duque de Caxias”. A mesma situação vivemos com a demolição da antia Fábrica de Tecidos do Corte Oito, onde, entre outras coisas, era fabricado o melhor linho o País, mas cuja fábrica foi transferida para o Espírito Santo por falta de água para a devida lavagem do tecido. Nunca é demais repetir que o primeiro reservatório da cidade, com capacidade para 2,5 milhões de litros, inaugurado por Roberto Silveira em 28 de agosto de 1960, fora construído exatamente no morro atrás das “União”. Enquanto isso o Ministro Gilberto Gil viaja pelo exterior, dando prosseguimento da sua carreira artística, enquanto a Biblioteca Municipal Governador Leonel Brizola continua exibindo, sem os devidos protestos do PDT, usas vidraças perfuraras a tiros de fuzil desde dezembro de 2005. Vamos esperar que o novo Secretário de Cultura, policial civil de carreira e ex-vereador Marquinhos Pessanha, consiga o milagre de troar as vidraças e colocar em funcionamento os computadores comprados em 2003m se pe que eles ainda existam. O desmonte da oficina do saudoso José Montes, na Escola Regional de Meriti, agora entregue à Prefeitura, deixa dúvidas sobre a capacidade do Governo preservar o patrimônio público, como é do se dever.As vidraças da Biblioteca Leonel Brizola ainda guardam as marcas dos iros que recebeu em dezembro de 2005 (Foto: Arquivo/Blog)

· Os moradores dos bairros 25 de Agosto e Paulicéia tiveram mais um fim de semana de torneiras secas. Para alegria dos donos de carros-pipas.
· Depois de participar nesta segunda-feira da “solenidade” de criação do “Monumento à Dengue”, o Secretário de Saúde, Oscar Berro, ainda teve fôlego para soprar as velinhas do seu bolo de aniversário, numa festa surpresa dos seus assessores no Teatro Raul Cortez, ao lado do monturo de lixo. Uma questão de gosto ou de estilo. Já o “Dia da Saúde”, comemorado na mesma data, não teve qualquer cerimônia, numa clara demonstração de que o assunto não tem importância, apesar dos mais de 60 mil casos de Dengue e meia centena de mortes.
· O Governo saiu da defensiva e mandou a Polícia Federal investigar o vazamento das contas do Governo FHC. O Ministro da Justiça teve a cara de pau e reafirmar que a investigação se limitará ao crime de quebra do sigilo das contas. Pelo jeito, está faltando um caseiro para assumir o “caso”, tal e qual foi feito na CEF no mandarinato de Antonio Pallocci na Fazenda. Deu no que deu!
· Para enfrentar a Dengue, além do inhame, há outros produtos que vem surgindo na Mídia. Basta tomar algumas gotas diárias de própolis para que o mosquito não se aproxime – essa foi a dica do pesquisador Gilvan Barbosa Gama, de Florianópolis(SC). Segundo o pesquisador, a própolis elimina através do suor do paciente dois dos seus princípios ativos (flavona e vitamina B), que repelem os insetos.
· A própolis é uma cera produzida pelas abelhas a partir de cascas, resinas e botões de flores. Além das vitaminas do complexo B, C, H e O, a própolis também possui em sua composição Flavonóides, galangia, resinas com bálsamo, cera e pólen.
· Em virtude da ocorrência de casos de dengue no Rio de Janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou formalmente à Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) que oriente os fabricantes de analgésicos para a necessidade da suspensão temporária da propaganda desses medicamentos. Essa medida tem a intenção de impedir que a população faça uso abusivo das substâncias analgésicas, em especial o Paracetamol. Segundo a ANVISA, o uso desses medicamentos pode retardar os sintomas da dengue, dificultando o diagnóstico e atrasando o tratamento da doença.
· Foi com o texto abaixo que o blog dos amigos do prefeito (Transparência Duque de Caxias) registrou a demissão de 80 funcionários e a extinção do Programa de Farmácias Populares da Secretaria de Saúde do Estado, federalizado por Lula.
· “Em meio a crise da Dengue, o Secretario de Saúde, Sergio Cortez e a Subsecretaria de Saúde, demitiram por e-mail, nesta quinta feira, 03 de abril, todos os diretores, supervisores e alguns funcionários, de todas as 19 farmácias populares do estado do Rio de Janeiro, incluindo Caxias e Nova Iguaçu. Ao todo são mais de 80 pessoas em cargos de chefia e nível operacional, que dão apoio a venda e comercio de medicamentos e fraldas a 1 real. O programa está passando para o governo federal, que administrará as farmácias através da Secretaria de Saúde.”

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