BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

JUDICIÁRIO E LULA SÃO ACUSADOS
DE INTERFERIREM NO CONGRESSO
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN alertou segunda-feira, em palestra proferida em São Paulo (SP), no Clube Monte Líbano, a convite da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, sobre o risco, para as instituições democráticas da ingerência dupla no Legislativo: pelo Executivo, com as famosas medidas provisórias (MPs); e pelo Judiciário, com o caso recente do julgamento dos candidatos às eleições municipais, que têm antecedentes criminais, ou fichas sujas. Em maior ou menor grau, lamentou o o presidente do Senado, os dois outros Poderes da República querem legislar, o que, de acordo com Garibaldi Alves, é um perigo para a democracia vigente e o estado de direito.
O senador disse que o que, das 126 sessões realizadas, em 2007, no Senado, nada menos do que 86 delas tiveram as pautas, com os respectivos projetos a serem debatidos e votados, trancadas por envio de MPs, provenientes do Executivo. Garibaldi também criticou deputados e senadores, de todas as agremiações políticas, com representantes na Câmara dos Deputados e no Senado, que se acomodam com essa situação. “É necessário”, segundo ele, “negociar um pacto, entre Executivo e Legislativo, para que o governo coloque um limite no envio de MPS às duas casas do Legislativo, o qual, por sua vez, comprometer-se-ia a debater a votar projetos de interesse do povo e da nação, com rapidez e prioridade”.
A revelação das interferências indevidas na atuação do Congresso Nacional é sabida, mas rende dividendos aos congressistas da base aliada, que, quando tem urgência em votar determinada matéria, o Governo começa a distribuir cargos e liberar emendas, no mais feroz clientelismo, do tipo colocar a raposa para tomar conta do galinheiro.

FEUDUC APLICA O AI-5 CONTRA
ALUNOS E PROFESSORES

Kennedy Guilher teve sua matrícula negada pela direção da Feuduc

Apesar da nova Constituição Federal haver revogado o Ato Institucional Nº 5, o famigerado AI-5, a direção da FEUDUC, a primeira Universidade da Baixada, resolveu repristinar o odioso instrumento da Ditadura para barrar a renovação da matrícula de dois alunos, ligados ao Diretório Central de Estudantes, além de confirmar a demissão de 3 professores, liquidando com o Departamento de Historia da Faculdade de Letra da instituição. No reinício das aulas, segunda-feira, o vice-presidente do Diretório Acadêmico, Kennedy Guilherme, foi surpreendido com a informação de que fora recusada a renovação da sua matrícula. Ele deveria curar o 8º Período e, agora, fiará sem estudar e sem poder exercer da profissão de professor. Igual destino teve o seu colega Anderson Carvalho da Silva, colaborador do DCE e que iria se matricular no 7º período. Na “limpeza” do quadro de servidores, a direção da FEUDUC confirmou a demissão dos professores Marlúcia Sandro de Souza, com 13 anos de casa, Antonio Augusto Braz, com 20, e Alexandre Marques de Souza, ex-aluno que chegou a chefiar o Departamento de História.
A FEDUC atualmente é presidida pelo Sr. Marcos Boechat, que não participou da fundação da instituição, mas herdou o título ao se casar com a viúva do Dr. Moacyr do Carmo, tendo na direção geral a professora Sandra Mara Furtado. Eles formam a dupla que vem implantando o terror na Feuduc. A mais recente decisão foi interditar o Departamento de História, que reúne um precioso acervo de pesquisa da História da Baixada, pelo qual a dupla não tem o menor respeito. Na segunda-feira, Diretório Acadêmico propôs uma trégua de uma semana, durante a qual estariam suspensas todas as manifestações para que a direção revisse a recusa pela matrícula dos dois alunos e a demissão dos professores. Mesmo à revelia da direção, o DCE está disposto a manter a trégua, mas na próxima segunda-feira vai reunir os estudantes para decidir os próximos passo, que inclui a convocação do Ministério Público, a quem compete, por lei, fiscalizar as fundações, como é o caso da FEDUC, que está à beira da insolvência, com um passivo de mais de R$ 1,5 bilhão e que aumenta a cada mês em torno de R$ 200 mil.

• Um candidato a vereador, apontado pelas pesquisas como um dos vitoriosos em 5 de outubro, está assustado com um novo fenômeno: o voto camarão ao contrário.
• Fazendo panfletagem na feira de domingo, diversos eleitores, que aceitaram o seu “santinho’” confessaram a disposição de votar apenas para vereador, não concordando com nenhum dos nomes para prefeito.
• Em resumo: muitos eleitores não querem nem a reeleição de Washington Reis, muito menos a volta de Zito. Perguntados sobre a terceira via, representada pela candidata Leninha, do PSOL, eles afirmam que não a conhecem o suficiente, nem seus projetos de governar a segunda cidade em arrecadação do Estado do Rio.
• Mãe da adolescente Sueny Kellen, que recebeu um das córneas do menino João Alberto, Kátia Regina da Silva compareceu na 59ª DP/Caxias nesta quarta-feira para fazer o reconhecimento da dupla que a assaltou na Praça Roberto Silveira, logo depois de sair da agência da Caixa Econômica Federal, onde fora sacar os R$ 950 reais de contribuições que recebera, para a compra de medicamentos para sua filha.
• Ela ficou chocada com duas coisas. A primeira, é que a dupla de ladras usara o seu dinheiro para comprar uma nova TV. A outra, e mais surpreendente, é que as duas vinham agindo há meses na Praça Roberto Silveira, a poucos metros da Delegacia e da Câmara de Vereadores.
• Sueny Kellen vem reagindo bem, sem qualquer problema aparente do órgão transplantado. Agora, como aplicada aluna de informática, ela sonha com um computador, para ajuda-la em seu trabalhos escolares, muito embora os médico tenham determinado mais 30 dias de repouso.
• O fato é que a Polícia demonstrou que, além de omissa, é incompetente para dar segurança ao cidadão, mesmo a poucos metros da Delegacia, como no caso da Praça Roberto Silveira.
• Na guerra entre o STF e a Polícia Federal, perde o País. Dizer que o uso secular de algemas em presos como o fizeram os ministros daquela Corte, é uma humilhação e pré-condenação é um exagero.
• Mais grave é ouvir o ministro Marco Aurélio de Mello afirmar que, nos casos crime financeiro, de falcatruas, o chamado crime do colarinho branco, não há necessidade de algemas.
• Para o ministro que mandou soltar o banqueiro falido Salvatore Cacciola, “a regra é o preso ser conduzido preservando-se a dignidade dele”
• Para os ministros do Supremo Tribunal Federal, o uso de algemas em pessoas de fino trato, como p banqueiro Daniel Dantas, ou o deputado Jader Barbalho, que renunciou ao Senado para não ser cassado, é uma humilhação.
• Já o uso de algemas nas operações da Polícia na Vila Cruzeiro, na Maré ou na Rocinha, é perfeitamente normal, o que só confirma a suspeita de que o Brasil tem um Judiciário que se curva diante do poder econômico.
• Apesar do governo apelar para o Batalhão de Choque para bloquear o acesso ao Palácio Guanabara, os servidores realizaram a sua marcha para rechaçar o aumento de apenas 8%, quando a inflação anual já ultrapassou os 12% e diante do superávit de R$ 1,4 bilhão confessado pelo Secretário de Fazenda, Joaquim Levi.
• Na ânsia de ser o vice de Dilma Roussef, Sérgio Cabral se afastou do casal Garotinho, que bancou a sua eleição, colocando a máquina do Estado à serviço da candidatura do atual governador, como o fizeram com relação ao ex-deputado Álvaro Lins.
• Mãe da adolescente Sueny Kellen, que recebeu uma das córneas do menino João Alberto, há 30 dias, Kátia Regina da Silva esteve ontem na 59ª DP/Caxias para uma desagradável rotina: reconhecer as duas mulheres que lhe roubaram R$ 950 reais, que acabara de sacar na agência da Caixa Econômica Federal da Praça Roberto Silveira;
• O dinheiro era fruto de doações e se destinava à compra de medicamentos para a sua filha. O mais incrível é que a Praça Roberto Silveira fica a cerca de 50 metros da Delegacia e a dupla vinha agindo há meses, tendo feito outras vítimas, que já procuraram a Delegacia para o reconhecimento.
• Enquanto isso, Sueny Kellen se recupera muito bem da difícil cirurgia e não vê a hora de voltar a estudar, pois os médicos que fizeram o transplante, realizado no Hospital dos Servidores, na Zona Portuária do Rio, recomendaram mais 30 dias de repouso.
• Enquanto se recupera, Sueny continua sonhando com um computador, pois na escola onde estuda ela é uma excelente e dedicada aluna de informática, mas não tem esse equipamento em sua modesta casa, no bairro de Copacabana, na periferia de Duque de Caxias que, em nada, lembra o sofisticado bairro que lhe empresou o nome.