terça-feira, 20 de janeiro de 2009

BAIXADA URGENTE

LIXÃO EM PARACAMBI AMEAÇA
A ÁGUA USADA PELA BAIXADA
Será realizada nesta quinta-feira (22) uma audiência pública para discutir a instalação de um aterro sanitário de material tóxico na ÁPA Guandu – Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu, que abastece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, inclusive a Baixada Fluminense. A reunião será na sede da Prefeitura da Universidade Federal Rural, em Seropédica, com início às 13:30.
O projeto desse novo lixão é de uma indústria do Paraná, a Essencis S/A, controlada pelo grupo empresarial Camargo Correa. O curioso nesse caso é que a APA Guandu foi criada quando o atual Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, era Secretário de Meio Ambiente do Rio. Pelo visto, o projeto econômico da poderosa empresa paranaense é mais importante, para o Governo do Estado, do que a preservação da bacia do Rio Guandu, que fornece água para mais de 10 milhões de fluminenses, inclusive os moradores do Leblon, como Sério Cabral e família.

PREFEITURA COMPROU 1,3 MIL
PARES DE TÊNIS TAMANHO 44
A Secretaria de Educação de Duque de Caxias descobriu, nesta terça-feira (20), 15 mil pares de tênis estocados em seu galpão mas que não foram entregues aos alunos da rede pública pela gestão anterior. O que mais chamou a atenção, no entanto, foi a compra de 1.300 pares tamanho 44 para crianças, quando o indicado seria entre 18 e 24. O tênis tamanho “família” foi descoberto semana passada no bairro 25 de Agosto, porque a compra de grande quantidade de cadeiras, no dia 30 de dezembro de 2008, bloqueou a entrada do local. Com a entrega do material, os tênis apareceram. Foram encontradas, ainda,, 1.200 mochilas, em péssimo estado de conservação, e 1.730 casacos de frio para adultos. Cada unidade escolar, segundo a coordenadora de armazenamento e suprimento da Prefeitura, Carla Maria Alves, fez um levantamento dos números necessários para a compra. O Problema foi na hora da entrega. “O pedido foi feito baseado em nossas necessidades, mas a entrega foi diferente”, enfatizou Carla Maria, que se espantou com a grande quantidade de tênis 44.
Com mais de 100 mil alunos matriculados, o estoque encontrado daria para atender 15% da rede, segundo a secretária de Educação, Maria de Lourde Henrique. Para ela, o processo foi mal conduzido. “As cadeiras deveriam ser entregues nas escolas e não no galpão. Com relação aos tênis 44, faltou critério”, salientou. Ela disse um processo administrativo será aberto e que os culpados serão responsabilizados (Foto: Edmilson Muniz/Divulgação).

RÁPIDAS
• Alvo de várias denúncias, como venda de ponto, falta de identificação dos ambulantes e a utilização do espaço para depósito de mercadorias para atividades fora do mercado, o Mercado Popular da Av. Dr. Manoel Teles, construídos pela Prefeitura, que ainda paga as contas de água e luz, será reordenado pela Secretaria de Serviços Públicos.
• Cerca de 300 trabalhadores informais, que ocupam os375 boxes participaram segunda-feira (19) no Teatro Raul Cortez, do debate sobre as novas normas. A partir de agora, quem repassar o ponto ou não trabalhar terá a sua permissão cassada e a licença será repassada a outro trabalhador.
• Segundo o vice-prefeito Jorge Amorelli, o poder público não quer atrapalhar a vida dos trabalhadores, mas precisa conter os abusos. “Acabou a negociação dos boxes. Quem fizer isso perderá seu local de venda. Aquele que respeitar as novas determinações pode ficar tranqüilo”, ressaltou Amorelli.
• Na avaliação do secretário de Serviços Públicos, Ronaldo Amichi, muita coisa está errada no espaço. “È inadmissível que uma pessoa tenha três boxes, tirando a chance de outro ambulante”. Ainda segundo ele, todos os camelôs terão que exibir suas licenças nos boxes. “Caso isso não aconteça, eles perderão a concessão. Não pode haver o repasse do espaço”, avisou Ronaldo.
• Para a presidente da Associação dos Camelôs de Duque de Caxias, Josenilda Câmara de Oliveira, o Mercado Popular foi uma boa iniciativa, mas esbarrou na falta de infra-estrutura. “Não há elevador, passarela para o segundo pavimento e nem priorizaram o primeiro andar para os portadores de necessidades especiais”. Ela também pediu ao secretário de Serviços Públicos a troca das portas e a colocação de um toldo para evitar chuva nas mercadorias.
• O Conselho Regional de Medicina decidiu abrir uma investigação sobre o comportamento ético-profissional da dermatologista Simone Ribeiro Marques Moreira, indiciada pelo delegado da 16ª DP/Barra da Tijuca por estelionato.
• A investigação começou a partir da denúncia da economista Virgínia Antunes Bastes, mãe de um aluno de 4 anos do Instituto Marcos Freitas, com sede em Duque de Caxias e filial da Barra da Tijuca, onde a dermatologista atua como coordenadora de Saúde. O menino sofre de uma doença rara, a dermatite atópica, que causa a inflamação da pele.
• Ao tomar conhecimento da doença do garoto, a Dra. Simone Moreira convenceu a mãe a levar o filho ao seu consultório particular, no Barra Life Medical Center, pois acabara de fazer um curso de especialização sobre a doença na Universidade da Califórnia.
• Segundo denúncia da economista, o material colhido do garoto para exames nos EE. UU. que foram pagos adiantadamente, permaneceram na geladeira do consultório, como confirmou à polícia uma funcionária do consultório. Ao todo, a economista informou à Polícia que gastara R$ 52 mil com um tratamento que não houve.
• A dermatologista é cunhada do professor Marcos Freitas Peçanha, mais conhecido como Marquinhos Peçanha, dono do Instituto Marcos Freitas, ex-vereador e que, até o final de dezembro, era Secretário de Cultura de Duque de Caxias.
• Termina nesta sexta-feira (23) o prazo para inscrição no projeto Pontos de Cultura do Estado, que selecionarão 150 participantes, que receberão ajuda financeira de R$ 60 mil por ano, num total de R$ 180 mil, para a execução dos projetos aprovados.
• Instituições sem fins lucrativos e legalmente constituídas, que comprovem atividades na área cultural realizadas há pelo menos dois anos no Estado do Rio, poderão concorrer e cada selecionado poderá utilizar os recursos na realização de cursos e oficinas, produção de espetáculos e eventos culturais e compra de materiais e equipamentos.
• Até segunda-feira (19), nenhum grupo de Caxias havia se inscrito no programa. Para se inscrever basta preencher os formulários disponíveis no site
www.cultura.rj.gov.br/pontodecultura.

(DES) ORDEM URBANA (II) Cabe à Prefeitura organizar e autorizar o funcionamento do comércio, inclusive das feiras-livres. Também é da responsabilidade da Prefeitura, através da Vigilância Sanitária, estabelecer normas e fiscalização a comercialização de produtos “in natura”, em especial as carnes de aves, peixes e suínos, definindo, inclusive, o padrão de balcões e frigoríficos que devem ser utilizados. Essa barraca, na feira da Vila Operária, demonstra que nem a Vigilância Sanitária e muito menos a fiscalização da Secretaria de Serviços Públicos, responsável pelas feiras, há muito tempo não visitam o local, nem fiscalizam a venda de carne de por exposta à poeira e ao calor de quase 40o registrados pelos termômetros na manhã desta terça-feira.(Foto: Beto Dias)

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