terça-feira, 27 de janeiro de 2009

BAIXADA URGENTE

PREFEITO COBRA MAIOR
EFICIÊNCIA DA POLICIA


Os motoristas que circularam por Duque de Caxias em 2008 perderam para a bandidagem cerca de quatro mil veículos, entre roubos e furtos, sendo este um dos mais elevados índices do Estado do Rio, o que coloca o município no topo do ranking das cidades com maior índice nesse quesito. Em janeiro de 2008, foram 234 veículos, enquanto dezembro fechou com nada menos que 324. Especialistas acreditam que o número seja maior, pois os registros de roubos e furtos de veículos são fundamentais para o proprietário receber a indenização dos veículos segurados. Muitos proprietários de veículos antigos preferem apostar na sorte, pois o seguro para quem mora em Duque de Caxias é muito mais caro do que para os residentes na Zona Sul ou na Barra da Tijuca. Hoje, a tabela de prêmios das seguradoras, valor que o dono do veículo paga pelo seguro, é calculado a partir do CEP. Um veículo pode pagar prêmios diferentes dependendo do CEP do proprietário e, para quem mora em Duque de Caxias, o prêmio corresponde a cerca de 30% do valor do veículo. Quem compra um carro por R$ 10 mil não aceitará pagar cerca de R$ 3 mil de seguro, que no ano seguinte será reajustado não por um índice oficial de inflação, mas pelo aumento do índice de roubos na cidade. Os roubos e furtos de veículos dominaram a reunião realizada no gabinete do prefeito na tarde desta terça-feira, com representantes da Polícia Militar, da Polícia Federal e a presença dos delegados que atuam no Município, quando o prefeito cobrou mais eficiência da Polícia para garantir mais segurança à população. A reunião foi provocada pelo assalto sofrido pelo secretário de Fazenda, Raslam Abbas, cujo segurança, um Policial Militar, saiu ferido e pode ter a carreira encerrada em função dos tiros que recebeu dos bandidos. O assalto ocorreu no viaduto em frente ao Hospital de Saracuruna, na noite da última quinta-feira.

GOVERNO CULPA A LIGHT
POR QUEDA DE ÁRVORES
Em resposta à nota do blog sobre a queda de uma árvore e a eminência de uma segunda, na esquina das ruas Conde de Porto Alegre e Cardoso Bessa, antiga Vileta, recebemos um e-mail do Secretário de Meio Ambiente, Samuel Maia, que responsabiliza a concessionária de energia elétrica pelos problemas enfrentados pelos moradores daquele local. O Secretário afirma que já fez diversos pedidos à Light para que interrompa o fornecimento de energia naquela esquina, para que funcionários da Prefeitura possam fazer o corte da árvore sem risco de sofrerem uma descarga elétrica.
Pelo visto, o governador mineiro Aécio Neves terá muitos problemas no Rio se quiser disputar as prévias no PSDB, pois a Light, controlada pela CEMIG, empresa do governo minério, é useira em ignorar os direitos do consumidor. No caso da queda da primeira árvore, a empresa foi avisada dos riscos, mas não adotou nenhuma providência. A segunda árvore, com as raízes à mostra, poderá cair a qualquer momento.


RÁPIDAS
• Zito fez nessa terça-feira a mais rápida entrevista coletiva da história política do País. Em menos de 3 minutos, ele abriu e fechou a entrevista, reafirmando a sua irritação com a falta de ação da Polícia diante da bandidagem, que coloca Duque de Caxias como o município com maior índice de roubos e furtos de veículos do Estado.
• Das autoridades da área de segurança convidadas, só o comandante do Policiamento da Baixada não apareceu. No final das contas, sobrou para o delegado Zaqueu Teixeira (foto), secretário municipal de Segurança, explicar aos jornalistas o que a Polícia pretende fazer para reverter esse quadro de insegurança geral.
• Uma das explicações das próprias autoridades da área de Segurança para o aumento da criminalidade na Baixada seria a pressão que o Governo vem fazendo em redutos considerados seguros pelos traficantes, verdadeiros santuários, como Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro.
• Com a pressão da Polícia, principalmente atacando as fontes de renda – tráfico de drogas, venda de gás de cozinha e exploração de transporte pirata – as quadrilhas estariam buscando refúgio em favelas de Duque de Caxias, como ocorreu no final do ano passado no bairro do Centenário, quando as Favelas da Mangueira e do Morro do Sapo, na divisa com o bairro Olavo Bilac, foram tomadas por bandidos fugitivos da Vila Cruzeiro, na Capital.
• A passagem de nível ao lado da estação do Gramacho, por exemplo, vem sendo palco de assaltos diários. Semana passada, um motorista teve que “pagar pedágio” para recuperar o veículo roubado por uma quadrilha que se homizia na Vila São José, área da 60ª DP. A vítima depende do veículo para trabalhar e acabou concordando em pagar o “resgate”. Aliás, bem mais em conta do que as seguradoras que dominam o mercado cobram para fazer o seguro.
• A reforma da sede da Câmara prometida pelo presidente Mazinho começou pela extinção da Sala de Leitura Dr. Moacyr do Carmo. Independente dos motivos para o fechamento daquela biblioteca, a medida agride gratuitamente duas figuras importante na política de Duque de Caxias.
• Em primeiro lugar, revoga uma justa homenagem a um ex-pracinha e pediatra que ajudou a garantir a sobrevivência de milhares de crianças e que, como prefeito, proporcionou os recursos para a construção da sede do Legislativo caxiense.
• O segundo atingido pela medida foi o saudoso Elias Lazzaroni, ex-vereador e ex-diretor da Câmara, que comeu o pão que o diabo amassou para conseguir montar essa biblioteca, que até o final do ano passado era visitada diariamente por dezenas de estudantes para fazerem pesquisas e trabalhos. • Aliás, a campanha contra a memória do saudoso Dr. Moacyr do Carmo já é antiga. Há muito sumiu da fachada da Câmara o nome do saudoso médico e prefeito (eleito por duas vezes), homenageado com uma biblioteca pública e o novo hospital, que também leva o seu nome, foi inaugurado sem condições efetivas de funcionamento.

CHOQUE DE ORDEM DERRUBA
12 OUTDOORS IRREGULARES
Nada menos que doze outdoors, com publicidade irregular, foram retirados pela equipe de fiscalização da Secretaria de Serviços Públicos, às margens da Rodovia Washington Luiz. Segundo o secretário Ronaldo Amichi, as peças estavam poluindo a cidade e foram colocadas de forma irregular, sem a prévia autorização do poder público. A campanha de retirada da propaganda irregular vai continuar até que as agências de publicidade se enquadrem na legislação em vigor, principalmente na Rodovia Rio-Petrópolis e na Av. Governador Leonel Brizola, a antiga Presidente Kennedy.
Pelo mesmo motivo, a Secretaria de Serviços Públicos retirou 10 barracas da feira ao lado do SESC e próximo ao Hospital Infantil. Agora, os 300 ambulantes que vendiam roupas, sapatos, tênis, ferramentas usadas e de informática, atuarão no limite da rua do Sesc, das 6h às 15, de domingo. A operação contou com fiscais da secretaria e a Guarda Municipal. O mesmo ocorreu nas feiras de Santa Cruz da Serra, Nova Campinas, Imbariê, Campos Elíseos e Jardim Primavera.

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