terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

BAIXADA URGENTE

VENDA DA UNIMED/CAXIAS DEIXA
SEGURADOS SEM COBERTURA

Além de dar um tombo nos profissionais e clínicas prestadoras de serviços, a incorporação da UNIMEC/Caxias pela Unimed/Rio ainda prejudicará milhares de associados aos planos de saúde comercializados pela cooperativa de Duque de Caxias. Os problemas da UNIMED/Caxias, que estava sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Complementar, já são antigos e causados por má gestão empresarial. Apesar de receber pontualmente as prestações dos segurados, a Unimed/Caxias protelava, sob diversos pretextos, os pagamentos aos prestadores de serviço, como clínicas, laboratórios e profissionais médicos. No final do ano passado, a maioria dos hospitais e clínicas do município deixaram de atender aos segurados da cooperativa. No início de fevereiro, a Unimed/Rio de Janeiro publicou um lacônico comunicado nos jornais do rio, informando que, atendendo a determinação da ANSC, assumiria a carteira da sua congênere caxiense, garantindo a assistência médica por apenas 60 dias. Por isso, todos os segurados que quizessem migrara para a Unimed/Rio, seriam aceitos sem carência, mas com novos valores. Ocorre que a adesão é compulsória, mas não foram garantidos os preços pagos até agora. Um morador de Duque de Caxias, que tinha um plano da Unimed/Caxias em que incluíra sua genitora, levou um susto ao receber o boleto para pagamento da nova prestação. Dos R$ 500 reais que vinha pagando até o final do ano passado, ele terá de desembolsar R$ 1..600, um reajuste de estratosféricos 220%.
Ao consultar a Agência Nacional de Saúde Complementar, que deveria fiscalizar os planos de saúde para evitar os rombos e desvios, informou ao segurado que ele tem duas opões: acietar os novos preços ou ingressar na fila do SUS. Para o Governo, plano de saúde é um luxo que só deve beneficiar a elite. Para o povão, só resta as UPAs do Sérgio Cabral e os postos de saúde do município, que estão sendo privatizados pela dupla Zito-Danilo Gomes
.

RENÚNCIA REFORÇOU A
TESE DA INTERVENÇÃO
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem (23) que a renúncia do governador em exercício, Paulo Octávio (Foto: Marcelo Casal Jr./ABc), é um indício da falência das instituições no Distrito Federal e que não há outra solução senão a intervenção.
“A rigor (a renúncia) não muda nada. O pedido de intervenção se fundamenta na falência generalizada das instituições no Distrito Federal, sobretudo dos Poderes Executivo e Legislativo. Portanto, a renúncia do governador talvez seja mais um indício dessa falência”, disse.
Para o procurador, a crise que abala o DF desde a Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal, em novembro de 2009, para desarticular um suposto esquema de corrupção envolvendo o governo do DF e a Câmara Legislativa, ainda não acabou.
“A crise, infelizmente, continua. E infelizmente o Ministério Público continua convencido de que não há alternativa outra que a intervenção”, afirmou.
Autoridades do governo do Distrito Federal e oito deputados distritais são suspeitos de envolvimento no esquema de arrecadação e distribuição de propina. Diante da abrangência do suposto esquema, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal, em 11 de fevereiro, a intervenção federal, minutos após a decretação da prisão preventiva do governador José Roberto Arruda (sem partido) pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça.
Com o afastamento do governador, o vice Paulo Octávio assumiu o cargo, mas não resistiu à falta de apoio político. A renúncia era esperada desde a semana passada, mas só foi formalizada hoje


RÁPIDAS

· Numa reunião na tarde de segunda-feira, na Secretaria de Fazenda, na
Praça Roberto Silveira, Zito lançou uma bomba que não deixou pedra sobre pedra. Para ser mais preciso: da cúpula da Secretaria, só escapou Raslan Abbas, por motivos que toda a cidade conhece.
· Zito chegou à Secretaria acompanhado do vice prefeito, Jorge Amorelli, e reuniiu a cúpula daquele órgão. Começou a reclamar dos “desvios de conduta” dos fiscais, que estariam abusando da sua confiança e “apertando” até amigos do Zito.
· Diante da irritação do prefeito e das palavras nada elogiosas com que ele se referia à turma da Fazenda, um dos coordenadores preferiu correr o risco e convidou Zito para uma conversa em seu Gabinete. Foi o quanto bastou para o prefeito explodir: “Que gabinete? Você não tem Gabinete! Você acaba de ser demitido!”.
· No final da “reunião” e feito o balanço da passagem do Tsunami, verificou-se que o único a escapar do “facão” foi Raslam Abbas, que tentou e não conseguiu um Hábeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça para escapar de um processo, por improbidade administrativa, movido pelo Ministério Público.
· Ontem pela manhã, na Praça Roberto Silveira, o clima estava mais para São Januário do que para o Mourisco. Os fiscais da Fazenda, atônitos, tentavam entender o terremoto que derrubara a cúpula da Secretaria. Nem a revelação pelo blog, da existência de um “Big Brother do Zito”, na Secretaria de Educação, outro assunto “quente”, pareceu interessar aos fiscais, que estavam literalmente em estado de choque.
· Quem estava mais feliz que um passista da Grande Rio, que chegou na frente da Beija Flor, era o ex quase tudo no anterior Governo Zito, Aroldo Brito. Ele ia se encontrar com Washington Reis, uma das mais recentes vítimas dos fiscais do Raslan, que não se cansa de contar para todo mundo como foi que ele “resolveu” o problema do alvará para uma empresa do sobrinho do ex prefeito..
· Em decisão unânime, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a aposentadoria compulsória de três desembargadores e sete juízes acusados de desvio de recursos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em benefício de uma loja maçônica, localizada em Cuiabá. O desvio supera R$ 1 milhão, valor que o Ministério Público tentará recuperar por meio de ações judiciais.
· Segundo o CNJ, o desembargador José Ferreira Leite, presidente do TJ-MT entre 2003 e 2005, determinou o pagamento de créditos em atraso a magistrados. O dinheiro era repassado para quitar a dívida de R$ 1,074 milhão acumulada pela cooperativa de crédito da Loja Maçônica Grande Oriente, também presidida por Ferreira Leite.
· “São verdadeiras confissões do desvio de verba do tribunal para a maçonaria”, disse o ministro Ives Gandra, relator do processo no CNJ, acrescentado que o pagamento dos créditos atrasados era feito de forma privilegiada.
· Em vez de atender aos critérios que contemplariam os 357 juízes do estado, o pagamento priorizava os escolhidos por Ferreira Leite. Segundo Gandra, em janeiro de 2005, três desembargadores e dois juízes da direção do TJ-MT receberam mais de R$ 1 milhão. O presidente do tribunal recebeu, entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005, R$ 1,2 milhão. “Como diz o ditado popular, farinha pouca, meu pirão primeiro”, afirmou o ministro.
· Custou, mas parece que entrou em vigor a Sumula Vinculante que determina: Pau que bate em Chico, bate também em Francisco. Vide o que aconteceu com Arruda e Kassab! Pelo jeito, vem mais por aí. Nossos políticos, que se julgam acima da Lei, que se cuidem!

RAÇÃO HUMANA – UM
PERIGOSO MODISMO


De repende, todo mundo resolveu brigar com a balança e encontrou uma saída: a Ração Humana. Uma mistura de sementes, o que inclui até a popular Linhaça, está fazenda a cabeça de muita gente preocupada apenas com a silhueta. Médicos nutricionistas e endocrinologistas vem procurando a Mídia para avisar que, como toda “fórmula mágica”, a Ração Humana não pode ser comprada “no pacote”, devendo ser preparado em casa, de acordo com a receita recomendada por especialistas. Por ser formada por pequenos grãos, estão sujeitas à umidade e a temperatura do meio ambiente. Assim, depois de preparada, deverá ser guardada na geladeira. Do contrário, o mínimo que pode acontecer é uma simples dor de cabeça, que pode evoluir para complicações gástricas mais graves.

Nenhum comentário: