quinta-feira, 2 de agosto de 2012

BAIXADA URGENTE

GURGEL PODE LEVANTAR 
 SUSPEIÇÃO DE TOFFOLI

Na véspera do julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não decidira se pedirá a exclusão do ministro Antonio Dias Toffoli do quadro dos 11 julgadores. Gurgel disse nesta quarta  (1º) que só irá se posicionar sobre o assunto nesta quinta-feira (2), quando o Supremo Tribunal Federal (STF) começar a julgar o processo.
Indicado ao STF pelo então presidente Lula, em 2009, Toffoli tem forte ligação com o PT, do qual foi advogado, e com o ex-ministro José Dirceu, de quem foi assessor quando Dircdu chefiava a Casa Civil da Presidência da República. Toffoli também foi sócio de escritório de advocacia que defendeu três acusados no processo do mensalão – e sua companheira, Roberta Rangel, defendeu dois dos réus, mas já deixou o caso.
Dada a proximidade com o PT, o Ministério Público esperava que o ministro se declarasse impedido de julgar, o que ainda não ocorreu. A declaração de suspeição por foro íntimo é uma ferramenta processual que permite ao julgador recusar a análise de determinados casos quando há parentes ou amigos entre as partes ou entre os advogados.
Se Gurgel pedir a saída de Toffoli, a decisão de deixar o caso não caberá mais ao próprio ministro, e sim aos colegas da Corte, que resolverão o assunto em votação plenária. A suspeição do julgador também pode ser levantada por advogados ou por outros ministros.
Segundo o Ministério Público, o mensalão foi um esquema montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares e para saldar dívidas de campanha com dinheiro não contabilizado, o chamado caixa dois. Os acusadores entenderam que pelo menos três partidos – PT, PP, PL (hoje PR) e PTB – se beneficiaram do esquema, além da contrapartida para empresários e funcionários de instituições financeiras.
Perguntado sobre a preparação para o julgamento, Gurgel disse que falará sozinho, sem revezar com colegas do Ministério Público, e que deverá usar as cinco horas reservadas a ele. O procurador será o segundo a falar, logo após a leitura de relatório de três páginas do relator Joaquim Barbosa. "Não há duvida que é um julgamento de extrema importância. Em última instância, vai se analisar se certas práticas políticas ainda têm lugar no Brasil", ponderou.

MP QUER FECHAR LIXÃO
CRIADO PELA PREFEITURA

O Ministério Público do Estado propôs nesta terça (31) uma Ação Civil Pública, com pedido de liminar, contra a Prefeitura de Duque de Caxias e a empresa Meskatec Transportes Logística Ltda., visando impedir o uso de uma área residencial, localizada no bairro Chácara Rio Petrópolis, para transbordo e transferência de resíduos sólidos gerados no Município para o CTR Seropédica.
Segundo o MP, o Município não apresentou os estudos de impactos ambientais, nem licença ambiental de operação comprovando que os detritos despejados no local não possuem substâncias perigosas, tóxicas, inflamáveis ou combustíveis. De acordo com o MP, com o fechamento do aterro de Jardim Gramacho, a Prefeitura de Caxias vinha utilizando um galpão vizinho ao lixão da Comlurb, fechado recentemte, como unidade de gerenciamento de resíduos sólidos. Porém, como as condições do local eram insalubres, a prefeitura decidiu encerrar o transbordo do lixo no local.
Assim, a partir de 24 de julho, a Prefeitura determinou que todo o lixo da cidade, pelo prazo de 90 dias, fosse depositado no terreno da Meskatec Transportes Logística Ltda, localizado na Avenida João Ribeiro de Barros, Bairro Chácara Rio-Petrópolis, 2ڃ Distrito de Duque de Caxias.
O texto da ação narra que o Município apresentou apenas um alvará de localização e funcionamento da empresa, concedido pela Prefeitura de Miguel Pereira, sede da Meskatec, além de um documento da Gerência de Apoio à Gestão Ambiental de Duque de Caxias, informando que, de acordo com a simulação feita, o licenciamento em questão seria de competência do próprio Município.
Com base no Decreto Estadual nº 42440/2010, somente se o potencial de poluição fosse insignificante, baixo ou médio, sobretudo se não existirem substâncias perigosas, tóxicas, inflamáveis ou combustíveis, a licença de funcionamento de depósito de lixo poderia ser concedida pela Prefeitura. No entanto, como a maioria dos lixos domiciliares é composta por substâncias orgânicas ricas em produção de metano, competência para emissão de licença ambiental é exclusiva do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

BRASIL TEM 1,5 MILHãO DE
USUÁRIOS DE MACONHA

Os brasileiros, entre adultos e adolescentes, que consomem maconha diariamente somam 1,5 milhão, aponta estudo divulgado nesta quarta (1º) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) revela ainda que 7% da população adulta já experimentoou a droga em alguma fase da vida, o que equivale a 8 milhões de pessoas. Entre adolescentes, 600 mil tiveram contato com a maconha. Dos 3,4 milhões de pessoas que usaram maconha no último ano, mais de um terço (37%) é dependente, o que representa 1,3 milhão. Entre os adolescentes, os índices de dependência alcançam 10% dos entrevistados.
De acordo com a pesquisa, o Brasil não está entre os países com os maiores índices de consumo da droga. Enquanto, a média brasileira é 3%, o índice chega a 5% na Europa e 10% nos Estados Unidos. No entanto, ainda conforme a pesquisa, as Nações Unidas acreditam que os dados oficiais na América Latina possam ser subestimados, "uma vez que o volume de maconha apreendido no Brasil está entre os maiores do mundo e o país não é um grande fornecedor de nenhuma região."
Foram entrevistadas 4.607 pessoas em 149 municípios, com idade a partir de 14 anos. A amostragem, de acordo com os coordenadores do estudo, é representativa. Diferente da primeira pesquisa, feita em 2006, os entrevistados no atual levantamento responderam a um questionário sigiloso sobre consumo de drogas.
Para o coordenador da pesquisa, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, um dado preocupante é a proporção entre usuários adultos e adolescentes. Em 2006, existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescente por adulto. Em 62% dos casos, os usuários experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos.
“Se as leis ficarem mais frouxas em relação ao uso da maconha, o maior prejudicado vai ser o adolescente. Qual vai ser o impacto em relação à saúde mental desses adolescentes? É isso que os dados nos alertam. A pessoa que já é usuária não vai mudar o padrão de consumo. Quem pode mudar o padrão de consumo, de acordo com a nossa atitude legislativa, é o adolescente”, avalia.
Os entrevistados também foram questionados sobre a legalização da maconha no país. A maioria (75%) é contrária, ante 11% favoráveis. Os dados reunidos no Lenad irão possibilitar, posteriormente, a avaliação do consumo de outras drogas, como o crack.

PESCADORES EM PASSEATA EXIGEM A
SUSPENSÃO DAS OBRAS DO COMPERJ
 Pescadores artesanais e representantes de movimentos sociais fizeram, na tarde desta quarta  (1º), uma manifestação em frente aos prédios da Petrobras e do BNDES, na Av. Clhile, no centro da capital fluminense para exigir a imediata paralisação das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e a reparação dos danos causados pela ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), nas baías de Guanabara e de Sepetiba, respectivamente.
O presidente da Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar), Alexandre Anderson de Souza, destacou que o ato teve o objetivo de mostrar para a sociedade e entidades governamentais o que de fato está ocorrendo com os pescadores. “Está ocorrendo um processo de expulsão violento, estamos sendo mortos na Baía de Guanabara, estamos sendo caçados”, disse.
O presidente da associação declarou ainda que os pescadores não são contra as obras. “Nós não somos contra as obras do Comperj e nenhuma obra da Petrobras, nós somos contra o modo como está sendo feito isso. Apenas o grande capital se beneficia e as comunidades ficam apenas com os processos”.
Para o pesquisador Alexandre Pessoa, da Fundação Oswaldo Cruz, a pesca artesanal no estado está em extinção em decorrência dos grandes empreendimentos que desrespeitam a legislação ambiental. “Esses empreendimentos, da forma como estão sendo feitos, causam impactos socioambientais que não estão previstos nos estudos necessários e, consequentemente, estão ampliando conflitos de territórios”, explicou.
Ainda de acordo com Pessoa, nos últimos dez anos a situação se agravou ainda mais na Baía de Guanabara. Ele ressaltou que o óleo despejado no mar têm causado problemas de poluição. “Não foi perguntado para a população carioca se gostaria de abrir mão da Baía de Guanabara e da Baía de Sepetiba enquanto ecossistema. Então, essas ações estão sendo feitas à revelia dos bens comuns, e a saúde fica totalmente comprometida”, disse.
A Petrobras, que até hoje não pagou a indenização devida aos pescadores de Mauá por um derramametno de óleo em 2010, informou, por meio de nota, que “desconhece e repudia qualquer ameaça aos pescadores”. Ainda segundo a estatal, todos os empreendimentos da empresa seguem rigorosamente as medidas de controle ambiental dos respectivos órgãos e têm licenciamento ambiental.
A empresa destaca ainda que “mantém diálogo constante com pescadores e demais comunidades do entorno dos empreendimentos”. A Petrobras ressalta ainda que “está realizando reuniões com líderes de entidades representativas dos pescadores da Baía de Guanabara, sendo a Ahomar uma das associações convidadas para esses encontros”, diz a nota.
Já a CSA esclareceu, em nota, que o declínio da pesca na Baía de Sepetiba ocorre desde a década de 1970 por fatores que não têm influência da empresa, que se instalou na região em 2005 e iniciou suas operações em junho de 2010.
A siderúrgica diz ainda que “as medidas compensatórias para pesca estabelecidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) não têm relação com o declínio da atividade pesqueira, mas foram estabelecidas em função da definição de áreas de exclusão de pesca pela Capitania dos Portos para a instalação do porto próprio da CSA”.

 RÁPIDAS

٠ A partir de segunda-feira (6), mais uma categoria do funcionalismo público entrará em greve: os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como a categoria tem reunião marcada com o Ministério do Planejamento para amanhã (2), às 10h, as lideranças aguardam uma definição que evite a paralisação.
٠ “Esperamos que haja uma proposta [do governo] e que não nos deixem naquela situação de negociar após o dia 13 [de agosto]”, disse Wilson Roberto de Sá, presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), referindo-se à decisão recente do governo federal de adiar as reuniões de negociação que estavam agendadas.
٠ Nesta quarta (1°), os servidores organizaram um ato público de protesto na Esplanada dos Ministérios. Eles se reuniram em frente ao anexo do Ministério da Agricultura e de lá caminharam até o Ministério do Planejamento.
٠ Os fiscais agrários querem reajuste salarial, realização de concurso público, implantação da escola de formação profissional da carreira, mudanças no processo seletivo de gerência da pasta e regulamentação da situação de servidores cedidos ao Ministério da Pesca.
٠ De acordo com Wilson Roberto de Sá, essa pauta de reivindicações vem sendo discutida com o governo desde maio. “A greve foi aprovada porque não vimos atendimento durante as tratativas com o governo federal”, afirmou.
٠ O reajuste salarial reivindicado pela categoria é o mesmo que consta da pauta dos demais servidores federais em greve: correção salarial de 22,08%, índice que equivale à aplicação da inflação desde 2010 e ao crescimento registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) – soma de riquezas e bens produzidos pelo país.
٠ Os fiscais agropecuários têm a função de monitorar o trânsito de produtos nos portos, aeroportos e fronteiras, além do uso de defensivos nas lavouras, a fim de evitar contaminação provocada por animais, plantas ou agrotóxicos. Segundo Wilson de Sá, atualmente, há apenas 3.246 funcionários realizando esse trabalho em todo o território nacional.
٠ “Em Mato Grosso do Sul, temos 132 servidores responsáveis por fiscalizar uma fronteira de mais de 6 mil quilômetros”, exemplifica. Por esse motivo, os fiscais agropecuários querem a contratação imediata de mais 1,5 mil servidores para atuar no serviço.
٠O Conselho Nacional de Justiça aprovou terça-feira (31) uma proposta de resolução que exige a aplicação da Lei da Ficha Limpa para contratação de funcionários do Poder Judiciário. A regra vai impedir o ingresso de servidores comissionados, ocupantes de funções de confiança ou terceirizados que tenham sido condenados, em colegiado, por crimes listados pela Lei da Ficha Limpa
. Além das pessoas condenadas, também serão impossibilitadas de ocupar vagas comissionadas as que tiverem contas de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidades, tenham o registro profissional cassado ou tenham sido demitidas de cargos públicos por justa causa.
.  A resolução, no entanto, não é válida para servidores concursados. Além da Justiça Federal, a norma será aplicada às justiças Eleitoral, Estadual, Militar e tribunais de conta. Segundo a resolução, as vedações deixam de existir após cinco anos da extinção da pena.
٠ O princípio de probidade e moralidade, exigido pela Lei da Ficha Limpa a candidatos a cargos eletivos, também poderá ser estendido aos servidores públicos, concursados ou comissionados de todas as esferas de governo. A proposta de emenda à Constituição da Ficha Limpa para os servidores foi aprovada em junho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A medida segue para o plenário da Casa e, se aprovada, dependerá ainda do aval da Câmara.
٠ A Comissão Estadual de Controle Ambiental do Rio de Janeiro (Ceca) concedeu a licença prévia para a instalação do emissário terrestre e submarino que a Petrobras vai construir para o tratamento dos efluentes industriais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
٠ De acordo com o presidente em exercício do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino, quando o órgão concedeu a licença prévia para o início das obras do Comperj ficou estabelecido como condicionante o impedimento para que a Petrobras lançasse na Baía de Guanabara os rejeitos produzidos pelo empreendimento.
. “E essa condicionante foi colocada porque a Baía de Guanabara já tem um ambiente saturado, com o estado procurando reverter a situação de degradação e, portanto, o Comperj não deveria contribuir mais ainda para o agravamento do quadro da baía. Com isto, o empreendimento só poderia levar os seus efluentes para o oceano”, disse Firmino.
٠ Ele adiantou, ainda, que a licença prévia aprovada pela Ceca contém cerca de 50 condicionantes. Entre as principais, estão a obrigação da Petrobras de fazer obras de saneamento básico pelos locais por onde passar a parte terrestre do emissário, que sairá do município de Itaboraí, passando por Maricá, até chegar à parte submarina, que terá 4 quilômetros de extensão – o dobro do inicialmente previsto pela Petrobras.
٠ Um bebê de apenas um ano de idade teve parte do dedo amputado em uma creche de Comendador Soares, distrito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os pais do menino acusam a diretora, que não estaria na creche no momento do acidente, de negligência. A polícia investiga o caso.
٠ Bruno Gomes da Silva, pai da criança, disse que deixou o filho na creche por volta das 8h, como sempre fazia Duas horas depois, quando já estava em s eu local de trabalho, recebeu um telefonema da doretpra da creche. avisando que teria havido um cortezinho no dedo do garoto, que fora levado para o hospital.
٠ No hospital, o pai descobriu que o menino tivera parte do dedo arrancada ao colocar a mão na porta, que fora fechada por outra criança. Segundo o pai, a porta foi trocada logo depois do acidente.
٠ Os problemas de gestão no âmbito municipal e os impasses causados pela Lei 8.666, de 1993, que trata das licitações na administração pública, estão sendo discutidos em Brasília, em seminário promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM).
٠ Prefeitos e técnicos governamentais defenderam a reformulação do dispositivo, conhecido como Lei de Licitações, que conta com 400 propostas de mudança em tramitação no Congresso Nacional. Uma das características da lei mais criticadas nos debates realizados na manhã de hoje (31) foi o critério do menor preço numa contratação.
٠ Segundo o  presidente da ABM, Eduardo Pereira, fazer contratações ao preço mais baixo alcançado nas licitações "é problemático". Ele exemplificou o caso de uma obra inacabada em seu município (Várzea Grande, em São Paulo)  que foi abandonada pela construtora, “ficando o trecho pior do que estava". 
٠ Para Eduardo Pereira, há uma série de outras exigências em vigor que travam os procedimentos administrativos e, no entanto não têm impedido a ocorrência de casos de corrupção. “Da forma como está, as obras deixam de ser feitas”, alegou. 
٠ As prefeituras enfrentam também problemas de gestão e precisam seguir a lógica da boa realização dos projetos, criticou. “O aperfeiçoamento da Lei 8.666 é necessário e será bom para todos os municípios”, segundo ele. 
٠ O representante da Frente Parlamentar Mista para Aperfeiçoamento da Gestão Administrativa, Aroldo Nunes, concordou com o presidente da ABM na crítica ao critério do menor preço. "Isso gera o grande número de obras inacabadas que existe, porque os custos acarretam depois a falta de recursos para concluí-las". Ele entende que a melhor fórmula para punir irregularidades nas obras públicas é aumentar o tamanho das penalidades. 
٠ Nunes critica também o excesso de cotas previstas em lei para grupos específicos de trabalhadores. "Se todas forem atendidas, não sobrará espaço para pessoal qualificado e os projetos ou não vão acontecer e ou darão prejuízo”, afirmou.
٠ Além dos problemas da lei, de acordo com Nunes, “há  também os entraves na gestão pública, que precisa vencer a precariedade dos mecanismos de planejamento de gestão, que devem visar o longo prazo". O palestrante assevera que nesse ponto "o Brasil está perdendo o bonde da história,  não por falta de dinheiro e sim por problemas de gestão".
٠ A Associação Brasileira dos Municípios vai, ao final do Seminário sobre Alterações na Lei de Licitações de Contratos, constituir grupo de trabalho para fazer sugestões de mudanças na Lei 8.666, que vão ser encaminhadas ao Poder Legislativo. Até o encerramento, na sexta-feira (3), o encontro vai abordar também orientações para os prefeitos sobre o encerramento de seus mandatos, este ano.

PRESO LADRÃO DE CARGAS
QUE AGIA NA BAIXADA

Policias da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) realizaram, na manhã desta quarta-feira (01/08), uma operação para cumprir mandados de prisão contra uma dupla de ladrões de cargas de cigarro que atua na Baixada Fluminense. Na ação, que contou com apoio da 59ª DP (Duque de Caxias), os agentes prenderam Felipe de Oliveira Leite, 20 anos, na Comunidade Nova Holanda, em Bonsucesso.
De acordo com o delegado Fábio Cardoso, titular da DRFC, a especializada investigava a atuação dos criminosos que agiam utilizando um carro preto para praticar os crimes. O carro roubado e com placa clonada foi encontrado há cerca de 15 dias abandonado em Santa Cruz da Serra e a proprietária do veículo reconheceu Felipe e Rafael da Cruz Ferreira, 30 anos, como os assaltantes.
Ainda segundo o delegado, com a apreensão do veículo foi possível chegar a identificação da dupla. Os criminosos foram reconhecidos por quatro vítimas de roubo de cargas. Contra eles foram expedidos mandados de prisão pela Juízo da 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias.
Na casa de Felipe, os policiais apreenderam dinheiro, relógios, um computador, equipamentos utilizados em caminhão de carga e uma moto, com numeração de chassis adulterada. Rafael não foi encontrado e é considerado foragido.

Nenhum comentário: