quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

BAIXADA URGENTE

PRESIDENTE DIZ QUE A CÂMARA
VAI CUMPRIR DECISÃO DO STF

Brasília (Agência Brasil/EBC) – O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse hoje (6) que a Casa não vai confrontar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a perda do mandato dos quatro deputados condenados no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.
“Não há a menor possibilidade, é risco mínimo, de qualquer confronto do Legislativo com o Judiciário”, disse o presidente da Câmara, ao responder perguntas de jornalistas após audiência com o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.
Alves declarou que a Câmara dos Deputados “vai cumprir o seu dever, sem nenhum conflito, sem nenhum confronto, e em um processo rápido”, assim que todas as etapas do processo forem finalizadas.
“Será uma atitude que vai surpreender aqueles que pensam diferente, mas que vai mostrar o respeito entre os Poderes. Não há a menor possibilidade, volto a dizer, de nenhum arranhão, nenhum conflito, nenhuma indisposição do Legislativo”, enfatizou Alves. “Quem pensar diferente, é como diz o dito popular, pode tirar o cavalinho da chuva”, garantiu.
Desde o ano passado, a Câmara e o STF divergem em relação à cassação do mandato dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados na Ação Penal 470.
No final do processo, o STF decidiu que os parlamentares condenados também deveriam perder o mandato. Além disso, os ministros ainda decidiram que a deteminação não poderia ser reapreciada pelo Congresso Nacional, ao qual caberia apenas ratificar o entendimento da Corte.
Entretanto, apesar das declarações de hoje, o deputado Henrique Alves tem dito que a última palavra é da Câmara. Ontem (5), ele disse que “quem declara a perda de mandato, a vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados”.

PALAVRA FINAL SOBRE
CASSAÇÃO É DO STF

Em meio às discussões sobre a cassação de mandato de parlamentares condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, o novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sérgio Kukina, acredita que a palavra final deveria ser do Congresso Nacional. A declaração foi divulgada pela Agência Brasil/EBC nesta quarta-feira (6)
“[O legislador] não inseriu na Constituição regras desnecessárias e quando diz que é preciso que haja convalidação e chancela do Congresso, é preciso que se observe a Constituição”, disse Kukina. Ele falou com jornalistas em entrevista coletiva nesta tarde, momentos antes de assumir o posto no STJ.
Segundo o ministro, não cabe ao Judiciário pensar que o Congresso não cumpriria uma decisão que lhe garantisse mais autonomia, e sim ao cidadão fiscalizar o desdobramento do caso. “Cabe a nós julgarmos o nosso legislador. Nós do povo compreendemos que a melhor posição era do Judiciário”, disse, lembrando que qualquer frustração deve ser repercutida nas urnas.
Ainda sobre o julgamento do mensalão, Kukina se disse favorável à manutenção do foro privilegiado, mesmo que a medida reduza o julgamento a uma só instância. “A ideia de dizer que toda pessoa deve litigar sempre passando pela primeira instância pode trazer resultados não muito adequados”. Ele citou como exemplo a possibilidade de um juiz substituto julgar um presidente de tribunal.
O novo ministro do STJ também disse que a busca de padrinhos políticos para conseguir uma indicação ao tribunal “é uma necessidade que não se pode ignorar”  e que a intervenção política é “saudável em um modelo como o nosso, tripartite”. Ele acredita que essa troca não interfere na atuação posterior do magistrado.

PARA ZITO,  A PRIVATIZAÇÃO DA
SAÚDE TEVE O AVAL DA CÃMARA

Continua repercutindo a entrevista concedida pelo ex-prefeito Zito na semana e publicada no jornal “Capital & Negócios!” desta terça-feira. Na entrevista, o ex-prefeito  responsabilizou o seu antecessor, Washington Reis, por parte das dívidas que herdou ao assumir a prefeitura em 2009. “Tivemos mal desempenho no terceiro governo porque peguei a cidade praticamente falida, a beira de um abismo, uma cidade que cresceu absurdamente a folha de pagamento, cidade onde os royalties estavam e estão comprometidos até 2014, onde poucas parcerias eu encontrei, o que combinaram conosco não cumpriram nem na saúde”, reclamou, explicando que faz “política sem atacar ninguém, a política do trabalho”.
Na questão do lixo, Zito disse que “a cidade ainda hoje não conseguiu sair desse problema. Percorro o município dia e noite. Antes do último mandato, fui prefeito duas vezes e esse problema não existia, alguma coisa aconteceu agora. “Somente na última semana de meu mandato foi liberado o aterro de Belford Roxo para receber o lixo da cidade. É no mínimo estranho porque não fizeram isso antes? Todos os aterros foram fechados para Duque de Caxias, apenas Seropédica foi aberto, olha a distância que é, então não queriam ajudar, queriam prejudicar Caxias. Por que não ajudaram Caxias quando o Zito ainda era prefeito?”, questionou.
Com o relação a privatização da gestão do Hospital Moacyr do Carmo e dos Postos 24 Horas, o ex-prefeito disse que os documentos referentes aos processos de parceria público-privada com as Oscip Marca e IGPP, questionado pelo Ministério Púbico Federal, Zito garante que tudo foi discutido ás claras e submetido ao crivo da Câmara de Vereadores, que avaliaram e aprovaram os contratos firmados pelo seu Governo.
- As OSCIPs foram uma opção que nós tivemos de trabalho, por ser rápido, ágil, por dar uma velocidade maior na administração pública. Quanto à questão da Marca, nós fizemos um concurso de projetos e ela apareceu com o seu e dentro dos nossos estudos foi viável ela assumir. Ela já tinha São João de Meriti e Comendador Levi Gasparian, já tinha trabalhos lá e sempre com sucesso. No nosso caso, em 2008 a média de atendimento de urgência e emergência nas unidades era de 320.000. Em 2011 fechamos com 1.043.000 atendimentos, mais de 300%. Obviamente que se você produz mais, você gasta mais e paga mais”. Sobre a notícia de que grande quantidade de lixo hospitalar foi encontrada no Hospital Moacyr do Carmo, o ex-secretário de Saúde Danilo Gomes afirmou que “isso não aconteceu. O novo prefeito deve ter feito confusão com outro setor”. 

RÁPIDAS

•  O vereador falastrão de Xerém, irmão do ex-prefeito Washington Reis, quando da audiência pública, em novembro de 2011,  para discutir o relatório do Inea que indicava 98 áreas de risco de desabamento ou desmoronamento, negou que as represas centenárias da Cedae construidas em diversos rios da região representassem algum perigo para a população.
•  Na ocasião, o vereador Júnior Reis garantiu que a represa do rio João Pinto era muito pequena, uma barragem de cerca de 30 centímetros, que não representava risco para a população de Xerém. Veja o vídeo no link https://www.youtube.com/watch?v=bxX13-DrMZ0
•  A negativa de rompimento da represa do rio João Pinto durou até que o corpo do funcionário a Cedae, encarregado de zelar pela “represa de 30 centímetros de altura”, foi localizado e reconhecido. Até o nome do rio foi modificado pela estatal para confundir a opinião pública.
•  Apanhado na investigação do Tribunal de Contas do Estado na investigação sobre o contrato de locaçao de 117 veículos, o que corresponde a 5,47 veículo para cada vereador, Junior Reis seguiu o exemplo de Lula e garantiu que não tem nada com isso e que não vai pagar o que o TCE está cobrando de todos os envolvidos, sejam eles veeadors, sejam servidores do legislativo.
•  Em janeiro, o preço da cesta básica subiu em todas as 18 capitais que são analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas ocorreram em Salvador (17,85%), Aracaju (13,59%), Natal (12,48%) e Brasília (11,30%).
•  Um dos produtos que mais contribuíram para o aumento do custo da cesta básica em janeiro foi o tomate, cujo preço sofreu forte oscilação por causa do excesso de chuvas, que prejudicou a produção. A farinha, o feijão, o arroz e a carne bovina, que ficaram mais caros em janeiro, também contribuíram para a alta no preço da cesta.
•  A cesta básica mais cara do país, entre as capitais analisadas, é a de São Paulo, onde ela custa em torno de R$ 318,40. Em seguida aparecem as de Vitória (R$ 315,38), de Porto Alegre (R$ 309,33) e de Florianópolis (R$ 309,21). A mais barata é a de Aracaju, que custava em torno de R$ 231,80 em janeiro.
•  Entre fevereiro de 2011 e janeiro deste ano, o preço da cesta básica teve aumento superior a 10% em todas as capitais analisadas (sem computar os dados de Campo Grande, onde a pesquisa só passou a ser implantada a partir de novembro). Nos últimos 12 meses, a maior elevação ocorreu em Natal (26,18%), seguida por Salvador (24,95%) e Aracaju (23,38%). As menores elevações foram registradas em Curitiba (11,47%) e São Paulo (11,51%).
•  Ainda segundo o Dieese, o salário mínimo ideal, que supriria as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser R$ 2.674,88 em janeiro, ou seja, quase quatro vezes superior ao salário mínimo atual de R$ 678.
•  Uma dona de casa de Duque de Caxias que foi a um mais conhecidos supermercados da cidade, que faz promoção de carnes às quartas-feiras, oferecia alcatra a R$15,98, carne de segunda a R$ 13,00, enquanto a batata inglesa era oferecida a R$ 4,49 e o tomate, de qualidade discutível, a R$5,98 o quilo.
•  O carnaval em Duque de Caxias contará com o apoio logístico da Prefeitura.  Durante os cinco dias de folia serão montados palcos nos quatro. Equipes da Guarda Municipal e agentes de trânsito estarão de plantão nos locais onde houver os bailes públicos que serão realizados no período de 8 a 12 de fevereiro, a partir das 18 horas.
•  No primeiro distrito os foliões poderão brincar na praça da Avenida Rio Branco, no Gramacho e na praça do bairro Doutor Laureano.  Já o segundo distrito estão programados bailes na Avenida Actura, próximo à estação, na Rua Uruguaiana esquina com a Nabucodonosor, na Praça do Rosário (Saracuruna), na Rua Hadera, no Pilar e na Praça da Rua Dois, em Jardim Primavera. O terceiro distrito terá carnaval de rua nas praças de Imbariê, do Jardim Anhangá e da Matriz, em Santa Cruz da Serra, entre outros locais.
•  No Primeiro Distrito, os foliões poderão brinca na Praça da Avenida Rio Branco (Gramacho); Praça da Dr. Laureano (Dr. Laureano) e Praça da Apoteose (Vila São Luiz).
•  No Segundo Distrito o Carnaval de rua será na Avenida Actura (entre a estação ferroviária e a 60ªDP); Rua Uruguaiana com a Rua Nabucodonosor; Praça do Rosário (Saracuruna); Rua Hadera (Pilar); Praça da Rua 2 (Jardim Primavera) e Praça do Galo
•  No Terceiro Distrito, haverá espaço para a folia nas Praças de Imbariê (Imbariê); do Jardim Anhangá e na Rua da Matriz (Santa Cruz da Serra).
•  Após uma vistoria na manhã de desta quarta-feura (6) no Hospital Geral de Bonsucesso, o defensor público federal Daniel Macedo informou que pode recorrer a ações civis públicas para reativar o setor de transplantes renais e hepáticos (de fígado) da unidade, que está paralisado desde dezembro por causa da falta de profissionais.

•  De acordo com o defensor, a estrutura física e os materiais usados no departamento transplantes estão em excelente estado, e o único impedimento para fazer as cirurgias é a saída dos profissionais que eram subvalorizados.
•  "As instalações estão excelentes. São de primeiro mundo. Insumos, medicamentos e estrutura não são desculpa para paralisar. Estamos tentando administrativamente a contratação de médicos para que se dê continuidade a essas cirurgias. Não sendo possível, a gente pretende ajuizar ainda este mês ou no próximo uma outra ação civil pública para impor ao Ministério da Saúde a contratação dos profissionais".
•  Segundo Daniel Macedo, são necessários 14 médicos de diversas especialidades para compor a equipe de transplantes, que perdeu dois médicos recentemente após atraso nos pagamentos e conta atualmente apenas com o chefe do setor. Além da contratação de médicos, a ação civil pública também irá pedir que os pacientes que tiveram os transplantes cancelados sejam submetidos à cirurgia em hospitais privados e os custos devem ser arcados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
•  Entre 900 e 1 mil pessoas estão na fila de espera por um rim no Rio de Janeiro, de acordo com o defensor. O Hospital Geral de Bonsucesso faz esse tipo de procedimento há 31 anos e responde por 70% dos transplantes renais do estado, acrescentou. No ano passado, 250 transplantes de rim foram feitos no hospital, que é a única unidade pública de saúde do estado que faz transplantes hepáticos em crianças e adultos e também a única que faz transplantes renais em crianças. Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre a suspensão dos transplantes no hospital, que é federal.
•  Enquanto o defensor vistoriava o hospital - acompanhado do diretor jurídico do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Júlio Noronha -, a Associação de Movimentos dos Renais Vivos e Transplantados do Estado do Rio de Janeiro protestava do lado de fora. Luiz Fernando Santos, de 51 anos, que participava do protesto, também aguardava uma reunião com uma assistente social marcada para hoje. Ele ia receber um rim da irmã no dia 28 de janeiro, mas só soube da suspensão das cirurgia na hora de se internar.
•  "Eu tenho um doador, mas não tenho uma solução. Ainda não sei quando vai ser a cirurgia", lamentou o aposentado, que aguarda há dois anos pela cirurgia e começou a se preparar para o transplante em março do ano passado.
•  Jupira de Jesus, de 54 anos, teve um rim transplantado no hospital há quatro meses, e concorda com o defensor público sobre a qualidade das instalações da unidade. "Não tenho do que reclamar. Foi tratamento VIP", conta a moradora de Nilópolis, que fez hemodiálise por cinco anos.(Agêncai Brasil/EBC)
•  Apesar de o faturamento ter registrado alta de 2,4%, na comparação com o ano anterior, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que 2012 foi um ano de desempenho "ruim" para a indústria de transformação. Os indicadores industriais divulgados hoje (6) pela entidade apontam queda de 1,5% nas horas trabalhadas e recuo de 0,9 pontos percentuais na utilização da capacidade instalada. Com isso, a CNI avalia o ano para o setor como "perdido".
•  Em 2012, a massa real de salários apresentou aumento de 5,1%, e o rendimento médio real subiu 5,3%. Este último inclui, além do salário, abonos, participação nos lucros e demais ganhos do trabalhador. Segundo a CNI, em 12 dos 19 setores pesquisados o faturamento apresentou crescimento, sendo o da indústria de papel e celulose o que apresentou maior aumento (28,2%), na comparação com 2011. O setor outros equipamentos de transporte (que abrange carrocerias, aviões, navios e reboques) foi o que registrou maior queda: 14,5%.
•  Este mesmo setor foi o que apresentou maior queda, também, na capacidade instalada, em comparação com o ano anterior, caindo 8,1 pontos percentuais. Ao todo 13 setores apresentaram queda nesse indicador. O de madeira foi o que apresentou maior aumento (3,9 pontos).
•  Os indicadores econômicos apontam queda no emprego em 11 dos 19 setores pesquisados, sendo o de indústria de produtos de metal o que apresentou maior recuo, de 6,8% em 2012, na comparação com 2011. O setor apresentou queda de 2,7% no faturamento real; de 5,9% nas horas trabalhadas; e de 1,1 ponto percentual na utilização da capacidade instalada.
•  Na comparação entre os meses de novembro e dezembro de 2012, a utilização da capacidade instalada caiu 0,5 ponto percentual, passando de 81,4 para 80,9 pontos (dados dessazonalizados). Na mesma comparação, o faturamento real cresceu 3,1%, e as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8%.
•  O ex-Prefeito de Niterói Godofredo Pinto foi denunciado pela 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 2ª Central de Inquéritos de Niterói, nesta segunda-feira (04/02), pela sétima vez. Segundo a denúncia, Godofredo contratou, sem licitação, o Instituto Comunitário de Assistência e Cidadania (ICAC), que recebeu, integralmente, R$ 160 mil do município.
•  A ex-Secretária Municipal de Assistência Social Heloisa Helena Mesquita Maciel e o presidente do ICAC, à época da contratação, Hélcio Luiz Borges de Almeida, também foram denunciados por crime licitatório.
•  Godofredo Pinto e a ex-Secretária Municipal de Assistencia Social teriam celebrado um termo de convênio com o ICAC, para implantar, executar e manter um projeto de ações de proteção social básica à família. Entretanto, para a Promotoria, não poderia ter sido feito convênio, mas um contrato que deveria ter sido precedido de licitação, como prevê a lei 8666/93.
•  Ainda segundo a Promotoria, um convênio pressupõe a união de esforços entre as entidades, além da exigência de a prestadora já atuar na área. Em vez disso, como ficou comprovado após investigações do MPRJ e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), todos os custos, do serviço, da contratação de pessoal e da compra de suprimentos, foram arcados pelo município de Niterói. O ICAC, por sua vez, não teve qualquer ônus, além de não ter oferecido estrutura para a prestação dos serviços.
•  A Promotoria classificou como fraudulenta a celebração do convênio e informou que o ex-Prefeito chegou, inclusive, a ser condenado administrativamente pelo TCE a pagar multa. Além disso, encaminhou cópias à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva-Cidadania de Niterói, para apurar eventual prática de ato de improbidade administrativa. A dispensa irregular de licitação viola o artigo 89 da Lei 8666/93, e a pena pode chegar a cinco anos de prisão.
•  Na denúncia, também foi requerido que a pena aplicada, se houver condenação, seja elevada. A argumentação da Promotoria é que esta não foi a primeira vez que o ex-Prefeito dispensou, irregularmente, a licitação. Das sete denúncias oferecidas, seis são pelo crime de dispensa de licitação e uma por falsidade ideológica. Os processos criminais tramitam nas 1ª, 2ª e 4ª Varas Criminais de Niterói. Os convênios administrativos custaram R$ 2 milhões para a Prefeitura de Niterói.
•  A Prefeitura de São João de Meriti terá que indenizar em R$ 15 mil, por danos morais, um menino que sofreu fratura exposta no braço esquerdo após ter sido arremessado do brinquedo 'touro mecânico'. O incidente ocorreu, em 2005,  durante uma festa de rodeio na cidade. A decisão é dos desembargadores da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que mantiveram a sentença em 1ª instância. A prefeitura pode recorrer da decisão.
•  Nos autos processuais, consta que o brinquedo tinha níveis de velocidade diferentes controlados por um operador. A velocidade mais rápida era restrita aos adultos. O autor da ação, pai da criança, afirma que o menino foi colocado no brinquedo. Ligado em alta velocidade, o touro mecânico acabou arremessando a vítima. O menino precisou colocar três hastes metálicas no cotovelo e ficou 13 dias internado.
•  Em sua defesa, a Prefeitura de São João de Meriti alegou que o pai se descuidou na vigilância sobre o filho e que a ocorrência foi provocada por uma terceira pessoa - o operador.
•  Na decisão, a relatora, desembargadora Conceição Mousnier,  atribui a responsabilidade ao Executivo municipal, que patrocinava e organizava a festa de rodeio. "O ente público é objetivamente responsável pelos atos praticados por seu preposto que, na hipótese dos autos, foi o operador do "touro mecânico" presente no evento patrocinado pelo ente público", afirma a magistrada. (Proc. nº - 0002929-29.2006.8.19.0054)
•  O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a defender hoje (6) que o Legislativo acate decisão da Corte que determinou a cassação imediata dos mandatos de parlamentares condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Para Mendes, o cumprimento da decisão é uma questão de “lealdade constitucional”. 
•  “No Estado de Direito temos um princípio não escrito que é o da lealdade constitucional. Todos nós devemos obediência à Constituição”, disse Mendes, questionado se a Câmara dos Deputados poderia decidir manter os mandatos, mesmo após a decisão do STF. Ele falou com jornalistas ao chegar para sessão do STF nesta tarde.
•  De acordo com Mendes, a Constituição deixa claro que a cassação deve passar pelo crivo do Legislativo, mas essa é apenas uma formalidade constitucional. Ele ainda destacou a forma transparente com que o assunto foi tratado no STF, dando espaço para todo tipo de discussão. “O Supremo nunca tinha se debruçado sobre uma questão tão complexa nessa ação. Eu acho que está bem encaminhada”.
•  O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi recebido nesta quarta (6),  pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. Segundo a assessoria do presidente da Câmara, será uma visita de cortesia. Na última segunda-feira (4), Alves e Barbosa estiveram juntos durante a cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos. Na ocasião também estava presente o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros.

•  Desde o ano passado, a Câmara e STF divergem em relação à cassação do mandato dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT), condenados no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.
•  Encerrado o julgamento do mensalão, o STF considerou que a decisão de cassar o mandato dos condenados não cabe ao Congresso Nacional, pois as Casas Legislativas só devem ratificar o entendimento da Corte.
•  O deputado Henrique Alves tem dito que a última palavra é da Câmara. Na terça (5), ele reafirmou que “quem declara a perda de mandato, a vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados”.

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