domingo, 16 de fevereiro de 2014

PREJUÍZO DO GRUPO GALILEU
FICOU COM FUNDOS DE PENSÃO 
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) denunciou neste fim de semana em seu blog que os fundos de pensão Petros e Postalis ficaram com um “mico” de R$ 100 milhões, valor de face das debêntures emitidas pelo grupo Galileu, depois da aquisição das Universidades Gama Filho e Centro Universitário Univercidade. 
Segundo o ex governador do RJ, o Ministério da Educação sabia da situação de insolvência do Galileu quando autorizou a incorporação das duas universidades, que no final do ano passado foram descredenciadas pelo próprio MEC, diante da greve dos alunos, que pagavam as mensalidades, e dos funcionários, inclusive professores, que não recebiam os salários, prejudicando mais de 12 mil universitários.
Antes da postagem, Garotinho se reunira com representantes da UNE, do DCE da Gama Filho e da Univercidade, quando fez aos presentes duas perguntas:
GAROTINHO
1 - Como o MEC autorizou o grupo Galileu a administrar as duas universidades tendo sido criado apenas em 201?.
2 - Como o MEC descredenciou o grupo Galileu faltando apenas 10 dias para terminar o ano letivo?
Na denúncia, Garotinho disse que as debêntures, conversíveis em ações, foram colocadas no mercado do capitais pelo Banco Mercantil e que os gestores dos fundos Petros, dos funcionários da Petrobras, e Postlais, do pessoal dos Correios, foram no mínimo imprudentes aos investir as reservas desses fundos em instituição sem tradição no mercado, pois o Grupo Galileu é um fundo de investimentos criado em 2012
Pelo visto, os recursos dos fundos estatais estão sendo manipulados de dentro do governo para beneficiar alguns empresários, o que poderá resultar em novo “Caso Aerus”, o fundo de pensão dos aeronautas e aeroviários que acaba de ser liquidado extrajudicialmente pelo Governo e tanta dor de cabeça e prejuízo causou aos ex funcionários das Varig e da Vasp.

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