ARCO DEVE REDUZIR O FLUXO
DE CAMINHÕES NA BAIXADA
A liberação
ao trânsito, na manhã desta quarta-feira (2), do trecho de 71,2 km do Arco
Metropolitano, ligando Duque de Caxias ao porto de Itaguaí, trará vários
benefícios para a Baixada Fluminense, principalmente para Caxias, onde há o
licenciamento para 38 empresas se instalarem naquela área. Segundo um estudo da
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a via deve
elevar o Produto Interno Bruto (PIB) estadual em cerca de R$ 2 bilhões.
O
prefeito Alexandre Cardoso, destacou durante a solenidade de inauguração da
primeira etapa da via, nesta terça (1º), a importância na questão da mobilidade
urbana para o município. “Hoje um trabalhador leva em torno de 1h10 para se
deslocar ao Rio de Janeiro. O arco permitirá aos nossos moradores ficarem mais
tempo com suas famílias. O Arco Metropolitano é o grande projeto da Baixada”,
disse.
A
entrada em funcionamento da rodovia deve retirar da Avenida Brasil e da Rodovia
Presidente Dutra dez mil carretas e 22 mil veículos leves por dia. A estimativa
é que mais de 30 mil veículos circulem na estrada diariamente. Também serão
beneficiados com o Arco Metropolitano a ponte Rio- Niterói e as Linhas Vermelha
e Amarela.
Fazendo
a ligação com rodovias federais e estaduais como a BR-040 (Rio- Belo Horizonte-
Brasília), BR-116 (Via Dutra), BR-101 (Rio- Santos), BR-465 (antiga Rio- São
Paulo) e BR-116 (Rio- Bahia), além da Rio- Magé, a expectativa é
que a rodovia gere uma economia no custo do transporte de carga em torno de
20%, gerando uma receita anual de R$ 343 milhões em arrecadação de impostos.
Faz
parte do Arco Metropolitano o trecho da BR-116 entre o entroncamento com a
BR-040, em Duque de Caxias, e Santa Guilhermina, em Magé, numa extensão de 22
quilômetros, seguindo por mais 25,2 quilômetros da BR-493 até a BR-101 Norte,
em Manilha, Itaboraí. A duplicação deste último trecho está a cargo do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério
dos Transportes, que já contratou a obra. Também integra a estrada um trecho de
26 quilômetros da BR-101 Sul (Rio-Santos), já duplicado, entre o distrito de
Itacuruçá, em Mangaratiba, e a Avenida Brasil (altura do Bairro de Santa Cruz,
Zona Oeste do Rio). Quando estiver concluído, o Arco Metropolitano terá 145
quilômetros.
As
obras nesse trecho, sob responsabilidade do estado e com recursos do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), custaram aos cofres públicos R$ 1,9 bilhão,
quase o dobro do orçado (R$ 965 milhões) em 2008.
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