segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

UFRJ TERÁ NOVO CAMPUS E
NOVOS CURSOS EM CAXIAS   
O prefeito Alexandre Cardoso e o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Antônio Levi, assinaram nesta segunda-feira (15), um termo de cessão da área onde funcionaria a Universidade Pública Municipal, em Santa Cruz da Serra, no terceiro distrito e cuja construção está paralisada há cerca de quatro anos. O polo do terceiro distrito abrigará os cursos de Nanotecnologia, Biofísica, Biologia, que atualmente estão instalados em Xerém, a partir de 2015.
O prefeito Alexandre Cardoso e o
reitor da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos
Antônio Levi
Durante a solenidade assinatura do acordo, que tem duração inicial de 20 anos, o prefeito Alexandre Cardoso destacou a importância do documento tanto para a cidade, quanto para a Baixada Fluminense.
“Quando assumimos, a prefeitura tinha uma série de escolas que começaram e não terminaram e estamos concluindo. Então como o município iria arcar com uma universidade? Como ter uma universidade, se faltam creches? Como ter uma universidade quando todas as escolas da rede municipal precisam e estão sendo reformadas? Era um projeto que nunca teve uma proposta pedagógica. Hoje é um dia histórico, porque a UFRJ assumirá aquela área trazendo um projeto que será referência em todo o Estado do Rio” disse o prefeito.
O termo de cessão inclui ainda o uso do complexo esportivo existente no local, por alunos da rede municipal de ensino, que terão aulas de educação física com professores da universidade. “Os alunos da nossa rede de ensino terão aulas de educação física com professores da UFRJ. Também poderemos contar com a universidade para contribuir em projetos da prefeitura como o de mobilidade urbana, por exemplo. O meu desejo é aproximar a universidade das empresas que estão instaladas no município, para que possam desenvolver programas em conjunto” explica Alexandre Cardoso.
Essa é a maquete que foi divulgada  pela
Prefeitura há mais de quatro anos
Para o reitor da UFRJ, Carlos Antônio Levi, a universidade que possui um polo em Caxias com os cursos de Nanotecnologia, Biotecnologia e Biofísica, a partir da cessão da área em Santa Cruz da Serra, irá ampliar sua atuação oferecendo dois novos: Engenharia Física e Biofarmácos, que devem ser lançados no final de 2015.”, afirma Carlos Levi.
Segundo o reitor da UFRJ, a mudança da unidade de Xerém será gradual, já que será necessário fazer obras nos prédios existentes na área do terceiro do distrito. Carlos Levi, destacou ainda, a importância de Caxias e sua localização.  A UFRJ conta com 600 alunos nos cursos de Xerém. Serão oferecidas mais 80 vagas para os dois cursos que serão abertos no final do próximo ano.
Participaram da solenidade a primeira-dama e secretária de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, o vice-prefeito Laury Villar, o secretariado municipal, o presidente da Câmara, Eduardo Moreira, vereadores e representantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.  (Fotos: Ralff Santos)

► NOVA AÇÃO PENAL NO LAVA JATO
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, recebeu hoje (15) denúncia contra nove investigados, seis deles ligados à empreiteira OAS. O doleiro Alberto Youssef, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, e Waldomiro de Oliveira, ligado ao doleiro, também passam à condição de réus na ação penal.
Com a decisão, responderão à ação penal José Adelmário Filho, Waldomiro de Oliveira, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, José Ricardo Nogueira Breghirolli, Fernando Augusto Stremel Andrade e João Alberto Lazzari. Todos são ligados à OAS. 
De acordo com o juiz, há provas e depoimentos de delação premiada, feitos por Youssef e Paulo Roberto Costa, de que os contratos assinados entre a OAS e empresas controladas pelo doleiro foram feitos sem a comprovação da prestação dos serviços.
“Em decorrência do esquema criminoso, os dirigentes da OAS teriam destinado pelo menos 1% sobre o valor dos contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobrás. Parte dos valores foi paga a Paulo Roberto Costa, enquanto ele ainda era diretor de Abastecimento, e outro montante após a saída dele”, afirmou o juiz.
Na semana passada, o Ministério Público Federal no Paraná denunciou 36 pessoas investigadas na sétima fase da Operação Lava Jato. A maioria delas é ligada às empreiteiras.
A Agência Brasil entrou em contato com a OAS e mas não teve retorno.
  
►PETROLÃO TINHA ATÉ “DELIVERY” 
Reportagem da nova edição da revista Veja diz que um dos principais auxiliares do doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo Lopez, entregava em domicílio dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras a políticos. Entre os beneficiários desse tipo de “delivery “(entrega a domicílio), segundo a revista, estão a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB), o senador Fernando Collor (PTB-AL), o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), o ex-deputado cassado André Vargas (ex-PT-PR), o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
De acordo com a reportagem, Rafael Ângulo distribuía propina a “clientes especiais”, como deputados, senadores, governadores e ministros. A revista diz que ele entregou duas malas, no total de R$ 500 mil, ao tesoureiro petista em 2012. Outros R$ 900 mil, ainda segundo Veja, foram entregues a um assessor no Palácio dos Leões, em São Luís, onde a então governadora Roseana Sarney despachava. Roseana renunciou ao mandato na última quarta-feira, alegando recomendações médicas.
Collor, segundo a matéria, recebeu R$ 50 mil em um apartamento na Rua dos Ingleses, em São Paulo. André Vargas e Mário Negromonte aparecem como beneficiários de R$ 150 mil cada. Alvo de processo de cassação na Câmara, Argôlo recebeu R$ 600 mil, de acordo com a reportagem. O deputado Nelson Meurer (PP-PR) é citado como destinatário de R$ 200 mil.
A reportagem afirma que Rafael Ângulo transitava sem levantar suspeitas pelos aeroportos. “Ele cumpria suas missões mais delicadas com praticamente todo o corpo coberto por camadas de notas fixadas com fita adesiva e filme plástico, daqueles usados para embalar alimentos. A muamba, segundo ele disse à polícia, era mais fácil e confortável de ser acomodada nas pernas”, diz trecho da reportagem. Dois ou três comparsas o auxiliavam quando o transporte envolvia valores mais altos.
Segundo Veja, Rafael anotava e guardava comprovantes de todas as suas operações clandestinas. “É considerado, por isso, uma testemunha capaz de ajudar a fisgar em definitivo alguns figurões envolvidos no escândalo da Petrobras”, destaca a publicação. Ele se ofereceu para fazer um acordo de delação premiada, pelo qual o acusado tem sua pena reduzida em troca da colaboração com as investigações.

►FRAUDES NO COMPERJ TINHAM DIGITAIS DE COSTA
Os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque interferiram na escolha de empresas que iriam participar da construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaborai, região metropolitana do Rio de Janeiro e tomaram decisões que elevaram os valores da construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As afirmações fazem parte de relatórios internos da estatal, segundo reportagem do Jornal Nacional de sábado (13).
Após ouvir 71 pessoas e examinar 30 licitações, a comissão interna constatou que mais da metade dos contratos foram fechados com empresas investigadas na Operação Lava Jato. Um assistente de direção da Petrobras informou ao colegiado que, por determinação de Paulo Roberto e Renato Duque, enviou ajustes na lista de empresas a serem convidadas para executar parte das obras do Comperj. A apuração indica que os dois interferiram no processo de escolha das empresas que participaram da licitação.
O relatório também sustenta que a ex-gerente da estatal Venina da Fonseca, a pedido de Paulo Roberto, elaborou um plano para antecipar a entrega da Refinaria Abreu e Lima. Com os aditivos contratuais, o custo dessa obra cresceu R$ 4 bilhões, de acordo com a comissão interna. Venina, que trabalhava com o então diretor de Abastecimento, alertou a presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre irregularidades na estatal, conforme reportagem do jornal Valor Econômico.
O Jornal Nacional relata que, em mensagem eletrônica enviada em setembro de 2009 ao assistente de direção Francisco Pais, Venina afirmou que havia um sobrepreço de 272% na casa de força da refinaria. No email, ela pede que esse tipo de informação não seja omitida das próximas vezes, já que não constava do documento interno encaminhado à diretoria. “Os desvios são grandes e isso me preocupa muito”, escreveu.
Em nota divulgada ontem, a Petrobras desqualificou as declarações de Venina. “A empregada guardou estranhamente por cerca de cinco anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão”. A Petrobras alega que a gerente foi destituída do cargo após ameaçar seus superiores caso não fosse mantida em suas funções.

► FAXINA COMPLETA NA PETROBRÁS
A CPI Mista que investiga irregularidades na Petrobras recebeu o primeiro voto em separado, apresentado pelo deputado oposicionista Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele pretende incluir no relatório final produzido pelo deputado Marco Maia (PT-RS) a recomendação para a saída imediata da atual presidente da estatal, Graça Foster, e a substituição de toda a diretoria da empresa. Os dois textos devem ser analisados na próxima reunião da comissão de inquérito, marcada para 10h15 desta quarta-feira (17).
Haja vassouras e
detergentes
A proposta de Lorenzoni sustenta que Foster omitiu à CPI Mistas informações sobre a denúncia de pagamento de propina a funcionários da petrolífera pela empresa holandesa SBM Offshore. "A senhora Graça Foster escondeu da CPMI uma informação que ela já sabia e estava obrigada a dividir com os membros da Comissão de Inquérito Parlamentar. A Sra. Graça Foster, no comando da Petrobras, claramente deixou de cooperar com as investigações que diversos órgãos estão fazendo hoje e que têm como objetivo apurar os danos bilionários causados à estatal", diz o parlamentar em seu voto em separado, que tem oito páginas.
Esta não deve ser a única proposta alternativa ao relatório de Marco Maia. Oposicionistas do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade estão elaborando outro relatório paralelo, pedindo o indiciamento de pelo menos oito pessoas.
Em 900 páginas produzidas após sete meses de investigação, o relator Marco Maia não fez menção a políticos, mas apontou superfaturamento de US$ 4,2 bilhões na Refinaria Abreu e Lima e pediu investigação mais profunda sobre o papel do ex-diretor Nestor Cerveró, que chefiou a área internacional da companhia.
  
►MPF ESTÁ ATRÁS DE R$ 650 MILHÕES
A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) avalia que já dispõe de elementos suficientes para afirmar que a Diretoria de Serviços da Petrobras, na gestão do ex-diretor Renato Duque, nome indicado pelo PT, captou cerca de 650 milhões de reais em propinas sobre contratos fechados de 2004 a 2012 com as seis empreiteiras que são alvo do primeiro pacote de denúncias da Operação Lava Jato.
Segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos delatores do esquema de corrupção, às vezes o dinheiro de propinas era tão volumoso que precisava ser transportado em carro-forte, por orientação de Duque. O ex-diretor chegou a ser preso pela Polícia Federal (PF), mas foi solto por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça agia em nome da Setal Óleo e Gás, empreiteira do cartel que negocia acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo federal.
Repetindo Lula no Mensalão, Renato Duque
continua negando a existências do petrolão
Segundo o empresário Augusto Mendonça, o então diretor de Serviços "orientava três coisas" - pagamentos em dinheiro, depósitos em contas no exterior e repasses para o PT. 
"O contato com o partido era o Vaccari", diz o delator, em referência a João Vaccari, tesoureiro do PT. Para "mascarar" os desvios de parte dos contratos, Duque, segundo o delator, mandava fazer uso de notas frias de empresas de fachada. 
Após longa investigação, que reuniu documentos e outros depoimentos, os procuradores se convenceram do envolvimento direto de Duque e vão acusá-lo por corrupção passiva, organização criminosa e outros crimes. 

►PEZÃO E MAIS 13 DENUNCIADOS PELA PRE
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/RJ) propôs a quarta ação contra Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador reeleito do Rio de Janeiro, e contra Francisco Dornelles (PP), vice-governador eleito, por abuso de poder e conduta vedada nas últimas eleições. Também são réus o prefeito de Três Rios, Vinícius Farah (PMDB), o deputado federal eleito Marco Antônio Cabral (PMDB), oito professores e dirigentes de um colégio municipal, um jornalista e um contratante de ônibus. Na ação, a PRE quer a cassação dos diplomas dos políticos recém-eleitos e a declaração da inelegibilidade de todos os réus até 2022.
O processo foi motivado por uma excursão que levou alunos de ensino médio do Colégio Municipal Walter Franklin para comício na quadra da escola de samba Vila Isabel, no Rio. Segundo inspetores, a excursão seria um passeio cultural com uma visita e oficinas no Forte de Copacabana. O ônibus com os estudantes foi até um comício com a presença de Pezão e Marco Antônio Cabral e farta distribuição de adesivos e outros materiais de campanha.
Para o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger, autor da ação, a iniciativa denunciada pelos alunos foi um abuso de poder político e econômico e uma conduta vedada a gestores públicos. A finalidade eleitoreira da viagem pode ser comprovada, segundo a PRE, por diversos relatos dos estudantes e por um vídeo com imagens do interior da quadra da Vila Isabel.
“Não há dúvida do abuso de poder político e econômico dos réus, que violaram o equilíbrio do processo eleitoral, e da prática de conduta vedada ao usarem servidores da prefeitura de Três Rios”, afirma o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger, para quem o diretor do colégio e os professores envolvidos foram coniventes com o abuso cometido.
A PRE pediu a cassação do registro e a declaração de inelegibilidade do governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB) por três outros casos de abuso de poder e conduta vedada: uso eleitoreiro do Twitter oficial, campanha via placas em canteiros de obras e reajustes em período vedado para o funcionalismo. Na terceira ação, ele foi punido com multa. (Com Assessoria de Comunicação/ Procuradoria Regional Eleitoral/RJ).


►CASSAÇÃO DE MANDATO POR USO DE PÚLPITO
O deputado federal reeleito pelo Rio de Janeiro Francisco Floriano (PR) e Milton Rangel (PSD), eleito deputado estadual este ano, são acusados de abuso de poder econômico por usar o templo da Igreja Mundial do Poder de Deus em Volta Redonda (RJ) para promover sua candidatura. O bispo Ivan dos Santos também responde à ação de investigação judicial eleitoral proposta pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro. Os acusados podem ficar inelegíveis por oito anos e os deputados eleitos podem ter o diploma cassado.
Diligência realizada na igreja apreendeu 38 mil santinhos e 800 panfletos, além de adesivos para carro e vestuário com propaganda de Milton e Francisco Floriano. No caso de Floriano, o material chegava a solicitar que os fiéis da igreja ligassem para familiares e amigos pedindo votos para o candidato.
“A gravidade da conduta dos candidatos é indiscutível, considerando-se que a imagem dos representados restou intensamente privilegiada, ante ao espaço que receberam para promover suas candidaturas junto ao eleitorado. Afinal, trata-se do apoio e utilização da estrutura de uma das maiores denominações evangélicas do país”, argumenta o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger.
A legislação eleitoral proíbe a propaganda em bens de uso comum, entre eles templos religiosos. Além da grande quantidade de material irregular apreendido, o procurador regional eleitoral alerta na ação para o potencial da propaganda em templos para desequilibrar as eleições. “Ministros religiosos não podem realizar cerimônias, missas e outros atos religiosos em prol de qualquer candidato, medida necessária para garantir a liberdade do voto dos eleitores. Se isso ocorrer, estará caracterizada a conduta abusiva, sujeita à sanção de declaração de inelegibilidade por 8 anos, além da cassação do registro ou do diploma do candidato”, esclarece.
Esta é a segunda ação que a PRE propõe contra Francisco Floriano e Milton Rangel por usar um templo religioso para promover suas candidaturas. Em outubro, eles foram acusados de abuso de poder econômico por circunstâncias muito semelhantes num templo da Igreja Mundial do Poder de Deus em Duque de Caxias.


►COMÉRCIO DE ARMAS NA ORDEM DO DIA
A comissão especial que discute o Projeto de Lei 3722/12, que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), fará nova tentativa de votar o parecer do relator, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), nesta quarta-feira (17). Na semana passada, a votação foi impedida pela obstrução de partidos contrários ao texto.
Cada brasileiro vai poder comprar
até oito armas
Cajado afirma que o objetivo de seu relatório não é revogar o Estatuto do Desarmamento, mas achar um meio termo entre o que a lei determina hoje e o que a população deseja em termos de direito à defesa de sua segurança. Ele lembrou que o referendo realizado em 2005 mostrou que 65% da população rejeitava a linha mestra do estatuto, que é a proibição da venda de armas.
O deputado mantém, em seu substitutivo, a necessidade de renovação do registro das armas, com a repetição dos procedimentos exigidos para a compra, como exames psicológicos e cursos para uso - o texto original não prevê renovação.
Cajado, no entanto, aumenta o prazo atual de renovação de três para cinco anos, no caso dos cidadãos comuns. Já integrantes das Forças Armadas e policiais terão que renovar o registro de três em três anos, segundo o relator, para que passem por testes com mais frequência.
O relator também aumentou a idade mínima para compra de armas de fogo, de 21 para 25 anos, e da permissão do porte, de 21 para 30 anos.

►PILAR GANHA ACADEMIA DA MELHOR IDADE
A imagem de uma praça abandonada, com calçada repleta de buracos, brinquedos quebrados e lixo faz parte do passado da vida dos moradores do bairro do Pilar, no segundo distrito de Duque de Caxias. Sexta-feira (12), a prefeitura entregou à população uma área de lazer totalmente reformada.  O campo de futebol tem grama sintética nova, iluminação e alambrado novos, quadra de futsal, pista de skate, academia de ginástica para a terceira idade, área de convivência e mesas com tabuleiros para jogo de dama ou xadrez e playground para a criançada.
A melhor idade adorou a
academia ao ar livre
A praça leva o nome do ex- governador Leonel de Moura Brizola e durante a solenidade, que contou com a presença do presidente da Câmara, Eduardo Moreira, o prefeito Alexandre Cardoso explicou que o local há muito deveria ter sido recuperado pelas gestões passadas da prefeitura. “Não deveriam ter abandonada esta área de lazer tão importante para o morador. Mas, antes desta obra, preferimos investir o dinheiro da prefeitura na melhoria da qualidade da saúde pública de Caxias. Reabrimos o Hospital Duque de Caxias, agora funcionando como uma grande policlínica, ampliamos a cobertura do Programa Saúde da Família, que passou de 23% para 48% de cobertura”, disse Alexandre Cardoso.
“Assumimos a administração do município com mais de 30 obras inacabadas, já concluímos em torno de 20
delas, todas com padrão de qualidade. É necessário que as pessoas entendam que tenho feito uma administração voltada para a saúde. Prefiro ampliar as unidades de PSF no município do que trocar uma lâmpada. Os PSFs salvam vidas, evitam que uma pressão alta se transforme em derrame, por exemplo. A lâmpada pode ser trocada a qualquer momento”, afirmou o prefeito.
A solenidade teve a presença do secretariado municipal, vereadores e dos deputados estaduais Dica e Geraldo Moreira e do deputado federal eleito Celso Pansera.
Antes mesmo da praça ser entregue, todos os espaços já estavam devidamente ocupados por moradores. A babá Nilcéia Santiago da Silva, aproveitava para fazer ginástica na academia ao ar livre. “Moro no Pilar há 35 anos e nunca imaginei que veria esta praça totalmente nova. Agora poderei fazer exercícios sempre que tiver um tempo livre. A prefeitura acertou em olhar para o nosso bairro. Esta praça é importa para o morador que terá uma área toda nova”, concluiu. (Fotos: Rafael Barreto)

►NATAL ENCANTADO NA PRAÇA
O público que passou pela Praça do Pacificador na noite de sexta-feira (12), teve a oportunidade de assistir a um auto de natal contado de uma forma diferente, através da magia do circo. O espetáculo “Auto da Alegria – Uma comédia musical de natal” animou adultos e, principalmente, as crianças que visitavam a Vila do Papai Noel e pararam para assistir a encenação. A atividade promovida pelo Sesc contou com o apoio da secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias.
Auto de Natal na Praça
Completando dez anos, a peça com texto e direção de Luís Fernando Bruno estreou na Paróquia de Nossa Senhora da Ressureição, no Arpoador, buscando fugir do convencional ao contar a história do nascimento de Jesus Cristo. Tudo começa quando uma trupe de palhaços resolve montar um auto de natal e apronta diversas confusões, mas no final do espetáculo consegue emocionar a todos, passando uma mensagem de amor e união.
A população de Duque de Caxias ganhou um presente especial da Prefeitura de Duque de Caxias este ano. No dia 4 de dezembro, o prefeito Alexandre Cardoso inaugurou a Vila do Papai Noel na Praça do Pacificador. Aberta de quinta-feira a domingo, das 16h às 22h, a decoração e os presépios têm atraído a atenção de quem passa pelo local diariamente. (Fotos: Ralff Santos)

►CORRIDA DE NATAL MOVIMENTOU CAXIAS
Damião Anselmo de Souza venceu
com a marca de 29m53s
A primeira Corrida e Caminhada de Natal de Duque de Caxias atraiu não só atletas da cidade e da Baixada Fluminense, como também de outras cidades.  Tanto que o vencedor da prova foi o atleta de Teresópolis Damião Anselmo de Souza, que obteve a marca de 29m53s. A corrida promovida pela prefeitura na manhã deste domingo (14), reuniu cerca de mil participantes. Na categoria feminina. a vencedora foi a corredora Rejane Ester da Silva, que concluiu o percurso de dez quilômetros no tempo de 38m20s. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam troféus e prêmios em dinheiro (R$ 12 mil), entregues pelo prefeito Alexandre Cardosos, pelo vice-prefeito Laury Villar, membros do governo e autoridades. O resultado foi computado pela Federação de Atletismo do Rio de Janeiro e supervisionada pelo diretor da entidade, José Luiz.
A corrida também teve um cunho social, já que todos os participantes ao se inscreverem doaram um quilo de alimento não perecível que será doado a instituições conveniadas com a secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Segundo levantamento dos organizadores da prova, foram arrecadados mais de meia tonelada de alimentos.
Durante a premiação, o prefeito Alexandre Cardoso disse que vai continuar apoiando iniciativas da área de esporte. “Estamos trabalhando para que Duque de Caxias seja conhecida como cidade da vida e um centro de cultura e esporte. Estamos dando prioridade à saúde. Hoje tratamos amigos de São João de Meriti, Belford Roxo e outras cidades vizinhas na nossa rede”, destacou o prefeito, que participou da caminhada acompanhado da primeira-dama e secretaria de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, e do vice Laury Villar.
João Maciel e Arlindo
Ribeiro da Silva ganharam
o prêmio de originalidade
Entre os competidores muitos estavam participando apenas para engrossar a fileira dos “últimos”. “O importante é competir”, disse José Luiz, de 84 anos, morador da cidade, que indicado pelo prefeito anunciou a largada da corrida que durou quase duas horas. “Enquanto eu tiver saúde estarei presente. Tenho mais de cem premiações e já participei de quatro maratonas”, destacou orgulhoso o participante.
Da corrida participaram atletas e amadores de várias cidades e estados. A Baixada Fluminense foi representada pelas cidades de Nilópolis, Nova Iguaçu, Magé São João de Meriti e Belford Roxo. Petrópolis, Teresópolis e Niterói também marcaram presença. De Juiz de Fora (Minas Gerais) e do Espírito Santo vieram corredores que conquistaram o pódio na categoria masculina. Flávio Carvalho (MG) e Valério de Souza Fabiano (ES).
Outro destaque da Corrida e Caminhada de Natal foi o grupo de patinadores, formado por jovens da Zona Norte do Rio. Teve também quem optasse por disputar a prova fantasiado, caso de João Maciel, de 55 anos e Arlindo Ribeiro da Silva, de 76, moradores da cidade. Os dois receberam troféus pela originalidade. Com 70 anos e praticando esportes há mais de 50, Dempsey Lima Filho já participou de 46 maratonas e quatro supermaratonas, inclusive a de Nova Iorque, em 1995. “É muito gratificante, como morador da cidade, participar desse evento que incentiva as pessoas a praticar mais esporte”, disse Dempsey que antes de correr se aqueceu e tocou cavaquinho cercado por um grupo de participantes.
Para segurança e tranquilidade dos participantes foram mobilizadas equipes das secretarias de Saúde, Defesa Civil, Serviços Públicos, Guarda Municipal. O evento contou com apoio do Caxias Shopping, Unigranrio, Cifrut e Hospital Caxias D’Or.

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