terça-feira, 18 de julho de 2006

BAIXADA URGENTE

MEMÓRIA HISTÓRICA DE DUQUE DE
CAXIAS VIRA PÓ EM NOME DA FÉ




O prédio da antiga fábrica de tecidos de Duque de Caxias que, além de sacos de juta para exportar café, produzia o famoso linho tipo "S-120-Braspérola", o top da indústria têxtil brasileira, está sendo demolido para dar lugar a um grande palácio da Igreja Universal, que já conta com um templo gigante no Parque Lafaiete, considerado o maior depois da sede da Avenida Suburbana, na Zona Norte do Rio, que é o maior do País. A Secretaria de Cultura do município chegou a anunciar que o prefeito Washington Reis decidira desapropriar a área para, em parceria com empresas privadas, construir o maior complexo cultural da Baixada. A promessa está virando pó pela força dos tratores da Igreja. A memória histórica de Duque de Caxias continua se transformando em pó, como está ocorrendo com a Igreja Nossa Senhora do Pilar e a Capela de São Bento, com mais de 300 anos de construção e que não tem merecido das autoridades do Ministério da Cultura e da própria Diocese de Duque de Caxias a atenção que as antigas igrejas recebem em outros países. Pior para a Cultura!
(Foto: Josué Cardoso)

► O deputado Alexandre Cardoso, que é médico, ficou surpreso com o crescimento do eleitorado brasileiro revelado pelo TSE. Enquanto a taxa de crescimento da população foi, em média, de 7% entre 2002 e 2006, o do eleitorado em alguns estados foi o triplo. No Amapá, por exemplo, chegou a 24%, enquanto Pará e Alagoas tiveram 16% de crescimento. Ou o IBGE errou no cálculo da natalidade, ou os mortos e os fantasmas desses estados resolveram se alistar para votar nas próximas eleições. O assunto, agora, é com o Ministério Público, fiscal da Lei. Curiosamente, os principais líderes políticos desses estados são José Sarney, Jáder Barbalho e Renan Calheiros, defensores perpétuos de Lula e seu jeito atípico de governar.
► O senador Sergio Cabral está num “dilema retrós”: não sabe se continua atrelado ao casal Garotinho ou se à reeleição de Lula, como pede seu coração. Tudo porque o Presidente prefere apoiar o senador Marcelo Crivella, sobrinho do bispo Edir Macedo e filiado ao PRB, a acompanhar o petista Vladimir Palmeira, forçando um segundo turno no Estado do Rio. E Lula já avisou que vai subir no palanque do bispo da Igreja Universal em busca da vitória no primeiro turno, pois, se houver segundo turno, serão todos contra Lula, inclusive Garotinho.
► O problema é que Sérgio Cabral “soldou” a fotografia do casal Garotinho na sua chapa de tal maneira que não dá para enganar o eleitor com a desculpa de que ele é candidato do PMDB, não apenas de Garotinho. E de nada adianta levar para o palanque a voluntarista Clarisse Garotinho, candidata a deputada federal, para fingir que está tudo bem entre ele e o Palácio Guanabara.
► Nos quatro anos em que Anthony Garotinho foi governador, o Palácio Tiradentes, comandado por Sérgio Cabral Filho, não passou de um cartório, com a única missão de carimbar e autenticar tudo que era feito no Palácio Guanabara, mesmo comportamento do deputado Jorge Picciani, que há quase quatro anos preside a Assembléia Legislativa.
► Hoje, diante da crise da Saúde, Sergio Cabral anuncia que fará mudanças, mas não explica porque permitiu que o casal Garotinho desviasse, nos últimos oito anos, dinheiro do SUS para servir cafezinho nas estações ou manter funcionando os restaurantes e as farmácias populares, programas eleitoreiros, que visa iludir a opinião pública com um verniz de “populista”.
► Ao contrário do SAPS, que exigia carteira de trabalho assinada para garantir o almoço do trabalhador, os restaurantes populares “vendem” a R$ 1 almoço para todos sem nada exigir em troca. Com um detalhe escabroso: os restaurantes, embora administrados por empresas privadas, funcionam no regime do serviço público estadual. Quer dizer: pobre não tem fome, nem precisa comer aos sábados, domingos, feriados e nos dias em que o governo decrete ponto facultativo.
► O ônibus da Comissão de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência da Alerj, que começou a circular em maio, realizou 924 atendimentos em apenas dois meses de funcionamento. De quarta e a sexta-feira (19 a 21/7), a população poderá ser atendida na Rua Cônego de Vasconcelos, no calçadão de Bangu. O horário de funcionamento é sempre de 10h às 18h.
► De acordo com a presidente da comissão, deputada Georgette Vidor (PPS), o serviço móvel é fundamental porque facilita o acesso das pessoas ao atendimento. “Nosso objetivo é disponibilizar profissionais treinados para atender pessoas com qualquer tipo de deficiência, aconselhando-as do ponto de vista jurídico e social”, garante.
► Um famoso advogado “rodou a baiana” na agência do Banco Itaú, no Fórum de Duque de Caxias, ao tentar recolher as custas de um processo de inventário. É que o caixa, alegando ordem do Tribunal, disse que só podia receber os GRECs, guias de recolhimento de custas judiciais, muito embora as custas processuais sejam tributos cobrados pelo Estado. Depois de idas e vindas, o Caixa acabou cedendo e recebendo as custas.
► Ocorre que o banco, que comprou o Banerj, herdou a exclusividade no recebimento das contas do Estado (impostos e taxas, inclusive judiciais e Detran), que não podem ser pagas em outras instituições. Até recentemente, os advogados aproveitavam a ida ao Fórum para quitar outras obrigações, mas o fato desagradou a uma conhecida autoridade que, extrapolando das suas atribuições, decidiu que aquele posto do Itaú é exclusivo para o recebimento de GRECs. Como a OAB é um órgão amorfo, nenhuma providência foi tomada em relação ao assunto, que prejudica os advogados militantes.
► Outra queixa da categoria é com relação à falta de estacionamento no Fórum. A área que antes era usada para estacionamento de veículos foi ocupada pelo anexo do Fórum, que vai abrigar os Juizados Especiais e a Vara da Juventude e Idosos, ora em fase final de construção. Semana passada, um advogado teve que deixar o carro na calçada do Estádio, na Rua General Mitre, distante quase um quilômetros do Fórum.
► A segurança é outro fator de tensão para os advogados. Um PM reformado, que trabalhava como segurança particular do advogado Antonio Batista, presidente do IPMDC, foi assassinado na entrada da Vila Olímpica de Caxias há poucos meses. O crime ocorreu antes das 8 horas da manhã, no momento em que os alunos entravam para as aulas no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, situado ao lado da Vila Olímpica e do Estádio.
► Advogados e serventuários da Justiça também já foram assaltados no trecho da Rua General Dionísio entre a Praça Humaitá e o novo Fórum, onde não há policiamento ostensivo da PM, nem guardas municipais controlando o trânsito.

Um comentário:

Unknown disse...

O TRÂNSITO EM MANTIQUIRA
Obrigado Alberto!
Agora temos um guarda municipal diariamente aqui em Mantiquira para colocar ordem no transito.
Não apenas aos sabados, como acontecia antes da sua intervenção.

Pastor Paulo Feijolli