sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PASTOR REVELA COMO
A FÉ FOI PARAR NO IML


Preocupado com os seguidos escândalos envolvendo obreiros, pastores e bispos ligados ao neo-petencostalismo, movimento resultante de um cisma na centenária Assembléia de Deus, o professor e pastor Eduardo Rosa Pedreira, da Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca e professor de Ética Corporativa da Fundação Getúlio Vargas, resolveu fazer um estudo do assunto e chegou a uma triste conclusão: a Fé está no IML. Analisando o surgimento e a expansão, desde a década de 60, das igrejas ligadas ao neo-petencostalismo, o Pastor Eduardo Pedreira admite que esse movimento vai muito além das dimensões religiosas, sociais, políticas, psíquicas e econômicas, o que dá aos seus líderes um enorme poder sobre a massa de seguidores.
Ele reconhece que um líder, com forte carisma, é capaz de seduzir seguidores e levá-los a ultrapassar até mesmo os limites do razoável, pois o senso crítico de um grupo de pessoas diminui na proporção exata da incidência do carisma do líder sobre o grupo. O caráter, por sua vez, é a fronteira do carisma. É através dele que se resiste às armadilhas do carisma. Então, quando um se desliga do outro, o líder perde o seu senso critico interior e destrói seu super-ego, ficando ao sabor do ego inflado pelos resultados advindos de sua liderança carismática. E o Pastor Eduardo Pedreira define como um grande equívoco a chamada teologia da prosperidade, seguida pelo movimento neo-petencostal, onde pastores e bispos justificam diante dos fiéis os abusos financeiros de um estilo de vida socialmente nababesco vivido por muitos deles. “Prega-se dentro desta visão teológica, que Deus deseja que os seus filhos prosperem, por isso, eles devem ofertar ao máximo, pois fazendo assim, serão recompensados. Ou no limite de suas angústias ou puramente interessadas numa barganha sobrenatural na qual a benção de Deus é comprada mediante o dízimo, pessoas vão embarcando nesta que é a curto, médio e longo prazo, uma canoa teologicamente furada. Obviamente que não para os líderes carismáticos pregadores de tal teologia que, diga-se de passagem, são os únicos realmente a prosperarem numa medida de milhões de reais.”
Como contraponto a essa teologia da prosperidade, o Pastor Eduardo Pedreira lembra o apóstolo Tiago, para quem “a fé, sem obras, é morta”, concluindo o autor que, uma fé, sem ética, está morta, apesar dos muitos resultados obtidos, isto é, das dezenas e centenas de templos espalhados pelo Mundo e dos milionários programas de rádio e TV, onde o puro exibicionismo é buscado nos menores detalhes.

Para a FIRJAN – a Federação das Indústrias do Estado do Rio - está correta a decisão do Banco Central de dar continuidade à redução da taxa de juros, apoiada no panorama de queda da inflação. Para a entidade, prosseguir com o corte dos juros é essencial para maior crescimento da economia este ano, conforme proposto pelo PAC. Todavia, a Firjan entende que o crescimento, a taxas mais elevadas e por um período mais longo, requer mudanças estruturais na área dos gastos públicos, sem as quais não haverá redução da carga de tributos no país.
O secretário estadual de Cultura, Luiz Paulo Conde, prometeu parceria com de Duque de Caxias, durante o encontro com o prefeito Washington Reis nesta quarta-feira (24/01) na sede da Prefeitura, em Jardim Primavera, onde foi recebido. Acompanhado do prefeito, Conde foi depois conhecer o Teatro Municipal Raul Cortez, inaugurado em setembro, e prometeu um grande espetáculo para breve. “Maravilha!”, disse o secretário Conde assim que entrou no teatro, cuja capacidade é de 450 espectadores.
O Secretário de Cultura disse que vai trazer para Duque de Caxias espetáculos teatrais e musicais de qualidade. Entre os artistas citados estão Fernanda Montenegro e Diego Vilela. O público infantil também não ficou de fora, já que o secretário falou do trabalho desenvolvido pela produtora e atriz Luana Piovani. A apresentação de uma grande orquestra no Centro Cultural também foi comentada por ele. “A cidade tem uma grande casa de espetáculos que pode atrair o público do Rio. O que não puder ocorrer no Rio pode vir para Duque de Caxias, com certeza”, garantiu Conde, acrescentando que será uma grande temporada teatral.
Na Biblioteca Governador Leonel Brizola, o secretário conheceu alguns projetos do município, entre eles o da Estrada Real, onde existem sítios arqueológicos na área da antiga Fazenda São Bento, e o da parceria com a Universidade Federal Fluminense.
Boa parte de Duque de Caxias, como 25 de Agosto, Paulicéia e Parque Beira Mar, está sem água desde terça-feira, quando a CEDAE desligou os dois reservatórios do bairro 25 de Agosto para trabalhos de manutenção.
Até os vizinhos do ex-deputado Doutor Heleno, na Rua Piauí, estão sem água, embora, do portão de casa, possam ver a silhueta arredondada dos reservatórios, construídos ao longo de 10 anos por Marcello Alencar e Garotinho, que, por pura incompetência da CEDAE, só foram inaugurados ano passado por Da. Rosinha Matheus. Agora, a empresa quer R$ 90 milhões a fundo perdido do Governo Federal para “acertar as suas contas’”. Por falta de sorte do Dr. Vagner Victer, presidente da CEDAE, os usineiros foram mais rápidos e conseguiram de Lula o perdão de R$ 8 bilhões para suas dívidas no Banco do Brasil.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Alberto -

Reproduzi o seu artigo no novo Jornal de Debates, onde estamos discutindo o tema da exploração da fé e como impedí-la. Veja aqui: http://www.jornaldedebates.ig.com.br/index.aspx?tma_id=727

Como cortesia, fiz seu cadastro no site, para que você possa colaborar com futuros artigos. Por favor dê retorno a esta mensagem pelo email ricardopaoletti@hotmail.com para que eu lhe envie os dados de login.

Um abraço,

Ricardo Paoletti
Editor
Jornal de Debates

Anônimo disse...

A AUTÓPSIA DA FÉ
Louvável sua ação! Também compartilhamos do mesmo desejo e já repassamos a matéria para os pastores e líderes da nossa lista, conclamando-os a uma tomada de posição!
A garnde maioria, inclusive os pentencostais tradicionais,néo pentencostais e pós-pentencostais, além, é claro, das igrejas historicas não aceitam esta fulanização do Evangelho.
Abraços do Feijolli