quarta-feira, 15 de agosto de 2007

SECRETARIA DE EDUCACÃO DE CAXIAS
FUNCIONARÁ AO LADO DE INFERNINHOS
Para chegarem até a Secretaria (à esquerda), professores e funcionários terão de passar em frente ao Mercado (à direita), que em julho sofreu um princípio de incêndio, sem vítimas fatais.(Foto: Beto Dias)

Ao desapropriar no ano passado, por R$ 1 milhão, um prédio em construção na rua Sebastião de Oliveira, esquina com Onêncio Soares e a poucos metros da Câmara Municipal, o prefeito de Duque de Caxias não deve ter sido avisado pelos seus assessores de que, do outro lado da rua, funcionam alguns dos mais movimentados inferninhos da cidade, como, por exemplo, o “Club 187”, que oferece “lindas gatas com relax a R$ 10 reais”, como anunciam os folhetos distribuídos livremente na Praça Roberto Silveira, em frente à Secretaria de Fazenda, que deveria impedir o funcionamento desse tipo de estabelecimento. Como empresário na área da construção civil, Washington Reis sabe muito bem que certos vizinhos são incômodos e atrapalham os negócios. A partir deste mês, o prédio desapropriado, que fica ao lado do Mercado, vai abrigar a Secretaria de Educação. No caso do Mercado Municipal, as imobiliárias estão encontrando dificuldades para alugar ou vender lojas no local, depois da instalação dos inferninhos, que funcionam das 9,00 da matina até as primeiras horas do dia seguinte. E um dos acessos à Secretaria de Educação, passagem obrigatória para professoras e demais funcionários, será a rua Onêncio Soares, que separa os dois prédios, o da Educação e o da Perdição. Por ali passarão professores em direção aos pontos de ônibus da Av. Presidente Vargas e Rua Conde de Porto Alegre. Tanto a Câmara, como a 59ª DP, quanto o comando do 15º BPM sabem da existência desses inferninhos e conhecem bem as figuras que estão por traz desse tipo de estabelecimento. Só não agem porque não querem... ou não podem!

● A criação de um núcleo na Defensoria Pública para a defesa de policiais; concessão de carta de crédito para policiais que residem em áreas de risco; aposentaria aos 30 anos de serviço; elaboração de um fundo específico para os institutos de polícia técnica e científica, e retorno da emissão de carteiras de identidade para o Instituto Félix Pacheco. Estas foram as sugestões apresentadas pelo deputado Álvaro Lins (PMDB), durante a reunião para votação do relatório final da CPI que apura a morte de policiais e que serão apresentadas como indicações legislativas. Durante a reunião, o presidente da comissão, deputado Coronel Jairo (PSC), ressaltou que a CPI objetivou não apenas apurar as mortes de policiais, mas também buscar soluções. “Nosso papel também foi oferecer idéias que melhorem a segurança no estado evitando a morte de outros policiais”, afirmou o parlamentar.
● Relator da CPI, o deputado Paulo Ramos (PDT) disse em seu relatório que a morte de um policial em serviço mostra a desmoralização do poder público. “Se a ação dos criminosos já ultrapassou todos os limites é porque a desmoralização dos governantes é também muito grande”. Ele ressaltou, ainda, que a perda de homens da Polícia Militar, no período de quatro anos, por morte ou incapacidade definitiva por arma de fogo, corresponde a quatro batalhões médios, de 800 homens. Como sugestões apresentadas no relatório, a comissão apontou, por exemplo, o aparelhamento das polícias, uma melhor formação dos policiais, o direcionamento das polícias Militar e Civil para suas respectivas finalidades e melhores condições de vida para os profissionais da segurança pública.
● O documento destaca também a urgência da promoção da paz social e da segurança da população, e dos policiais. O deputado Wagner Montes (PDT) lembrou que, sem investimentos efetivos e permanentes na educação e na saúde, os resultados buscados jamais serão alcançados. Ele ressaltou ainda a importância de fiscalizar as fronteiras do estado, a fim de dificultar a entrada no estado de drogas que são mais produzidas, segundo ele, no Nordeste do País.
● Surpresa com a velocidade com que vendeu 160 dos 180 apartamentos (preços médios de R$ 190 mil) que irá construir na Rua Ana Nery, no 25 de Agosto, no terreno da antiga mansão do empresário Getúlio Gonçalves, a Gafisa já está acelerado outro projeto para Duque de Caxias. Da mesma forma que o primeiro lançamento, a construtora especializada em Barra da Tijuca promete “bombar” no novo lançamento. As placas indicativas já estão no terreno e deverão ser fincadas nos próximos dias. Será mais um escândalo imobiliário, pois o terreno abrigava uma grande empresa que já faz parte da história de Duque de Caxias.
● Mesquita recebe nesta quarta-feira (15/08), o grupo de teatro “Tá na Rua” com o espetáculo “MEMÓRIAS TÁ NA RUA”, que abre o VI EncontrArte – Encontro de Artes Cênicas da Baixada Fluminense, uma maratona teatral de 45 dias em oito municípios da região. O “Tá Na Rua”, que está comemorando 25 anos de atividades, vai se apresentar na Praça Elizabeth Paixão, às 16h, onde também acontecerão duas oficinas dirigidas à classe artística, sendo uma com a atriz Anna Márcia Mixo e a outra, com Renato Penco, do grupo mesquitense “Cochicho na Coxia”.
● De Mesquita, o circuito seguirá para São João de Meriti, passará por Belford Roxo, Nilópolis, Duque de Caxias, Paracambi e terminará em Queimados, dia 8 de setembro. Para que o público recupere o fôlego, os espetáculos serão retomados em 14 de setembro, com a mostra no Espaço Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu e também no SESC da mesma cidade. Todos os espetáculos são gratuitos e, em caso de locais fechados, as senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência.
● Começa nesta quarta-feira (15/08), às 11h, o projeto “Costurando esperança Zuzu Angel”, da Secretaria de Cultura de Duque de Caxias, que vai atender 40 mulheres que vão aprender corte e costura, arte com retalhos, dicas para confecção de material de cama, mesa e banho, reciclagem de roupas, customização de camisetas, biquínis e saias.
● As aulas acontecerão em tendas montadas na Praça Roberto Silveira e ilustradas com peças de alta-costura criadas para celebridades, como vestidos desenhados pela estilista Zuzu Angel, cedidos pela filha Hildegard Angel. As aulas vão acontecer às quartas-feiras das 8h às 12h e das 14h às 18h.
● No dia da abertura serão montadas 13 tendas para aulas de corte e costura, brechó e para cinema, com apresentação de filme sobre a vida da estilista que valorizou a mulher como criadora de moda, misturando renda de algodão com seda pura, chita em temas regionais e folclóricos. Uma barraca, a “Pano pra manga”, vai vender café e pão artesanal, feito na hora.

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