segunda-feira, 2 de junho de 2008

BAIXADA URGENTE - ESPECIAL

ESSE É O RIO DE JANERIO
DE SÉRGIO CABRAL FILHO

Enquanto o governador Sérgio Cabral Filho, que se declara jornalista, passeia por Paris, desfilando sorridente frente às câmeras do alto de uma bicicleta, jornalistas eram torturados por policiais integrantes das milícias, criadas supostamente para garantir a segurança de moradores de comunidades carentes. Já no início das investigações, surgiram indícios da participação da banda podre das Polícias Civil e Militar, bem como do Corpo de Bombeiros, que se dedicam a atividades ilegais, como a venda de gás ou a instalação de tv a cabo clandestina. Como no mundo do crime não há barreias éticas ou legais, nada impede que as milícias se dediquem também à exploração de jogos, do lenocínio, de extorsões, de seqüestros e até de crimes encomendados. A denúncia do Ministério Público Federal, da existência de uma quadrilha armada no âmbito da Polícia Civil durante os governos de Anthony e Rosinha Garotinho, a quem Sérgio Cabral serviu, com dedicação e zelo como deputado estadual e presidente da ALERj, só serve para comprovar que vivemos num Estado sem lei, onde a banda podre da sociedade civil se alojou, transformando órgãos públicos respeitáveis, como a Polícia e a Assembléia Legislativa, em velhacouto de marginais, com ou sem gravata, com ou sem colarinho branco, que se dedicam à rapinagem não só no âmbito do Tesouro, mas também invadindo a vida privada de pessoas honestas, vítimas de roubos, extorsões, seqüestros e assassinatos.
Em passado recente, o vizinho Espírito Santo também era governado por uma quadrilha que, a partir da presidência da Assembléia Legislativa, conseguiu colocar o aparelho do Estado à serviço da quadrilha. Lá, o artual governador, Paulo Hartung, com apoio Força Nacional de Segurança, conseguiu “limpar” o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa, afastando e processando os bandidos de colarinhos engomados, com ou sem mandatos. O que o povo do Estado do Rio precisa fazer para que essa limpeza se faça por aqui?

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