sexta-feira, 6 de junho de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

OBRA EM XEREM TERÁ NOVA
EXPLOSÃO NA SEGUNDA-FEIRA
Apesar da assessoria do prefeito negar, até o último minuto, a intenção de promover a explosão de parte de um bloco de pedra em Xerém, ela se confirmou na tarde de ontem. Apesar da pressão dos moradores do 4º Distritos, cujas lideranças acionaram políticos, empresários e os meios de comunicações, a Secretaria de Obras não desistiu de seu intento e uma nova explosão, visando abrir caminho para a conclusão da nova rodoviária de Xerém, foi marcada para segunda-feira.
Segundo dirigentes de uma associação de moradores, o prefeito Washington Reis espera concluir o terminal antes das próximas eleições, marcadas para 5 de outubro. Nessas obras, estão sendo investidos R$ 400 milhões repassados pelo Governo Federal, em forma de emenda do deputado Bernardo Ariston, o mesmo que conseguiu R$ 64 milhões do BID do Japão para a reforma da estação ferroviária, inteiramente reconstruída em 1974, quando foi inaugurada a eletrificação do trecho entre Barão de Mauá e Duque de Caxias. Desde meados do ano passado, as obras de construção de uma passagem sob a via férrea, ligando as Avenidas Presidente Vargas e Plínio Casado, vem tumultuando o trânsito no centro de Caxias, com isso gerando queda nas vendas do comércio de um bom trecho da Av. Plínio Casado e da Rua Joaquim Lopes de Macedo, além de desemprego de comerciários. (Foto: Edmilson Muniz)

É POSSÍVEL UMA GUERRA
RACIAL ENTRE NEGROS?
“Cenas dantescas tem sido exibidas nas primeiras páginas dos jornais. Pessoas sendo queimadas vivas. Corpos carbonizados nas ruas. Casas em chamas. O inferno instalado em setores da cidade.... Oficialmente, já são contados 42 mortos e centenas de feridos, 15 mil pessoas tiveram suas casas queimadas e perderam tudo. Mas esses números podem ser bem maiores. A horda assassina, ensandecida, não se intimida nem com a presença da polícia. Em alguns desses ataques, os policiais se posicionaram como meros expectadores; noutros, mostraram-se ineficientes para reprimir a violência! E todos chegaram e agiram a reboque dos acontecimentos, ou seja, sempre depois ou quando os fatos já estavam consumados. Ainda assim, percebe-se que agem empurrados pela opinião pública, pelo Congresso que cobra mais eficiência, pelos líderes populares e representantes de grupos que lutam pelos Direitos Humanos que cobram veementemente uma atitude pró-ativa e pela imprensa, que não dá trégua e todos os dias exibe cenas de violência explícita dos conflitos nos jornais.”
Não, não se trata de relato de correspondente de guerra no Haiti, ou de repórteres que cobrem os enfrentamentos no Complexo do Alemão, no subúrbio do Rio de Janeiro! Esse relato cruel é do Pasto Edimar Guimarães Pereira, um brasileiro de Piabetá, em Magé, que hoje está na província do Free State, na África do Sul, a serviço da sua Igreja. Ele lembra que essa luta feroz não é contra o branco, invasor e colonizador, criador do “Apartheide”, mas, na verdade, uma guerra sem quartel entre as etnias negras, que lutam pelo poder no País que vai sediar a Copa do Mundo de 2010. Depois da tragédia sismológica da China às vésperas dos Jogos Olímpicos, a África do Sul está à beira de uma nova guerra civil. Será que o mesmo pode ocorrer no Brasil?

• A propósito de racismo: a UERJ tem números que mostram a inutilidade, ou ineficiência, do regime de cotas. Em 2006, para as 1031 vagas oferecidas para negros, apareceram 753 candidatos, mas apenas 432 foram aprovados.Em 2007, foram oferecidas 1.048 vagas, disputadas por 673 candidatos, mas apenas 439 foram aprovados.
• Comentando esses números, o jornalista Ali Kamel afirmou em artigo em “O Globo” (27/05) que, se os negros e pardos não estão na Universidade na mesma proporção que ocupam na população geral, o motivo não é o racismo, acrescentando que é a causa do fraco desempenho está no ensino médio, onde as escolas publicas não formam alunos negros em número suficiente para preencherem as cotas criadas por lei.
• Isso não significa que negros não freqüentem as Universidades, mas muitos deles, com extremo sacrifício da família, cursam o 2º Grau em colégios privados e abrem mão das cotas no Vestibular. Em outras palavras: maus brasileiro estão fabricando uma crise racial que não existe, ao invés de lutarem por um ensino público de qualidade para negros, pardos, índios e “alemães”.
• Depois de decidir, por 40 votos a 15, revogar a prisão do deputado-delegado Álvaro Lins, a Assembléia Legislativa quer recuperar a sua imagem. Para isso, deve aprovar terça-feira (10) o projeto do deputado Marcelo Freixo (PSOL), apresentado em fevereiro de 2007, propondo a criação de uma CPI para investigar a ação das milícias em comunidades carentes do estado.
• Segundo o presidente da Alerj, Jorge Picciani (foto), a proposta não chegou a entrar na pauta
da Casa, mas, depois do caso libertação do deputado Álvaro Lins, a proposta ganhou força e a CPI servirá como uma resposta da Alerj às denúncias de tortura a jornalistas e ao fato de um policial civil ser apontado como chefe do grupo que torturou os repórteres e motorista do jornal “O DIA”, caso que teve repercussão internacional.
• A chacoalhada da Política Federal e do Ministério Público Federal na “Turma do Garotinho” desarrumou muitos esquemas políticos em fase de consolidação, com vistas às eleições de 2008/2010. Há dúvidas se Garotinho arregimenta, ou retira votos antes de explicar o que fazia, a sério, na Secretaria de Segurança durante o governo de Rosinha Matheus. O perfeito Washington Reis, por exemplo, está em dúvida se o recente acordo fechado com o ex-governador será vantajoso, ou não, para a sua reeleição.
• O Movimento Liberal Brasileiro (Molibra) repudiou, em nota assinada por seu presidene, Melquisedec Nascimento (na foto, com o deputado Wagner Montes) e publicada no blog “Militar Legal”, às declarações do ex-governador Garotinho, que “vem
insistindo em utilizar a Bíblia Sagrada e a Fé Cristã para fugir de suas responsabilidades”, argumentando que “ nunca pegou em um revólver para dar tiro na vida”, como se só quem pegasse em arma pudesse fazer mal ao seu próximo, esquecendo-se que roubar o erário leva milhões de brasileiros à morte, sem haver um disparo de arma de fogo sequer, bastando apenas que os recursos destinados à saúde e à segurança pública não cheguem ao seu devido destino.
• O Molibra, um movimento Cristão, defende que cada cidadão deve assumir as suas responsabilidades, reconhecendo seus erros quando cometidos, pois somente Cristo é infalível; Entretanto, o Movimento considera um atentado à Fé Cristã o ato de políticos, de condutas inapropriadas e se valendo de sua confissão religiosa, mesmo que Cristã, “tentarem ocultar seus atos delituosos, em vez de assumirem suas responsabilidades, agindo assim de forma leviana e covarde, sem o verdadeiro caráter Cristão”.
• Garotinho enfrenta agora movas turbulências no Rio, depois de perder o apoio de Jorge Picciani, presidente da Assembléia Legislativa, em função da escolha, por pressão de Sérgio Cabral, do deputado Alessandro Molom, do PT, na sucessão de César Maia, deixando o PMDB em segundo plano.
• Não bastasse a lambança na Prefeitura de Campos, envolvendo o prefeito Alexander Mocaiber Cardoso, do PSB, o marido de D. Rosinha Matheus agora terá de enfrentar um processo no Tribunal Regional Federal, onde foi denunciado pelo MP Federal por formação de quadrilha armada, juntamente com a alta cúpula da Polícia Civil no governo Rosinha Matheus, a começar pelo deputado Álvaro Lins, que conseguiu 40 votos na ALERJ para derrubar a sua prisão em flagrante.
• Uma faculdade de medicina privada está cobrando R$ 1.800 de mensalidade, um valor bem superior ao salário que o governo paga aos médicos formados e que trabalham nos hospitais e ambulatórios oficiais. Apesar do preço “salgado”, a instituição não dispõe de hospital, equipamento fundamental para o treinamento dos futuros médicos.
• O MEC, por sua vez, diz que, a existência de hospital na estrutura das faculdades médicas, é facultativo. Sem falar que o curso básico é de 5 anos, ou seja, 60 x 1.800, ou R$ 108 mil, se não houver reajuste nos cinco anos do curso, nem reprovação.
• Vale a pena ser médico no Brasil, onde auditor da Receita faz greve por considerar humilhante um salário de R$ 13 mil? Está explicado, assim, a inadimplência de quem estudou com financiamento da Caixa. Nem vivendo apenas de água da torneira, um médico recém-formado, trabalhando em hospitais e ambulatórios do Governo, conseguirá pagar as prestações do curso que fez numa faculdade dessas!

2 comentários:

Anônimo disse...

POLITICA X RELIGIÃO
Excelente o posicinamento do MOLIBRA sobre as questões politica e religião.
Chegou a hora de darmos um basta naqueles que usam a religião para acobertar seus atos de improbridades na administração da coisa pública!
Paulo Sergio Feijoli

Anônimo disse...

Engraçado, tem um blog identificado na rede como "Transparência Caxias"(http://novaduquedecaxias.blogspot.com) que vem tentando contradizer matérias postadas por esse blog, especialmente às que questionam o atual prefeito, Washington Reis.
Parece que eles defendem uma ditadura, onde somente uma opinião (a do ditador de plantão) é a que vale.
O curioso é que lá não há nenhum email para contato com os responsáveis, é como se fossem "pirata", pois escondem-se no anoimato e, por isso, não merecem confiança.
Como não atendem às exigências legais, parece se um verdadeiro caso de polícia.
Sr. Alberto, não se deixe intimidar pelos ditadores de plantão e continue exercendo o jornalismo como sempre o fez, ou seja, de forma séria e com assinatura.
Agora, estaremos de olho neles.

UM ELEITOR-CIDADÃO-INTERNAUTA ATENTO E EM DIA COM SUAS OBRIGAÇÕES.