quinta-feira, 10 de julho de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

ONDE ESTÁ O WALLY? O capim esconde dezenas de carros, apreendidos pela PM e a Guarda Municipal, abandonados no depósito do Detran, ao lado do Viaduto do Centenário, no bairro Itatiaia, mas a poucos metros do comando do 15º Batalhão da PM. Sem qualquer sistema de segurança, o depósito pode servir tanto como esconderijo de marginais, como ninho para o mosquito da Dengue. O flagrante demonstra o pouco caso das autoridades, tanto do Município, quanto do Estado, com os bens de terceiros, apreendidos, mas que, por isso mesmo, devem ser conservados até a sua devolução do seu legítimo dono, ou vendido em leilão para ressarcimento dos cofres públicos. O que não se pode admitir é que o descaso chegue a ponto de destruir os veículos, como vem ocorrendo há anos com o depósito do Detran em Caxias. Por onde andam os garis da Prefeitura? E a Secretaria de Serviços Públicos?
(Foto: Beto Dias)

LENTIDÃO DAS OBRAS DO DER
IRRITA MORADORES DE CAXIAS

Embora o Governo Washington Luis, usando apenas pás, enxadas e carroças puxadas por burros, tenha gasto menos de dois anos para construir, há mais de 80 anos, a primeira estrada pavimentada em cimento-asfalto do País, ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis, o DER/RJ não conseguiu recuperar um pequeno trecho, de apenas 15 quilômetros, ligando Campos Elíseos ao centro de Caxias, mesmo utilizando máquinas de terraplanagem e de pavimentação com asfalto quente. As obras começaram no governo de Rosinha Garotinho para cimentar a campanha eleitoral de Washington Reis, em 2004, mas, até agora, os motoristas são obrigados a trafegarem por vielas cheias de buracos, com postos no meio do que sobrou da antiga pista e sem iluminação.
Em entrevista publicada domingo (06) pelo jornal “Globo Baixada” e que até agora não foi contestada pela assessoria do prefeito, o secretário Municipal de Obras, João Carlos Grilo, declarou que o atraso no cronograma das obra se deve a problemas relacionados com desapropriações, pois, segundo ele, “alguns moradores entraram na Justiça, impedindo a continuidade das obra”. A rapidez com que a Prefeiura demoliu a Fabrica de Tecidos (acima) não combina com
a lentidão nas desapropriações, como deste edifício (abaixo) ao lado do viaduto do Centenário.

O que o secretário não revelou é que esses moradores, sentindo-se prejudicados pela forma autoritária com que vem agindo o prefeito, ingressaram na justiça para defenderem seus direitos. Se a demora está ocorrendo, ela deve ser atribuída à incompetência da Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe ajuizar as ações de integração de posse, mediante o depósito prévio em Juízo do valor do imóvel desapropriado. De acordo com a lei, a desapropriação não pode ser contestada, mas, sim, o valor indenizatório. Se houver interesse real do caixeiro-viajante!

DIREÇÃO CAPITULA E PREFEITURA
ESTUDA A ABSORÇÃO DA FEUDUC
Para o vice-presidente do DCE, Kennedy Guilherme, o prazo para uma resposta da Reitoria da FEUDUC termia na terça-feira (Foto: Beto Dias)

Estudantes, professores e funcionários de apoio da FEUDUC receberam ontem (9), finalmente, uma boa notícia: a direção da primeira Universidade da Baixada, fundada em 1968, desistiu de brigar com os fatos e protocolou na Prefeitura uma pedido para que o município apresente uma proposta para absorção daquela unidade de ensino, com sede em São Bento, no Segundo Distrito. Com um déficit confessado de mais de R$ 3 milhões, com salários atrasados de professores e funcionários de apoio, a FEUDUC viu cairm de 500 a 600 candidatos por vestibular, antes da crise, para cerca de 50 no número de inscritos para o Vestibular do segundo semestre de 2.008 Na assembléia realizada na Câmara de Vereadores na segunda-feira, o vereador Chiquinho Grandão, ex-aluno da instituição, revelou que o Dr. Moacyr Benazzi, um dos mantenedores perpétuos da FEUDUC, confessou que a instituição tem uma receita em torno de R$ 100 mil reais por mês, para enfrentar uma despesa de R$ 300 mil, o que elevou, em apenas 14 meses, o déficit de R$ 1,5 milhão, na posse do jornalista Ruyter Poubel em abril de 2007, que ficou poucos dias no cargo devido a um violento AVC, para mais de R$ 3 milhões em junho último. O passivo da primeira Universidade da Baixada, fundada em 1968, inclui ainda atraso não só de salários de professores e auxiliares administrativos, mas também no recolhimento do FGTS, do INSS, do I. Renda dos servidores retido na fonte, além de fornecedores. Por essa razão, o Diretório Central dos Estudantes decidiu aguardar, até terça-feira, a resposta da direção da FEUDUC à proposta que será feita pela Prefeitura, para convocar, então, uma nova assembléia. Por precaução, o DCE já reservou o plenário da Câmara para a próxima quarta-feira.(Foto: Beto Dias)

• Com a segurança e, por tabela, a violência ocupando corações e mentes dos eleitores, quem está subindo na cotação geral é o tenente Melquisedec Nascimento, presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas – AMAE – e candidato a vereador pelo PDT, partido que integra a coligação que apóia a reeleição de Washington Reis.
• Ontem, o blog dos Amigos do Zito publicou um documento, firmado por Melquisedec Nascimento e encaminhado ao
Comando da PM em 31 de outubro de 2006, pedindo que fosse reforçada a estrutura do 15º Batalhão, inclusive com a cessão dos veículos comprados pelo Governo Federal para a segurança do PAN. O documento também foi subscritos pelos deputado Andréia Zito, federal, e José Camilo Zito, estadual.
• Agora os amigos do Zito pedem voto para a dupla Zito-Melqui, embora o PDT não participe da coligação do candidato tucano, o que reforça a candidatura do tenente, que tem o apoio do deputado Wagner Montes e defende uma reforma no sistema de segurança do Município, que vai muito além da simples instalação de câmeras, que não funcionam corretamente e, portanto, de nada servem ao propósito de mais segurança para o cidadão.

8 comentários:

Anônimo disse...

Caro jornalista Alberto Marques,
particularmente entendo que o gesto dos fundadores há 40 anos, de instituir uma faculdade em Duque de Caxias foi louvável.
A questão é que o modelo de gestão está esgotado. Penso que seria um gesto de grandesa do conselho gestor, como reza o estatuto, encaminhar à municipalização.

Jorge Roberto

Anônimo disse...

quero pensar que a resistencia dos fundadores da FEUDUC, não tenha por trás algum medo. Municipalização Já.
Talita Santos

Anônimo disse...

Valeu pela cobertura na questão da FEUDUC. Nosso próximo ato se dará na seunda feira as 19:00h. na praça do relógio. VIVA A LUTA PELA MUNICIPALIZAÇÃO.DCE

Anônimo disse...

Alberto, acho que o senhor está cobrindo um fato HISTÓRICO, a Municipalização da Feuduc será um marco na Educação deste Município.
VALEU!!!
MIRANDA SOARES BENTO

Anônimo disse...

Não estou entendendo amigo Marques, voce está dizendo que o Prefeito quer municipalizar a feuduc e os ¨AFUNDADODES¨ não querem não entregar o osso?
NÃO ACREDITO!!!!
francisca neves

AMIGOS DO WASHINGTON REIS disse...

NÃO HÁ MAIS DÚVIDAS, MELQUI É WASHINGTON REIS

http://amigosdowashingtonreis.blogspot.com/

MELQUI E WR - UNIDOS DE UMA VEZ!

pierre loreto disse...

A população da 25 de Agosto não é analfabeta, aqui não tem idiota. Repudiamos a propaganda de Samuquinha em nosso bairro.

Esse indívíduo não mora aqui, nem sequer na Paulicéia ou no centro de Caxias e nunca fez nada pelo nosso bairro. Segundo se ouve na cidade ele mora na Barra da Tijuca, por isso já estamos fartos desses candidatos que nada tem a ver com o nosso primeiro distrito.

Melqui Nascimento é o nosso vereador, mora na 25 de Agosto e tem condições de lutar por aquilo que nosso bairro mais necessita: SEGURANÇA.

Com o apoio de Wagner Montes, Melqui é o nosso vereador, nº 12123.

ALÔ WASHINGTON, A 25 DE AGOSTO ESTÁ COM MELQUI!

http://25deagostocomwashingtonemelqui.blogspot.com/

Rubia kioto disse...

REVISTA ÉPOCA ENTREVISTA MELQUI NASCIMENTO

A edição desta semana(nº 530) da Revista Época, página 114, Melqui Nascimento analisa a questão da violência policial e critica o processo de formação dos PMs,conforme transcrição abaixo:

"Segundo o tenente Melquisedec Nascimento,presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas, os procedimentos de abordagem ,mesmo que aprendidos durante o processo de formação do policial,são ignorados no momento de agir.Isso se deve à cultura da violência da corporação. Mesmo que os superiores não incentivem esse comportamento,o policial bem-visto pelos colegas é o que mais mata. Parte dessa cultura está ligada à origem social dos jovens que entram na PM,atrás de um salário bruto de R$ 900. Para formar um policial,não basta um curso preparatório.É preciso dar exemplo no dia-a-dia da Corporação.Antes de sair armado às ruas,o policial passa dois meses acompanhando alguém de patente superior. Até receber arma e munição,dispara,na academia, apenas 20 tiros de pistola e outros 20 de fuzil. É preciso intensificar o treinamento e erradicar essa cultura da violência da Polícia"

http://amigosdomelqui.blogspot.com/