sexta-feira, 11 de julho de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

CRISE NA FEUDUC ESCONDE
O DESVIO DE R$ 10 MIHÕES

Os computadores da Biblioteca, situada a poucos metros a "Lan Rouse" do calçadão da José de Alvarenga, foram retirados sem serem usados;

A crise em que se debate a FEUDUC, a primeira universidade da Baixada, está sendo atribuída pelos dirigentes da instituição à inadimplência dos alunos, o que é um absurdo. Essa crise começou em 2006, quando a instituição, à época dirigia pelo professor Álvaro Lopes, aceitou o papel de “barriga de aluguel” para o repasse de R$ 10 milhões, através de um convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia, controlado pelo PSB, para o desenvolvimento do projeto CID – Centros de Inclusão Digital e as gestões para a realização do convênio foram conduzidas pelo presidente regional do PSB, deputado federal Alexandre Cardoso, atual Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado. O mirabolante projeto pretendia instalar computadores em centros comunitários, interligados à rede mundial de computadores através de conexão por banda larga. Sem conhecimento da informática, a direção da FEUDUC foi convencida a repassar a execução do projeto para a ONG Instituto Decide, mas os certificados são da responsabilidade da FEUDUC Segundo a ONG, há apenas 28 módulos em funcionamento no Município.
O mesmo projeto foi “vendido” à Prefeitura pelo Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Alexandre Cardoso. Dos 40 CIDs que seriam instalados pela Prefeitura, apenas dois estão funcionando, sendo um no calçadão da José de Alvarenga, do tipo “Lan House” e o segundo, mais completo, em Imbariê. Dos outros 38 CIDs ninguém sabe! Coincidência ou não, 40 é o número do partido presidido pelo secretário Alexandre Cardoso.
Agora, a direção da FEUDUC resolveu negociar com a Prefeitura a transferência da Universidade, tentando se livrar de um extenso passivo tributário, com o FGTS, INSS e IRRF, além de salários em atraso há três meses. O prefeito Washington Reis, que é um empresário de sucesso, sabe que não pode assumir a FEUDUC sem antes proceder a uma rigorosa auditoria em suas contas e levantar os números exatos do seu passivo. Afinal de contas, como o prefeito vai prestar contas dos R$ 10 milhões recebidos pela FEUDUC, em 2006, na administração do professor Álvaro Lopes? Será que o esperto empresário-prefeito vai cair na mesma arapuca em que se meteu o ex-prefeito Zito, ao repassar dinheiro do Ministério do Desenvolvimento Social para que a Secretaria de Ação Social realizasse o cadastramento das famílias que moram na Cidade dos Meninos? O dinheiro acabou sendo entregue a uma ONG, presidida pela irmã da Secretária, cunhada do ex-deputado Doutor Heleno, que fechou as portas antes que Zito deixasse o cargo, no final de 2004. Esse é um dos processos na Justiça Federal que podem atrapalhar a vida do deputado Zito e é motivo de regozijo dos amigos do prefeito.

A "Lan House" do calçadão da José de Alvarenga é a únia funcionando, apesar da promessa de que seriam 40 em todo o Município.

• O DCE da FEUDUC convocou nova manifestação para segunda-feira, às 18 horas, na Praça da Emancipação, mais conhecida como Praça do Relógio, no Centro, devido às férias escolares.
• Na reunião de segunda-feira, na Câmara Municipal, o vereador Chiquinho Grandão, ex-aluno da FEUDUC, confirmou o repasse dos R$ 10 milhões do projeto CID, em 2006, quando a instituição de ensino de S. Bento aceitou entrar no projeto como “barriga de aluguel” para que o Ministério da Ciência e Tecnologia, cujo titular era o hoje governador Eduardo Campos, de Pernambuco, repassasse o dinheiro dos CIDs. A execução do projeto ficou a cargo de uma ONG ligada ao PSB, o Instituto Decide.
• Embora a prefeitura disponha de banda larga na Lan House instalada no calçadão da José de Alvarenga, até hoje não entraram em funcionamento os 10 computadores comprados no Governo Zito para a Biblioteca Leonel Brizola, aquela que foi alvejada a tiros por motoqueiros.
• Quando o prefeito Washington Reis assumiu o cargo, em janeiro de 2005, os computadores estavam na biblioteca, aguardando a instalação do equipamento de banda larga, por parte da OI/TELEMAR. Hoje, ninguém sabe dizer onde estão os PCs.
• Em fevereiro último, a ONG Instituto Decide, através do site
http://www.institutodecide.org.br/, anunciou a abertura de 2.800 vagas para o Curso Básico de Informática Votada ao Mercado de Trabalho. Segundo o texto postado no site “OVERMUNDO” (http://www.overmundo.com.br/) do agitador cultura André de Oliveira, as aulas seriam ministradas de segunda à sexta-feira em dois horários: 8h às 9h e 19h às 20h. O Certificado seria garantido pela FEUDUC, instituição responsável pela coordenação pedagógica do curso e pelo treinamento dos multiplicadores. O telefone do Instituto Decide é 3652-5134.
• A juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial do Rio, determinou, na última terça-feira (01/07), a suspensão da cobrança de mensalidades aos consumidores que aderiram ao cartão MegaBônus Unicard-Banco Múltiplo e fixou multa de R$ 100 mil, em caso do descumprimento da decisão.
• A iniciativa foi da presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputada Cidinha Campos (PDT), que, após ter recebido cerca de 50 reclamações sobre o cartão, entrou com uma liminar que propunha uma ação civil pública contra a empresa no último dia 20 de junho. "Para mim, houve má-fé. A UniCard inverteu a lógica do cartão de crédito ao oferecer, sem os devidos esclarecimentos, um cartão pré-pago em que o consumidor é induzido a indicar novos clientes e só quem ganha é o próprio banco", critica a deputada.
• Segundo a deputada, existem 7.774 ações no Juizado Especial Cível contra o cartão. A maioria das reclamações recebidas pela comissão aponta falta de informação ou de clareza por parte do banco. A instituição financeira lançou o produto no mercado com duas funções: cartão de crédito e cartão pré-pago, com custo mensal de R$ 6.
• Quando não havia aprovação, o consumidor recebia o cartão apenas com a função pré-pago. Mas, ainda assim, era obrigado a pagar as mensalidades. Para a juíza, os documentos deixam transparecer que os consumidores vêm aderindo aos contratos sem que sejam informados sobre esta questão.
• Com apenas uma semana em funcionamento, as 160 denúncias feitas ao Disque-Milícia da Assembléia Legislativa revelaram dados importantes sobre a atuação desses grupos em todo o Estado. Segundo a Alerj, já há milícias atuando tanto na região Metropolitana, como no interior do estado. Para o presidente da CPI das Milícias, deputado Marcelo Freixo (PSOL), algumas denúncias foram sobre a atuação de milícias em áreas até então desconhecidas pelas Autoridades, que acreditavam que esses grupos se concentravam apenas na capital.
• “Ficamos impressionados com a informação de que essas quadrilhas já estão atuando em outros municípios. Talvez as milícias sejam hoje o grupo criminoso organizado mais perigoso em atuação no Rio de Janeiro”, declarou. As informações passadas através das ligações, mantidas em sigilo, são cruzadas por analistas especializados, convocados pela CPI. O disque milícia atende pelo telefone 0800 28 20 376 de segunda a sexta, das 10 às 17 horas e a ligação é gratuita.

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa "caixa preta" que é o CID, que conta com recursos federais, precisa ser investigada com profundidade no Rio de Janeiro.
O deputado federal que está por trás do projeto, Alexandre Cardoso, dá "nó em pingo dágua".
Todo cuidado é pouco.

Anônimo disse...

feuduc.....
silvério espirito santo, alvaro lopes, alexandre cardoso, antonio ticom, marcos boechat, joão figueiredo...
como essa entidade ainda está de pé diante de tanta gente desse "quilate"?
e ainda dizem que milagres não existem.