O SINEIRO IGUASSU VELHO
A Ong “Amigos do Patrimônio”, que luta pela preservação de sítios e construções importantes para a História da Baixada, acaba de conseguir a sua primeira vitória. Depois de denunciar o
estado precário do sineiro da Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Iguassu, na localidade hoje conhecida como Iguaçu Velho, mas que, no Império, era a sede do Município de Nova Iguaçu, a prefeita Sheila Gama anunciou que vai envidar todos os esforços para recuperar o que restou do sineiro da antiga Igreja. A decisão não pode demorar, pois um grupo de professores e alunos de história, que esteve nas ruínas da igreja neste sábado, denunciou que a área está sendo “loteada” e, em breve, haverá mais uma favela em Nova Iguaçu.A promessa da prefeita Sheila Gama não será uma tarefa fácil, pois exige a contratação de uma equipe de pesquisadores e restauradores, com informações sobre o tipo de construção que foi adotado quando da criação da velha Igreja. Só para efeito de comparação, a restauração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que estava em melhor estado de conservação, consumiu mais de dois anos de trabalho e cerca de R$ 50 milhões de reais de patrocínio da Petrobrás e do BNDES. O elevado custo do empreendimento, bem como os entraves burocráticos a serem superados não podem, nem devem servir de pretexto para que a Prefeitura e a Ong desistam do projeto. A Cultura e a História da Baixada Fluminense agradecem a esses intrépidos militantes da cultura.
TUCANOS RECUAM E MANTÉM
APOIO A FERNANDO GABEIRA
Depois de muita polêmica, o Partido Verde decidiu manter o formato inicial da composição da chapa, com as candidaturas de Marcelo Cerqueira (PPS) e de César Maia (DEM) para as duas vagas no Senado. O acordo estava ameaçado pela pressão da cúpula tucana, que pretendia lançar um candidato ao senado, desfazendo a coligação que reunia PV, PSDB, DEM e PPS.
Fernando Gabeira elogiou Marina Silva, “um exemplo de progresso pessoal pela ciência e educação, por só ter aprendido a ler e escrever aos 16 anos”, e disse que pretende implantar em seu governo o modelo de gestão em saúde adotado por José Serra em São Paulo.
Marina, candidata do PV à Presidência da República, disse não estar preocupada com a divisão de palanques no estado envolvendo as coligações que sustentam seu partido. “Eu prefiro olhar o que une, no caso o Gabeira, ao invés de olhar o que divide”, disse a candidata, referindo-se ao fato de ter que dividir com José Serra, o candidato à Presidência da República do PSDB, o apoio dos partidos de sua coligação.
Logo após a saída da candidata do PV da convenção, chegou Serra. Em entrevista, ele evitou polemizar sobre a inexistência de um candidato do PSDB ao Senado no estado e sobre a divisão de palanques. Segundo Serra, Gabeira fará campanha ao lado dele no estado quando julgar necessário.
Serra também não quis polemizar sobre as negociações que se arrastaram até a última sexta-feira (18) em torno do lançamento de um nome do PSDB para concorrer ao Senado, o que acabou não acontecendo, e que chegou a colocar em risco a coligação PV-PSDB-DEM-PPS no estado.
Cesar Maia e José Serra apóiam a candidatura de Gabeira ao Governo do EstadoRÁPIDAS
• A Ong AMIGOS DO PATRIMÔNIO encaminhou na quinta (17) um expediente à Secretária de Cultura, Ana Jansen, solicitando o tombamento do prédio da primeira Igreja Matriz de Duque de Caxias, a antiga Igreja de Santo Antônio, no calçadão da Rua José de Alvarenga. A medida heróica visa impedir a demolição daquele templo, inaugurado em 1939, para dar lugar a um novo espigão na cidade.
• Mantida pela e administrada pela Ordem dos Frades Franciscanos da Província Imaculada Conceição do Brasil, a primeira Matriz da antiga Vila Meriti foi inaugurada em 13 de junho de 1939, pouco antes da emancipação do Distrito, que só ocorreu em 31 de dezembro de 1943.
• O rápido desenvolvimento do novo município, grande produtor de frutas e legumes mas que logo enveredou pela área industrial, com expansão ou chegada de grandes indústrias – como a Fábrica de Vidros Meriti (atual sede do 15º BPM), a Fabrica de Tecidos (de juta) União, no Corte Oito (demolida no governo passado), a FNM, vendida pelo Governo Federal para a Fiat, que transferiu suas instalações para Minas Gerais – em pouco tempo a Matriz de Santo Antônio se tornou pequena para abrigar os fiéis em suas missas dominicais ou nas festas de Santo Antonio.
• Por isso, uma campanha popular levou à construção de um novo templo, desta vez na Av. Presidente Kennedy, que foi inaugurada em 7 de setembro de 1959. Com a criação da Diocese Duque de Caxias e São João de Meriti, a nova Igreja Matriz foi alçada à condição de Catedral e sede do bispado.
• Enquanto isso, a Província Imaculada Conceição aproveitava as instalações da antiga igreja para ali criar o Colégio São Francisco de Assis, uma instituição privada que cobra mensalidades de seus alunos. Por má administração displicência de seus dirigentes, o colégio foi levado à insolvência. Para contornar o problema e evitar o fechamento da instituição, o Vaticano autorizou a venda do terreno da antiga Matriz para uma construtora. Com os recursos recebidos, a Igreja reduziu o passivo do colégio e comprou um terreno menor, na Rua 25 de Agosto, a poucos metros da antiga Matriz, onde o colégio deverá funcionar a partir 2011.
• Se nada for feito de imediato, quer pela Prefeitura, quer pelo IPHAN, o antigo templo deverá ir ao chão em agosto próximo.
• O grande obstáculo á salvação do antigo templo é o fato da Igreja Católica, antiga dona do terreno, gozar do estatuto de um País estrangeiro, de acordo com tratado entre o Governo do Brasil e o Vaticano recentemente renovado. Isso significa que as instalações da Igreja em todo o País gozam de isenção tributária, além de independência quanto à sua administração e destinação de seu patrimônio. Assim, só o Papa Bento XVI poderia reverter a decisão de vender o terreno da velha Matriz de Santo Antonio.
• Segundo a rádio corredor de Jardim Primavera informou sexta (18), em edição extraordinária, a professora Roberta Barreto deverá tomar posse esta semana no comando da Secretaria de Educação do município. Essa poderá ser a senha de uma reforma do Secretariado de Zito.
• Desde a sua posse, o prefeito vem sendo cobrado por antigos companheiros de andanças políticas pela decisão de entregar cargos importantes da Prefeitura a figuras alienígenas, ou pertencentes a grupos que, nas eleições, “estavam do outro lado”, como é o caso das Secretarias de Educação (Maria de Lourdes Henriques) e Cultura (Ana Jansen).
• As idas e vindas dos tucanos fluminenses em torno do palanque do candidato José Serra e o possível rompimento com o PV na coligação em favor do deputado Fernando Gabeira, seriam outros sinais de que o PSDB terá de se reorganizar ou entregar as chaves no dia 3 de outubro. E a mudança de secretariado poderia significar um toque para reorganizar os tucanos em torno de José Serra.
• José Serra prometeu esta semana, ao participar da convenção do PTB, em S. Paulo, ampliar a distribuição gratuita de medicamentos, o projeto “Dose Certa” que é feito pela Prefeitura e o Governo de São Paulo desde quando os cargos eram ocupados pelo candidato tucano, bem como na prefeitura do Rio no Governo de César Maia, em que os medicamentos para doentes crônicos eram enviados pelo serviço SEDEX, dos Correios.
• Além de facilitar a vida dos doentes, que não precisam se deslocar todos os meses para os Postos de Saúde em busca dos remédios de que precisam, também reduz as filas na porta dessas unidades e evita o desperdício, pois a distribuição dos medicamentos pode ser mais bem planejada e executada.
• “O Dose Certa era o maior programa de distribuição gratuita de remédios feitos por um estado. Quando o Alckmin deixou o governo, a lista de itens distribuídos era de cerca de 40 medicamentos. Nós elevamos a lista para 70 itens e até o final do ano serão 80. [Se for eleito] O programa poderá até receber outro nome, mas chegará a todo o país e a todo mundo. E para os doentes crônicos nós iremos mandar o medicamento por correio”, afirmou Serra, prometendo construir 154 unidades de ambulatórios médicos de especialidades em todo o país.
• A senadora Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, afirmou que a candidata do PT, Dilma Rousseff e o do PSDB, José Serra, são “gerentes muito parecidos”, mas que o País precisa de um líder.
• “Eles defendem o mesmo modelo de desenvolvimento. Ambos são desenvolvimentistas, ambos defendem o crescimento pelo crescimento. Ambos são gerentes, são tecnocratas e é assim que eles próprios se apresentam. O Brasil não precisa de um gerente. O Brasil precisa de uma liderança”, disse Marina antes de participar de um debate com estudantes na Universidade de Brasília.
• De acordo com a candidata, nos últimos 16 anos, o Brasil esteve nas mãos de líderes políticos e foi capaz de se desenvolver. “FHC não era um gerente, ele era uma liderança. Isso não o impediu de juntar pessoas, com alto nível técnico que permitiu criar o Plano Real. Lula é um grande líder político e temos que agradecer historicamente a ele o fato de ter quebrado um paradigma: o de ter que fazer o bolo crescer para depois distribuir”.
• A candidata criticou os oponentes devido à polêmica sobre a produção de
dossiês. Ela comparou o levantamento de dados sigilosos como a um “atentado ao Estado Democrático de Direito” e disse que não fará campanha utilizando dados protegidos por sigilo.
• “Eu já disse lá na campanha que eu não quero nem saber de dados que não são públicos. O que está no Ministério Público é público, as coisas que são trazidas de maneira lícita, isso sim pode ser objeto de crítica”, destacou Marina que enfatizou querer fazer uma campanha limpa, sem embate no campo das denúncias com os demais candidatos. “Episódios como esse não favorecem ninguém e desfavorecem a democracia”.
• Mariana também defendeu a possibilidade de interrupção da gravidez no caso de anencéfalos, questão que pode ser objeto de um plebiscito, da mesma forma que os casos de aborto já previstos em lei. Marina disse que, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não resolva a questão, se eleita, ela poderá propor a consulta popular sobre o assunto. Além do plebiscito sobre aborto, Marina também pretende propor a consulta popular sobre a descriminalização das drogas.
• Pelo menos quatro ex-governadores poderão ser atingidos diretamente pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de estender a validade da Lei da Ficha Limpa aos condenados por órgão colegiado antes de 4 junho, quando a proposta foi sancionada.
• Já o ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, teve a cassação confirmada pelo TSE em fevereiro do ano passado. Acusado de abuso de poder político e econômico, chegou a ficar no governo até o fim da fase de recursos, por meio de liminares na Justiça Eleitoral. Cássio Cunha Lima e o então vice, José Lacerda Neto, foram acusados de distribuição de cheques para eleitores por meio de um programa assistencial. O segundo colocado nas eleições, José Maranhão, assumiu o mandato.
• O ex-governador do Maranhão, Jackson Lago, também perdeu o mandato, acusado de abuso de poder político e econômico. A maioria dos ministros do TSE entendeu que na eleição de 2006, a compra de votos prejudicou a candidatura de Roseana Sarney, que ficou em segundo lugar nas eleições e assumiu o mandato depois que Jackson Lago foi cassado.
• O ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda, perdeu o mandato pela acusação de abuso de poder político. Entre outras irregularidades, distribuiu 80 mil óculos durante o governo. A decisão foi unânime entre os ministros do TSE. Como Miranda havia sido eleito em primeiro turno, foi determinada a realização de uma eleição indireta para escolha do novo governador do estado. O interino, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), foi confirmado governador para o mandato-tampão.
• A decisão do TSE atinge também políticos que renunciaram ao mandato para fugir da cassação, como é o caso do ex-governador e ex-senador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PMDB).
Acusado de apropriação de recursos públicos, teve conversas telefônicas com o ex-presidente do Banco de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura, gravadas pela Polícia Federal. Negociavam a partilha de R$ 2,2 milhões.
• No Rio, o “Ficha Limpa” afasta da disputa, pelo menos em tese, o ex governador Anthony Garotinho, condenado pelo TRE por compra de votos nas eleições de 2006, que elegeu o atual governador Sérgio Cabral, apoiado pelo ex governador. Na lista dos inelegíveis do Estado do Rio também estão os deputados Leandro Sampaio e Marina Magessi, do PPS, Arnaldo Viana, do PDT, Cida Diogo do PT, Nelson Bornier e Solange Almeida, do PMDB, e Silvio Lopes, do PSDB.
ASSASINAS DE SOPHIE
CONTINUAM IMPUNES
Neste sábado (19), completou um ano da morte da menina Cofie Zanger, de apenas quatro anos, vítima de maus tratos que lhe eram infligidos por quem deveria dela cuidar, a tia Geovana dos Santos Viana, e a prima, Lilian dos Santos, num lamentável caso em que mãe e filha se juntaram para destruir os sonhos e a vida de uma menina que apenas
queria viver. Além das assassinas, identificadas e indiciadas pela Polícia, mas que respondem o processo em liberdade, a morte da pequena cofie revolta ainda mais porque ela fora retirada da casa do pai, na Áustria, pela própria mãe, Maristela dos Santos, que é brasileira, e trazida para o Rio de Janeiro irregularmente. O pai, o austríaco Sacha Zanger, vinha lutando na Justiça brasileira para retomar a guarda de cofie e de seu irmão, R, que hoje com 13 anos, vive com o pai em Viena, quando a pequena cofie foi levada pela própria tia para a UPA de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com sinais evidentes de maus tratos. Pela gravidade do seu estado, os médicos resolveram transferi-lo para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Jardim Primavera, onde morreu no dia 19 de junho de 2009.
A demora da Justiça do Rio de Janeiro em resolver um simples caso de restauração do pátrio poder acabou permitindo que, através de maus tratos seguidos, a menina cofie acabasse morrendo no Hospital de Saracuruna, apesar de todo o esforço da equipe médica em salva-la. A mesma lentidão da Justiça que levou a pequena Sophie à morte é a mesma que posterga o julgamento das responsáveis pela morte da menina.
• A Ong AMIGOS DO PATRIMÔNIO encaminhou na quinta (17) um expediente à Secretária de Cultura, Ana Jansen, solicitando o tombamento do prédio da primeira Igreja Matriz de Duque de Caxias, a antiga Igreja de Santo Antônio, no calçadão da Rua José de Alvarenga. A medida heróica visa impedir a demolição daquele templo, inaugurado em 1939, para dar lugar a um novo espigão na cidade.
• Mantida pela e administrada pela Ordem dos Frades Franciscanos da Província Imaculada Conceição do Brasil, a primeira Matriz da antiga Vila Meriti foi inaugurada em 13 de junho de 1939, pouco antes da emancipação do Distrito, que só ocorreu em 31 de dezembro de 1943.
• O rápido desenvolvimento do novo município, grande produtor de frutas e legumes mas que logo enveredou pela área industrial, com expansão ou chegada de grandes indústrias – como a Fábrica de Vidros Meriti (atual sede do 15º BPM), a Fabrica de Tecidos (de juta) União, no Corte Oito (demolida no governo passado), a FNM, vendida pelo Governo Federal para a Fiat, que transferiu suas instalações para Minas Gerais – em pouco tempo a Matriz de Santo Antônio se tornou pequena para abrigar os fiéis em suas missas dominicais ou nas festas de Santo Antonio.
• Por isso, uma campanha popular levou à construção de um novo templo, desta vez na Av. Presidente Kennedy, que foi inaugurada em 7 de setembro de 1959. Com a criação da Diocese Duque de Caxias e São João de Meriti, a nova Igreja Matriz foi alçada à condição de Catedral e sede do bispado.
• Enquanto isso, a Província Imaculada Conceição aproveitava as instalações da antiga igreja para ali criar o Colégio São Francisco de Assis, uma instituição privada que cobra mensalidades de seus alunos. Por má administração displicência de seus dirigentes, o colégio foi levado à insolvência. Para contornar o problema e evitar o fechamento da instituição, o Vaticano autorizou a venda do terreno da antiga Matriz para uma construtora. Com os recursos recebidos, a Igreja reduziu o passivo do colégio e comprou um terreno menor, na Rua 25 de Agosto, a poucos metros da antiga Matriz, onde o colégio deverá funcionar a partir 2011.
• Se nada for feito de imediato, quer pela Prefeitura, quer pelo IPHAN, o antigo templo deverá ir ao chão em agosto próximo.
• O grande obstáculo á salvação do antigo templo é o fato da Igreja Católica, antiga dona do terreno, gozar do estatuto de um País estrangeiro, de acordo com tratado entre o Governo do Brasil e o Vaticano recentemente renovado. Isso significa que as instalações da Igreja em todo o País gozam de isenção tributária, além de independência quanto à sua administração e destinação de seu patrimônio. Assim, só o Papa Bento XVI poderia reverter a decisão de vender o terreno da velha Matriz de Santo Antonio.
• Segundo a rádio corredor de Jardim Primavera informou sexta (18), em edição extraordinária, a professora Roberta Barreto deverá tomar posse esta semana no comando da Secretaria de Educação do município. Essa poderá ser a senha de uma reforma do Secretariado de Zito.
• Desde a sua posse, o prefeito vem sendo cobrado por antigos companheiros de andanças políticas pela decisão de entregar cargos importantes da Prefeitura a figuras alienígenas, ou pertencentes a grupos que, nas eleições, “estavam do outro lado”, como é o caso das Secretarias de Educação (Maria de Lourdes Henriques) e Cultura (Ana Jansen).
• As idas e vindas dos tucanos fluminenses em torno do palanque do candidato José Serra e o possível rompimento com o PV na coligação em favor do deputado Fernando Gabeira, seriam outros sinais de que o PSDB terá de se reorganizar ou entregar as chaves no dia 3 de outubro. E a mudança de secretariado poderia significar um toque para reorganizar os tucanos em torno de José Serra.
• José Serra prometeu esta semana, ao participar da convenção do PTB, em S. Paulo, ampliar a distribuição gratuita de medicamentos, o projeto “Dose Certa” que é feito pela Prefeitura e o Governo de São Paulo desde quando os cargos eram ocupados pelo candidato tucano, bem como na prefeitura do Rio no Governo de César Maia, em que os medicamentos para doentes crônicos eram enviados pelo serviço SEDEX, dos Correios.
• Além de facilitar a vida dos doentes, que não precisam se deslocar todos os meses para os Postos de Saúde em busca dos remédios de que precisam, também reduz as filas na porta dessas unidades e evita o desperdício, pois a distribuição dos medicamentos pode ser mais bem planejada e executada.
• “O Dose Certa era o maior programa de distribuição gratuita de remédios feitos por um estado. Quando o Alckmin deixou o governo, a lista de itens distribuídos era de cerca de 40 medicamentos. Nós elevamos a lista para 70 itens e até o final do ano serão 80. [Se for eleito] O programa poderá até receber outro nome, mas chegará a todo o país e a todo mundo. E para os doentes crônicos nós iremos mandar o medicamento por correio”, afirmou Serra, prometendo construir 154 unidades de ambulatórios médicos de especialidades em todo o país.
• A senadora Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, afirmou que a candidata do PT, Dilma Rousseff e o do PSDB, José Serra, são “gerentes muito parecidos”, mas que o País precisa de um líder.
• “Eles defendem o mesmo modelo de desenvolvimento. Ambos são desenvolvimentistas, ambos defendem o crescimento pelo crescimento. Ambos são gerentes, são tecnocratas e é assim que eles próprios se apresentam. O Brasil não precisa de um gerente. O Brasil precisa de uma liderança”, disse Marina antes de participar de um debate com estudantes na Universidade de Brasília.
• De acordo com a candidata, nos últimos 16 anos, o Brasil esteve nas mãos de líderes políticos e foi capaz de se desenvolver. “FHC não era um gerente, ele era uma liderança. Isso não o impediu de juntar pessoas, com alto nível técnico que permitiu criar o Plano Real. Lula é um grande líder político e temos que agradecer historicamente a ele o fato de ter quebrado um paradigma: o de ter que fazer o bolo crescer para depois distribuir”.
• A candidata criticou os oponentes devido à polêmica sobre a produção de
dossiês. Ela comparou o levantamento de dados sigilosos como a um “atentado ao Estado Democrático de Direito” e disse que não fará campanha utilizando dados protegidos por sigilo.• “Eu já disse lá na campanha que eu não quero nem saber de dados que não são públicos. O que está no Ministério Público é público, as coisas que são trazidas de maneira lícita, isso sim pode ser objeto de crítica”, destacou Marina que enfatizou querer fazer uma campanha limpa, sem embate no campo das denúncias com os demais candidatos. “Episódios como esse não favorecem ninguém e desfavorecem a democracia”.
• Mariana também defendeu a possibilidade de interrupção da gravidez no caso de anencéfalos, questão que pode ser objeto de um plebiscito, da mesma forma que os casos de aborto já previstos em lei. Marina disse que, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não resolva a questão, se eleita, ela poderá propor a consulta popular sobre o assunto. Além do plebiscito sobre aborto, Marina também pretende propor a consulta popular sobre a descriminalização das drogas.
• Pelo menos quatro ex-governadores poderão ser atingidos diretamente pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de estender a validade da Lei da Ficha Limpa aos condenados por órgão colegiado antes de 4 junho, quando a proposta foi sancionada.
• Já o ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, teve a cassação confirmada pelo TSE em fevereiro do ano passado. Acusado de abuso de poder político e econômico, chegou a ficar no governo até o fim da fase de recursos, por meio de liminares na Justiça Eleitoral. Cássio Cunha Lima e o então vice, José Lacerda Neto, foram acusados de distribuição de cheques para eleitores por meio de um programa assistencial. O segundo colocado nas eleições, José Maranhão, assumiu o mandato.
• O ex-governador do Maranhão, Jackson Lago, também perdeu o mandato, acusado de abuso de poder político e econômico. A maioria dos ministros do TSE entendeu que na eleição de 2006, a compra de votos prejudicou a candidatura de Roseana Sarney, que ficou em segundo lugar nas eleições e assumiu o mandato depois que Jackson Lago foi cassado.
• O ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda, perdeu o mandato pela acusação de abuso de poder político. Entre outras irregularidades, distribuiu 80 mil óculos durante o governo. A decisão foi unânime entre os ministros do TSE. Como Miranda havia sido eleito em primeiro turno, foi determinada a realização de uma eleição indireta para escolha do novo governador do estado. O interino, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), foi confirmado governador para o mandato-tampão.
• A decisão do TSE atinge também políticos que renunciaram ao mandato para fugir da cassação, como é o caso do ex-governador e ex-senador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PMDB).
Acusado de apropriação de recursos públicos, teve conversas telefônicas com o ex-presidente do Banco de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura, gravadas pela Polícia Federal. Negociavam a partilha de R$ 2,2 milhões.• No Rio, o “Ficha Limpa” afasta da disputa, pelo menos em tese, o ex governador Anthony Garotinho, condenado pelo TRE por compra de votos nas eleições de 2006, que elegeu o atual governador Sérgio Cabral, apoiado pelo ex governador. Na lista dos inelegíveis do Estado do Rio também estão os deputados Leandro Sampaio e Marina Magessi, do PPS, Arnaldo Viana, do PDT, Cida Diogo do PT, Nelson Bornier e Solange Almeida, do PMDB, e Silvio Lopes, do PSDB.
ASSASINAS DE SOPHIE
CONTINUAM IMPUNES
Neste sábado (19), completou um ano da morte da menina Cofie Zanger, de apenas quatro anos, vítima de maus tratos que lhe eram infligidos por quem deveria dela cuidar, a tia Geovana dos Santos Viana, e a prima, Lilian dos Santos, num lamentável caso em que mãe e filha se juntaram para destruir os sonhos e a vida de uma menina que apenas
queria viver. Além das assassinas, identificadas e indiciadas pela Polícia, mas que respondem o processo em liberdade, a morte da pequena cofie revolta ainda mais porque ela fora retirada da casa do pai, na Áustria, pela própria mãe, Maristela dos Santos, que é brasileira, e trazida para o Rio de Janeiro irregularmente. O pai, o austríaco Sacha Zanger, vinha lutando na Justiça brasileira para retomar a guarda de cofie e de seu irmão, R, que hoje com 13 anos, vive com o pai em Viena, quando a pequena cofie foi levada pela própria tia para a UPA de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com sinais evidentes de maus tratos. Pela gravidade do seu estado, os médicos resolveram transferi-lo para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Jardim Primavera, onde morreu no dia 19 de junho de 2009.A demora da Justiça do Rio de Janeiro em resolver um simples caso de restauração do pátrio poder acabou permitindo que, através de maus tratos seguidos, a menina cofie acabasse morrendo no Hospital de Saracuruna, apesar de todo o esforço da equipe médica em salva-la. A mesma lentidão da Justiça que levou a pequena Sophie à morte é a mesma que posterga o julgamento das responsáveis pela morte da menina.
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