quarta-feira, 15 de agosto de 2012

BAIXADA URGENTE

CANDIDATO SENTA NO BANCO
DOS RÉUS DA JUSTIÇA FEDERAL

O deputado federal  Washington Reis, candidato a prefeito de Duque de Caxias, participou no final da manhã desta quarta-feira (15) da audiência promovida pelo Juiz Mar Antonio Boscaro, da 1ª Vara Federal em Duque de Caxias, ouvi o depoimento das testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Federa na Ação Penal nº  618, em que ex prefeito é acusado de Crimes contra o Meio Ambiente, Patrimônio Genético, crimes contra a Paz Pública, Quadrilha ou Bando. A 1ª Vara Federal foi criada recentemente e funciona num prédio em frente à 59º DP/Caxias, que está sendo desativada.
Atualmente, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro move duas ações contra o ex-prefeito, seu  irmão e deputado estadual Rosenverg Reis e dois proprietários de terreno no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, Octacílio Simões Cadaxo e Iracema de Castro e Silva da Justa Menescal. Eles respondem a uma ação penal e outra  cível por improbidade administrativa e por danos ambientais no entorno da reserva Ambiental de Tinguá.
Segundo a denuncia do MPF, um inquérito criminal apurou o parcelamento irregular de terrenos de Octacílio e Iracema vendidos aos outros réus para a construção do loteamento Vila Verde, em Xerém. As obras foram iniciadas em 2003 e incluíram o corte de vegetação em encostas e área de preservação permanente e a terraplanagem em beira de rio, assoreando-o e desviando o curso da água. Os lotes também foram vendidos pelos irmãos Reis sem registro no Registro Geral de Imóveis e construídos sem seguir os projetos originais, descumprindo condicionante da licença estadual e autorização da Reserva do Tinguá.
“As obras foram retomadas em 2006 pelos irmãos do ex-prefeito, em sua gestão, em completo desrespeito à lei, pois a área estava embargada pelo Ibama e pelos órgãos estaduais. A venda de lotes foi anunciada mesmo sem registro no RGI, enganando a população, que tem o direito de ser indenizada se tiver que ser removida das áreas de preservação permanente destruídas com as obras”, afirma o procurador da República Renato Machado, responsável pelas duas ações.

DENUNCIA POR CORRUPÇÃO LEVA
16 MESES PARA CHEGAR À JUSTIÇA
 
Uma Ação de improbidade administrativa por fraudes de licitação protocolada em abril de 2011 pelo Ministério Publico Federal em Goiás, só  agora  começa a tramitação no Judiciário. Trata-se, no caso, de uma Ação Civil Pública protocolada em 2011 contra envolvidos em superfaturamento de contrato para construção de trecho da ferrovia Norte-Sul. Só agora a Justiça Federal dará início à tramitação do processo, após ouvir, preliminarmente, os réus.
Em abril do ano passado, o MPF protocolizou ação de responsabilidade por atos de improbidade administrativa contra o então presidente da Valec (responsável pela construção da Norte-Sul), José Francisco das Neves, o Juquinha, e outros envolvidos em fraudes de licitação. Eles são apontados por superfaturar contrato para construção de trecho da ferrovia Norte-Sul. Se considerar os preços praticados em 2004, o valor excedente pago pelos cofres públicos é de pouco mais de R$ 48 milhões (seria de R$ 71 milhões, em 2009), resultado de contrato de R$ 245 milhões. De acordo com perícias criminais, sem a fraude, o custo da obra não passaria de R$ 197 milhões.
“Desde o edital, as regras adotadas já direcionaram a licitação. Houve sete empresas disputando os sete lotes e cada uma ganhou um, isto é, não houve disputa entre as empresas, houve divisão das fatias do bolo”, explica o procurador da República Helio Telho.
Segundo as investigações do MPF, a Valec contratou, em janeiro de 2006, a empresa Constran para execução de obras de infraestrutura e superestrutura ferroviárias e obras de arte especiais, em trecho de 105 km, entre o Pátio de Santa Isabel e o Pátio de Uruaçu, em Goiás, com sobrepreço da ordem de 29,45%
Além de Juquinha, os outros réus do caso são: Ulisses Assad (ex-diretor da Valec); Jorge Antônio de Almeida (superintendente de projetos da Valec); André Luiz de Oliveira (superintendente da Valec), Constran – Construção e Comércio; Flávio Barbosa Lima; Gianfranco Antônio Vitorio Artur Perasso e a empresa Lupama Comércio e Construções.

DILMA CAPITULA E DECIDE
PRIVATIZAR AS ESTRADAS

A privatização da infraestrrutura do País, iniciada no Governo FHC com a privatização de estatais como Telebrás, Embraer, Vale do Rio Doce e outras empresa de menor porte, sempre foi apontada pelo PT como o monstro que iria destruir empregos e gerar fome. O Mundo mudou e Dilma Rousseff, com as obras do PAC andando a passos de tartaruga e a o DNIT envolto em escândalos, capitulou: vai privatizar estradas de ferro, rodovias, portos e aeroportos.
O Programa de Investimentos em Logística para as áreas de rodovias e ferrovias prevê a concessão de 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias. Os investimentos nos próximos 25 anos vão somar R$ 133 bilhões, sendo que para as rodovias, o total investido será R$ 42 bilhões e para as ferrovias o programa de investimentos soma R$ 91 bilhões
O modelo adotado será a parceria público-privada. O governo vai continuar a contratar a construção, manutenção e a operação das ferrovias, mas a Valec, empresa pública de ferrovias, vai comprar a capacidade integral do transporte dessas ferrovias e fazer a oferta pública dessa capacidade, assegurando o direito de passagem dos trens em todas as malhas, buscando a modicidade tarifária.
A venda de capacidade será feita a usuários que quiserem transportar carga própria, operadores ferroviários independentes e concessionários de transporte ferroviário que podem adquirir parte da capacidade das ferrovias.
O modelo de concessão das rodovias prevê investimentos concentrados nos primeiros cinco anos em duplicações, contornos, travessias e obras de arte. A seleção do concessionário será pela menor tarifa de pedágio. O tráfego urbano não terá pedágio, que só poderá ser cobrado quando 10% das obras estiverem concluídas.
O financiamento das ferrovias terá juros até 1%, carência até cinco anos e amortização até 25 anos. Para as rodovias, os juros serão até 1,5%, carência até três anos e amortização em 20 anos. O grau de alavancagem para os dois setores irá de 65% a 80%.

PROPOSTA DE AUMENTO PARA A
PF  SÓ SAI NA PRÓXIMA SEMANA

O Ministério do Planejamento vai apresentar na próxima terça-feira (21), às 20 horas, uma contraproposta às reivindicações dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal que estão em greve.
Os policiais se reuniram nesta quarta  (15) com o Secretário de Relações do Trabalho do ministério, Sérgio Mendonça, para apresentar as reivindicações da categoria: reestruturação da carreira, tabela salarial no mesmo patamar de outras categorias de nível superior (como os delegados).
Os policiais querem que a reestruturação seja feita por meio de uma lei. Isso porque muitos agentes exercem funções de alta complexidade e, no entanto, sem receber salário correspondente. A remuneração dos agentes, escrivães e papiloscopistas varia de R$ 7 mil a R$ 11 mil. Se for enquadrada ao patamar de outras categorias do serviço público federal, o teto pode chegar a R$ 13 mil.
O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Roberto Polônio Barreto, disse que a categoria não abre mão da reestruturação e espera que a contraproposta do governo “deixe abertura para que seja debatida.”
O secretário do Planejamento negocia neste momento com os técnicos administrativos das universidades federais, que também estão parados.

RÁPIDAS

•  Na caminhada na tarde de terça-feira (14) no bairro do Corte Oito, o candidato Alexandre Cardoso, do PSB, voltou a criticar a falta de planejamento do município nas últimas décadas, o que estaria prejudicando o desenvolvimento econômico e social de Duque de Caxias.
•  Uma das críticas do candidato da aliança “Amor por Caxias” foi dirigida ao ex prefeito Washington Rei [do PMDB e que tenta voltar à prefeitura] pela construção do “mergulhão” na estação ferroviária da cidade, que está fechado desde dezembro último por problemas de construção, inclusive por infiltração de água do lençol freático sob a via férrea.
•  Segundo Alexandre Cardoso, o mergulhão custou aproximadamente R$ 50 milhões. “Esta verba poderia ter sido direcionada na implantação de unidades do Programa Saúde da Família (PSF). Seria necessário gastar em torno de R$ 90 milhões no calçamento das ruas do Centro? Não teria sido mais importante implantar uma companhia de água para resolver de vez este problema?”, perguntou Alexandre Cardoso aos moradores do Corte Oito que o acompanhavam.
•  Na avaliação de Alexandre Cardoso, um mandato de quatro anos é tempo suficiente para se fazer muito por uma cidade. “O que vemos no Corte Oito ou no restante da cidade é que estas pessoas [W. Reis e Zito] tiveram a oportunidade de fazer pela cidade e sua população, mas nada fizeram. Agora estão nas ruas pedindo uma nova chance. Como prometem fazer o que poderiam ter realizado antes? Acho que a população de Caxias quer mudanças. Ela cobra uma administração moderna e que solucione os problemas e ofereça mais qualidade de vida”, concluiu.
•  A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Angra dos Reis, instaurou procedimento para investigar suposta fraude em certame licitatório da Prefeitura de Mangaratiba para a aquisição de software de gestão pública para gerenciamento da folha de pagamento e de banco de dados dos Recursos Humanos. A Promotoria apura suposto favorecimento pessoal à empresa Custom Informática Ltda.
•  O procedimento foi instaurado pelo Promotor de Justiça Bruno Lavorato Moreira após receber denúncia que chegou à Ouvidoria-Geral do MPRJ. Segundo a denúncia, estariam envolvidos na fraude o Prefeito de Mangaratiba, Evandro Bertino Jorge, e dois Secretários Municipais. O contrato para a prestação do serviço estaria superfaturado em cerca de 40%.
•  De acordo com Lavorato, a atuação da empresa em licitação de outros oito municípios do Rio também já foi alvo de investigação.
•  Cerca de três mil motoristas de vãs bloquearam as principais vias da cidade do Rio de Janeiro, prejudicando milhões de cariocas que seguiam para o trabalho ou para a escola. Eles querem as mesmas regalais que a prefeitura concede às empresas de ônibus, como fazer a ligação centro-bairros, o que tumultua diariamente o trânsito nas ruas da cidade. Imagine o que seria em 2014, com a Copa, e em 2016, com as Olimpíadas?  Até os que tem helicópteros serão afetados.
•  A Comissão Especial da Alerj para acompanhar a auditoria nas Barcas vai realizar terça-feira (21), às 14h, sua primeira audiência pública. O anúncio foi feito nesta terça (14), durante reunião deliberativa do colegiado. Segundo o deputado Gilberto Palmares, o objetivo da reunião é buscar informações sobre as contas do Grupo CCR, novo controlador da Barcas S/A.
•   “Pretendemos, já nessa primeira audiência debater várias questões. Primeiro queremos saber em que pé está a auditoria, que foi aprovada aqui na Casa. Saber como está o processo de aquisição de novas embarcações também é uma de nossas prioridades, e identificar como anda a melhora da acessibilidade nas embarcações”, disse o parlamentar.
•  Palmares acrescentou que representantes da Secretaria de Estado de Transportes, da Agência Reguladora de Transportes Públicos Concedidos e da Concessionária CCR foram convidados para a audiência.
•  As operadoras de telefonia móvel serão proibidas de cobrar pela segunda chamada, caso a primeira seja interrompida. Para evitar nova cobrança, o usuário terá de fazer outra chamada em no máximo dois minutos, do mesmo aparelho e para o mesmo destino. A mudança está na proposta de alteração do regulamento do Serviço Móvel Pessoal aprovada hoje (15) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
•  A impossibilidade de cobrar por novas chamadas será válida caso a ligação caia por qualquer motivo [não só técnico], para todas as operadoras, para todos os planos disponíveis e tanto para chamadas para celular quanto para telefones fixos. A regra incidirá sobre as contas pré-pagas e pós-pagas.
•   “O usuário tem o sentimento de que está fazendo a mesma chamada. Trazemos esse sentimento para a regulação do serviço”, disse o relator da proposta, Marcelo Bechara. “Esta proposta é para início imediato. As empresas podem começar a se preparar para essa nova realidade”, informou.
•  Caso a regra não seja cumprida, as operadoras poderão pagar multa, sofrer processo administrativo por descumprimento de decisão, ressarcir o usuário em dobro ou fazer repasse a ser revertido a fundo de direitos difusos.
•  Nesta quinta (16) a proposta deverá ir à consulta pública, quando as empresas e a população poderão se pronunciar sobre a mudança. A consulta terá prazo de dez dias corridos. A Anatel espera que em um mês a nova regulamentação esteja em vigor. A norma atual é de 2007 e, segundo a agência, a alteração visa atualizar a regulamentação às transformações do mercado, de modo a minimizar prejuízos dos usuários.
•  A medida deverá beneficiar usuários de planos que cobram por chamada realizada e também os que pagam por minutos falados. Quando a regra estiver em vigor, todas as ligações feitas com os mesmos destinos e origens serão consideradas uma só.
•  Atualmente, para quem paga o serviço por minutos, é cobrado o mínimo de 30 segundos a cada ligação feita, mesmo que a chamada caia antes desse tempo. A partir da nova norma, esses 30 segundos mínimos não serão contados e a cobrança ocorrerá como se a ligação não tivesse sido interrompida
•  De acordo com o conselheiro Marcelo Bechara, a nova regra não foi uma resposta às recentes acusações do Ministério Público do Paraná de que a operadora TIM estaria interrompendo as chamadas propositalmente para cobrar mais dos usuários, de acordo com plano de cobrança por ligação. O processo contra a empresa está em andamento.
•  Segundo ele, os consumidores não podem ser penalizados por um problema de infraestrutura das empresas. O objetivo da medida não é reduzir o preço pago pelos usuários, mas forçar as empresas de telefonia a evitar a interrupção das ligações
•  “O ideal é que a chamada não caia, mas se não conseguimos controlar isso, pelos menos se estabelece que isso não seja cobrado e o custo repassado ao usuário”, explicou o conselheiro.
•  O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, não quis comentar a decisão da Anatel porque a questão ainda está sendo discutida em consulta pública. “Ainda não vimos a documentação e não discutimos internamente qual a contribuição que vamos fazer na consulta”.
•  Não é só nas Olimpíadas e no futebol que o Brasil dá vexame. Se os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 indicam melhora na qualidade nos primeiros anos do ensino fundamental, os resultados não são animadores no ensino médio.
•  Entre 2009 e 2011, o Ideb do ensino médio subiu apenas 0,1 ponto, passando de 3,6 para 3,7. A meta nacional esperada para o período foi atingida, mas em nove estados o índice piorou em relação à edição anterior.
•  O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, argumentou que “internacionalmente” o ensino médio continua sendo um “grande desafio” para qualquer sistema educacional. Ele defendeu que o currículo da etapa precisa ser reformulado porque é muito sobrecarregado. Em algumas redes de ensino, o total de disciplinas chega a 19. “É uma sobrecarga muito grande que não contribui para você ter foco nas disciplinas essenciais, como língua portuguesa, matemática e ciências”, disse.
•  Outro problema do ensino médio, segundo Mercadante, é a falta de professores com formação específica para algumas áreas, como matemática e ciências, além da alta concentração de matrículas no turno noturno – 30% dos jovens do ensino médio estudam à noite.
  Vera Masagão, coordenadora-geral da organização não governamental Ação Educativa, aponta que o ensino médio é um nível subfinanciado. “A gente precisa de um investimento muito forte em qualidade e não é à toa que a matrícula também está aquém, poderia haver muito mais jovens matriculados no ensino médio que estão fora da escola”, disse.

Nenhum comentário: