domingo, 9 de setembro de 2012

BAIXADA URGENTE

INSS ADMITE ERRO, MAS O
DINHEIRO SÓ SAI EM 2022

O Governo Dilma segue a mesma linha dos seus antecessores: devo e não nego, mas só pagarei quando quiser. Depois de descumprir a sentença do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo que a União é responsável pelo desvio de dinheiro do Fundo de Aposentadoria Aerus, dos aeroviários e aeronautas, que afundou com a liquidação da Varig, o INSS, descaradamente, admite que ocorreu um “erro” no cálculo dos benefícios por incapacidade (aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-doença) concedidos entre 1299 e 2009. O tal “erro” seria na aplicação do Decreto Nº 3048/1999, em que os cálculos, para menos, prejudicaram nada menos de 2,4 milhões de segurados. A confissão foi feita pelo INSS no bojo do acordo firmado entre o órgão e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) foi formalizado quinta-feira (5), na Justiça Federal em São Paulo.
Além do fato escandaloso do INSS levar mais de três anos para reconhecer o tal “erro”, temos, agora, o calendário de pagamento dos atrasados, que começará a ser feito a partir de janeiro de 2013 e irá até 2022.
Num gesto magnânimo, o INSS concordou em pagar aos segurados de 60 anos a partir de fevereiro próximo,
independentemente do valor.
Os beneficiários entre 45 e 59 anos receberão entre 2014 e 2016. Para os valores até R$ 6 mil, em abril de 2014; de R$ 6 mil a R$19 mil, em abril de 2015; e acima de R$ 19 mil, em abril de 2016. No caso dos segurados com até 45 anos, as quantias de até R$ 6 mil serão pagas em abril de 2016; de R$ 6 mil a R$ 15 mil, em abril de 2017; e acima de R$ 15 mil, em abril de 2018.
Os atrasados de segurados com o benefício cessado, mas que tem direito, serão pagos  entre 2019 e 2022. Para quem tem mais de 60 anos, o pagamento será a partir de abril de 2019, independentemente do valor. De 46 a 59 anos, em abril de 2020. Com até 45 anos e direito a até R$ 6 mil, o segurado receberá em abril de 2012, e acima de R$ 6 mil, em abril de 2022. Doentes terminais e segurados com HIV ou câncer, se não morrerem até lá,  terão prioridade (?) no pagamento, não serão levadas em consideração a idade ou a quantia atrasada nesses casos.
Se for feita uma pesquisa, os 2,4 milhões de segurados garfados pelo INSS certamente iriam preferir outra forma de tortura, menos dolorosa do que morrer à míngua.

GOVERNO É SOVINA NO APOIO
ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Do total de verbas públicas destinadas ao esporte, as modalidades olímpicas receberam R$ 1,4 bilhão no período de 2009 a 2011 e conquistaram, no total, apenas 17 medalhas. Entretanto, apenas 10% deste valor, R$ 142,9 milhões, foram para as atividades paraolímpicas, em que o Brasil atingiu a marca de 21 medalhas de ouro nas Paraolimpíadas de Londres, superando os 16 ouros registrados nos Jogos de Pequim em 2008. O resultado é ainda mais significativo quando verificamos que, dos repasses destinados a pessoas com qualquer tipo de deficiência, em 2012, somente 1% deve ser aplicado em ações para o desenvolvimento de atividades esportivas, apoio à educação especial ou inserção do indivíduo no mercado de trabalho. Os dados fazem parte de estudo publicado pelo site “Contas Abertas” no meio do mês de agosto.
Dos R$ 15,1 bilhões destinados a projetos voltados ao deficiente este ano, R$ 14,9 bilhões integram o programa “Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social”, do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, pago pelo governo federal, cujo  valor  – um salário mínimo –  é de responsabilidade do INSS.
Para a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa d’Amaral, a maneira como o SUS vem atuando ainda se mostra distante do ideal. Como pontua a especialista, os problemas vão desde o atendimento das pessoas com deficiência – geralmente transferidas para centros especializados particulares – à inexistência de tratamentos especializados dentro do Sistema Único. “O SUS praticamente não oferece atendimento à pessoa com deficiência”, diz.
De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Social, até o mês de março, o auxílio do governo federal contemplava diretamente cerca de 1,9 milhões de pessoas deficientes sem condições de uma vida autônoma, de forma a assegurar-lhes condições mínimas de uma vida digna. Os recursos restantes – R$ 206,4 milhões – tem de ser distribuído em ações que vão desde a adequação de trens urbanos em capitais à estruturação de unidades de atenção especializada em saúde, ou a instituições como a  AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente.

DORNELLES ENTRA COM
FÉ NA CAMPANHA DE ZITO

A presença do senador Francisco Dornelles, presidente regional do PP, acompanhado pelo deputado Julio Lopes, também do PP e Secretário de Transportes do Estado, na caminhada de Zito no feriado de 7 de setembro, além de reforçar a campanha por uma nova reeleição do prefeito, demonstra também a divisão no seio do governo do Estado em relação às eleições municipais de outubro.
Como bom mineiro (é sobrinho de Tancredo Neves), o senador fluminense não entra em bola dividida, mas percebeu que, ao aparecer na campanha do candidato Washington Reis (PMDB), Sérgio Cabral abriu a guarda para que os líderes dos demais partidos da base governista na Assembléia Legislativa aproveitassem o momento para reforçar a campanha de seus respectivos candidatos a prefeito. É o que vem fazendo o senador Lindberg Farias, do PT, na campanha de Alexandre Cardoso, cuja coligação é integrada pelo partido de Lula e Dilma. Não será surpresa, portanto, se o prefeito paulistano Gilberto Kassab resolver aparecer em Duque de Caxias ao lado do candidato do PSD, o deputado Dica, da mesma forma como vem fazendo o deputado Wagner Montes.
Com mais de 850 mil habitantes, segundo o IBGE, terceiro colégio eleitoral do Estado, atrás apenas da capital e de São Gonçalo, mas situado entre os 15 municípios mais ricos do País, com orçamento superior a R$ 2 bilhões em 2012, Duque de Caxias disputa, agora, de uma situação política muito favorável, pois o futuro prefeito terá papel importante nas eleições para governador e presidente da república em 2014.  Elas serão muito influenciadas pela dança das cadeiras nas principais capitais do País, aonde o PSB do governador Eduardo Campos vem destronando tanto o PT de Lula e Rui Falcão, quanto o PMDB de Michel Temmer.
A presença de Dornelles terá, com certeza, uma repercussão positiva na campanha pela 2ª reeleição e 4º mandato de Zito. Tanto assim que Dornelles arriscou um palpite: Zito ganha no 1º Turno!

RÁPIDAS

  Como bom mineiro, o senador Francisco Dornelles advertiu a militância que acompanha as caminhadas de Zito para um fato importante: as eleições são definidas nos últimos 15 dias. Por isso, não há que esmorecer, mesmo que as últimas pesquisas de intenção de voto feitas pelo partido, mas usadas apenas para orientar e campanha, revelem a subida do candidato do PP.
  A propósito, nunca será demais lembrar que, nas primeiras eleições para prefeito pós Ditadura, o então deputado Silvério do Espírito Santo, do PMDB, liderava a disputa com uma folgada distância do segundo, o professor  Juberlan de Oliveira, do recém criado PDT.
  Num gesto ousado e no último comício antes das eleições, Brizola marcou um grande comício na Praça do Pacificador, local que já recebera candidatos de prestígio nacional como Ademar de Barros e Teixeira Lott. O PMDB sentiu o golpe e marcou o seu comício de encerramento da campanha para a pequena Praça da Emancipação, mais conhecida como a “Praça do Relógio”.
  Sem o Centro Cultural Oscar Niemeyer na época, a Praça do Pacificador recebeu milhares de eleitores que queriam ver de perto o fundador do PDT e líder da “Rede da Legalidade” que, em agosto de 1961, reunindo emissoras de todo o País e transmitindo diretamente do Palácio Piratini, em Porto Alegre, travou o  golpe que se tramava contra a posse de João Goulart, vice presidente, em substituição a Janio Quadros, que renunciara.
  A presença de Brizola e seu inflamado discurso provocaram uma reviravolta e garantiu a vitória do candidato do modesto PDT diante do gigante PMDB, organizado pelo Governo durante a Ditadura para simular uma democracia em que a Arena, que deu origem ao PFL, sempre venceria.
  Apesar da natural cautela de mineiro (tal e qual o caldo de galinha, não tem contra indicações), o senador previu a vitória de Zito já no primeiro turno, se a turma não desanimar aos 44 do segundo tempo e antes do apito final, às 17:00hs do dia 7 de outubro.
  Impulsionado pela crescente rejeição ao governador Sérgio Cabral, o candidato Alexandre Cardoso, além das críticas à inoperância da Cedae – que teve seu contrato de concessão renovado por 30 anos em março de 2008, pelo então prefeito Washington Reis – resolveu bater forte nas grandes empresas, a começar pela Petrobrás/Reduc, por comprarem insumos como uniformes para seus empregados e até alimentos para os seus refeitórios fora do município, o que representa a perda de arrecadação, via  ICMS, para Duque de Caxias.
  Além de atacar os gestores que passaram pela Prefeitura nos últimos 10 anos por não criarem condições para que essas grandes empresas prestigiem o comércio e as pequenas indústrias locais, Alexandre Cardoso reclama também da importação de mão de obra para a Reduc e o Pólo Gás Químico de Campos Elíseos, onde os melhores cargos são ocupados ou por moradores da Barra da Tijuca, ou do exterior, China, inclusive.
  Para o ex Secretário de Ciência e Tecnologia de Sérgio Cabral, os municípios precisam investir em escolas profissionalizantes, que preparem mão de obra para abastecer as empresas de alta tecnologia. E ele apresenta os CVTs, instalados no município quando Secretário de Ciência e Tecnologia, como exemplo de formação de mão de obra com jovens carentes e que, com o simples certificado de conclusão do Ensino Médio, não conseguem emprego nas empresas da região.
  Para Alexandre Cardoso, o Brasil deixou de ser o País dos bacharéis, em que a classe média perseguia um diploma universitário para conseguir ascensão social. E as comoções sociais após a divulgação dos resultados dos vestibulares das universidades federais, nos anos 60/80, eram o retrato do desastre do Ensino Médio.
Só para exemplificar: a Braskem, dona do Complexo Petroquímico de Campos Elíseos, acaba de fazer o seu concurso para “trainee” no período 2013-2014, em que cerca de 20 mil formandos nas áreas de engenharia e química disputam as 27 vagas disponíveis para todo o País, inclusive em Campos Elíseos.
Internauta de Xerém denuncia: o busto do saudoso vereador José Barreto sumiu da principal praça de Xerém, distrito que o velho Barreto representou com muita dignidade na Câmara de Vereadores por mais de 20 anos. Anteriormente, o busto havia sido pichado, mas, depois de mais de dois anos, a Secretaria de Serviços Públicos, responsável pela conservação das praças, reintroduziu o busto no seu devido lugar.
Depois do arrastão em Guapimirim, onde a Draco prendeu o prefeito, Júnior do Posto, diversos secretários, inclusive a candidata do PMDB, Ismeralda Rangel Garcia, ex-subsecretária de Governo, expulsa do partido por determinação do presidente do PMDB/RJ, o ex deputado Jorge Picciani, o clima é de apreensão nas Câmaras de Vereadores da Baixada, pois a grande maioria tenta a reeleição. A simples prisão de algum candidato neste momento seria o ponto final de uma possível reeleição. 
  Além do risco de pressionar a inflação, a política monetária precisa superar outra barreira para reativar a economia. A manutenção da inadimplência no maior nível da história, segundo especialistas, tem impedido que surta efeito o maior ciclo de redução dos juros básicos da história.
  No fim do mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa Selic para 7,5% ao ano. No entanto, a inadimplência também tem batido recorde. De acordo com o Banco Central, as operações de crédito com mais de 90 dias de atraso atingiram 5,9% em julho, o maior nível da série histórica iniciada em 2002. Se forem consideradas apenas as pessoas físicas, o calote aumenta para 7,9%.
  Na avaliação dos especialistas, a população está aproveitando a queda dos juros para quitar os financiamentos em atraso. Somente então, explicam, os consumidores poderão aproveitar o crédito mais barato para fazerem novas dívidas. “O governo desobstruiu os caminhos [para o crédito e o consumo], mas poucas famílias estão indo porque estão com o orçamento estrangulado”, diz o ex-diretor do Banco Central Carlos Eduardo de Freitas.
  Segundo Freitas, as famílias brasileiras comprometem, em média, 43% da renda anual com empréstimos e financiamentos, nível considerado baixo em relação a países desenvolvidos, em que a proporção chega a superar 100%. O que pesa no orçamento doméstico, ressalta, são as taxas e os encargos dessas operações, que representam cerca de 22% da renda e estão em níveis altos, mesmo com os cortes de juros pelas instituições financeiras nos últimos meses
  “O estoque [de dívidas das famílias] não é expressivo, mas o serviço do crédito está alto para esse tipo de endividamento”, avalia. Para ele, isso se deve ao perfil dos financiamentos contratados pelos consumidores, de curto prazo e juros ainda altos. Em julho, as taxas das operações de crédito para pessoas físicas atingiram o menor nível da história: 36,2% ao ano, mas alguns tipos de linha registraram aumento de juros, como cheque especial, financiamento de veículos e crédito pessoal.
  O professor Samy Dana, da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, também acredita que a produção e a atividade interna reagirão de forma melhor à política monetária quando os consumidores se livrarem das dívidas atuais. Ele, no entanto, acredita que há um esgotamento do modelo de expansão do consumo para aquecer a economia.
   “O estímulo ao consumo e ao crédito tem sido usado desde a crise de 2008. Só que não dá para esperar o mesmo impacto de três ou quatro anos atrás porque as pessoas consumiram o que podiam e algumas, o que não podiam”, avalia. Segundo ele, a alta inadimplência sempre será um efeito colateral dessas medidas enquanto a população não tiver educação financeira. “O consumidor só pensa no valor da parcela, mas não nos juros e nas demais taxas embutidas. Quem financia um carro, às vezes paga dois no fim das prestações”, adverte.
  O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, acredita que a inadimplência vá cair e destaca que ainda há espaço para o crédito crescer. “Grande parte da população continua fora do mercado de crédito. Enquanto estivermos garantindo emprego e renda, a inadimplência tende a reduzir”, comenta. Ele, no entanto, alerta que isso só ocorrerá se a crise econômica no exterior não se agravar.
  Em relação à velocidade da queda dos juros das instituições financeiras, Oliveira diz que os bancos estão fazendo a sua parte ao repassarem para as taxas finais a redução da Selic e se ajustando à diminuição dos juros dos bancos públicos. O problema, ressalta, também está na inadimplência, que responde por 29% do spread bancário – diferença entre as taxas cobradas nos empréstimos aos contribuintes e o custo de captação de recursos dos clientes.
  Um outro resultado perverso da atual política econômica, com a redução ou eliminação do IPI, é que boa parte dos recursos de estados de municípios vem dos Fundo de Participação, em que o IPI e o I Renda tem um peso apreciável. Assim, a  isenção do IPI é bom para as montadoras, para as revendas e até para os donos de postos de combustíveis, mas é péssima para Estados e Município, que perdem receita.
  Um outro resultado do tipo colateral é que, com mais automóveis rodando nas ruas e avenidas, aumentam os engarrafamentos e o custo de manutenção e ampliação da rede viária vai desembocar nas costas do contribuinte, que acaba pagando pelos BRTs, pelas barcas, pelos novos trens do metrô ou da Supervia via impostos indiretos, como o ICMS. Afinal, o bilhete único é financiado com dinheiro do ICMS.
  No caso da energia elétrica, por exemplo, que a presidente Dilma Rousseff prometeu baixar custos pela eliminação de alguns jabotis enfiados no item “Impostos e Contribuições!”, os estados resistem a reduzir as alíquotas do ICMS. Só no Estado do Rio, o ICMS sobre consumo de energia elétrica,  no período janeiro a junho, rendeu a apreciável soma de R$ 1,635 bi, correspondente a 12,7% da arrecadação total do ICMS.
  Um internauta de Duque de Caxias, por exemplo, que acaba de receber a conta de consumo residencial do mês de agosto, para o total de R$ 128,57, nada menos de R$ 23,15 corresponde ao ICMS. Mas Dilma não pode obrigar Sérgio Cabral a reduzir as alíquotas do ICMS, que chegam até 29%, cobrado nas contas de energia elétrica. O mesmo ocorre nas contas telefônicas, que fazem parte do chamado “Custo Brasil”.
  Em Londres, o Brasil atingiu a marca de 21 medalhas de ouro nas Paraolimpíadas de 2012, superando os 16 ouros registrados nos Jogos de Pequim em 2008, com a vitória de Tito Sena na maratona T46. O brasileiro correu os 42 quilômetros da prova em 2h30m40, sua melhor marca pessoal, e terminou 40 segundos à frente do espanhol Abderrahman Ait Khamouch.
  "O espanhol estava tentando fugir e eu fiquei segurando. Minha perna estava pesada, mas eu sabia que não podia parar. Nos 200 metros finais eu sabia que era do Brasil esse ouro, não ia abrir mão. Fui para cima e conquistamos essa medalha de ouro para o nosso Brasil”, disse Tito Sena.
  O resultado mantéve o Brasil no sétimo lugar do quadro geral, com 43 medalhas: 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze.
  A seleção brasileira de futebol de cinco venceu a França por 2 a 0 na final. Os gols foram marcados por Bill e pelo francês Martin Baron (gol contra). Na estreia dos jogos de Londres, as duas equipes se enfrentaram e fecharam o placar em 0 a 0.
  A brasileira Shirlene Coelho conquistou o ouro no lançamento de dardo F37/38 . Além de registrar a melhor marca da prova, a atleta bateu o recorde mundial na categoria com 37,86m – a marca anterior, de 35,95m, também era de Shirlene.
  Na categoria bocha BC2, Maciel Sousa Santos venceu o chinês Zhiqiang Yan por 8 a 0 e também conquistou a medalha de ouro. Na bocha BC4, Dirceu Jose Pinto venceu o chinês Yuansen Zheng e garantiu seu segundo ouro na competição.

  Na natação, o brasileiro Daniel Dias (foto) ficou em primeiro lugar nos 100m estilo livre S5 com o tempo de 1m09s35. Esse foi o sexto ouro do atleta na competição de Londres e a 15ª medalha dele na história das paraolimpíadas.
  Não custa lembrar que o Brasil gastou R$ 1,4 bilhão na preparação da equipe olímpica (4 anos), que foi a Londres e voltou com apenas 17 medalhas na sua bagagem. Enquanto isso,  o PC do B continua, olimpicamente, comandando a pasta dos Esportes, mas focado apenas nas obras para a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
  Infelizmente, preparar atletas para as agruras da vida e para disputar as Olimpíadas não rende comissões milionárias para intermediários ou fotos na primeira página dos grandes jornais. Nem documentários patrocinados pela Petrobrás, o BB ou a Caixa.

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