quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

BAIXADA URGENTE

INFLAÇÃO EM ALTA AGORA É
CULPA  DAS  EMPREGUETES

O custo dos empregados domésticos, que teve um aumento de 12,73% no ano passado, foi o item que teve o maior impacto na inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2012. Além disso, a inflação desse tipo de serviço foi duas vezes maior do que o IPCA no ano, que atingiu 5,84%, segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina dos Santos, o aumento do custo dos empregados domésticos é motivado, pelo menos em parte, pela ampliação das oportunidades no mercado de trabalho brasileiro, que tem levado uma parcela desses trabalhadores a procurar outros empregos.
“O [custo do] empregado doméstico vem aumentando nos últimos anos. Com a alternativa de outros empregos, os empregados domésticos têm ficado cada dia mais escassos. E, com o salário mínimo aumentando acima da inflação, os salários têm sido pressionados”, disse.
Outros itens que tiveram grande impacto na inflação em 2012 foram a refeição fora de casa, com alta de preços de 8,59%, o aluguel residencial (8,95%), planos de saúde (7,79%), cursos regulares (8,35%), cigarro (25,48%), lanches (11,23%), arroz (36,67%), mão de obra (11,57%) e passagem aérea (26%).
Entre os grupos de despesas, os alimentos tiveram o principal impacto na inflação, com uma alta de preços de 9,86%. Em seguida, vêm despesas pessoais (10,17%), habitação (6,79%), saúde e cuidados pessoais (5,95%), vestuário (5,79%) e educação (7,78%). Com impactos menores na inflação, aparecem os grupos de transportes (0,48%), comunicação (0,77%) e artigos de residência (0,84%).
O principal impulso na inflação de 2012 aconteceu no último trimestre do ano, quando foi acumulada uma alta de preços de 1,99% nos três meses.

DEFESA CIVIL SABIA DA EXISTÊNCIA
DE 98 ÁREAS DE RISCO DESDE JUNHO

O tenente-coronel CB José Ronaldo dos Reis (foto),  ex-Coordenador da Defesa Civil de Duque de Caxias, em correspondência enviada ao moderador do blog, confirmou a existência de relatório sobre de 98 áreas de risco em Duque de Caxias, mapeadas pela Secretaria de Estado do Ambiente e entregue ao Governo municipal durante uma reunião em junho de 2012, da qual participaram, além do coronel Ronaldo, o vice-prefeito e médico Jorge Amorelli e técnicos do INEA e da Defesa Civil do Município. Em seu blog (http://blogdocoronelronaldo.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html), além de comentar o referido documento, o coronel Ronaldo Reis postou cópias dos relatórios, indicando cada ponto onde havia risco de desmoronamento/escorregamento. Por conta do seu atrevimento em tornar público um documento que deveria ser mantido no mais completo sigilo, o Coronel foi demitido do cargo  de Coordenador da Defesa Civil, mesmo depois de ter conseguido uma verba de R$ 1 milhão junto ao Ministério da Integração Nacional para reaparelhamento da Defesa Civil do município e R$ 500 mil do Ministério das Cidades para o mapeamento detalhado das áreas de risco em todo o município.
Para o ex-Coordenador da Defesa Civil de Duque de Caxias, o que ocorreu em Xerém na semana passada foi  o resultado da soma de incompetência com negligência.
Além das vidas ceifadas e da destruição causadas pela enxurrada, o que poderia ter sido evitado com investimentos, a fundo perdido, da irrisória quantia de R$ 1,5 milhão, terá de ser reconstruído ao custo de pelo menos R$ 30 milhões, segundo as primeiras estimativas do prefeito Alexandre Cardoso.

Para o ex-Coordenador da Defesa Civil de Duque de Caxias, o que ocorreu em Xerém na semana passada foi  o resultado da soma de incompetência com negligência.
Além das vidas ceifadas e da destruição causadas pela enxurrada, o que poderia ter sido evitado com investimentos, a fundo perdido, da irrisória quantia de R$ 1,5 milhão, terá de ser reconstruído ao custo de pelo menos R$ 30 milhões, segundo as primeiras estimativas do prefeito Alexandre Cardoso


MINISTÉRIO LIBERA VERBA PARA
ALUGUEL SOCIAL NA SEGUNDA

O prefeito Alexandre Cardoso anunciou no final da tarde desta quinta-feira (10) que a verba para o pagamento do aluguel social aos desabrigados de Xerém deve ser liberada na próxima semana pelo Ministério da Integração Nacional. Segundo o prefeito, receberão o benefício 94 pessoas que estão em abrigos municipais após perderem tudo na enxurrada da semana passada em Xerém, distrito de Duque de Caxias. A verba será usada também para a recuperação de cerca de 10 quilômetros de estradas e ruas de Xerém, destruídas pela força das águas.
“Emergencialmente os recursos estarão sendo liberados até segunda-feira [14] pelo Ministério da Integração Nacional. Falei com o ministro Fernando Bezerra que garantiu liberar até no início da próxima semana a verba do aluguel social. Vamos priorizar aqueles que estão nos abrigos e perderam tudo. Equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos têm entrevistado essas pessoas, realizando um levantamento de suas perdas para podermos iniciar o pagamento do aluguel social".
De acordo com o prefeito, as casas em áreas de risco estão sendo avaliadas por técnicos do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e da Defesa Civil municipal. Até o momento, foram demolidas 30 casas. E mais 24 imóveis construídos às margens dos rios serão derrubados até domingo (13). A expectativa é demolir 80 casas na primeira etapa.
Alexandre Cardoso disse ainda que a coleta de lixo na cidade foi retomada, após quase três meses sem recolhimento de lixo domiciliar. “Estamos atuando em todo o município. Entretanto, é preciso entender que o temporal trouxe um aumento de detritos e volumes, o que nos obrigou a priorizar as regiões mais afetadas. Diariamente recolhemos cerca de 2 mil toneladas e outras mil toneladas são produzidas. Acredito que dentro de 40 a 50 dias tudo estará normalizado”, avaliou.

ARAPONGAS AGIAM EM
JARDIM PRIMAVERA

A descoberta de equipamento de espionagem no gabinete do prefeito, em Jardim Primavera, que está sendo investigado pela Polícia Civil a pedido de Alexandre Cardoso, demonstra que a prática da arapongagem, institucionalizada pela Ditadura, não está sendo combatida pelo Poder Público com a merecida severidade.
No ano passado, o ex-prefeito Zito transferiu seu Gabinete para a sede da Fundec, no Parque Duque, sob o pretexto de que precisava fazer uma ampla reforma no gabinete de Jardim Primavera, sede do governo municipal. Por esse motivo, a Polícia Civil deverá ouvir os responsáveis pela reforma para apurar se, há época, já havia o dispositivo de escuta.
O fato é grave e exige do novo prefeito uma completa reforma do seu gabinete, com blindagem capaz de impedir a presença até de mosquitos da Dengue como co-participantes das reuniões e despachos ali ocorridos.
A arapongagem não tem fundamento ideológico ou religioso, sendo apenas mais uma prática criminosa dos grupos de pressão, aqueles que buscam informações que serão vendidas a empresários inescrupulosos. Como Duque de Caxias é, no momento, alvo do interesses de grandes grupos estrangeiros, a simples mudança da alíquota do ISS, ou a disposição de realizar obras de infraestrutura, como abertura de estradas ou alargamento de avenidas, com mudanças no gabarito para futuras construções, a espionagem passou à categoria de “insumo vital” para empresas cuja ética empresarial segue o padrão petista pós mensalão, do tipo, “os outros também fazem!”
Pelo visto, no atual panorama ético-político vigente no País, não basta apenas a recomendação do Orai e Vigia! Serão necessárias novas medidas de segurança para que assuntos de alta relevância para a administração publica não seja vendia em “pacotes” pelos camelôs do calçadão da rua José de Alvarenga.

RÁPIDAS

•  O  mutirão da Secretaria estadual de Assistência Social, que começou segunda-feira (7) e termina  sexta (11), já emitiu 347 carteiras de identidade e 286 certidões de nascimento e casamento para moradores no distrito de Xerém, em Duque de Caxias, afetado pelas fortes chuvas do início do ano.
•  A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, por sua vez, informou que cerca de 150 toneladas de alimentos foram doadas às vítimas das chuvas. As autoridades pedem doações de material para higiene, peças íntimas, sacos de lixo, leite em pó e alimentos ricos em proteínas.
•  Os abrigos receberam 3 mil colchonetes, 6,5 mil kits de limpeza, 3 toneladas de roupas e 90 mil litros de água potável. Desde o dia 3 de janeiro, quando o temporal atingiu a região, mais de 2 mil pessoas passaram pelos abrigos municipais.
•  Para arrecadar donativos para as vítimas da tragédia, a Prefeitura de Duque de Caxias abriu uma conta na Caixa Econômica Federal. Os interessados podem depositar qualquer quantia na conta-corrente 006.500-0,
Agência 1334.
•  O cadastramento do aluguel social para as vítimas da chuva da semana passada em Xerém, município de Duque de Caxias na Baixada Fluminense, foi adiado para esta segunda-feira (14). A data foi alterada para que o prefeito Alexandre Cardoso acertasse alguns detalhes com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos e com a Defesa Civil. Para isso, uma reunião foi realizada no final da tarde desta quinta.
•  Serão cadastradas as famílias que receberam a visita da Defesa Civil depois da chuva que destruiu casas e encheram as ruas da região de lama e entulho. Até a véspera (9), a Defesa Civil havia emitido 109 relatórios de interdição das casas.
•  A Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional, reconheceu situação de emergência, por causa das fortes chuvas neste início de ano, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e em cerca de 200 municípios paraibanos que sofrem com a estiagem prolongada.
•  A decisão, publicada na edição de hoje (10) do Diário Oficial da União, acelera o repasse de recursos federais para ajudar na recuperação dessas cidades.
•  De acordo com o Ministério da Integração Nacional, foram entregues mil cestas básicas à Defesa Civil do estado do Rio, para serem distribuídas à população atingida, principalmente aos desabrigados. Cada cesta básica atende a cinco pessoas por até 15 dias.
•  A pasta também mantém na região, desde o dia 14 de dezembro, uma equipe da Força Nacional de Emergência/Grupo de Apoio a Desastres (Gade) para acompanhar o monitoramento das áreas atingidas.
•  A concessionária Ampla informou, em nota divulgada na  tarde de hoje (9), que já foi normalizado o fornecimento de energia em todos os bairros atingidos pelas fortes chuvas do último dia 2 em Angra dos Reis, litoral sul fluminense. Bairros afetados por temporal ocorrido segunda-feira (7), no entanto, ainda não tiveram o serviço restabelecido
•  A prefeita Conceição Rabha se reuniu, nessa manhã, com representantes da distribuidora de energia para cobrar o restabelecimento do serviço em regiões do município que permaneciam sem energia elétrica, algumas desde a semana passada.
•  Segundo a Ampla, suas equipes de emergência foram reforçadas por 200 profissionais, entre eletricistas, técnicos e engenheiros, para atender aos moradores das regiões afetadas pelo temporal da semana passada. De acordo com a concessionária, a prioridade agora é o restabelecimento da luz nos locais atingidos pelas chuvas desta semana
•  Segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), cerca de 10% dos 430 terawatt-hora (TWh) consumidos no país a cada ano são desperdiçados, volume superior ao consumido pelo total da população do estado do Rio de Janeiro, que alcança cerca de 36 TWh.
•  “O índice corresponde a mais do dobro do observado na Alemanha, que desperdiça, em média, 4% de toda a energia consumida. Além disso, com esse desperdício de energia, são jogados fora, no Brasil, aproximadamente R$ 15 bilhões ao ano”, disse o presidente da entidade, José Starosta.
•  Os maiores vilões, de acordo com Starosta, são processos industriais obsoletos e sistemas de refrigeração, aquecimento e iluminação inadequados, sem sistemas de automação que permitam, por exemplo, o desligamento automático quando não há pessoas presentes no local.
•  Para que o Brasil atinja um nível de eficiência energética com patamares comparáveis aos de países avançados nesse tema, como Japão e Alemanha, é preciso incentivar os grandes empreendimentos industriais e comerciais a modernizarem seus sistemas de utilização de energia para reduzir os desperdícios estruturais.
•  Ele lembrou que também são verificadas perdas de energia nas linhas de transmissão em funcionamento no país, mas, em sua avaliação, não se trata do maior problema, já que “são eventos fisicamente previstos
•  “As perdas nas linhas de transmissão são normais. Mesmo com manutenção modernizada, ela nunca acaba. O problema são os desperdícios que ocorrem nas plantas comerciais, como shoppings e hospitais, além das indústrias”, enfatizou. Segundo o presidente da Abesco, é “inaceitável” um percentual de desperdício tão elevado, principalmente em um momento em que se discute o risco de desabastecimento.
•  Para evitar novos apagões, José Starosta defende, além da ampliação da eficiência energética, uma maior diversificação da matriz de energia, com investimentos e popularização de fontes alternativas de geração, como a energia eólica e a solar fotovoltaica. Em relação à energia nuclear, ele ressaltou que, após o acidente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, no ano passado, o “mundo ficou temeroso” em relação aos riscos desse tipo de geração.
•  Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunami, que afetou principalmente o Nordeste do país, provocou uma série de explosões e vazamentos na usina japonesa. Áreas inteiras foram esvaziadas e o consumo de produtos dessas regiões foi proibido.
•  Por causa da falta de chuvas no Brasil, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país.

•  Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste operam hoje com 28,32% da capacidade; os do Nordeste, com 30,2%; os do Norte, com 39,88%; e os do Sul, com 43,4%.
•  O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, no entanto, garantiu que não há risco de apagão e que o sistema está operando dentro de um equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.
•  O governo calcula em R$ 400 milhões o custo nas contas de energia elétrica para o consumidor da utilização das usinas termelétricas motivada pela escassez de chuvas e pelo baixo índice dos reservatórios. Isso significa uma elevação de 2% a 3% nas contas em 2013,
•  O aumento só será descartado se as chuvas voltarem à normalidade e não for necessário utilizar as termelétricas a partir de abril, foi o que explicou o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, durante a entrevista coletiva dada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e dirigentes do setor elétrico após reunião do conselho.
•  Mesmo com a possibilidade de um aumento em função da falta de chuvas, o ministro garantiu que haverá redução de  20% nas contas de luz. A expectativa do governo é que a hidrologia seja favorável e que volte a chover, regularizando a situação dos reservatórios.
•  Outro ponto destacado por Edison Lobão é que, no Rio Grande do Sul, a Petrobras está fazendo uma operação com a Argentina para abastecer a Usina Termelétrica de Uruguaiana. O ministro também disse que, de maneira alguma, o governo vai deixar de fornecer gás para as indústrias para abastecer as usinas termelétricas.
•  Na avaliação do diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deveria ter determinado que as termelétricas do país fossem ligadas um pouco mais cedo e não em outubro, como ocorreu.
•  Em entrevista à Agência Brasil, Pinguelli Rosa disse que se isso tivesse ocorrido, talvez hoje a situação dos reservatórios estivessem em melhores condições e houvesse mais água disponível para gerar energia, pois haveria uma economia da água gasta pelas usinas hidrelétricas para produzir eletricidade.

•  “O que eles deveriam ter feito era ligar as térmicas com mais intensidade um pouco mais cedo e não em outubro [do ano passado] como acabou ocorrendo. Se tivessem feito isso, ligado mais para o meio do ano, talvez a situação dos reservatórios hoje estivesse mais cômoda, menos vazios”.
•  Pinguelli concordou com o ministro Edson Lobão, de Minas e Energia, que afastou hoje a possibilidade de que venha a faltar energia elétrica no país. “O ministro não deixa de estar certo. É difícil faltar energia porque, ao contrário de 2001 [quando aconteceu o último blecaute] hoje eles contam com a alternativa das termelétricas e elas estão operando a pleno vapor. Com isso eles [o governo] conseguem atender à demanda e encobrir os problemas - a deficiências decorrentes dos reservatórios baixos”, disse.
•  Na avaliação do professor da UFRJ, embora a situação ainda seja crítica, pois os reservatórios estão muito baixos e tudo tem um limite, a tendência é que a partir de agora a probabilidade maior é que comece a chover mais forte nos reservatórios pelo menos até abril - e com isso haverá um alívio para a situação dos reservatórios.
•  Com relação ao desconto de 20% da conta para os consumidores residenciais e comerciais, confirmado pelo ministro, Pinguelli disse que, teoricamente, esse percentual não será mais possível de ser concedido e que deveria cair para cerca de 16%.
•  “Nem todas as usinas aderiram à proposta da medida provisória que trata do assunto, como por exemplo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) - e são usinas importantes. Mas é uma conta em que eles [o governo] podem muito bem forçar [a queda dos preços]. Eles tem dinheiro do Tesouro e, além disso, outras medidas, como descontos maiores de encargos ou a retiradas de outros. É uma conta que o governo sempre pode forçar e fazer”.
•  Apesar do otimismo de Pinguelli em relação a possibilitar de chuva forte, na maioria das regiões, e em particular no Sudeste e Centro-Oeste - que responde por mais de 60% da energia consumida no país - , a Curva de Aversão ao Risco (CAR) está em cima do limite mínimo desejado.
•  As represas das usinas das duas regiões, que compõem o subsistema Sudeste-Centro-Oeste, está hoje em 28,32% de sua capacidade. Esses reservatórios  respondem por 70% da capacidade de produção de energia hidrelétrica no país. Os níveis dos principais reservatórios das usinas hidrelétricas do Nordeste do país também continuam em queda, segundo dados disponibilizados na página do Operador Nacional do Sistema Elétrico.
•  No Nordeste, os reservatórios tiveram uma queda de quase meio ponto percentual em apenas um dia, passando de 30,64% na segunda-feira, para 30,20%, na terça. Também houve redução no Norte e somente no Sul houve recomposição das reservas, com o nível da água subindo de 41,36% para 43,40%, de segunda para quarta-feira.
•  A inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 1,12% no mês de dezembro, em relação a igual mês de 2011, embora tenha caído 0,91% na comparação com o mês imediatamente anterior. No acumulado do ano, porém, a inadimplência cresceu 1,9% no comércio varejista, ante 2011. Ainda assim, o resultado está abaixo do avanço de 5,34% no índice de inadimplência de 2011 sobre 2010.
•  Os dados são de pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) e da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL) divulgada hoje (9). Segundo a economista Ana Paula Bastos, do SPC-Brasil, o nível de inadimplência “não chega a ser preocupante”, uma vez que a taxa de desemprego no país está no menor nível histórico e os ganhos salariais têm crescido acima da inflação. Para ela, isso assegura ao consumidor maior controle sobre o orçamento pessoal e aumenta a capacidade de quitar os débitos
•  De acordo com avaliação técnica da pesquisa CNDL/SPC Brasil, as vendas do comércio varejista cresceram 8,27% no mês de dezembro, em relação a igual mês de 2011, e o aumento sobre  novembro chegou a 33,42%, por causa das compras para o Natal. De modo geral, 2012 foi positivo para o comércio, que registrou expansão de 6,75% nas vendas totais, segundo Ana Paula.
•  A economista do SPC-Brasil está otimista também quanto à possibilidade de as vendas continuarem em alta neste ano, apesar da retirada gradativa do subsídio fiscal às compras de automóveis e eletrodomésticos. Para compensar o fim dos incentivos, ela acredita que as taxas de juros bancários devem diminuir mais um pouco no decorrer do ano, acompanhadas por melhores condições de prazo na concessão de crédito. Com o cenário favorável à reativação da atividade econômica, ela projeta aumento de 6,5% para as vendas em 2013.

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