segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

BAIXADA URGENTE


GOVERNO PARALISADO DIANTE DA
IMINÊNCIA DE NOVOS APAGÕES

Inexplicável e inaceitável o silêncio do Ministério de Minas e Energia, há décadas transformado em capitania hereditária de boa parte do PMDB comandada pelo senador , pelo Amapá, José  Sarney, diante das denúncias da reportagem do Fantástico, (http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/01/obra-de-usina-esta-parada-ha-25-anos-e-r-500-mi-podem-virar-ferro-velho.html) resultante de um longo trabalho de pesquisa da equipe comandada  pela jornalista Sônia Bridi sobre uma explosiva associação reunindo incompetência, desças e  corrupção e cujo resultado será um novos  “apagões” nos setores elétricos e de combustíveis fósseis. Por três semanas, a equipe da  TV-Globo aguardou uma posição do ministro Edson Lobão, afilhado político do presidente do Senado, sobre as denúncias do Tribunal de Contas da União envolvendo uma usina termelétrica em Charqueadas, no Rio Grande do Sul, cujas obras estão paralisadas há 22 anos, a falta das linhas de transmissão para as eólicas do sertão da Bahia e as refinarias de Pernambuco e de Itaboraí (RJ), que estão com obras atrasadas mais de dois anos. O traço comum entre o caso da termelétrica e das duas refinarias é o desvio de alguns bilhões, dinheiro que saiu do bolso do contribuinte.
No caso da termelétrica, seu funcionamento reforçaria o sistema nacional de energia elétrica diante da seca nas cabeceiras dos rios que abastecem as principais hidrelétricas, enquanto no caso das duas refinarias, o desfalque é nos cofres da Petrobrás, tanto no desembolso para pagar as obras, como na importação de gasolina e diesel, que enfraquecem ainda mais a nossa balança de pagamentos,  pois o produto importado é pago em dólares e seu custo internacional é maior do que o preço cobrado nas bombas, diferença que é coberta por truques contábeis.
E a presidente Dilma Rousseff já foi ministra de Minas e Energia e, por conta do cargo, presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, conhecendo, como ninguém, os embaraços políticos e técnicos que o Governo precisa vencer para garantir a viabilidade econômico-financeira das empresas evolvidas e a redução do custo da energia para movimentar o parque industrial brasileiro.
Basta que o PIB de 2013 suba para 1% para aumentar o risco de apagão no setor elétrico e o aumento na importação de derivados do petróleo, embora o País seja auto-suficiente nesse item, mas obrigado a exportar nosso petróleo, de boa qualidade, a preços de banana  para os EE.UU., por pura incompetência gerencial do setor no País.

PREFEITURA DECIDE DEMOLIR
CASAS EM LOCAIS DE RISCO

A Defesa Civil de Duque de Caxias  demoliu nesta segunda  (7) o que restava de dez casas em Xerém, na Baixada Fluminense. Os imóveis foram destruídos pela enxurrada na última quinta-feira (3) e estavam prejudicando o trabalho de remoção de entulho e limpeza dos rios.  De acordo com o prefeito Alexandre Cardoso, outras 30 casas avariadas pelo temporal e que apresentam risco aos moradores também serão demolidas até amanhã. Com o projeto de recuperação da margem do Rio Capivari, em um primeiro momento podem ser retiradas 150 casas, chegando a 300 com o projeto completo. Até o momento, já foram identificadas 80 casas que terão que ser demolidas.
“Tem casas que vão ser demolidas ainda que não tenham sido abaladas, porque fazem parte do projeto de recuperação da orla, é para o futuro. Eu acho que vão ter umas 150 famílias, eu acho que é o limite dos que vão nessa primeira leva”, explicou.
Cardoso disse que a situação é delicada, porque a defesa civil avalia as casas enquanto os moradores estão desesperados com a perda. “Nós estamos com o maior cuidado para o morador se sentir protegido, de mostrar a ele que a demolição é uma proteção à vida dele. Ele vai ter a compra assistida, o aluguel social. O que nós não queremos é criar a situação de 'ah, vou perder a minha casa', porque a casa é a referência da vida dela”.
Segundo o secretário de Defesa Civil do município, coronel Marcello Silva da Costa, até a tarde de hoje, foram recebidos 281 pedidos de vistoria de casas e efetuadas 203 vistorias, sendo lavradas 58 interdições e consolidadas dez demolições.
“Cada família está sendo procurada pelos profissionais do Inea [Instituto Estadual do Ambiente], com os quais estão conversando e colocando as suas dificuldades e mostrando os seus prejuízos. Ali tem um protocolo e é feito o registro das necessidades e é apresentado a ele o que pode ser feito e oferecido pelo governo, e eles vão assinando de acordo ou não”.
A presidenta do Inea, Marilene Ramos, lembra que essas casas ficam às margens dos rios e recebem o impacto de todo o material que desce da serra e das nascentes quando chove forte. O órgão já cadastrou 80 famílias de Xerém para participarem do programa de reassentamento.
“Esse programa já nos permitiu tirar 3 mil famílias na baixada e mais de 600 famílias na região serrana, sem nunca ter tido que usar força policial ou qualquer coisa assim na negociação, pagando a essas famílias um valor suficiente para que ela compre outra casa em uma área segura ou oferecendo uma unidade habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida”, explicou.
Marilena informa que as equipes do Inea estão desobstruindo os rios e já retiraram 30 mil metros cúbicos de lixo, lama, troncos e pedaços de rocha, “que se transformaram em verdadeiras barragens”.(EBC)

PREOCUPAÇÃO AGORA É COM
DOENÇAS POS-ENCHENTES

Pacientes com sintomas de doenças que aparecem após enchentes, como leptospirose, dengue e hepatite A, estão recebendo tratamento diferenciado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A cidade foi atingida por fortes chuvas que deixaram 1,1 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas na semana passada.
Preocupada com o acúmulo de lixo na cidade, que sofre com a falta de coleta seletiva há três meses, a Secretaria Estadual de Saúde tem orientado os moradores sobre o surgimento das doenças desde dezembro. No domingo (6) foi instalado Centro de Hidratação de Dengue, em Xerém, distrito de Duque de Caxias e o mais afetado pelo temporal.
De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe, o centro tem capacidade para atender 300 pacientes por dia e está “propositalmente superdimensionado para o pior cenário”. "Ainda não estamos no período de pico de transmissão das doenças, que deve ser no final da semana”, informou.
Para as demais doenças, foi estabelecida uma triagem diferenciada nos postos de saúde, que receberam 3 mil antibióticos para medicação precoce contra leptospirose. Os postos, lembrou Chiepp, também passaram por uma limpeza depois do Natal, quando um mutirão retirou o lixo acumulado nas imediações das unidades de saúde.
“Estruturamos um serviço para identificar sinais e sintomas que, às vezes, são leves, que não são valorizados em uma rotina, mas que agora tem que ser valorizados porque podem indicar sinais e sintomas de doenças mais graves”, explicou Chieppe. A leptospirose, por exemplo, que causa febre e dor no corpo, pode evoluir para uma insuficiência renal.
Para evitar contato com a água das enchentes e contrair doenças, a orientação é usar luvas, botas de borracha ou sacos plásticos durante a limpeza das casas, segundo o infectologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

RÁPIDAS

•  Após percorrer o distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, durante o final de semana, a Caravana do Trabalho não conseguiu fazer seu trabalho nesta segunda (7) em Angra dos Reis, litoral sul fluminense, e em Petrópolis, na região serrana, por falta de energia elétrica, problema que afetou a quase totalidade dos dois municípios.
•  A unidade móvel, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda do governo do Rio, oferece serviços gratuitos e orientações sobre microcrédito com o objetivo de auxiliar micro e pequenos empreendedores que tiveram seus negócios prejudicados pela enchente. •  Devido à falta de energia, a equipe foi obrigada a retornar à capital, mantendo-se de prontidão para nova visita às duas cidades afetadas pelas chuvas do último dia 3.
•  As chuvas da última semana deixaram mais de 5 mil desabrigados em Xerém. Ali, foram feitos 55 atendimentos pela  caravana, que  fornece ainda cadastro no balcão de empregos e orientações sobre seguro-desemprego. 
•  Os serviços mais procurados são a emissão gratuita da primeira ou segunda via da carteira de trabalho e a concessão de linhas de crédito, que variam de R$ 150 a R$ 15 mil, para facilitar a retomada dos negócios. Como a emissão dos documentos requer o funcionamento de uma máquina que tira fotos, a falta de luz impediu que o serviço fosse feito
•  “Não havia condições de infraestrutura para a gente ficar”, disse à Agência Brasil o secretário estadual de Trabalho e Renda, Paulo Novaes. “Mas nós vamos retornar assim que puder”, assegurou. Ele explicou que, em episódios como o de enchentes,  a secretaria sabe da necessidade dos dois produtos, que são a emissão da carteira de trabalho e o microcrédito. “Então, nós damos ênfase a isso e oferecemos”.
•  O secretário informou que muitas pessoas procuram o posto móvel para se qualificar para uma vaga de emprego, porque perderam o seu pequeno comércio. “Às vezes, ele está procurando aquela vaga de emprego porque era um microempreendedor e, por conta de ter perdido tudo, se vê impossibilitado de  exercer a sua profissão. Nesse caso, nós orientamos”.
•  O inverso também ocorre, destacou Paulo Novaes. Se a secretaria não tem uma vaga de trabalho, ela informa como o profissional pode ser tornar um pequeno empreendedor. “Ele pode pegar um crédito de até R$ 15 mil e se tornar um microempreendedor”. A intenção é contribuir para que as pessoas recuperem os seus negócios e evitem a falência, acrescentou. Os juros são reduzidos, de 0,64% ao mês, com prazo de pagamento de até 12 meses para pessoa física e de 18 meses para pessoa jurídica.
•  Para se candidatar  aos recursos,  as atividades desenvolvidas não podem prejudicar o meio ambiente, nem as pessoas podem estar envolvidas em delitos. Devido à extensa rede de agências e a agilidade no atendimento, a caravana  está trabalhando com o Banco do Brasil na concessão de microcrédito nos municípios prejudicados pelas chuvas, disse Novaes.
•  Nesta terça (8), ele  se reunirá com a equipe da unidade móvel, integrada por oito pessoas, para fazer uma avaliação  sobre a estadia em Xerém  e a visita a Angra e Petrópolis. “Vamos fazer uma avaliação e determinar o que será feito”. Não está descartado o retorno a Xerém ainda esta semana
•  A Secretaria Estadual de Educação divulgou nesta segunda (7) balanço atualizado das escolas que tiveram o funcionamento prejudicado pelas chuvas da semana passada no estado. Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o município mais afetado pelo temporal, 25 das 36 escolas atingidas já estão em condições de ter aulas, o mesmo ocorre com as sete escolas prejudicadas pelas chuvas em Angra dos Reis, no litoral sul.
•  De acordo com o levantamento, das escolas que ficaram alagadas apenas uma está sem poder funcionar. O número de unidades escolares que estão sendo usadas como abrigos para as pessoas que perderam suas casas diminuiu de seis para três. Vinte escolas continuam impedidas de confirmar matrícula para o ano letivo de 2013.
•  No total, 82 escolas de 20 municípios fluminenses foram afetadas pelas chuvas da semana passada. Em parceria com a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), a Secretaria de Educação iniciou reparos nas unidades que sofreram algum problema em sua infraestrutura ou danos em seus equipamentos.
•  O objetivo, segundo a nota da secretaria, é fazer um esforço conjunto para que essas escolas tenham plenas condições de iniciar o ano sem prejuízo do calendário letivo.
•  Em seu terceiro dia útil de governo, o recém-empossado prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, decretou nesta segunda (7) situação de calamidade na saúde pública, devido à falta de profissionais, de leitos e de medicamentos. O município é o segundo mais populoso do estado, com 1 milhão de habitantes, e está em último lugar em saúde básica no Rio de Janeiro, segundo avaliação do Ministério da Saúde
•  “Decretamos estado de calamidade pública por conta de tudo aquilo que vimos. Eu estive no complexo hospitalar, e vi profissionais de saúde atendendo em banheiros, a ortopedia masculina funcionando dentro do Hospital da Mulher - onde certificamos da ausência de aparelhos importantes, como o ultrassom, além da falta de farmácia básica, insumos, soro fisiológico”, disse o prefeito.
•  Segundo ele, a situação de calamidade faz com que a burocracia diminua e permite a realização de ações emergenciais voltadas à população. O prefeito acredita que, com a iniciativa, a sociedade poderá verificar a situação real do município, que possui um rombo orçamentário de mais de R$ 100 milhões. Neilton Mulim disse que agora busca meios para a contratação de médicos e de outros profissionais de saúde.
•  Apenas no sábado (5) foram recolhidas mais de 315 toneladas de lixo das ruas de Nova Iguaçu num mutirão que envolveu uso 30 caminhões, além de retroescavadeiras e pás mecânicas. A maioria dos equipamentos está sendo cedido por empresários e o lixo recolhido está sendo vazado no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), em Adrianópolis.
•  “Tem muita gente solidária nos ajudando a minimizar o problema da coleta”, disse um gari, que participa do mutirão. A estimativa é de que mil toneladas de lixo ainda estão espalhadas em diversos locais do município
•  A ex-prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama (PDT), o ex-secretário de Saúde, Renato Baptista terão de prestar esclarecimento ao Ministério Público sobre o destino de 1,079 milhão de luvas cirúrgicas compradas nos últimos dias da gestão passada  e pagas de imediato. O material, que custou exatamente R$ 4,994 milhões, segundo o prefeito Nelson Bornier, “não foi entregue pela empresa”.
•  Outro fato envolvendo dinheiro que está sendo investigado por auditores da Prefeitura de Nova Iguaçu. Trata-se de uma transferência eletrônica de R$ 8,5 milhões de uma das contas da Prefeitura na Caixa Econômica Federa, para a conta de uma conhecida empreiteira.
•  A Comissão Inventariante criada pelo prefeito Nelson Bornier e presidida por Thiago Portela, vem tendo muito trabalho. Ao todo 15 secretarias estão sob auditoria e o que já foi encontrado até agora, de acordo com um membro da comissão, “é suficiente para colocar muita gente na cadeia”.
•  O novo presidente da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, Maurício Moraes,  confirmou que o concurso
realizado pela Casa no ano passado, na gestão do ex-vereador Marcos Fernandes, será mesmo anulado. Apesar da decisão tomada por Maurício Moraes, o Ministério Público continuará com as investigações, pois vários indícios de irregularidades já foram detectados.
•  Concurso em ano de eleição deve seguir o padrão de retidão exigido da mulher do imperador romano Júlio César: não basta ser isento e legal: tem que parecer acima de qualquer suspeita.
•  Na cerimônia de diplomação do prefeito, vice e 29 vereadores de Duque de Caxias eleitos em outubro, a Juíza da 128ª Zona Eleitoral, Dra.  Vera Maria Andrade Lage, responsável pelo registro e diplomação dos eleitos, foi sóbria e isenta na oportuna advertência aos eleitos, informando que o diploma conferido pela Justiça Eleitoral não é uma carta branca, desprovida de compromisso com o eleitor que acreditou nas promessas do candidato.
•  Seguido o rito do processo eleitoral, no dia 1º de janeiro os vereadores tomaram posse, elegeram a Comissão Executiva para o biênio 2013/2014, deram posse ao prefeito e ao vice e foram para casa descansar, que ninguém é de ferro como descobriu o poeta pernambucano Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira.
•  Na tragédia de Xerém, na madrugada de quinta-feira, além do prefeito e Médico Alexandre Cardoso, com a sua equipe de trabalho, só foi registrada a presença do cantor e compositor Zeca Pagodinho, que há 20 anos tem um sítio naquela região, onde mantem uma escola de música para crianças e adolescentes carentes.
•  A bordo de um quadriciclo, o pagodeira saiu pela região buscando informações sobre o ocorrido e oferecendo ajuda aos sobreviventes. Por isto, e só por isto, Zeca Pagodinho passou a ser o morador de Xerém mais odiado pelos políticos, principalmente os que se elegem com os votos do 4º Distrito. Pelo visto, desde a morte do saudoso e valente plantador de bananas José Barreto, ainda não surgiu um político que represente efetivamente o povo de Xerém.
•  Ainda na quinta-feira, quem fizesse uma busca sobre Xerém iria perceber que, entre 10 notícias sobre a região, pelo menos oito elogiava o desprendimento e a solidariedade do pagodeiro (com todo o respeito) aos seus vizinhos de infortúnio, a ponto de merecer um artigo postado no jornal eletrônico Brasil 247, pró-Lula (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/89696/Zito-e-Zeca.htm)
•  Por falar em José Barreto, quando a Prefeitura vai recolocar no seu devido lugar o busto em homenagem ao vereador que sempre dignificou os votos recebido nas urnas de Xerém?
•  O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vai se reunir nesta quarta-feira (9) para a avaliar a situação energética do país. Presidida pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a reunião, marcada para as 14h30, já estava prevista no calendário aprovado em dezembro passado, de acordo com nota do ministério. A reunião deve tratar do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e outros temas, segundo a pasta.
•  Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,61% da capacidade, enquanto os da Região Norte com 41,24%. Para suprir a demanda de consumo, todas as termelétricas estão em funcionamento.
•  De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas é 28,9%.
•  Segundo a Apine, o nível de estoque de água no Sudeste fechou 2012 apenas 0,8% acima da Curva de Aversão ao Risco (CAR) - que mostra a evolução dos níveis mínimos de armazenamento de energia de cada subsistema necessários para atender plena carga. No último dia de dezembro passado, a curva do subsistema do Nordeste estava 1,8% abaixo do limite.
•  Para o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, não há risco imediato de racionamento de energia no país, mas a atual situação exige a construção de usinas termelétricas (a carvão) no lugar de hidrelétricas.
•  “O país não tem construído usinas com reservatórios de água capazes de atender à demanda de energia, o que diminui a flexibilidade de operação do sistema. Além de serem muito mais caras que as termelétricas, a construção de usinas hidrelétricas enfrenta dificuldades de licenciamento ambiental. Por isso, os últimos empreendimentos dessa natureza têm área alagada menor que as antigas hidrelétricas e operam com o chamado fio d'água, que passa pela turbina rapidamente e gera pouca energia”
•  Vianna argumenta que, no Brasil, o setor elétrico é responsável por 1,5% das emissões de gás de efeito estufa na e, desta maneira, pode aumentar a produção de energia por meio de usinas termelétricas, pois “há países com taxas de mais de 80%”.
•  A reunião do comitê terá a participação de dirigentes do ONS, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE), Agência Nacional de Águas  e do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel). Foram convidados também representantes da Eletrobras e de associações do setor elétrico
•  A última reunião do comitê ocorreu no dia 16 de dezembro, em caráter extraordinário, devido falha ocorrida na véspera no Sistema Interligado Nacional, que provocou falta de energia em algumas regiões do país. Na ocasião, a queda de energia deixou cerca de 2 milhões de consumidores sem luz em várias localidades do Rio de Janeiro, de São Paulo e Minas Gerais. O problema teve origem nas instalações da Usina Hidrelétrica de Itumbiara, no sul de Goiás, pertencente à Eletrobrás Furnas.
•  Os itens da cesta básica tiveram elevação de preço, ao longo de 2012, nas 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Em nove cidades, os reajustes superaram os 10%, com as três maiores altas constatadas em Fortaleza (17,46%), em João Pessoa (16,47%) e no Recife (15,26%). Os menores aumentos foram verificadas em Vitória (5,63%), em Porto Alegre (6,32%) e em Goiânia (6,68%).
Segundo noticiário distribuído pela Agência Brasil, no último mês do ano, a lista de capitais pesquisadas foi acrescida de Campo Grande, capital de Mato Grosso, cujos dados, no entanto, não foram considerados no levantamento anual. Em dezembro, 15 das 18 localidades apresentaram avanços de preços, com destaque para Goiânia (10,61%), o Rio de Janeiro (3,58%) e Brasília (3,41%). No mesmo período, houve queda nas seguintes capitais: Natal (-2,75%), Vitória (-1,50%) e Aracaju (-0,76%).
•  A cesta mais cara continua sendo a de São Paulo (R$ 304,90). Em seguida, vêm as de Porto Alegre (R$ 294,37), de Vitória (R$ 290,89) e de Belo Horizonte (R$ 290,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 204,06), em Salvador (R$ 227,12) e em João Pessoa (R$ 237,85).
•  Para custear as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário deveria ter sido R$ 2.561,47, em dezembro, quantia 4,12 vezes o valor em vigor (R$ 622). Em novembro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.514,09, ou 4,04 vezes o piso vigente.
•  A jornada de trabalho necessária para a aquisição da cesta básica foi estimada em 93 horas e 54 minutos, acima tempo calculado no mês anterior (92 horas e dez minutos), mas abaixo do tempo estimado em igual período de 2011 (97 horas e 22 minutos).
•  Entre os produtos que mais subiram ao longo de 2012 estão arroz, feijão, óleo de soja, manteiga e café. No caso do arroz, destacam-se as correções feitas em Belém (69,01%), em Natal (46,41%) e em Aracaju (46,22%). Essas altas foram provocadas pela redução da área plantada.
•  Em dezembro, das 18 localidades pesquisadas, dez apresentaram aumento do arroz, como os maiores avanços em Goiânia (12,50%), Salvador (11,32%) e Natal (7,69%). No Rio de Janeiro, a cotação ficou estável e nas demais capitais ocorreram reduções, entre elas João Pessoa (-2,04%), Brasília (-2,03%) e Campo Grande (-1,99%).
•  O feijão teve alta acima de 20% em todas as cidades pesquisadas ao longo do ano, principalmente em Belém (46,64%), no Rio de Janeiro (44,27%) e em Aracaju (43,33%). O motivo foi a diminuição da oferta do produto em razão do clima adverso.
•  No último mês de 2012, os preços da leguminosa subiram em 14 das 18 capitais pesquisadas, com destaque para Salvador (9,61%), Fortaleza (7,69%) e Goiânia (5,53%).
•  A carne bovina teve aumento de preço em oito capitais, número menor do que em 2011, quando houve alta em 15 localidades. Os três maiores reajustes foram verificados em Salvador (10,98%), em Florianópolis (10,04%) e em Aracaju (8,65%). Em dezembro, as altas foram mais expressivas em Goiânia (9,26%), em Florianópolis (8,38%) e em Natal (1,36%).
•  A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou 2012 com taxa de 8,1%. O índice é superior aos 5% registrados em 2011, de acordo com dados divulgados hoje (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
•  Entre os três subíndices que compõem o IGP-DI, a principal alta foi observada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação de preços no atacado. Em 2012, o subíndice registrou inflação de 9,13%, mais do que o dobro registrado em 2011 (4,12%).
•  Já os outros dois subíndices, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), registraram, em 2012, taxas inferiores às observadas em 2011. O IPC, que havia tido uma inflação de 6,36% em 2011, fechou o ano passado com taxa de 5,74%. Já o INCC passou de 7,49% para 7,12% no período.
•  Em dezembro, o IGP-DI registrou inflação de 0,66%. O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
•  A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lidera a procura por vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de acordo com dados do balanço divulgado às 9h desta segunda (7) pelo Ministério da Educação (MEC). A instituição já registra 22.297 inscritos para as 4.745 vagas oferecidas. As inscrições para o Sisu começaram na madrugada desta segunda-feira e podem ser feitas até sexta-feira (11).
•  A segunda instituição mais procurada pelos estudantes é a Universidade Federal do Ceará (UFC), com 13.455 inscritos e oferta de 6.258 vagas. Em seguida, está a Universidade Federal Fluminense (UFF) que tem 9.867 inscritos para as 4.789 vagas disponíveis.
•  Até as 9h, mais de 146 mil candidatos se inscreveram. Apenas na primeira hora foram mais de 80 mil candidatos inscritos. A primeira edição de 2013 do Sisu oferece 129 mil vagas em 101 instituições públicas de educação superior. Podem concorrer às vagas estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e não tenham zerado a nota da redação.
•  A primeira chamada de selecionados está prevista para o dia 14 de janeiro. Os convocados devem providenciar a matrícula nos dias 18, 21 e 22. A segunda chamada será divulgada no dia 28 deste mês, com matrícula em 1°, 4 e 5 de fevereiro.
•  Os estudantes que não forem convocados nas duas chamadas podem aderir à lista de espera para concorrer a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28 deste mês a 8 de fevereiro. No dia 18 de fevereiro, ocorrerá a convocação, pelas instituições, dos candidatos em lista de espera.
•  Nos primeiros minutos de inscrições no Sisu, os candidatos relataram em redes sociais uma falha que permitiu o acesso a dados pessoais e a notas do Enem de outros estudantes. O MEC reconhece a ocorrência da falha nos sete minutos iniciais de funcionamento do sistema e informa que os estudantes podiam apenas visualizar os dados de outras pessoas, sem a possibilidade de fazer alterações.
•  As inscrições são feitas exclusivamente pela internet no endereço eletrônico http://sisu.mec.gov.br/. Na mesma página há uma área para tirar dúvidas e ter acesso a informações sobre o processo de inscrição, notas de corte, vagas oferecidas e número e senha no Enem.
•  O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro estima que, para resolver o problema da falta de profissionais de medicina nos seis hospitais federais da capital fluminense, é necessário pelo menos mais 1.500 médicos e rever a atual política de contratação.
•  “Salários incompatíveis com o mercado e concursos temporários têm provocado a evasão de médicos da rede de saúde pública. Mão de obra temporária é uma medida que tem se mostrado ineficaz em todo o Brasil. O governo federal precisa rever sua política de recursos humanos. Não adianta ter uma grande estrutura com essa falência de recursos humanos”, disse o presidente do sindicato, Jorge Darze.
•  Os hospitais federais no Rio de Janeiro são os do Andaraí, de Bonsucesso, zona norte, Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, de Ipanema e da Lagoa, na zona sul, e dos Servidores do Estado, zona portuária.
•  Em visita ao Rio de Janeiro, no mês passado, quando anunciou a criação de leitos em hospitais públicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, admitiu que faltam médicos nas unidades federais, mas defendeu que a carência desse tipo de mão de obra ocorre, principalmente, porque poucos profissionais de qualidade estão sendo formados.
•  “Nossos números mostram isso. Não adianta ter apenas mais médicos, precisamos de profissionais formados para as necessidades de saúde da população. O Brasil precisa de um plano estratégico de formação de médicos”. Padilha ressaltou que enquanto o Brasil tem 1,8 médicos por mil habitantes, Espanha e Portugal têm mais de três por mil habitantes, Cuba tem seis por mil habitantes e a vizinha Argentina, três médicos por mil habitantes.
•  Na opinião do secretário-geral e coordenador da Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Pablo Vazquez, não adianta criar novos leitos se não há médicos para cuidar dos pacientes. Ele acredita que existe um grande número de aposentadorias de médicos sem que haja reposição na mesma velocidade.
•  “No CTI [Centro de Tratamento Intensivo] Pediátrico do Hospital Cardoso Fontes, por exemplo, leitos foram fechados porque os médicos se aposentaram e não foram contratados substitutos. O principal problema na saúde do Rio é a falta de recursos humanos”, ressaltou.
•  Para o defensor público federal Daniel Macedo, titular do 2º Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva, o recente episódio de filas quilométricas no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no centro, é um exemplo da falta de material humano nas instituições de saúde federais no Rio de Janeiro.
•  “Enquanto a população cresce o número de leitos diminui. Esse último caso que ocorreu com o Into demonstra as mazelas no trato com a saúde. O governo realmente virou as cosas para a saúde e acho que o Brasil vai passar vergonha nos grandes eventos esportivos”, disse. “Outro exemplo é a emergência do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte, que funciona há quase dois anos provisoriamente em contêineres instalados em uma área próxima do estacionamento do hospital.
•  O defensor lembrou que além dos problemas originados pela falta de médicos, o Rio de Janeiro perdeu mais de 7 mil leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2005 e 2012, de acordo com estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgado em setembro. O número corresponde a 18% do total de vagas públicas. Proporcionalmente, foi a terceira maior perda entre as unidades da Federação.
•  O ministro Padilha explicou que a diminuição do número de leitos está relacionado com o fechamento de leitos psiquiátricos. “Agora estamos abrindo os leitos que têm o perfil das novas demandas de saúde da população", destacou.
•  “O Brasil reduziu de forma correta mais de 20 mil leitos psiquiátricos, que eram manicômios. Abrir leito sem qualidade no atendimento, equipamentos e sem suprir a necessidade daquele local de saúde responde adequadamente à necessidade da população", explicou.


Um comentário:

Patrícia Borges Travassos disse...

SINDICATO FANTASMA EM CAXIAS

Em 2009, vários funcionários da Prefeitura abriram um processo no IMPDC referente ao desconto irregular dos 11% em cima do 13° e das férias. Esse desconto começou na 2° gestão do prefeito Zito.
Mesmo entrando com o processo, os descontos continuam. Até hoje não temos resposta alguma sobre este processo. Ao abrirmos a página do IMPDC na internet, ,chega a ser algo risível. É a mesma página desde junho do ano passado!
E, para finalizar; procurando na internet descobri na Justiça do Trabalho um processo nº 0000058-82.2012.5.01.0081 RTORD; cujo autor é o Sinsep e o réu é a FESEP. Eu não sei se esse processo tem alguma relação com o nosso desconto, que ocorre no mês de janeiro. em relação ao desconto sindical. Se tirarmos as férias em janeiro, o desconto sindical acaba sendo maior, pois eles descontam em cima do 1/3 de férias também!!!!
Está tudo errado e não temos a quem recorrer!
Um abraço.
Obrigada por me escutar.