terça-feira, 21 de maio de 2013

BAIXADA URGENTE

OAB APOIA PEC QUE
LIMITA AÇÃO DO MP 

O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) decidiu nesta segunda-feira (20), em plenário, apoiar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 37, que tira do Ministério Público o poder de investigação.
A PEC tramita no Congresso e, se for aprovada, somente as Polícias Civil e Federal poderão propor e realizar investigações criminais. Além disso, a entidade vai criar uma comissão destinada a oferecer sugestões para aprimorar o texto da proposta.
"A OAB passa, agora, a se manifestar de modo uníssono, em todos os cantos desse país, postulando, batalhando e empregando toda a sua força no sentido de apoiar a aprovação da PEC 37", disse o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado.
A proposta divide policiais e membros do Ministério Público. Um grupo de trabalho com representantes dos dois lados, incluindo o Ministério da Justiça, foi criado para aparar arestas entre os dois grupos. No fim deste mês, o grupo deverá apresentar um relatório com sugestões.
A PEC 37 é uma reação corporativa do Congresso que surgiu depois da denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (MP Federal) contra dirigentes do PT e parlamentares por envolvimento no processo do mensalão, que resultou na condenação de pelo menos 25 acusados, inclusive o ex-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu e o ex-presidente do PT, José Genuíno.
Há também no Congresso uma outra PEC, que visa submeter ao Congresso as decisões do Supremo Tribunal Federal, em especial nas decisões sobre a inconstitucionalidade de leis aprovadas pelas duas Casas legislativas sem a estrita observância de preceitos constitucionais.

GOVERNO MANDA PARA O FORNO
6,2 TONELADAS DE LEITE EM PÓ


Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) queimaram 6,2 toneladas de leite em pó, em Taquara, no Rio Grande do Sul. No produto, foi detectada a presença de formol. De acordo com o ministério, a ação aconteceu nesta segunda-feira (20), dando continuidade à Operação Leite Compen$ado, deflagrada no início do mês pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul e o Ministério da Agricultura.
Dos 318 mil litros de leite cru apreendidos na operação, cerca de 28 mil testaram positivo para a presença de ureia (usado como adubo na lavoura) e formol. O produto era oriundo de dois entrepostos interditados no dia 8 de maio deste ano. Os problemas foram detectados em 7,5 mil litros da empresa Líder Alimentos, em Criciumal (RS), e de 20,8 mil litros da Marasca, que fica em Selbach (RS).
O leite cru é transformado em leite em pó para a realização de testes e, quando confirmada a adulteração ou contaminação, o produto é incinerado. Segundo o ministério, para cada dez litros de leite cru, faz-se cerca de um quilo de leite em pó.
A Superintendência Federal de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul ainda aguarda as demais análises das amostras de leite apreendido. A partir delas, serão definidos os destino dos demais lotes, cautelarmente apreendidos em uma empresa que auxilia as ações do ministério.
Como a adulteração do produto ocorreu durante o processo de transporte, o ministério informou que vai se reunir com representantes da cadeia produtiva do leite, para sugerir mudanças na relação das indústrias de laticínios com as transportadoras. O Mapa deve propor que as empresas alterem o pagamento do frete do produto, baseando-se na distância percorrida e não mais no volume transportado. A medida é importante porque o tema é tratado no âmbito comercial, que foge da legislação referente à inspeção sanitária.
O ministério também estuda como adotar novos parâmetros para análise da quantidade de ureia no leite, uma vez que a substância faz parte da composição natural do produto. A intenção é aprimorar o sistema de inspeção do Programa Nacional de Combate à Fraude no Leite. (Fonte: ABr/EBC)

LENTIDÃO DA JUSTIÇA DO PIAUÍ
MANTEM MÃE E FILHA NA CADEIA


Desde que nasceu, há dois anos, uma criança vive com a mãe dentro de uma cela da Penitenciária Feminina de Teresina/PI, em função da falta de unidade materno-infantil no local. A menina tem manchas por todo o corpo e a doença é de difícil diagnóstico. “A mãe desconfia que seja o estresse da prisão”, relata o juiz Marcelo Menezes Loureiro, coordenador do Mutirão Carcerário que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza no Piauí.
A mulher em questão foi presa quando estava grávida, acusada de tráfico de drogas. Até hoje não foi julgada, por conta da demora na tramitação de seu processo. Segundo o juiz Marcelo Loureiro, essa lentidão é generalizada no Piauí, onde 70% dos cerca de 2.900 detentos são provisórios (ainda não julgados). É o maior índice do País. “Ouvimos relatos de pessoas que se disseram presas há mais de quatro anos, no regime fechado, sem julgamento”, informou o coordenador do mutirão.
A inspeção na Penitenciária Feminina de Teresina ocorreu na última sexta-feira (17), quando a equipe do CNJ constatou que a unidade dispõe de estrutura adequada e não é superlotada. O que chamou atenção foi o excesso de presas provisórias, que dividem o espaço com condenadas. O mesmo problema foi verificado, também na sexta-feira, durante inspeção na Penitenciária Regional de Teresina, onde 54% dos 379 detentos ainda não foram julgados. Muitos protestaram contra a demora no processo. Houve reclamações também sobre a água, que seria pouca e imprópria para consumo. Outra insatisfação é com a qualidade da comida. Não foi constatada superlotação na unidade.
O juiz coordenador do Mutirão Carcerário disse reconhecer que o Poder Judiciário do Piauí tem tomado providências para tornar a tramitação dos processos mais célere. Uma das medidas anunciadas é a criação, pela Corregedoria-Geral de Justiça do estado, de uma central que vai reunir todos os inquéritos encaminhados pela polícia ao Judiciário. (Agência CNJ de Notícias)

ESTADO PROMETE TERMINAR
A DUPLICAÇÃO DA KENNEDY


Com o título acima, o governo do estado divulgou no dia 1º de abril último a seguinte informação:
 Os transtornos causados por enchentes, quando chove forte, e o caos diário do trânsito se aproximam do fim para quem vive ou trabalha no entorno da Avenida Presidente Kennedy, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria estadual de Obras, deverá entregar a última etapa das obras de duplicação, drenagem e pavimentação na estrada em setembro deste ano. As intervenções incluem ainda calçamento e urbanização.
Os últimos três dos 15,7 quilômetros de extensão da via estão sendo concluídos e destes 1,7 quilômetro em Gramacho é o mais crítico. Cerca de 70 operários trabalham no trecho que receberá obras de pavimentação e de macrodrenagem. Está sendo construída uma galeria que vai multiplicar por dez a capacidade de vazão da água de chuva que cai na região. A galeria existente, além de muita antiga, tinha um tubo de apenas 800 milímetros de diâmetro e a nova, que está sendo construída em concreto, mede 3,5 metros de largura por 1,5 metro de altura.
- Toda vez que chove muito nessa região é um transtorno para a população. As ruas ficam alagadas, a água inunda casas e lojas e muito lixo e lama se acumulam, causando doenças e danos materiais. Com a nova galeria isso vai acabar e, quando chover, as pessoas não terão mais de conviver com esses dramas - afirmou o secretário estadual de Obras, Hudson Braga.
Também estão sendo duplicados, drenados e pavimentados 800 metros no bairro Centenário e alguns trechos no bairro Pilar, que ainda dependem de algumas desapropriações e da retirada de postes da rede elétrica pela Light.
Iniciadas em agosto de 2005, as obras de recuperação e duplicação em toda a extensão da Avenida Kennedy representam um investimento de R$ 119,4 milhões, financiados com recursos do Tesouro Estadual e do empréstimo contraído junto ao Banco do Brasil, no âmbito do Programa de Melhoria da Infraestrutura Rodoviária e Urbana e da Mobilidade das Cidades do Estado (Pró-Cidades).
Formada pela junção da RJ-101 com a RJ-105, a Avenida Presidente Kennedy, oficialmente rebatizada de Leonel de Moura Brizola, já conta com 86% de terraplanagem, 87% de drenagem e 97% de pavimentação, além da três pontes novas e restauração de outras três.
No endereço http://www.rj.gov.br/web/seobras/exibeconteudo?article-id=1511639 estão disponíveis não só o texto acima, como inúmeras fotos do estágio atual da obra.
Quem quiser saber como andam as obras, basta dar um pulinho até Gramacho, Vila São José, S. Bento e Pilar para ver o estado da antiga Rio Petrópolis, a primeira rodovia do País com piso de cimento asfalto.

RÁPIDAS

  Tradição com um toque de modernidade.  Esta é a proposta do prefeito Alexandre Cardoso, para resgatar uma das festas mais populares, a do padroeiro da cidade, Santo Antônio.  Para isso, será incorporado um festival gastronômico, reunindo nove restaurantes, no período de 12 a 16 de Junho, em frente a paróquia dedicada ao santo casamenteiro e sede da Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti.
  Além de poder experimentar os principais pratos o público terá a oportunidade de ter aulas de culinária com três chefs de renome internacional
  Os restaurantes que levarão seus principais pratos para festa são: Toca do Pepé, Mussarela, Rei do Bacalhau, Barganha, Edinho do Caranguejo, Dona Elza, Acarajé da Feira, Biju da Feira e Comidinha da Beth. Cada um terá direito a incluir uma refeição no cardápio do restaurante que será montado na Avenida Presidente Kennedy, no Circuito Gastronômico que acontece nos dias 12, 13 e 16 Junho.
  Nos dias 14 e 15, acontecerá o Cozinha Show, cursos ministrados pelo casal Paolo e Conceição Neroni e pelo chef francês Roland Villard, eleito “Chef do Ano” pelas revistas Gula, Veja Rio e Guia Quatro Rodas, em 2008, e “Melhor Chef da cidade” pela revista Época, em 2011. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas no dia do evento. Além das aulas, será possível experimentar as iguarias do chefs a preços populares.
O ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) estará nesta quarta (22), quinta e sexta-feira na Rua Coronel Monteiro de Barros, altura do número 48, no bairro de Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
  Os consumidores terão seus casos analisados no local. As questões que não puderem ser resolvidas no mesmo dia serão enviadas online para a sede da comissão, no Edifício Leonel de Moura Brizola, na Rua da Alfândega, 8, Centro da capital. Nas últimas segunda e terça-feira (20/21), o veículo itinerante esteve no bairro Jardim Tropical, também em Nova Iguaçu.
  Os consumidores podem, ainda, se dirigir ao térreo deste endereço, onde estão disponíveis guichês de atendimento à população. O serviço funciona nos dias úteis, das 10h às 16h. “O trabalho do ônibus é importante por causa das prestações de serviços deficitários, como água, luz, gás e coleta de lixo, por exemplo. Em muitos lugares, ainda temos reclamações constantes sobre a questão do asfalto, do saneamento básico e da iluminação pública”, disse o presidente da comissão, deputado Luiz Martins (PDT).
  Os interessados em entrar em contato com a comissão para tirar dúvidas ou fazer reclamações de serviços e produtos podem também fazê-lo através do atendimento telefônico: o Disque Defesa do Consumidor (0800 282 7060), ou pelo site http://www.alerj.rj.gov.br/cdc/
  A secretaria de Saúde de Duque de Caxias em parceria com o governo do estado promoveu nesta segunda-feira (20) no Centro de Referência da Cidadania LGBT Baixada I, no centro, a terceira edição do projeto Vamos ficar sabendo? de prevenção a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
  A iniciativa marcou também a comemoração pelo Dia Mundial de Combate à Homofobia. Durante toda a tarde, equipes da secretaria realizaram testes em dezenas de pessoas para diagnosticar o vírus HIV. A ação foi organizada para atender o público LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Os participantes também foram imunizados contra a hepatite B e receberam orientações sobre os riscos de doenças como a sífilis e a hepatite C.
  Segundo a coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais, Denise Bernardes, grande parte do público LGBTT não procura a rede pública de saúde por constrangimento, falta de tempo ou informação. 
   “É importante investir em programas como este e manter uma regularidade de atendimento para conseguirmos atingir estas pessoas e fazer com que este trabalho seja a porta de entrada para o acesso à rede municipal de saúde”, explicou a médica.
  Nas duas edições anteriores da ação, foram realizados mais de 40 testes para diagnóstico do HIV. Destes, aproximadamente 10% tiveram resultados positivos, como explicou o coordenador do Centro da Cidadania, Ernane Alexandre. “A maioria das pessoas não faz o teste por medo ou falta de informação. Por isto, ações como estas são fundamentais para divulgar a importância da cultura de prevenção e quanto antes for feito o diagnóstico, melhor será o tratamento”, declarou.
  Consciente da importância do teste, a auxiliar de enfermagem G.B.S., de 38 anos, foi uma das primeiras a fazer o exame. “Programas assim são muito gratificantes para a comunidade. Muitas pessoas ficam constrangidas em passar por exames como este do HIV, por exemplo, na frente de vizinhos, parentes e conhecidos que frequentam a unidade de saúde do bairro. Precisam de um empurrão, como esta ação, para participarem”, concluiu a moradora do bairro Parque São José.
  Durante todo o ano a rede pública de saúde promove gratuitamente testes para diagnóstico da AIDS/HIV. Os exames são sigilosos e realizados no centro de testagem. Informações pelo telefone 3774-5591, ramal 221. •  A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, em parceria com a Coordenação Municipal de Políticas de Promoção de Igualdade Racial e Direitos 
Humanos Individuais, Coletivos e Difusos - LGBT (COMPPIRD) realiza dia 28 (terça-feira) a entrega do 1º Prêmio Direitos Humanos Diversidade. O evento homenageará autoridades, profissionais e personalidades que se destacaram no combate à homofobia e na defesa do respeito à diversidade.
  A celebração acontecerá a partir das 18h, no Teatro Raul Cortez, que fica na Praça do Pacificador, s/nº, Centro
•  Segundo denúncia do Jornal do Brasil, em sua edição eletrônica desta terça-feira (21), o vice-governador e candidato à sucessão de Sérgio Cabral nas eleições de 2014, não confia na segurança pública do Estado que ele ajuda, há quase 8 anos, a governador.
  Por isso, o governo do estado está alugando dois casos blindados, que serão utilizados por Pezão em suas andanças pelo interior do Estado.
  Apesar da blindagem, os carros serão sempre acompanhados de escolta. `Por telefone, a assessoria do vice-governador explicou ao repórter do ”JB” que a blindagem e a escolha do veículo foram feitas por “questão de segurança
  Ainda de acordo com a assessoria, “a licitação tem a finalidade de substituir os dois veículos utilitários blindados atualmente à disposição do vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, e cujo contrato de aluguel se encerrará em breve".
  Conforme também explica a instituição, "são dois veículos porque um deles serve como reserva em caso de qualquer problema". Sobre o erro na justificativa para o aluguel dos blindados esportivos, inscrito no edital de licitação, em que consta o fato de Pezão ser secretário de Obras, o que o levaria a visitar empreendimentos com frequência, e muitas vezes no interior, quando na verdade, a pasta, é comandada por Hudson Braga, o governo se justificou:
  “Por engano, no aviso de licitação, em vez de 'coordenador de Infraestrutura', foi atribuído ao vice-governador o cargo de 'secretário de Obras', o que será corrigido em nova publicação. De qualquer forma, cabe lembrar que, como coordenador de Infraestrutura, o vice-governador é o responsável por várias obras executadas pelo Governo do Estado em todos os municípios fluminenses. Ele tem duas residências, uma no Leblon e outra na cidade de Piraí, no interior do estado.", finaliza a nota.
  Por telefone, o assessor do político alegou também que “o valor de R$ 261, 6 mil corresponde aos dois carros e que este é até onde poderá chegar, já que haverá o pregão e a concorrência das empresas, podendo ainda baixar este preço
  O juiz do 1º Tribunal de Júri do Rio, Fábio Uchôa, que recebeu o processo contra seis policiais acusados de matar 13 pessoas na Favela Nova Brasília, Zona Norte da cidade, em outubro de 1994, contestou as informações divulgadas nesta segunda-feira, dia 20, pelo Ministério Público estadual.
  Em entrevista coletiva, o MP alegou que o processo fora arquivado em 2005, pois havia sido distribuído à época para uma vara criminal sem competência para o caso. No entanto, segundo o magistrado, o então promotor do caso não denunciou os 13 crimes dolosos contra a vida, mas somente os crimes de roubo, resistência e sexuais.
  Além disso, foi o próprio Ministério Público que pediu o arquivamento do inquérito. “Seria importante que o MP tivesse mais cuidado no exame dos inquéritos policiais, principalmente nos chamados autos de resistência, a fim de que, mesmo que involuntariamente, não fique chancelada uma execução”, desabafou o magistrado
  A partir do dia 20 de julho, a segunda instância do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro passará a receber somente petições eletrônicas. As exceções ficarão apenas para habeas corpus impetrados pelos próprios pacientes, petições em processos da 3ª Vice-Presidência que não forem digitalizados e pedidos feitos no Plantão judiciário – até que o sistema seja virtualizado.
  As normas, orientações e procedimentos para o peticionamento eletrônico no 2º grau de jurisdição constam do Ato Conjunto TJ nº 12, apresentado nesta segunda-feira, dia 20, pela presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, ao Órgão Especial do TJRJ. O documento, segundo a presidente, tem por objetivo complementar a informatização de toda a segunda instância da Justiça fluminense sem necessidade de novas digitalizações, uma vez que o processo originário passará a ser eletrônico.
  A desembargadora informou que o Ato é fruto de estudos realizados por um grupo de trabalho formado por juízes auxiliares da presidência, da corregedoria, juízes de 1º grau, representantes da OAB, PGJ, PGE e da Defensoria Pública.
  “Não haverá mais digitalização dos processos originários do segundo grau. A informatização se fará total à medida que esses processos forem se esgotando pelo seu fluxo normal. Agradeço aos colegas pela elaboração deste trabalho”, destacou a presidente.
  A partir do dia 27 deste mês, o portal de serviços disponível na página do TJ na internet estampará indicadores que assegurem a disponibilidade do sistema para receber petições eletrônicas. A ferramenta servirá de prova para garantir a decisão da presidência sobre suspensão de prazos e instruir pedidos individuais de devolução de prazo aos relatores.
  O cadastramento de usuários poderá ser feito presencialmente, nas serventias habilitadas, ou de forma eletrônica, no sítio do Tribunal de Justiça, mediante certificado digital. Até o dia 20 de julho, será possível protocolar petições físicas e eletrônicas. Depois disso, só por meio digital.
  O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu 226 demandas no primeiro ano de vigência da Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011). A vigência dessa norma completou um ano na última quinta-feira (16/5). Levantamento da Ouvidoria, setor do CNJ responsável por atender essas solicitações, mostrou que o tema com mais demandas no período foi a tramitação de ações judiciais.
  O tema “andamento de processo judicial” obteve a primeira colocação em uma relação com 51 assuntos comumente demandados. O tema representou 8,85% do total dos pedidos de acesso à informação que chegaram ao Conselho a partir de 16 de maio do ano passado até a mesma data deste ano.
  De acordo com o conselheiro Wellington Saraiva, ouvidor do CNJ, a grande incidência de pedidos relacionados a essa matéria não é uma surpresa. “Essa é uma preocupação dos cidadãos que se dirigem ao Conselho. Nos relatórios trimestrais da Ouvidoria, a maior parte das manifestações que recebemos diz respeito a esse tema. Isso revela que o cidadão não está satisfeito com o ritmo do andamento dos processos”, afirmou.
  O conselheiro ressaltou, entretanto, que nem sempre são os magistrados os culpados da demora. “Em muitos casos a morosidade não decorre da falta de dedicação dos juízes, mas da carência de estrutura e de pessoal, assim como da complexidade da legislação processual”, destacou.
•  Ainda de acordo com o levantamento da Ouvidoria do CNJ, o segundo tema mais abordado foi “regulamentação do CNJ sobre a Lei de Acesso à Informação – divulgação das remunerações”, com 8,41% das solicitações.
  “Transparência CNJ” compôs 6,64% do total de pedidos. Esse item inclui as demandas que visam a algum esclarecimento sobre a estrutura e o funcionamento do Conselho. São exemplos das solicitações nessa área aquelas que buscaram a identificação do número de servidores efetivos, terceirizados ou que ocupam cargos em comissão
  O levantamento da Ouvidoria relacionou a origem dos pedidos de acesso à informação. A maior parte veio de São Paulo (20,35% do total). Depois, registrou-se maior ocorrência de pedidos oriundos do Distrito Federal (13,72%), Rio de Janeiro (11,50%), Paraná (8,85%) e Minas Gerais (7,52%).
  Quanto ao perfil dos demandantes, a maioria era homens (156 no total). Com relação à ocupação, grande parte era de servidores públicos (31,86%). Na sequência vieram estudantes (18,14%), advogados (9,29%), profissionais liberais ou autônomos (7,08%), aposentados (3,98%) e jornalistas (3,98%).
  Na avaliação de Wellington Saraiva, a busca de informações relacionadas à Lei n. 12.527/2011 não correspondeu ao esperado. “Achei relativamente reduzido o número de pedidos. A Ouvidoria recebeu cerca de 22 mil manifestações em 2012. E apenas pouco mais de 200 delas trataram da Lei de Acesso à Informação”, lamentou.
  O conselheiro elencou algumas razões para a baixa procura. “Talvez isso se dê porque o Judiciário já põe muitas informações à disposição em seus sites. Outro possível motivo é o desconhecimento do cidadão quanto aos mecanismos da lei”, frisou. “Mesmo assim, um dado positivo foi o percentual relativamente alto de estudantes que buscaram informações no CNJ, o que é um bom sinal de cidadãos mais ativos no futuro”, concluiu.ivos no futuro”, concluiu.

FESTIVAL “VER CINE É
SUCESSO EM CAXIAS


Com curiosidade, os espectadores assistiram, nesta terça-feira (21), aos curtas do programa Olhar em Exercício, terceira exibição da mostra de Cinema Ver Cine, que desde segunda (20) está em cartaz no Museu Ciência e Vida e no Teatro Raul Cortez, no centro de Duque de Caxias. Os filmes “A Lenda da Vedete”, “No Limite do horizonte”, “Resgate”, “Voz Urbana – Especial Cypher na Rua” foram elogiados pelo público que deixou a sessão entusiasmada para assistir aos outros filmes da mostra que vai até o dia 25 (sábado).
Produtor do Ver Cine, Flávio Machado (foto), que comanda desde 2006 a Mostra de Cinema de Animação na Baixada, explicou que queria trazer algo diferente do que vem fazendo para cidade. “O Baixada Animada já está consolidado, então surgiu à ideia de criar um evento que seguisse outra linha. Nosso objetivo é trazer para Duque de Caxias e os outros municípios filmes que não tenham um apelo comercial e que dificilmente seriam exibidos em nossas salas de cinema. Costumo dizer que ninguém é obrigado a gostar, mas todos têm o direito de conhecer”.
O professor de Geografia, Luís Claudio aproveitou a exibição do curta “No Limite do Horizonte”, idealizado por ele e realizado por alunos da oficina do Núcleo de Arte Grécia, para levar os estudantes da Escola Municipal Vila Operária ao Teatro Raul Cortez. “O filme conta a história de uma jovem manicure que tem uma desilusão amorosa e a partir daí passa a ter um olhar crítico”, contou.
Além do “No Limite do Horizonte”, os alunos também gostaram do filme “Voz Urbana – Especial Cypher na Rua”, da diretora Lu Brasil, que esteve presente na exibição. O curta partiu da ideia de uma série de programas que surgiram na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e do projeto Cypher, de Diego Tecnykko. Segundo Lu Brasil, o trabalho visa à conscientização através da cultura Hip Hop. A partir de agora, a ideia é dar continuidade ao trabalho e transformar o curta em um longa-metragem.
O Ver Cine é uma mostra gratuita, que tem como objetivo divulgar o cinema nacional e ao mesmo tempo, promover cultura e diversão através da sétima arte. O festival exibirá 51 curtas e oito longas-metragens, e encerra neste sábado (25/5), com a apresentação do filme Truks, de João Inácio. (Fotos: George Fant).


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