sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BAIXADA ESPECIAL

MORADORES FAZEM MUTIRÃO
PARA RECUPERAR BIBLIOTECA 

Pais, alunos, professores e voluntários do projeto “Comunidade Educadora”, realizada pela Ong Guadá Vida na Escola estadual Guadalajara, no bairro Olavo Bilac, promovem neste sábado (17) na praça Otávio Carneiro, em frente á Escola Gustavo Ambrust, ( Praça do Bilac), a partir das 10:00 horas, um protesto diferente para condenar o fechamento do projeto, que funcionava a 16 anos e beneficiara alunos e pais de outras 18 escolas, inclusive 4 creches. Eles vão fazer uma grande festa comunitária com o objetivo de arrecadar livros e móveis  para reconstruir a Biblioteca Comunitária que funcionava numa das três salas do colégio interditadas por decisão da Agência Metropolitana V, responsável pela parte administrativa da rede estadual de ensino em Duque de Caxias.
Segundo informações que circulam no colégio, os lacres, em forma de ofício colados nas portas das três salas, foram retiradas, mas os professores, coordenadores e voluntários do projeto continuam impedidos de entrarem nessas salas.
Segundo um voluntário, que pediu para não ser identificado, todo o material da Ong Guadá Vida, responsável pelo projeto Comunidade Educadora, inclusive arquivos e documentos contábeis, foram apreendidos pela direção da escola, mas nenhum dirigente da Ong recebeu comprovante do que foi arrecadado. Como os lacres foram removidos, qualquer um pode entrar nas três salas, cujas chaves ficam em poder da direção da escola.
Segundo uma veterana professora do Guadalajara, a direção da Metro V agiu da mesma forma que a antiga direção da FEUDUC, quando fechou o Instituto de História, a única unidade de ensino de 3º Grau que ministrava cursos e fazia pesquisas sobre a História da Baixada Fluminense. Até hoje, mesmo depois da mudança de direção, os professores que tinham material pessoal ba sede do Instituto, inclusive pesquisas e esboços de trabalhos acadêmicos (pós graduação) não conseguiram recuperar todo o material existente à época do fechamento do Instituto de História.
Os professores do Guandalajara temem que o acervo de mais de 16 anos do projeto Comunidade Educadora acabe no lixo.

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