GRANDE RIO PROMETE SACUDIR A SAPUCAÍ NO DOMINGO
Acadêmicos
do Grande Rio, representante de Duque de Caxias na elite do samba carioca,
fechou neste domingo (08), os últimos preparativos para o desfile na Marques da
Sapucaí. O derradeiro ensaio técnico na Avenida Brigadeiro Lima e Silva atraiu
uma multidão para a principal via do bairro 25 de Agosto. O mau tempo e a forte
chuva que caiu à tarde não foram empecilhos para os caxienses prestigiarem o
ensaio e cantasse com todas as forças o enredo “A Grande Rio é do baralho!” dos
compositores Rafael Santos, Lucas Donato, Gabriel Sorriso, Leandro Canavarro e
Rodrigo Moreira, comandados pelo intérprete Emerson Dias.
“Este
ensaio aberto é uma festa paara a população e tem total apoio da prefeitura. A
Grande Rio é a escola da nossa cidade e estamos confiantes de que este ano
poderemos trazer este título para Duque de Caxias. A prefeitura apoia a escola,
mas principalmente a população nesta grande festa”, disse o vice-prefeito Laury
Villar, acompanhado da Corte Momesca de Caxias.
A
prefeitura apoiou o evento com banheiros químicos, distribuição de
preservativos e com equipes da Guarda Municipal, agentes de trânsito, Defesa
Civil e secretaria municipal de Saúde com ambulâncias.
Para
o presidente da agremiação, Milton Perácio, a escola vive um momento
especial. “Depois de três vice-campeonatos sentimos que nossa hora chegou para
trazer este título para Caxias. Vamos desfilar com muita vontade, dedicação e
coração fervendo para atingirmos nosso objetivo. Agradecemos o apoio da
prefeitura e das secretarias municipais que possibilitaram durante todos os
ensaios técnicos a estrutura necessária e confortável para que os caxienses
prestigiassem os ensaios”, disse antes do início do ensaio que contou com mais
de dez alas que aproveitam para apresentar as coreografias que serão
apresentadas na Sapucaí.
O
rei da bateria, o promoter e radialista, David Brazil roubou a cena em sua
chegada atraindo a atenção dos foliões em busca de fotos e abraços. Outras
novidades para 2015 na luta pelo primeiro campeonato serão: a rainha de bateria
a atriz Susana Vieira; o mestre Thiago Diogo que comandará a bateria Invocada;
o casal de porta-bandeira e mestre-sala, Verônica Lima e Daniel Werneck; além
dos coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri que irão defender o quesito
comissão de frente.
Marcaram
presença ainda o secretário de Defesa Civil e Políticas de Segurança, Marcelo
Silva Costa e o subsecretário de Cultura e Turismo, André Oliveira. (Fotos:
Rafael Barreto)
►QUEDA
DE DILMA SERIA MOMENTÂNEA
A queda na avaliação do
governo da presidenta Dilma Rousseff, apontada pela pesquisa DataFolha, é
“momentânea”, disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli
Salvatti, à Agência Brasil.
Segundo pesquisa DataFolha divulgada no sábado (7), o
percentual daqueles que avaliam o governo da presidenta Dilma como ótimo ou bom
caiu de 42% para 23%.
Já o índice dos que
consideram ruim ou péssimo passou de 24% para 44%, informa Datafolha.
Em meio a um evento no
Superior Tribunal Militar, Ideli Salvatti disse estar convencida de que passada
a fase de “ajustes” promovidos pelo governo, a avaliação da gestão do governo
petista deve se recuperar ao longo do ano.
“Avaliações são sempre
momentâneas e estamos absolutamente convencidos que vamos recuperar [a
confiança do eleitor] com as medidas que vão ser adotadas ao longo deste
primeiro ano de segundo mandato da presidenta”, disse a ministra.
Para Ideli, “as
conjunturas” – como o anúncio da elevação de impostos e as denúncias de
corrupção na Petrobras – tiveram impacto nas avaliações da população. “Mas da
mesma forma que impactam negativamente, as ações que serão adotadas e
praticadas pelo governo da presidenta Dilma, não tenho a menor dúvida, que
farão sua avaliação subir novamente”, argumentou a ministra.
►TCU
INVESTIGA AMIGA DE DIDA
O TCU
(Tribunal de Contas da União) abriu dois procedimentos para apurar empréstimos
de bancos públicos para a empresa da apresentadora de TV Val Marchiori. Conforme a reportagem da Folha de S. Paulo, o
Banco do Brasil contrariou normas internas e ajudou a apresentadora a conseguir
um empréstimo subsidiado no final de 2013. Marchiori é amiga do ex-presidente
do Banco, Aldemir Bendini, que a presidente Dilma trata como “Dida”,que foi
nomeado presidente da Petrobras na última sexta-feira (6).
Papéis
internos do Banco do Brasil, revelam que a instituição primeiro aprovou limite
de crédito de R$ 3 milhões para a apresentadora e depois a instruiu para
elaborar uma série de documentos sem os quais ela não teria o financiamento
aprovado pelo BNDES.
Após a
publicação da reportagem da Folha no ano passado, o procurador junto ao TCU
Julio Marcelo de Oliveira pediu a abertura do procedimento de investigação
sobre a operação. Além disso, o TCU também pediu, em outro processo,
informações a outras instituições bancárias sobre concessões de crédito para a
empresa de Marchiori, a Torke Empreendimentos e Participações LTDA.
O relator
do processo, ministro José Múcio Monteiro, encaminhou o pedido do procurador
para que o órgão técnico do TCU em São Paulo analise se há indícios de
irregularidades. Os técnicos pediram informações ao Banco do Brasil e estão
avaliando. Por enquanto, não há decisão sobre o caso.
Caso
sejam detectadas irregularidades nos empréstimos, o TCU inicia um procedimento
para responsabilizar os gestores que concederam o crédito, que podem receber
multa e ter que ressarcir os cofres públicos em caso de prejuízo.
À época
em que a Folha revelou o empréstimo para Val Marchiori, o Banco do Brasil afirmou,
por meio de sua assessoria, que a operação de crédito concedida à Torke
Empreendimentos, empresa pela qual a socialite obteve o empréstimo, seguiu
devidamente as normas do banco.
►DÍVIDA
CAMBIAL BATEU RECORE
As vendas de dólares no
mercado futuro para segurar a cotação da moeda fizeram a dívida interna
vinculada ao câmbio encerrar 2014 no maior nível da história. A dívida
mobiliária (em títulos) interna corrigida por moedas estrangeiras somou R$
297,91 bilhões em dezembro. Apesar da alta em valores absolutos, a fatia do
câmbio na dívida interna caiu levemente em termos percentuais, de 13,74% em
novembro para 13,64% em janeiro.
Apesar de não envolverem
emissões de títulos, as operações de swap
cambial tradicional, que equivalem às vendas de dólares no mercado
futuro, interferem na composição da Dívida Pública Federal (DPF) conforme os
critérios usados pelo Banco Central. Pelos critérios do Tesouro Nacional, que
desconsidera as operações de swap,
a participação do câmbio na dívida mobiliária ficou estável em 0,59% de
novembro para dezembro.
A proporção do câmbio na
dívida mobiliária interna tende a aumentar nos próximos meses por causa da
decisão do Banco Central (BC) de estender, até junho de 2015, o programa de
venda de dólares no mercado futuro. Desde agosto de 2013, o BC injeta US$ 500
milhões diariamente nos leilões de
swap. O volume foi reduzido para US$ 200 milhões diários em janeiro de
2014 e para US$ 100 milhões em janeiro deste ano.
►MPE QUER SAMU EM AÇÃO EM SÃO GONÇALO
O
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou terça-feira (03),
ação civil pública (ACP) para a estruturação do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência 192 (SAMU) em São Gonçalo. A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva
de Saúde da Região Metropolitana II requer que o Município seja obrigado a
promover o correto dimensionamento, operacionalização e manutenção da frota,
além da contratação de um seguro contra sinistro das ambulâncias.
Ainda
na ação, o MPRJ pede a regularização da política de recursos humanos, com
realização de concurso público e exoneração dos ocupantes de cargos em
comissão, e o fim dos contratos temporários que não atendam os requisitos
constitucionais e legais, bem como a implantação de sistema de comunicação e de
recursos físicos adequados. Por fim, o MPRJ requer que o Estado do Rio de
Janeiro seja condenado a financiar o serviço.
No
inquérito civil que deu origem à ação, o MPRJ apurou que o SAMU 192 de São
Gonçalo nunca funcionou com a totalidade de sua frota, muito embora mais da
metade das ocorrências registradas na Região Metropolitana II se refira ao
Município. Sem seguro contra sinistro e sem garantia de manutenção, que
acontece de forma improvisada na Secretaria Municipal de Transportes de São
Gonçalo, as unidades móveis danificadas ficam longo tempo fora de operação,
comprometendo o atendimento e colocando em risco a vida dos cidadãos.
Dezenas de reclamações acerca do serviço foram
recebidas pela Ouvidoria do MP. Em um caso, a noticiante narra que depois de
uma hora tentando contato com o SAMU 192, foi orientada, por uma funcionária a
levar uma idosa por conta própria a um hospital, pois não havia ambulância
disponível para atendê-la e a próxima a ficar disponível iria demorar muitas
horas. Em outro caso, o paciente, sem atendimento do SAMU 192, veio a óbito.
De
acordo com a ACP, o SAMU 192 funciona apenas com servidores ocupantes de cargos
em comissão e contratados temporariamente, quando deveria possuir um corpo
permanente de profissionais para atender à população. “As bases
descentralizadas do SAMU 192 de São Gonçalo funcionam em estruturas precárias e
improvisadas, não há computadores, o mobiliário é inadequado, o sistema de
informática, os rádios, telefones e outros equipamentos de comunicação não
funcionam, o Município de São Gonçalo deixa de captar verbas para estruturação
do SAMU 192 por total falta de comunicação de dados ao Ministério da Saúde e o
Estado do Rio de Janeiro não investe um centavo no serviço, quando deveria
fazê-lo”, dizem os Promotores de Justiça que subscreveram a inicial. (Proc. nº
0004357-84.2015.8.19.0004)
►SUSPENSÃO DE PRAZOS NA
JUSTIÇA DO RJ
Na
última quarta-feira (4), o Conselho Nacional de Justiça decidiu reduzir, de
quatro para uma hora, o tempo mínimo necessário para prorrogação automática dos
prazos, em caso de instabilidade dos serviços do sistema PJe do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
A
medida foi proposta pela OAB-RJ (P.P. nº 0004846-36.2013.2.00.0000) e, com a
decisão, o Judiciário fluminense tem trinta dias para adequar o ato normativo
que regulamenta o uso do sistema eletrônico ao art. 11 da Resolução nº 185/13
do CNJ:
Art.
11. Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade de
quaisquer dos serviços referidos no art. 8º serão prorrogados para o dia útil
seguinte, quando:
I
– a indisponibilidade for superior a 60 (sessenta) minutos, ininterruptos ou não,
se ocorrida entre 6h00 e 23h00; ou
II
– ocorrer indisponibilidade entre 23h00 e 24h00.
§
1º As indisponibilidades ocorridas entre 0h00 e 6h00 dos dias de expediente
forense e as ocorridas em feriados e finais de semana, a qualquer hora, não
produzirão o efeito do caput.
§ 2º Os prazos fixados em hora ou minuto serão prorrogados até às 24h00 do dia útil seguinte quando:
§ 2º Os prazos fixados em hora ou minuto serão prorrogados até às 24h00 do dia útil seguinte quando:
I
– ocorrer indisponibilidade superior a 60 (sessenta) minutos, ininterruptos ou
não, nas últimas 24 (vinte e quatro) horas do prazo; ou
II
– ocorrer indisponibilidade nos 60 (sessenta) minutos anteriores ao seu
término.
§
3º A prorrogação de que trata este artigo será feita automaticamente pelo
sistema PJe.
►IPC-S ATINGE ALTA DE
1,63%
O
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 1,63% na primeira
prévia de fevereiro, 0,10 ponto percentual menor do que o registrado na última
apuração (1,73%). O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), mostra a variação de preços encontrada
entre os últimos dias 8 de janeiro e 7 de fevereiro, comparada ao período de 8
de dezembro a 7 de janeiro.
Cinco
dos oito grupos pesquisados tiveram decréscimos, com destaque para habitação
que apresentou alta de 1,69%, taxa abaixo da medição anterior (2,01%). O
resultado foi influenciado, principalmente, pela tarifa de eletricidade residencial,
com aumento de 7,12% em relação a 9,41%. Em alimentação, a taxa passou de 1,64%
para 1,44%, com redução no ritmo de correções das hortaliças e legumes (de
13,32% para 10,36%).
Os
cinco itens que mais pressionaram o IPC-S foram: tarifa de ônibus urbano
(9,07%); tarifa de eletricidade residencial (7,12%); curso de ensino superior
(6,54%); refeições em bares e restaurantes (1,13%) e automóvel novo (2,1%). Em
sentido oposto, os que ajudaram a reduzir a intensidade de alta foram: passagem
aérea (-9,26%); perfume (-1,54%); tarifa de táxi (-3,15%); leite tipo longa
vida (-2,01%) e blusa feminina (-2,03%).
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