O QUE COMEMORAR NESTE 1º DE
MAIO SEM DISCURSO DE DILMA?
Pela primeira vez, desde os tempos do Estado Novo, em que o
Estádio de São Januário era palco de longos discursos de Getúlio Vargas para
anunciar novas conquistas para os trabalhadores no Dia do Trabalho, esse 1º de
Maio não terá a presidente Dilma Rousseff ocupando uma rede (obrigatória) de
rádio e TV para anunciar novidades, como o reajuste de 10% no Bolsa Família e
reiterar o compromisso de lutar contra a corrupção e enfrentar a crise
econômica que empobrece o trabalhador e fecha empresas, em especial as
pequenas, que não tem amigos no alto escalão do Governo, nem acesso ao
financiamento barato do BB, da Caixa e do BNDS, que acaba de ganhar um reforço
de R$ 30 bilhões para continuar financiando a construção de portos em Cuba, de
Metrôs na Venezuela, ou perdoando multa por atraso em obras importantes, como a
Hidrelétrica de Belo Monte.
Ao acordar neste 1º de maio, os brasileiros serão
informados que as tarifas de água e luz continuarão subindo, que o índice de desemprego
em março (6,2%) foi o maior dos últimos 12 anos – Governos Lula e Dilma, ambos
do Partido dos Trabalhadores – que a renda do trabalhador encolheu 2,8%, que o
prejuízo da Petrobras foi de R$ 21,58 bilhões – incluindo a provisão relativa
ao Petrolão estimado em R$ 6,2 bilhões – foi o maior desde 1986.
No caso das tarifas, o Brasil vive um circulo vicioso: a de
energia elétrica sobe porque falta água nos reservatórios das usinas, inclusie
em Tres Marias, e a Cedae anuncia reajuste da tarifa de água no Rio por conta
da elevação das tarifas de energia elétrica, que já subiram 60% nos primeiros 4
meses do ano.
E o governo ainda decide restringir os direitos dos
trabalhadores na pensão por morte, no auxílio-desemprego, no PIS/Pasep,
benefícios que criados muito antes da Era PT.
Para completar os estragos, o PT insiste em fazer
manifestações neste 1º de maio para defender a Petrobras, que está em
frangalhos depois do Petrolão!
Por isso, resolvemos reeditar o pronunciamento da Presidente Dilma Rousseff em 1º de Maio de 2014, que poderá ser o último do seu governo se o ministro Joaquim Levy for derrubado pelo PT.
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