SAÚDE PÚBLICA: FALTA
DINHEIRO OU
VERGONHA NA CARA DOS
GESTORES?
A morte de uma adolescente
de 15 anos após o nascimento do seu primeiro e único filho, num hospital do Rio
de Janeiro, trouxe para a mídia o tema que também foi motivo de protestos em
2013 e na campanha eleitoral do ano passado: como resgatar a saúde pública num
pais em que a doença é um grande negócio para empresas privadas, inclusive as
operadoras de planos de saúde.
Um vídeo disponível no
You Tube mostra o desesperado de pacientes, parentes e médicos por todos os
postos de saúde e hospitais do País, diante da precariedade das instalações, da
falta de material básico como soro e fio de sutura.
Enquanto isso, o ministro da Saúde comemora a grande procura de candidatos ao programa Mais Médicos, uma espécie
de UPP da Saúde, como o foram as UPAs 24 horas espalhadas por todo o País nos
últimos 4 anos. Sem intercomunicação entre os três níveis de governo – União,
Estados e Municípios – a estrutura disponível não é utilizada como devida, o
que acaba provocando mortes evitáveis e longo tratamento de efeitos colaterais
que poderiam ter sido evitados com uma rede básica de saúde.
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