quinta-feira, 24 de maio de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

TROPAS DA ONU EM CAXIAS, JÁ!

Nem a Biblioteca Municipal Leonel Brizola escapou dos bandidos
que tomaram conta da Praça do Pacificador (Foto: Beto Dias)

Condomínios de classe média e até Igrejas cercados de grades de 3 metros de altura, com seguranças e circuito de TV 24 horas por dia, já não garantem a segurança de ninguém. À noite, as Delegacias de Polícia bloqueiam acessos e fecham as portas com cadeados. Enquanto isso, as ruas são dominadas por bandidos, alguns ainda crianças, com menos de 12 anos. A Praça do Pacificador, onde funcionam a Biblioteca Leonel Brizola e o Teatro Raul Cortez e que já foi a preferida dos namorados nos anos 50 e 60, hoje está dominada por grupos de menores, que cheiram cola e participam de alegres rodadas de jogo entre os pilotis da Biblioteca, sob as vistas complacentes dos Guardas Municipais e dos PMs que circulam, às vezes, pelo local. Os estudantes dos colégios do Centro estão sendo obrigados a adotarem táticas de guerrilha para escaparem dos meninos-assaltantes. Antes, os estudantes não podiam passar pelas passarelas sobre a linha férrea, que ligam as Avenidas Presidente Vargas e Plínio Casado, portando celulares e mochilas. Agora, nem tênis eles podem usar. Como os colégios não permitem a entrada de alunos descalços, eles adotaram um estratagema simples: a cada dia, colocam um esparadrapo em um dos pés. Assim, vão ao colégio com apenas um pé de tênis, enquanto calçam um chinelo de camelô no outro. Por enquanto, essa estratégia está dando certo, porque os estudante estão contando com uma certa tolerância por parte da direção dos colégios. Até onde essa situação vai continuar, nem a Polícia sabe dizer. O certo é que estamos precisando, urgentemente, da intervenção da ONU. Para facilitar a comunicação entre os “capacetes azuis” e os caxienses, seria conveniente que a entidade, criada para promover a Paz no Mundo, aproveitasse os soldados brasileiros que estão no Haiti. Para não prejudicar os rapazes, eles poderiam continuar a receber seus soldos em dólares!

● Juízes, delegados, representantes do Governo do estado e professores participaram, segunda-feira (21/5), no plenário da Assembléia Legislativa, do seminário “Drogas, o Mal do Século”, idealizado pelo presidente da Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependência Química da Alerj, deputado José Nader (PTB) Durante o encontro, foram debatidas a legalização das drogas, a mudança na legislação que qualifica usuários e traficantes e as operações policiais nas comunidades carentes do estado.
● “Sou totalmente contra a legalização. Respeito a opinião de quem é a favor, mas já tive um dependente na família e sei como é a realidade”, opinou Nader (PTB). “Eu sou a favor de uma melhoria na legislação para conter separadamente todas as posições e tornar a pena funcional, ou seja, a minha lógica é, se não tiver quem consuma, não vai ter quem trafique”, comentou o juiz Guaraci Viana, da 2ª Vara da Infância e Juventude.
● Segundo o presidente do Sindicato Nacional de Delegados da PF, Antonio Elias Ordacgy, a Lei 11.343/06 deveria ser mudada, já que não permite a prisão do usuário de droga, mas apenas do traficante.
● “O usuário é visto com menos rigor e o traficante com mais rigor. Temos que ver também que não há vendedor sem comprador. Nota-se que o traficante é pobre, miserável e excluído socialmente, já o usuário é de classe média alta, tem estudo, casa, comida e família”, acrescentou o delegado.
● Para o juiz Guaraci Viana, não há diferença quanto ao consumo de drogas entre pobres e ricos. Para ele, muitos menores pobres começam a ter contato com traficantes e são obrigados a manter o uso da própria droga até se tornarem viciados. Já o menor de classe alta aproveita a situação econômica e começa a usar drogas, a fazer favor para os traficantes e acaba se transformando num viciado.
● O subsecretário de Segurança Pública, delegado federal Márcio Derenne, comentou as operações da policia na Vila Cruzeiro e no Morro do Alemão, na Zona Norte do Rio. “Antes de invadir uma favela, como a Vila Cruzeiro, estudamos o local. O problema não é só a venda de entorpecentes. Os maiores problemas são as armas.
● O seminário também contou com a presença do juiz Fernando Antonio de Almeida, da 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias, e do coordenador de Comissão de Drogas da Alerj, Ney Matos.
● Entra governo, sai governo, e a Procuradoria Geral de Duque de Caxias continua levando vareio na Justiça.
● No julgamento na 18ª Câmara Cível do Tribunal d Justiça de um recurso do Sindicato das Empresas de Ônibus, em processo onde a Prefeitura haia sido condenada, em 1ª Instância, a pagar uma multa diária de R$ 10 mil se não reprimisse, com rigor, vans e kombis, a Procuradoria não compareceu para fazer a sustentação oral, numa demonstração de que não está nem um pouco interessada em defender, até as últimas conseqüências, os interesses do Município..
● Felizmente, a desembargadora Cássia Medeiros, relatora do feito, estava atenta e garantiu o direito do Município e a apelação dos empresários de ônibus foi repelida e cancelada a multa.
● De 23 de maio a 2 de junho, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio promove campanha de vacinação contra a Rubéola. Aborto, morte fetal ou anomalias congênitas como catarata, glaucoma e surdez são algumas das trágicas conseqüências para um bebê com Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que pode ocorrer se a gestante for infectada. Cerca de 4 milhões de doses serão aplicadas em homens e mulheres na faixa de 20 a 34 anos de idade. A vacinação se dará em dois mil postos de saúde, com a participação de cerca de dez mil voluntários e 300 viaturas.

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma vergonha!!!

Nós que pagamos nossos impostos estamos vivendo como presidiários. Nos trancamos e cumprimos nossa "pena" em prisão domiciliar.
Qual crime cometemos?
NENHUM!
Vivemos a mercê de bandidos,de guerrilheiros que que em busca de força, sucesso, poder? Vai saber... nos coloca numa situação bem menos favorável à deles, bandidos, pois ao serem presos, terão todas as regalias: TV, celular, almoço e jantar, visitas nos finais de semana, ou seja, férias. Férias custeadas por nós. E nós, simples trabalhadores, precisamos contar com a sorte e nos agarrar à Deus para que possamos chegar vivos no trabalho, na faculdade, na padaria, na farmácia.
Nosso estado, não só a baixada, está desleixado pelos governantes que só fazem pôr a culpa em outras pessoas, governos anteriores.
Somos o país da impunidade, da falta de vergonha na cara...