quarta-feira, 23 de maio de 2007

BAIXADA URGENTE

RELIGIÃO OU LAVAGEM CEREBRAL?

Fonte: PAVABLOG

Por princípio, toda religião é libertadora, ao elevar a auto-estima e indicar caminhos para que o homem possa superar as dificuldades normais do dia-a-dia. O que está ocorrendo com os seguidores da Igreja Renascer em Cristo, cujos dirigentes máximos estão presos nos EUA por lavagem de dinheiro ilegal, vai além do aceitável em matéria de crença. A decisão de alguns bispos e seguidores de tatuarem palavras de ordem de caráter político, do tipo “Renascer até a Morte”, ou imagens da Bispa Sonia Hernandes e do seu marido dão bem uma medida do grau de desorientação dos que assim agem. Parece que a Igreja do casal Hernandes está querendo copiar o estilo suicida da Al Qaeda, de Osama Bin Laden, cujos fanáticos seguidore morrem em defesa de um estado islâmico, que pretendem construir sobre sepulturas de milhares de mortos, inclusive inocentes e que não professam o islamismo. A intenção do Papa Bento XVI, de tornar como oficial do Brasil a religião católica, prontamente recusada por Lula, dá bem uma mostra do que os líderes religiosos estão pretendendo em matéria de Poder. Não podemos retornar à era das Cruzadas, em que os soldados, ao partirem da Europa para escravizar outros povos, como os africanos, asiáticos e ameríndios, recebiam a benção da Igreja!
● Os servidores municipais de Duque de Caxias, inclusive aposentados e pensionistas, terão reajuste de 3,5% retroativo a 1º de maio, data base da categorias. A novidade é que a incorporação do abono, antes só concedida ao pessoal da Educação, será estendida, na base de 50%, aos demais servidores da administração municipal. Segundo o secretário d Administração, em alguns casos o reajuste chegará a 40% do salário pago em abril.
● No caso do pessoal da Educação, será a 3ª parcela de 25%, totalizando 75% de incorporação até agora, conforme promessa de Washington Reis no seu primeiro ao de governo. Com essa medida, parcela maior do salário do contracheque passará a valer para outros benefícios, como triênios, licença para tratamento de saúde e até aposentadoria.
● No último sábado, o prefeito Washington Reis pagou um tremendo mico ao assistir ao show da atriz-cantora Elisa Lucinda, quando ela reclamou do calor no interior do Teatro Municipal Raul Cortez. É que, por economia, a Secretaria de Cultura não alugou geradores para permitir que fosse ligado o sistema de ar condicionado do Teatro. Alguns “aloprados” de lá apostavam numa frente fria!
● O Teatro, que custou R$ 25 milhões à Petrobras, não dispõe de instalações elétricas com capacidade para o pleno funcionamento do sistema de refrigeração. Por isso, sempre que promove algum espetáculo, a Secretaria de Cultura aluga geradores, como na inauguração do teatro, em setembro último, e no show de Geraldo Azevedo, na semana anterior
● A Secretária de Cultura, Dalva Lazzaroni, que acaba de chegar de uma temporada de 12 dias em Paris, foi ver o show no domingo. Desta vez, sem reclamação sobre o calor!
● Desde ontem (21/05), o jornalista Ruyter Poubel, presidente licenciado da Feuduc, está na unidade semi-intensiva de uma clínica na Zona Sul do Rio de Janeiro, podendo receber visitas. Ele se recupera de um AVC, sofrido no dia 30 de abril em conseqüência das pressões que vinha sofrendo depois de aceitar o desafio de recuperar a Fundação Universidade de Duque de Caxias, a primeira Faculdade da Baixada Fluminense fundada por ele, pelo Dr. Moacyr do Carmo e um grupo de amigos em 1968. No momento, a FEUDUC se debate numa crise financeira sem precedentes, com dividas que superam R$ 1,5 milhão.
● Começa nesta quarta (23/05), em Porto Alegre (RS), a Semana Nacional da Mata Atlântica, evento organizado pelo Ministério do Meio Ambiente para debater políticas de proteção e recuperação do bioma, um dos mais ricos em biodiversidade no planeta. Entre os assuntos a serem tratados, dois deverão receber maior atenção dos participantes: a Lei da Mata Atlântica, aprovada em dezembro de 2006, e a relação entre a recuperação do bioma e o combate ao aquecimento global.
● Será que o Secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, que um jornal carioca chamou de “Ecochato” e que hoje defende os interesses da Aracruz Celulose, vai comparecer à capital gaúcha para defender o seu projeto de plantio de eucaliptos em áreas da Mata Atlântica no Rio de Janeiro? Ou a construção de um lixão na “Cidade dos Meninos”, na divisa de Duque de Caxias com Nova Iguaçu, para receber o lixo do Rio de Janeiro e facilitar a vida do prefeito César Maia?
● E imaginar que, há pelo menos 10 anos Carlos Minc era presença quase obrigatória nas campanhas dos seis mil moradores da “Cidade dos Meninos” pela remoção do depósito do agrotóxico CHC, mais conhecido como “pó de broca”! As visitas de Carlos Minc coincidiam sempre com a presença dos Ministros da Saúde, como foi o caso de Adib Jatene (duas vezes) e José Serra, que levaram o governo federal a firmar um protocolo com o Ministério Público para a remoção das 400 toneladas do produto, abandonado sem qualquer medida de segurança pelo Ministério da Saúde em 1955!
● Os depoimentos do ex-secretário estadual de Receita no Governo de Rosinha Garotinho, Luiz Fernando Victor, e do diretor industrial da Refinaria de Manguinhos, Fernando César Barbosa, à CPI que investiga a perda de arrecadação de tributos do estado no quadriênio 2003-2006, sobretudo o recolhimento de ICMS e a Dívida Ativa, segunda-feira (21/5), suscitaram mais dúvidas do que esclarecimentos.
● “Temos mais dados a averiguar e nomes para convocar”, afirmou a vice-presidente da CPI, deputada Cidinha Campos (PDT). Na mesma reunião, a comissão aprovou a convocação do diretor coorporativo da Refinaria de Manguinhos, Marcos Vasconcelos da Fonseca, para que ele possa esclarecer fatos sobre a comercialização de petróleo no estado. Isso porque Barbosa alegou não estar informado sobre as questões tributárias que envolvem os negócios entre a refinaria e a Inca Combustíveis Ltda.
● Antes mesmo de responder à primeira pergunta sobre sua atuação, o ex-secretário Luiz Fernando Victor surpreendeu a todos ao afirmar que a Secretaria de Estado de Receita não tem condições de controlar a arrecadação, onde funcionou um extenso “valerioduto” para desvio de dinheiro para contas particulares em bancos da Suíça e outros paraísos fiscais. “É uma instituição dilacerada, que sofre com a falta de organização e de unidade administrativa”, disparou Victor, que comandou a pasta entre janeiro de 2005 e março de 2006.
● Segundo Luis Victor, todo o trabalho desenvolvido durante sua gestão esbarrava sempre na falta de investimentos na formação dos fiscais e na informatização do sistema. “Tentei, junto à Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), iniciar uma parceria pela melhoria da fiscalização das empresas recém-criadas, mas não consegui que isto fosse adiante. Não existe, na Secretaria, uma definição do fluxo decisório, o que acabou permitindo que se estacionassem mais de 30 mil processos na Secretaria, e uns 15, 16 mil na Junta de Revisão Fiscal”, queixou-se.

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