quarta-feira, 13 de junho de 2007

BAIXADA URGENTE

CAXIENSE DE 21 ANOS
É CAMPEÃ DE JIU-JITSU


Kenia vibra com a vitória no tatame (Foto:Divulgação)

A caxiense Kênia da Silva Lopes, de 21 anos, sagrou-se campeã brasileira de Jiu-jitsu na categoria até 64 quilos, título conquistado na Universidade Gama Filho. Além do título principal, ela foi vice-campeã na categoria absoluta, depois de vencer quatro lutas seguidas e perder a última para uma adversária 20 quilos mais pesada. Em agosto, Kênia viaja para Califórnia, nos Estados Unidos, onde vai disputar o Campeonato Mundial com as melhores lutadoras de vários países. A atleta, que cursa uma Faculdade de Educação Física, treina 16 horas por semana, já conquistou 33 títulos importantes, sendo este o segundo mundial disputado. A mais recente conquista foi de campeã fluminense na categoria leve, domingo (10/06), no Campeonato da Liga de Jiu-Jitsu do Estado do Rio, em São Gonçalo.


NA GUERRA DAS VANS
PASSAGENS CAEM 41%

As empresas de ônibus jogaram a toalha na briga com vans e kombis. As empresas que exploram os passageiros de Caxias, Magé e Guapimirim que trabalham no Rio firmaram um açodo com o Detro, que não fiscaliza nada, reduzindo, espontaneamente, em até 41% o preço da passagem, numa confissão tácita que os preços cobras até hoje eram extorsivos. Para dourar a pílula, o acordo prevê incentivos fiscais como a redução da taxa de vistoria, de R$154,88 por cada veículo, por mês. A partir de Zero Hora desta quinta-feira, as tarifas das linhas Caxias-Raíz da Serra, Caxias-Imbariê, Caxias-Piabetá passam a custar R$ 3 reais. Já os passageiros que fazem o trajeto Caxias-Magé e Andorinhas-Caxias pagarão só R$ 4,30. As linhas que partem de Guapimirim, Andorinhas, Vilas S. Aleixo, Magé e Ypiranga em direção à Central, passarão a cobrar R$ 5,50. Em conseqüência da redução das tarifas nas linhas diretas, haverá queda proporcional nas diversas seções do percurso. Com isso, desaparece um dos diferenciais entre vans e os ônibus das empresas, que era o preço. Resta às empresas, agora, resolver o problema da superlotação em horário de rush, o cumprimento de horários e a manutenção dos seus veículos.

● Por 39 votos a favor e 11 contra, a ALERJ aprovou nesta terça-feira (12/06) o projeto que abre o Estado do Rio à monocultura em matéria de reflorestamento, permitindo o plantio de eucalipto, atendendo, assim, aos interesses da Aracruz Celulose, que vem enfrentando dificuldades no Espírito Santo e na Bahia, principalmente quanto à titulação das terras usadas para o plantio, tomadas aos índios. É o sinal para a criação do deserto verde, como vem advertindo os ambientalistas.
● Começa às 8:30 horas e irá até às 17 horas desta sexta-feira (15/06), o I Seminário de Defesa do Meio Ambiente de Xerém, organizado pela comunidade para discutir o desmatamento e a especulação imobiliária, que estão destruindo o que resta da Mata Atlântica, região que ainda é responsável por parte do abastecimento d’água ao Rio de Janeiro, através das adutoras conhecidas como Linhas Pretas.
● O seminário será no Colégio Estadual Barão de Mauá, em Xerém, e ocorrerá poucas horas depois que a a Assembléia Legislativa deu autorização para o plantio de eucalipto como substituto da Mata Atlântica, uma equivocada política ambiental que só leva em conta os interesses econômicos de grupos privados, liderados pela multinacional Aracruz Celulose.
● Os 21 integrantes da Câmara de Vereadores Mirins de Duque de Caxias, que vem realizando um excelente trabalho ao discutir assuntos de real interesse da população, viajam nesta quarta-feira (14/06), às 6 da manhã, para Brasília. A Câmara é presidida por Raissa Gomes Felipe, de apenas 13 anos e aluna exemplar do Instituto Adventista Caxiense e os vereadores mirins serão acompanhados pelo presidente da Câmara, Junior Reis, e pelo líder do Governo, Nivan de Almeida, o mais antigo vereador da atual legislatura.
● Além de assistirem à sessão da Câmara Federal, os nossos vereadores mirins visitarão o Senado e o Palácio do Planalto, onde já pediram audiência ao Presidente Lula. Eles viajarão num avião da FAB e aproveitarão a quinta-feira para visitar museus e exposições na Capital Federal.
● O projeto da Câmara Mirim foi uma feliz iniciativa do ex-vereador José Zumba (PT) que deu certo, principalmente pela percepção das crianças e dos jovens estudantes sobre os desmandos e tramóias dos nossos políticos profissionais. Espera-se que o Juizado da Infância e da Juventude e o MP fiquem atentos, para que os empreiteiros não tentem cooptar os nossos vereadores mirins para os seus esquemas de obras superfaturadas e compra de ambulâncias e computadores sem concorrência pública.
● A CPI da Assembléia Legislativa que investiga a perda de arrecadação tributária pelo estado no Governo Rosinha Garotinho vai solicitar ajuda policial para obrigar o diretor da Refinaria de Manguinhos, Marcus Vasconcellos, a depor sobre a situação da empresa e sua relação com a Inca, uma distribuidora de combustíveis acusada de irregularidades tributárias em dois Estados, mas continua a atuar livremente no Rio.
● “Queremos saber de que forma a refinaria opera, sobretudo após o decreto 37.486/05, que instituiu tratamento diferenciado a Manguinhos no pagamento de ICMS. Caso o convocado não justifique sua ausência, a CPI estudará a melhor forma de fazê-lo comparecer”, informou o presidente da comissão, deputado Luiz Paulo (PSDB).
● No início da manhã, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Rosinha Garotinho, Maurício Elias Chacur, falou sobre suas atividades como secretário. O relator da CPI, deputado Paulo Melo (PMDB), questionou o ex-secretário sobre a possibilidade de uma empresa em dívida com o Governo conseguir incentivos fiscais. Chacur declarou que as empresas são obrigadas a apresentar uma certidão de quitação da Secretaria estadual de Fazenda para pleitear os incentivos.
● Confrontado com a informação de que existem empreendimentos que conseguiram a isenção sem apresentação do certificado, Chacur não soube explicar como isso seria possível e criticou as más condições do sistema de fiscalização e cobrança tributária no estado. “Precisamos de mais estrutura para ter efeito real. Faltam barreiras e fiscais e, sobretudo, falta a chamada inteligência fiscal, um sistema de software capaz de analisar cada um dos setores da nossa economia, tornando-a mais abrangente”, explicou

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