quinta-feira, 23 de agosto de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PRESSÃO DO GOVERNO RACHA
O MOVIMENO DOS PMs E BMs


Com a dubiedade que vem caracterizando o Governo do Estado na atual gestão, a radicalização na campanha salarial do pessoal da Saúde, Educação e Segurança é uma conseqüência mais do que natural. Afinal, nos oito anos do Império Garotinho, Sérgio Cabral foi um eficiente serviçal, aprovando na ALERJ tudo que a família Matheus Garotinho queria, inclusive usar dinheiro do SUS (Saúde) para financiar os restaurantes populares. A situação é tão esquisita que um grupo de coronéis prometeu participar, no domingo, da caminhada dos pensionista da PM e dos Bombeiros, que estão há mais de 8 anos (vítimas preferenciais do casal Garotinho) com suas pensões congelada. Como pensionistas e aposentados não podem fazer greve, o Governo nem se importa com eles. Também os Delegados e professores recusaram a proposta de 25% em 24 suaves prestações. Numa agitada reunião nesta quinta-feira, ocorreu um racha na coordenação da campanha salarial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Já vimos este filme antes: serão mais oito anos de salários arrochados na Educação, na Saúde e na Segurança Pública. E, sem PAN como pretexto para que o Governo faça alguma coisa!


LULA E O PT SONHAM COM
A VOLTA DO ESTADO NOVO

Agosto continua concentrando os piores acontecimentos políticos do País. Na sexta-feira, 25, transcorre o 53º aniversário do suicídio de Getulio Vargas, pondo fim a uma longa crise, cujo ponto alto foi a tentativa de assassinato do jornalsita Carlos Lacerda, da “Tribunal da Imprensa”. Por erro de pontaria, quem morreu foi o Major Rubens Vaz, no que fiou conhecido nos anais da imprensa como o “Crime da Rua Toneleros”, uma então pacata rua de Copacabana, onde morava o oficial da FAB. Como o crime foi tramado nos porões do Palácio do Catete, a UDN não descansou enquanto não afastou Vargas da Presidência da República. Também neste fim de semana transcorre o 46º aniversário da, até hoje não explicada, renúncia de Jânio Quadros, que desencadeou a campanha contra a posse do vice, João Goulart, que não esmoreceu nem com a criação de um arremedo de Parlamentarismo, desembocando no golpe militar de 31 de março de 1964 e no feroz regime que resistiu às “Diretas Já”, mas acabou na eleição indireta de Tancredo Neves. Não terá sido por mero acaso que a cúpula do Lulismo e do PT escolheram o próximo dia 30 de agosto para começar o seu III Congresso Nacional, cujo tema principal é a convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva, com a finalidade de modificar o arcabouço jurídico-político do País, revisando as funções e competência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, a exemplo do que fez o Presidente Hugo Chaves na Venezuela, inclusive com direito à reeleição ilimitada.
A exemplo do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NAZI) de Hitler, o lulismo já “elegeu” o culpado pela grande desigualdade social entre cidades, estados e a população das várias regiões do País. Como o número de judeus é muito pequeno, os teóricos do lulismo (Tarso Genro e José Dirceu à frente) optaram pelas “Zelites”, detentoras das maiores fortunas do País e que, por isso mesmo, provocam o empobrecimento da maioria. Simples e direto! E uma concentração do Poder nas mãos de Lula – que governa por meio de Medidas Provisórias, herdadas da Ditadura – virá com a mudança do papel do Congresso Nacional, que será apenas um órgão abalizador, tal como no Estado Novo, com a Constituição outorgada por Getúlio, e na Ditadura de 64, onde os parlamentares arrebanhados pela ARENA por meio de coação (cassação do mandato dos rebeldes) tinham que votar sempre a favor. Os golpistas de 64 inovaram em matéria de organização política, pois escolhiam quem seria da ARENA (a maioria e sempre a favor) e do MDB (a minoria e sempre contra). Na época, o Governo não teve pejo em cassar mandados dos deputados estaduais da Assembléia gaúcha em número suficiente para que a ARENA pudesse eleger o Perachi Barcelos como governador do Rio Grande do Sul.
O Supremo já sinalizou que há limites para mudanças na Constituição (com as chamadas cláusulas pétreas), não havendo espaço para legitimar uma Assembléia Nacional Constituinte castrada, com poderes reduzidos a poucos temas, como a reforma política. Como o sonho do PT é o mesmo que embalou Hitler e o seu partido – ficar no Poder por mil anos – todo o cuidado é pouco. Nunca é demais lembrar a palavra de ordem da oposição dos anos 50, integrada por homens do estofo moral de um Milton Campos, Prado Kelly, Aliomar Baleeiro ou Bilac Pinto, quando Getulio voltou ao poder eleito pela coligação PSD-PTB: LEMBRAI-VOS DE 37!

● Em entrevista ao Estadão (05/08), o mestre em Ciência Política do IUPERJ, Luiz Werneck Vianna, chamou a atenção para aspectos que são mais do que simples coincidência no governo Lula: “ecos do ideário que gerou o trabalhismo brasileiro”, presença atuante de “representações corporativas de trabalhadores e empresários”, notória dificuldade presidencial de “conciliar interesses conflitantes” e “centralização ostensiva”. Não ficam de fora sequer os escândalos que abalam a representação política nacional. E definiu o quadro como o “Estado Novo do PT.”
● E na mesma direção vai o prefeito César Maia, que denunciou em seu ex-blog como propaganda subliminar um anúncio do Banco do Brasil, que recomenda ao telespectador que vote no 3. Para o ex-exilado, seria o terceiro mandato para Lula, que a atual Constituição não prevê.
● Já para o advogado Adilson Moreira de Medeiros, advogado, com pós-graduação em Direito Constitucional e Administrativo, funcionário do Tribunal de Contas de Roraima, e servidor de carreira do Tribunal de Contas de Rondônia, a “história política recente do Brasil viu florescer e as eleições presidenciais do ano passado vieram a consagrar um novo tipo de Estado de cunho Liberal, a saber: o Estado Mínimo sob o prisma ético. O lema desse novo Estado Liberal, muito convenientemente travestido (no discurso) de Estado Social, traduz-se no já conhecido deixa fazer, deixa passar (os verbos podem ser substituídos por outros que o leitor julgar mais adequados). Se tudo vier à tona, vale dizer, se der errado, a Polícia investiga e a mão invisível das instituições se encarrega de regular a situação”
● Quem exercerá o papel de Josef Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler, para quem uma mentira repetida mil vezes ganharia foro de veracidade? Façam o jogo, senhores! ● Os cinco partidos acusados de beneficiários do esquema conhecido como mensalão – PT, PMDB, PTB, PL e PP – teriam recebido pelo menos R$ 40,6 milhões para a compra de votos de parlamentares e para o financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Os dados foram divulgados pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal, que entrou com
ações de improbidade administrativa contra 37 acusados de participação no esquema
● A Suderj informa: sai John Kennedy e entra Leonel Brizola. O ex-governador do Rio de Janeiro poderá substituir o presidente dos EUA, cujo nome batizou a RJ-101, antiga Estrada Rio-Petrópolis, que corta o centro de Duque de Caxias. A mudança foi proposta pelo deputado estadual Zito (PSDB) que apresentou, na Alerj, projeto de lei nesse sentido.
● Para o deputado tucano, que teve uma rápida passagem pelo PDT, Brizola participou ativamente da vida política brasileira, sendo o único homem público do País a ser eleito governador em dois estados diferentes (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro). “Outra característica peculiar para a mudança de nome é que existem vários Brizolões ao longo da Kennedy, obra marcante do homenageado, além de uma biblioteca com seu nome, que funciona no Centro Cultural Oscar Niemeyer”, destaca
● O Ministro da Propaganda do Governo recomendou que, para evitar novas vaias, Lula só participe de cerimônias em locais fechados, onde possam ser monitorados todos os presentes. Na cerimônia de abertura do Parapan, só para convidados, Lula e César Maia não escaparam das vaias.
● Na última sexta-feira, no lançamento do projeto “Lona da Ciência”, na Praça da Apoteose, na Vila São Luis, Sérgio Cabral deu o bolo, deixando sem companhia o Ministro Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia, o Secretário Alexandre Cardoso e o prefeito Washington Reis.
● Terminam nesta sexta-feira, (24/08) as inscrições para o IV Festival de Teatro de Duque de Caxias, que tem como objetivo promover o intercâmbio cultural entre os grupos cênicos de todo o país. “Na edição anterior, tivemos a participação de mais de 300 profissionais de teatro, com público superior a 12 mil pessoas. Este ano, esperamos reunir mais de 20 mil espectadores, porque o Festival acontecerá no novo Teatro Raul Cortez, um dos maiores do Estado” – assinala a secretária municipal de Cultura, Dalva Lazaroni
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