quinta-feira, 19 de junho de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

A CIDADE DO LIXO (V)
A coleta e a disposição final do lixo nas grandes e médias cidades exige de seus governantes, antes de tudo, disposição para inovar e aplicar novas tecnologias. Os montes de lixos espalhados pelas ruas de Duque de Caxias, como nessa movimentada esquina da Rua Onêncio Soares com a Av. Presidente Vargas, ao lado do Mercado Municipal (onde se “vende” mulher a R$ 9,99) e a um quarteirão da Secretaria de Fazenda, é um triste retrato dessa realidade. E o custo do desleixo de hoje será cobrado, com altos juros e correção monetária no futuro. Esse é o caso emblemático da Favela do Lixão, que nasceu da construção de barracos por catadores de lixo, que recolhiam o que podia ser revendido nos monturos de lixo lançados em terrenos do loteamento 25 de Agosto, ao lado da Av. Presidente Kennedy, próximo à divisa com Vigário Geral. No Governo Zito, Brasília aprovou um projeto de R$ 8 milhões para urbanizar a favela, que passaria a se chamar Vila Nova. O dinheiro acabou reforçando o caixa do Governo Garotinho, que torrou cerca de R$ 43,8 milhões na execução do projeto, a cargo da Construtora Gautama, que hoje responde a processos cíveis e criminais na Justiça Federal por superfaturamento e corrupção. Agora, a Prefeitura anuncia um aporte de R$ 300 milhões do PAC para terminar o que a Gautama cobrou caro, mas não fez. Será que dessa vez a coisa sai? (Foto: Beto Dias)

PREFEITO DESAFIA A
JUSTIÇA ELEITORAL
Mesmo depois de autuada pelos fiscais do Tribunal Regional Eleitoral, a Prefeitura de Duque de Caxias mantém propaganda ilegal em locais de grande movimento, como nos pontos de ônibus ao longo de ruas e avenidas, como a Governador Leonel Brizola, antiga Estrada Rio-Petrópolis, que liga o Centro a Belford Roxo e à Rodovia Washington Luiz, em especial nos trechos em que a antiga estrada corta os bairros d Gramacho e S. Bento. Nem mesmo a ameaça de impugnação da candidatura do prefeito à reeleição, que será aprovada na convenção do PMDB do próximo domingo, fez com que a Secretaria de Serviços Públicos, hoje chefiada por Silvio Costa, ex-ocupante da pasta no governo Zito, recolha o que os fiscais do TRE não deixaram para trás. Esse desafio á lei e ao Tribunal, de forma tão ostensiva, pode custar caro ao ex-vice de Zito e, hoje, seu adversário e inimigo.(Foto: Beto Silva)

ONDE ESTÁ O WALLY/ (IV) O petista Samuel Maia, que aceitou participar do Governo Zito sem autorização do PT, decidiu, no ano passado, enfrentar a direção do partido e se lança candidato a prefeito de Duque de Caxias, com o lema de combate á corrupção. Isso tudo justamente quando o Governo Lula mais se enrola em denuncias cabeludas sobre a (falta de) Ética nas ações governamentais, como a venda da Varig para a Gol através de um empresário de ascendência chinesa, comprovando que, tendo amigos no Governo, é fácil fazer um autêntico “negócio da China”. Agora, ás vésperas da convenção do PT, marcada para sábado, no Sindicato dos Bancários, na Vila Meriti, atrás da Catedral de Santo Antônio, Sebastião Maia fecha o escritório que mantinha em cima do famoso bar Mira Serra, ao lado da Câmara, onde fixara uma placa do tipo “Abaixo a Corrupção”, tomando rumo ignorado. Nem no Museu Histórico Nacional, onde é “aspone” de Lula, ele aparece mais. Por onde anda o “camaleão” Sebastião Maia? (Foto: Beto Dias)

• Hoje é dia do servidor público do Estado reagir à política de pessoal do governador itinerante. A manifestação está marcada para às 10 horas, nas escadarias do outrora respeitado Palácio Tiradentes, hoje transformado em valhacouto de fraudadores da folha de pagamento, que produziram funcionários fantasma aos borbotões e continuam impunes.
• O afastamento do deputado Léo Vivas (PRB-RJ) das funções de bispo da
Igreja Universal, bem como de coordenador das atividades do partido no Estado do Rio, continua rendendo problemas para o bispo licenciado Marcelo Crivella, às voltas com a rebelião dos moradores do Morro da Providência.
• As obras do projeto “Cimento Social”, de autoria do sobrinho de Edir Macedo, vinha sendo executado pelo Exército desde o final do ano, com parte dos R$ 12 milhões liberados pelo Ministério das Cidades, por ordem de Lula. Até o vice, José Alencar, que também integra o PRB, ex-PL, quer distância do candidato apoiado por Lula para prefeito do Rio.
• Para agravar a situação, Lula continua pressionando o PT para rifar a candidatura do deputado petista Alessandro Molon, passando a apoiar no Rio a ex-deputada Jandira Feghalli, do PC do B. Em troca, os néo-comunistas retirariam a candidatura do deputado Aldo Rabelo à prefeitura de S. Paulo, passando a apoiar a petista Martha Suplicy.
• Pelo andar da carruagem, Lula vai protagonizar um novo episódio da dobradinha Garotinho-Benedita da Silva, parceria que tantos estragos causou ao PT no Rio de Janeiro, onde o partido foi cobrado pelos erros do Governo Rosinha Garotinho, sem conseguir faturar a presença de Benedita da Silva naquela administração.
• A pretexto de reduzir a folha de pagamento, a direção da FEUDUC acaba de demitir 18 professores em pleno ano letivo, o que é ilegal. Os que continuam trabalhando estão com os salários atrasados há dois meses. Criada por um grupo liderado pelo ex-prefeito Moacyr do Carmo e pelo jornalista e ex-vice Ruyter Poubel, nos anos 60, para formar professores de História, Português e Inglês e apesar da ajuda recebida do Governo desde a sua fundação, a FEUDUC continua marcando passo, enquanto outras instituições, criadas muito tempo depois, crescem a olhos vistos.
• Em abril do ano passado, o jornalista Ruyter Poubel foi eleito para a presidência da FEUDUC e logo descobriu que o rombo superava a casa de R$ 1,5 milhão. Para reduzir o déficit, Ruyter Poubel divulgou uma Carta Aberta aos alunos, em que denunciava a situação pré-falimentar da instituição e pedia a colaboração de todos, inclusive com o pagamento das mensalidades, para que a FEUDUC saldasse as suas dívidas, principalmente com os professores e funcionários administrativos. E foi por conta da tensão que vivia que Ruyter Poubel sofreu um AVC na madrugada de 1º de maior de 2007, que o afastou da FEUDUC e dos seus próprios negócios.
• Hoje dirigida pelo vice-presidente, Antonio Ticon, a FEUDUC mergulha em nova crise administrativa, deixando funcionários e alunos na expectativa do que possa acontecer nos próximos meses. Até o fechamento da instituição passou a ser considerado como uma alternativa para a crise.
• Os rumores sobre desmandos, inclusive o nefasto nepotismo da atual diretoria, já ultrapassaram os muros de S. Bento e estão merecendo das autoridades, inclusive do Ministério Público, uma séria investigação, pois um patrimônio cultural e educacional, construído em mais de 40 anos, não pode desaparecer por conta da incompetência de seus atuais administradores. Ainda há tempo para salvar a FEDUC! Basta querer!

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