BAIXADA URGENTE

PT VAI PROCESSAR PASTOR
POR CONDENAR O ABORTO

A direção do PT do Paraná decidiu processar o pastor Paschoal Piragine Jr., presidente da I Igreja Batista de Curitiba, por criticar a decisão do partido, tomada no último Congresso Nacional do PT, em torno de alguns projetos do Governo, entre os quais a descriminalização do aborto, autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a “Lei da Mordaça”, que pretende proibir o Ministério Público e os delegados de Polícia de se manifestarem foram dos autos ou dos inquéritos, como até agora vem ocorrendo.
Por conta da decisão do comando nacional do PT, o pastor recomendou que os fiéis não votem nos candidatos do PT, pois, mesmo sendo contra, não poderiam votar com a sua consciência, sob pena de expulsa do partido. Na sua fala, o Pr. Piragine lembrou que completara 30 anos de magistério no último dia 8 e nunca fizera nenhuma pregação de cunho político, mas considerou que o elenco de projetos que o Governo enviou ao Congresso e a serem votados a partir de 2011 coloca em risco não só a liberdade religiosa, mas também a de pensamento ao exigir cega fidelidade dos parlamentares do partido, tal como ocorre em Cuba e na China, países em regime de partido único.
O quer mais irritou o comando do PT foi a advertência do pastor ao lembrar que em todos os partidos á correntes que apóiam esses projetos, como há os que são contra, mas apenas o PT, agindo de forma ditatorial, decidiu fechar questão, já tendo expulsado dois deputados ligados à Igreja Católica, que através da CNBB, iniciou o movimento, com adesão de diversas igrejas cristãs de denominação evangélica, contra os candidatos do PT, a começar por Dilma Rousseff.
O vídeo da pregação do Pr. Piragibe está disponível no You Tube, através do link: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

SERRA DEFENDE O FIM DO VOTO
OBRIGATORIO E DA REELEIÇÃO

No que depender dos esforços de José Serra, da coligação O Brasil Pode Mais (PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B), a reeleição, o voto obrigatório e a figura do vice-presidente da República serão extintos. Serra criticou a reeleição em todos os níveis, sem dar exemplos, também defendeu o fim do voto obrigatório e a eliminação da figura do vice-presidente da República.
“Doutrinariamente estou de acordo [com o fim da reeleição e do voto obrigatório]. Mas nenhum dos dois é assunto de programa de governo”, afirmou Serra, durante debate na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, respondendo a uma pergunta encaminhada pelo grupo do Centro-Oeste.
Serra lembrou que encaminhou uma proposta para eliminar a figura do vice-presidente da República. Segundo o candidato, pelo formato atual do sistema político brasileiro, o vice-presidente é para “composição política”. “Fiz uma emenda para não ter vice. O vice é uma coisa que vem do passado. O vice hoje é para composição política. Muitas vezes soma ao contrário”, disse Serra.
O candidato criticou ainda a reeleição e a obrigatoriedade do voto. “Acho que a reeleição não deu certo, não é um caso isolado. O voto é livre. Mas não vejo o porquê da obrigatoriedade. Várias democracias no mundo não têm o voto obrigatório”, afirmou ele. Serra elogiou a atuação da OAB na busca pela manutenção da qualidade das faculdades de direito no país, por meio dos exames aplicados nos formandos, que tentam obter o registro na ordem. “Se não fosse a OAB, teríamos a desintegração da formação de advogados em nosso país”, disse ele.
Segundo o candidato, o direito é a “única carreira que de fato tem um mecanismo” que protege a sociedade da “proliferação de faculdades de baixa qualidade”. O comentário gerou aplausos dos presentes. “Como venho da universidade, na área da saúde falta mecanismo de proteção contra a proliferação indiscriminada de faculdade, coisa que tende a abalar a credibilidade da profissão”, afirmou ele.

RÁPIDAS

• Desde a semana passada, o prefeito Zito esta despachando em um gabinete improvisado na sede da Fundec, na Av. Brigadeiro Lima e Silva, no Parque Duque. É que ele, a exemplo do presidente Lula, decidiu reformar o seu gabinete em Jardim Primavera. As obras deverão estar concluídas na segunda quinzena de outubro.
• Por conta disso, tem funcionário da Fundação madrugando pela manhã e tirando apenas 15 minutos de almoço ao invés de uma hora como prevê a CLT. Eles receiam chegar atrasados ou demorar no almoço e, ao chegar no local de trabalho, encontrar o seu lugar ocupado por outro servidor, apesar da legislação eleitoral proibir demissões e admissões nos tres meses anteriores à eleição. Até o dia 3, está todo mundo garantido. A partir do dia 4, com o resultado as eleições, ninguém garante mais nada.
• Claise Maria Zito e Laury Villar Filho, que vem se destacando como puxadores de votos no PSDB, protagonizam, sem querer, a disputa pela sucessão de Zito em 2012. Enquanto a eleição da primeira dama é uma maneira de Zito aumentar o seu cacife político e se colocar como franco favorito na disputa pela reeleição, a votação de Laury Villar Filho será uma dos fatores que poderão impulsionar a candidatura a prefeito do vereador Mazinho, atual presidente da Câmara. Tanto Zito, quando Mazinho, apostam na vitória de seus candidatos como prova de liderança política. O resultado dessa peleja particular só deverá ser conhecido na madrugada do dia 5 de outubro.
• Só na próxima semana deverá começar a funcionar a CPI que vai investigar denúncias contra a instalação de novas funerárias na cidade e os problemas dos cemitérios, cuja expansão não acompanhou o crescimento da cidade, além de falhas administrativas, como a venda de sepultura e a troca de cadáveres já sepultados. Esta semana deverão ser escolhidos os integrantes da CPI, que será presidida pelo vereador Ademir Martins, autor do requerimento para a criação.
• Em discurso nesta segunda (13), em Criciúma (SC), o presidente Lula afirmou que bandido no Brasil não tem a chance de não ser preso. Ao fazer a afirmação, o presidente citou a prisão do governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), ocorrida durante a Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal.
• “Quando tem roubo a gente pega, vocês viram o que aconteceu agora no Amapá. Só tem um jeito de bandido não ser preso nesse país, é ele não ser bandido, porque se for bandido e a gente descobrir, a gente pega”, disse. Lula disse ainda que nem sempre o combate à corrupção foi tão duro. “Houve um tempo que não era assim, era mais fácil levantar o tapete e jogar para baixo, agora não”.
• O presidente também falou sobre a campanha política e afirmou que a única coisa que as pessoas não podem prescindir nesse período é de falar a verdade. “Em campanhas políticas as pessoas podem falar tudo, a única coisa que as pessoas não podem prescindir é de falar a verdade. Sei que a verdade é dura, dói, mas se os políticos falassem mais a verdade possivelmente o povo tivesse mais condições de escolher melhores políticos em época de eleição”.
• Ainda sobre a campanha, Lula disse que durante o processo eleitoral todo mundo sabe de tudo e diz que vai fazer tudo e afirmou que nenhum presidente fez mais por Santa Catarina na área de estradas do que ele. “Podem pegar FHC [Fernando Henrique Cardoso], Itamar [Franco], [José] Sarney, [Fernando] Collor, [José] Figueiredo, podem pegar todos juntos e ver se todos juntos colocaram em Santa Catarina o dinheiro que colocamos no Ministério dos Transportes”.
• A maioria dos internautas ouvidos pela Agência Rio de Notícias não confia na Receita Federal. Segundo resultado de enquete divulgado nesta segunda-feira (13), 65% dos leitores não confiam no fisco, após o escândalo do vazamento de dados sigilosos de pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Deste total, apenas 35% confiam na Receita.
• Também nesta segunda (13), a Agência Rio publica uma nova enquete: quem se saiu melhor no debate exibido pela Rede TV! neste domingo (12)? Vote em Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva ou Plínio de Arruda Sampaio. A votação segue até o dia 20 de setembro.
• O Tribunal Superior Eleitoral calcula que o eleitor brasileiro levará, em média, um minuto e meio para votar nas eleições de outubro. São esperados cerca de 15 segundos para votar em cada um dos cargos que aparecerão nas urnas: um presidente, um governador, dois senadores, um deputado federal e um deputado estadual ou distrital.
• O tempo estimado é calculado do momento em que o eleitor se dirige à urna até o momento que ele vota para o último cargo. A média para este ano foi calculada tomando por base os números de 2008, quando os eleitores fizeram uma média de 31 segundos para votar em prefeito e vereador.
• Além disso, o tempo entre a digitação do título pelo mesário e o início da votação na urna é estimado em 8 segundos. Essa projeção, feita no ano passado, não inclui o tempo gasto para votar na urna biométrica (foto), pois, em 2008, o sistema funcionou em fase de teste em apenas três municípios.
• Neste ano, 1 milhão de pessoas votarão por meio do sistema de reconhecimento das digitais. Eleições simuladas com o novo método, realizadas no dia 21 de agosto, apontaram que, apesar de o sistema ser mais seguro por evitar fraudes, pode fazer com que leve mais tempo para os eleitores deixarem o local de votação.
• Na simulação, promovida em 43 municípios de 19 estados, o maior problema foi a dificuldade de reconhecimento das impressões digitais. Em Búzios (RJ), por exemplo, um eleitor tentou por quase dez minutos ter a digital aceita pelo sistema. Para evitar atrasos ainda maiores ou mesmo a confusão entre candidatos, é recomendável que o eleitor leve o número anotados em um papel, a chamada cola eleitoral.
• Os eleitores terão mais uma ferramenta para acompanhar de perto o pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral fechou uma parceria com a Google para que o programa Google Earth exiba, em tempo real, dados da apuração dos votos para presidente, governador e senador. A ferramenta interativa ficará disponível por meio de um link no site do TSE após o início da contagem dos votos, no dia 3 de outubro.
• Uma vez acessado o programa, o eleitor poderá clicar em cada uma das 26 capitais mais o Distrito Federal para acompanhar os últimos números referentes à disputa local. Ao clicar em determinado estado, o programa apontará para um ponto turístico da capital e exibirá dados dos dois candidatos mais votados para governador e senador, além da porcentagem de urnas apuradas até o momento do acesso. Os dados sobre a disputa presidencial serão mostrados quando o eleitor clicar em Brasília.
• Dilma Rousseff, defendeu domingo (12) a urbanização de favelas e de outros assentamentos precários no país. “Nós temos que transformar favelas, vilas populares precárias, em verdadeiros bairros. Isso vai levar à melhoria de vida das comunidades, significa fazer saneamento, habitação, água tratada”, disse na Favela de Paraisópolis, zona oeste paulistana.
• Além da infraestrutura básica, a petista destacou a necessidade da implantação de serviços públicos nas áreas carentes. “Significa que um bairro de 150 mil pessoas não pode deixar de ter atendimento médico, hospital, unidades de Pronto Socorro.
• A Assembleia Legislativa do Rio vota nesta terça (14), em primeira discussão, o projeto de lei 1.090/07, que assegura indenização paga pelo Estado aos policiais civis e militares, bombeiros e inspetores mortos fora de serviço, desde que comprovada a relação entre a morte e a função que exerciam. A medida, defende o autor da proposta, deputado Coronel Jairo (PSC), resguarda a família dos servidores que são alvo da criminalidade.
• “Constantemente, tomamos conhecimento de notícias envolvendo policiais militares, bombeiros e inspetores de segurança que são assassinados fora de serviço, ao serem identificados por seus algozes. Embora não estivessem efetivamente no exercício de suas atribuições, morreram em decorrência da natureza de suas funções públicas”, argumenta o parlamentar, explicando que estes casos não são contemplados em lei. “O fato de terem sido mortos em decorrência da natureza da sua função justifica o pagamento de tal indenização”, acredita.
• No fim de semana, Duque de Caxias se transformou na capital nacional do Karatê. Campeões regionais, brasileiros e mundiais mostraram suas técnicas no 11º Campeonato Brasileiro, que aconteceu sábado e domingo, na Vila Olímpica, no bairro 25 de Agosto. A competição reuniu 16 estados e cerca de 500 atletas. Anderson Matias dos Santos, 38 anos, morador de Saracuruna, foi um das estrelas da competição aos se sagrar heptacampeão brasileiro em sua categoria. O estado de São Paulo foi o vencedor da competição. Rio de Janeiro conquistou a segunda colocação e o estado de Santa Catarina ficou em terceiro lugar.
• “Disputo campeonatos há vários anos e, como morador da cidade, tive muito orgulho em participar da primeira competição nacional realizada em Duque de Caxias. É um sonho de atleta que se materializou”, disse o karateca, que já ganhou 14 campeonatos, entre regionais e brasileiros, e foi terceiro colocado no mundial da Itália, em 1997. (Foto:

ASSESSOR DE ERENICE GUERRA
PEDE EXONERAÇÃO DO CARGO

O assessor da Secretaria-Executiva da Casa Civil, Vinícius de Oliveira Castro, pediu exoneração nesta segunda-feira (13). Vinícius foi citado, em reportagem publicada pela revista ‘Veja’, como participante de um suposto esquema para beneficiar empresas com contratos no governo. O servidor declara que “repudia todas as acusações”.
Também por conta das denúncias da revista, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a instauração de procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela “Veja”. Em ofício encaminhado à Comissão, a ministra reafirmou a disposição de abrir os seus sigilos bancário, telefônico e fiscal, se necessário, bem como os sigilos de seu filho Israel Guerra.
Segundo a reportagem da revista “Veja”, o empresário Fábio Baracat participou de reuniões com a ministra Erenice Guerra intermediadas pelo filho da ministra, Israel Guerra, dono da consultoria Capital. A finalidade, segundo a publicação, era fechar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios. Segundo a revista, Vinicius Castro teria participado das negociações.
Segundo a revista, na negociação, foi cobrada do empresário uma propina de 6% para o fechamento do contrato. De acordo com a publicação, seria destinada a saldar “compromissos políticos”. Além da suposta propina, intitulada “taxa de sucesso”, assessores da Casa Civil teriam exigido pagamentos mensais, diz o texto.