segunda-feira, 2 de maio de 2011

BAIXADA URGENTE

UERJ TERÁ NOVA SEDE
NO CENTRO DE CAXIAS



Surgida em 1965 como Curso Superior de Formação de Professores para o Ensino Normal, criado pela Lei estadual nº 8272 de 12/06/1962, a unidade da UERJ que hoje funciona precariamente num antigo Ciep, na Vila São Luis, ganhará a sua primeira sede própria, a ser construída pela Secretaria de Ciência e Tecnologia numa área ao lado do Restaurante Popular, em frente ao terminal rodoviário do Shopping Center de Caxias.
Na sua fundação, o Curso de Formação de Professores [um substituto para as Faculdades de Filosofia que formavam professores para o Segundo grau e proibidas de funcionar pela Ditadura, que tinha ojeriza à palavra Filosofia] funcionou no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, no bairro 25 de Agosto, ocupado as salas daquela unidade durante a noite. Com direções diferentes, a convivência entre as duas instituições sempre foi conflituosa, principalmente na responsabilização pela manutenção e conservação, pois a saída dos alunos à noite sempre deixava as salas desarrumadas, o que atrapalhava e retardava o início das aulas no turno da manhã. Depois de muita discussão, o Governo do Estado resolveu desativar o Ciep Darcy Ribeiro, na rua General Manoel Rabelo, a poucos metros da Praça da Bandeira e do Colégio Municipal Aquino de Araújo, onde foi reinstalado o Curso, agora como uma unidade da Uerj, com e rebatizada como Faculdade de Pedagogia. A criação de novos cursos e a procura por parte de estudantes da Baixada por um curso superior de alto nível, tornou o Ciep, com cerca de 1.500 m2 , insuficiente para atender às atuais necessidades daquela unidade. Por isso, a decisão do Governo do Estado de aproveitar parte do terreno onde hoje funciona um Restaurante Popular, para construir a sede própria da UERJ/Caxias. A área fora doada em 1967 pela empresa incorporadora do Shopping Center para a construção da rodoviária do município, mas a pressão dos lojistas do Shopping e a resistência dos empresários de transportes, estes preocupados com a circulação dos ônibus dentro da Favela do Lixão, pois a saída do terminal seria pela Avenida Campineira, que termina na confluência da Av Presidente Kennedy com a Linha Vermelha, impediram a construção do terminal. No Governo Garotinho, o Governo do Estado resolveu ocupar aquela área, de cerca de 6.000 m2 com o restaurante popular. Com existe uma sobra de terreno, essa área será utilizada para abrigar a UERJ/Caxias.


CEDAE CONTINUA ENGANANDO
OS CONSUMIDORS DA BAIXADA



No dia 1º de julho de 2008, há quase dois anos, o Governo do Estado anunciou o início de um projeto, à época orçada em R$ 21,8 milhões do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – para a melhoria da rede de abastecimento de água queria beneficiar 113 mil moradores do município. Em discurso na Praça do Rosário, ao lado do então prefeito Washington Reis, e do inamovível presidente da Cedae, Wagner Victer, o governador o início das obras que atenderam os moradores de Campos Elíseos, Ana Clara, Saracuruna, Jardim Primavera, Vila Uruçaí, Bom Retiro, Parque Chuno e Parque Império.
Graças à eficiência mundialmente reconhecida da Cedae e dos demais órgãos do Governo do Estado, os moradores dessa região ou se abastecem com a água das chuvas, que também alagam ruas e invadem casas e lojas, ou pagam R$ 100 por cada viagem de um carro pipa com cinco mil litros.
Como nada foi feito, os moradores da Rua Mansur, em Campos Elíseos pediam apoio de uma emissora de TV, que enviou uma equipe de reportagem ao local. Como existe um acordo entre o Governo do Estado e as emissoras de rádio e TV para minimizar os problemas da população, a fim de não mancharem a imagem do Rio de Janeiro com vistas à Copa do Mundo, a direção do telejornal pediu à Cedae que mandasse um representante para conversas, ao vivo, com a reportagem e explicar porque campos Elíseos só tem muita água quando chove. Com cara de menino flagrado na mentira – pois ele já garantira em 2010, que o abastecimento seria normalizado até este mês de maio, o serviçal de Wagner Victer fez novas promessas. Campos Elíseos terá água em 2012. Por coincidência, ano de eleições municipais em que Cabral tentará eleger um dos seis candidatos já listados para disputar a cadeira hoje ocupada por Zito, inclusive o atual prefeito, que deverá deixar o PSDB para se agasalhar no PP.

QUEIXAS & RECLAMAÇÕES

• Jorge Torres de Moraes, morador da rua Réia, no Parque do Carmo, no segundo distrito de Duque de Caxias, reclama que a rua onde mora fica alaga toda vez que chove forte. Segundo Moraes, a Prefeitura realizou obras de pavimentação das ruas situada no morro, enquanto a parte baixa virou uma verdadeira bacia para recolher a água que descia dos morros se acumulava na rua Réia, invadindo as casa dos moradores. . Muitos moradores tivetsm que construir rampas para contenção.
Para Moraes, a solução seria a contrução de uma galeria, de cerca de 40 metros, que levaria as águas da chuva em direção a um valão próximo, que passa pela Av. Presidente Kennedy.

RÁPIDAS

• Nesta segunda-feira (2), o papo no cafezinho do “La Guimarães”, na Praça Roberto Silveira, não era nem o “Bonde Sem Freios do Mengão, muito menos o descarrilamento do Trem Bala Parador” do vascaíno Sérgio Cabral e do deputado Roberto Dinamite, líder da Bancada do Silêncio na Assembleia Legislativa Antes, pelo contrário. O centro das atenções eram os advogados e contadores, que tem o privilégio de receberem em seus escritórios e lerem em primeira mão o Diário da Justiça.
• O objeto de consumo dessa turma é o despacho em que o Juízo da 3ª Vara Cível recebeu a Ação Pública por Improbidade Administrativa movida pelo Ministério Público contra 34 pessoas, inclusive dois vereadores do município que se encontram presos em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, suspeitos de integrarem uma milícia armada que agia em bairros do município, como Gramacho, Vila São José, Parque Fluminense e até no Lote XV, em Belford Roxo.
• As investigações conjuntas do Ministério Público e da Draco tiveram como ponto de partida o extenso relatório da CPI das Milícias, proposta pelo deputado Marcelo Freixo em 2008 e que funcionou na Assembléia Legislativa até 2010. No relatório final, o deputado Gilberto Palmares relacionou 218 nomes de políticos, empresários e autoridades com ligações com os diversos grupos milicianos que agem no Estado do Rio.
• Com base no relatório da CPLI e os fortes indícios da prática continuada de diversos crimes – homicídios, ameaças, exploração de transporte ilegal e da venda de gás de cozinha, entre outros – o MP pediu, preliminarmente, a suspensa dos mandatos dos dois vereadores, Jonas é Nós e Chiquinho Grandão, a busca e apreensão de todos os bens em pode dos acusados, inclusive parentes, com esposa, pai, mãe, filhos, irmãos - o bloqueio das contas bancárias através do Banco Central, além de, no julgamento do mérito, o arresto de todos os bens adquiridos de forma irregular, bem como uma multa de 30% sobre esses bens.
• Dois advogados com larga experiência nessa área garantem que o Juízo atender a pelo menos 60% do que foi pedido pelo MP, exceto a perda do Mandato, que pertence à órbita da Justiça Eleitoral, e dos salários, em caso de servidor público, porque a Justiça entende que salários se destinam à manutenção da família, que não pode ser punida porque algum dos seus membros violou a lei.
• Assim, nos próximos dias, o Juízo da 3ª Vara Cível deverá oficiar aos Cartórios de Registro de Imóveis de todo o estado, decretando a indisponibilidade de imóveis em nome dos 34 acusados, ao Detran para que bloqueie qualquer transferência de veículos pertencentes aos acusados, o mesmo devendo ser feito em relação à Junta Comercial, para que bloqueio a participação dos envolvidos na formação de empresas em todo o estado.
• No meio da conversa, um advogado, atuante na área criminal, soltou uma verdadeira bomba: se esta foi a “Operação Capa Preta III”, isso significa que vem por aí outras operações, pois o relatório da CPI das Milícias, reforçada pela quebra de sigilo telefônico de dezenas de pessoas autorizado pelo Tribunal de Justiça em diversas cidades, terá um natural desdobramento, o que significa que miliciano, com o seu mandato, está livre de ser apanhado e colocado num camburão da Polícia Federal.
• Os usuários do Sistema Único de Saúde poderão ser identificados por meio
de um único número válido em todo o território nacional. O Sistema Cartão Nacional de Saúde foi regulamentado em portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (2) no Diário Oficial da União. O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e aos profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos dos usuários no SUS.
• Dessa forma será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida num posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. Quem não tiver o cartão também poderá receber atendimento.
• A meta é implantar o registro eletrônico de saúde em todos os municípios brasileiros até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, nos próximos três anos, numa ação desenvolvida em conjunto com estados e municípios.
• De acordo com a portaria, as secretarias estaduais e municipais de Saúde que já têm algum tipo de sistema integrado de registro de dados na área terão um ano para emitir e distribuir os novos cartões. Com o formato de um cartão de crédito, ele terá uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número, fornecido pelo Ministério da Saúde.
• De acordo com a portaria, medidas de segurança tecnológica vão garantir que não seja violado o direito constitucional à intimidade, à vida privada, à integralidade das informações e à confidencialidade dos dados dos usuários.
Edição: Juliana Andrade

TRES MIL PESSOAS PRESTIGIAM
1º FESTIVAL DE DANÇA DE CAXIAS

Um público estimado em cerca de três mil pessoas passou pelo Teatro Municipal Raul Cortez para acompanhar o 1° Festival Nacional de Dança de Duque de Caxias, aberto no dia 26. Segundo os organizadores, o evento reuniu aproximadamente 800 bailarinos e dançarinos, totalizando 168 coreografias nas três noites competitivas. A cerimônia de premiação, na noite de sábado (30), fez parte das comemorações do Dia da Baixada Fluminense e contou ainda com um evento de dança de rua na parte externa do Centro Cultural Oscar Niemeyer, organizado pelo Grupo Urbanus, com a presença de vários DJs, além de dois workshops e um palco aberto para apresentações não competitivas.
Grupos convidados participaram do evento em seus primeiros quatro dias - Grupo Elementos, Grupo Dançar Castelo Branco, Cia de Ballet do Rio de Janeiro, e Grupo Expressão (de Tereza Petsold). O Festival é uma realização da Cia Municipal de Dança de Duque de Caxias e do Centro de Pesquisas Teatrais, com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Ambos os eventos tiveram entrada franca e foram prestigiados pelo prefeito José Camilo Zito e pela deputada federal Andreia Zito. Antes de serem anunciados os vencedores, o Secretário de Cultura e Turismo Gutemberg Cardoso, ao lado do idealizador do Festival e diretor da Companhia Municipal de Dança, Carlos Muttalla, anunciou que o Festival de Dança passa, a partir de agora,a fazer parte do calendário permanente da Secretaria, sob calorosos aplausos. Falou também sobre a importância do Dia da Baixada Fluminense e enfatizou o apoio do Prefeito Zito às iniciativas culturais desenvolvidas no município. Os dois, além do prefeito e a deputada, foram homenageados com placas pelo apoio ao Festival.
Os agradecimentos se estenderam ainda aos bailarinos e coreógrafos Adriana Miranda e Iran Ribeiro, da comissão organizadora do Festival. Outras duas presenças de destaque foram Lourdes Braga, presidente do Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado do Rio de Janeiro, e Denise Acquarone, do Colegiado Regional de Dança do Estado e representante das Delegacias Regionais de Dança o RJ, que participaram do corpo de jurados, ao lado de Éverton Mesquita, Kátia Bezerra, Michell Baes, Silvia Marques, Tereza Petsold e Washington Cardoso. A premiação abrangeu a Melhor Bailarina e Melhor Bailarino (R$ 1 mil para cada um) e ainda o Melhor Grupo (R$ 1,5 mil). Todos os competidores receberam Certificados de participação e os premiados, do 1° ao 3° lugar, ganharam troféus em cada uma das modalidades e categorias.
O 1° Festival Nacional de Dança de Duque de Caxias serviu também para marcar o retorno aos palcos da Companhia Municipal de Dança de Duque de Caxias, criada em 2003. Ela foi a primeira a fazer parte da estrutura do poder público em toda a Baixada Fluminense. “Embora tenha montado dois espetáculos e feito apresentações até mesmo fora do estado, ela nunca mais funcionou e seus membros se dispersaram após a mudança da administração municipal, no inicio de 2005”, disse Carlos Muttalla. Segundo ele, os interessados que desejam participar ou colaborar com o projeto que inclui, a médio prazo, a criação de uma escola de dança oficial gratuita para a preparação de profissionais na cidade, podem procurá-lo pessoalmente no Teatro Municipal Raul Cortez ou telefonar para 2771-3062 ou 9109-0237

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