quarta-feira, 4 de maio de 2011

BAIXADA URGENTE

55% DA POPULAÇÃO DIZ
QUE TRANSPORTE É RUIM


O estudo sobre mobilidade urbana, divulgado nesta quarta (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também mediu o nível de satisfação com o meio de transporte utilizado pela população. Cerca de 55% dos usuários de transporte coletivo estão insatisfeitos e consideram o serviço “ruim”, “muito ruim” ou “regular”. Os mais satisfeitos são os que usam veículos motorizados individuais (87%), seguido dos não motorizados (a pé ou por bicicleta), com 75%.
A vendedora Arlene Áurea, 24 anos, moradora de Brasília, disse que só usa transporte público porque não tem carro. “O estado de conservação do ônibus é muito ruim, às vezes o ônibus quebra e eu acabo chegando atrasada ao trabalho”, disse, lembrando que gasta, em média, R$ 260 por mês com o transporte.
O servente Fernando Fernandez, 27 anos, morador do Entorno do Distrito Federal (DF), disse que não vê vantagens no transporte público. “É preciso aumentar a frota de ônibus, pois fico muito tempo esperando na parada”, afirmou.
Já o professor Fábio Vieira, 32 anos, morador de Ceilândia (DF), disse que a única vantagem de usar o metrô é não enfrentar engarrafamento no trânsito. Ele reclama, entretanto, dos vagões lotados. Em relação aos ônibus, a falta de pontualidade é o que mais incomoda o professor que gasta, em média, R$ 160 por mês com transporte.
Como característica do que seria “um bom transporte”, todos os tipos de usuários entrevistados pelo Ipea apontaram, como primeira resposta, a rapidez. O baixo custo foi a segunda resposta para aqueles que se locomovem a pé e de bicicleta, e o conforto foi apontado pelos usuários de carro.
A população, de acordo com o documento, precisa ser esclarecida quanto às características de cada modo de transporte em suas respectivas cidades. Além de ter direito à escolha do meio de transporte que quiser utilizar, “a população tem que ter acesso à informação para poder realizar esta escolha dentro dos critérios que considerar mais relevantes”.
A pesqui
sa sobre mobilidade urbana foi feita a partir de entrevistas domiciliares feitas entre os dias 4 e 20 de agosto de 2010. Abrange 146 municípios e um total de 2.786 questionários válidos com 30 questões. Participaram apenas pessoas maiores de 18 anos.

PESQUISA PELA INTERNET
AGITA A SUCESSÃO DE ZITO

As eleições para prefeito serão em 2012, mas a iniciativa do portal CaxiasDigital de fazer uma pesquisa livre entre os internautas está agitando a sucessão do prefeito Zito. Segundo dados levantados na tarde desta quarta-feira, mostra que o prefeito Zito, seu antecessor Washington Reis e o presidente da Câmara, Mazinho, disputam, palmo a palmo, a liderança da pesquisa.
O portal, mantido pelo empresário e tecnólogo da informação Fernando Caldas, neto do prefeito Francisco Correa, listou os nomes que vem aparecendo no noticiário político da cidade, como os deputados Alexandre Federal e Dica, bem como o empresário e ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico do prefeito Zito, Antonio Borges, ex-presidente da Firjan em Duque de Caxias. Por decisão do responsável pelo site, o voto é espontâneo, bastando que o internauta preencha um formulário com dados do eleitor-internauta.



QUEIXAS & RECLAMAÇÕES

• Uma mulher passou dois dias no Hospital Moacyr do Carmo, onde acompanha sua filha que tivera um parto em cesária. Nos dois dias em que ficou ao lado da filha, ela não recebeu nem o café da manhã, muito menos almoço e jantar. Mesmo depois de procurar uma assistente social do nosocômio, que garantiu que, como acompanhante da filha que acabara de dar a luz, ela tinha direito à alimentação, a vovó permaneceu sem alimentação por dois dias. A situação se agravou, a mulher passou mal e acabou sendo atendida dentro do hospital com hipertensão, pois o funcionário responsável pelo refeitório disse que ela não teria direito a qualquer tipo de atenção por parte do hospital, segundo ordens da Secretaria de Saúde do Município.
E agora, Dr. Danilo Gomes, quem tem razão: a assistente social e a família da vovó, ou o funcionário do restaurante do hospital?


RÁPIDAS

• Apesar da propagada auto suficiência em Petróleo, o Governo resolveu importar mais um milhão de barris de gasolina dos EE. UU. Em abril, a estatal comanda pelo PT já fora obrigada a importar l,5 milhão de barris de gasolina, por conta de uma desastrada decisão da própria Petrobrás, ao resolver reduzir a parcela de álcool na gasolina distribuída no País.
• Com o aumento desmesurado dos preços do etanol nas bombas de todo o País, os consumidores que tem carro flex preferiram a gasolina. Assim, o consumo de gasolina subiu por irresponsabilidade do Governo, ao não enfrentar os usineiros, que preferiram vender açúcar no mercado internacional a produzir etanol e receberem em reais, e por falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional do Petróleo, que deixaram o mercado distribuidor à deriva, inclusive na fraude praticada por empresas de fundo de quintal e donos de postos de combustíveis
• O próprio diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa, confirmou que em 2010 foram importados 3 milhões de barris de gasolina, apesar da badalada auto sufiência do Pais em petróleo que Lula cantou em prosa e verso.
• O ministro d
a Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, explicou nesta terça que as áreas da saúde e educação são as que mais registram irregularidades por receberem maior volume de recursos do governo. O dinheiro é repassado por transferência obrigatória, caso da merenda escolar e também dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
• O ministro informou que as duas áreas representaram no ano passado 30% dos recursos federais transferidos para estados e municípios. “Somente aí está uma razão para que se tenha maior possibilidade de irregularidade”, disse. Ele participou de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados para esclarecer denúncias de irregularidades nessas áreas, divulgadas na imprensa.
• O ministro também enfatizou que a fiscalização na aplicação do dinheiro público não é só responsabilidade da CGU, mas também dos responsáveis pela área. “Há um controle primário que deve ser do gestor [responsável pelos recursos repassados]”.
• O Brasil deve emprestar US$ 70 milhões para projetos de saúde no Haiti. Representantes do Ministério da Saúde do Brasil trataram com a equipe de saúde do novo presidente haitiano, Michel Martelly, sobre o projeto de ajuda. A intenção é dar continuidade às ações de apoio ao país caribenho.
• Iniciado no ano passado, o projeto prevê a construção de um hospital para pronto atendimento com 40 leitos e de um instituto para reabilitação de pacientes e a reforma de dois laboratórios até o fim do ano.
• De acordo com o ministério, 30 ambulâncias serão doadas ao governo haitiano no segundo semestre. Médicos brasileiros ajudarão na campanha de vacinação contra a rubéola e o sarampo, que será iniciada no próximo dia 9. Além do Brasil, o governo cubano também participa do projeto de ajuda aos haitianos.
• Martelly assumirá a presidência do Haiti no dia 14 de maio. Ele venceu as eleições gerais, no segundo turno. Conforme os dados oficiais, Martelly obteve 67,57% dos votos e a sua oponente Manigat recebeu 31,7%.
• A Ordem dos A
dvogados do Brasil (OAB) entrou com uma ação para garantir a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições municipais de 2012. “Quem quiser se eleger terá que ter ficha limpa”, disse o presidente da entidade, Ophir Cavalcante.
• Para acelerar a tramitação, a entidade sugere que a causa tenha como relator o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que já analisa ações sobre o mesmo tema de autoria do Partido Popular Socialista (PPS) e da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL).
• A ação da OAB pede a constitucionalidade de todos os itens inseridos pela Lei da Ficha Limpa na Lei de Inelegibilidades, de 1990, o que difere de outras, por ser mais abrangente.
• A ação do PPS, ajuizada no último dia 19 de abril, é centrada no pedido de que a lei seja aplicada em situações vividas pelos políticos antes de sua sanção. Já a ação da CNPL, que começou a tramitar no dia 31 de março, quer que o Supremo declare inconstitucional o item que diz que fica inelegível por oito anos profissional que tiver sido excluído do exercício da profissão por órgão profissional competente.
• Na ação, a OAB disse que ainda há controvérsias sobre cada ponto da norma, o que “abala a confiança da sociedade brasileira”. A entidade afirmou que no Direito Eleitoral não deve ser aplicado o princípio da presunção de inocência até julgamento definitivo, ponto que não havia sido abordado na ação do PPS. Para a entidade, a moralidade administrativa é mais importante que um direito individual.

JORNAL DENUNCIA: RESTAURANTE
POPULAR PODERÁ SER FECHADO

O jornal “Capital & Negócios”, o mais novo semanário de Duque de Caxias com grande circulação na Baixada e que foi para as bancas nesta terça-feira, fez uma grave denúncia: a pretexto de arranjar um local mais adequado para o funcionamento da Faculdade de Educação da Baixada, vinculada à UERJ, o Governo do Estado poderá desativar o Restaurante Popular, construído no Governo de Rosinha Garotinho próximo ao terminal rodoviário do Shopping Center no centro de Caxias. A obra foi construída e inaugurada pela governador justamente na campanha pela eleição de Cabral, mas, hoje, ela é a mais nova inimiga de infância de Sérgio Cabral e alvo preferido de sua artilharia política.
O assunto veio á tona quando, em entrevista a um grande jornal da Capital publicada no último sábado, o Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, deputado Alexandre Cardoso, revelou o seu projeto de tirar a Faculdade, abrigada no do Ciep Darcy Ribeiro, na Vila São Luiz, desde que deixou as dependências do Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, onde funcionava desde que foi fundada em 1965, como Curso de Formação de Professores para o Ensino Normal.
No início de maio de 20029, o governador determinou o fechamento do restaurante, que atende a mais de 1.000 pessoas por dia, a pretexto de realizar obras no local. A grita da população, com respaldo dos blogs, inclusive de Garotinho, obrigou o governador a voltar atrás e reabrir o restaurante. Disposto a reescrever a História do Estado do Rio, eliminando os oito anos de governo do casal Garotinho, que apoiou a eleição de Cabral em 2006, Sérgio Cabral tem agora um “motivo nobre” para fechar o restaurante: transformar o local numa Faculdade de Educação.

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