quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CONTRATAÇÃO NA SAÚDE SERÁ
DEBATIDA PELO MP NA SEGUNDA 
O Ministério Público Federal (MPF) em São João de Meriti (RJ) realiza segunda-feira (27), na Câmara Municipal de Duque de Caxias, uma audiência pública para debater a contratação de profissionais para as unidades de saúde do município, além da possibilidade e dos limites para contratos de gestão com organizações sociais visando a complementação do serviço de saúde. O evento é realizado em conjunto com o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) e com o Ministério da Saúde. 
Em outubro de 2012, o MPF moveu uma ação civil pública pedindo a anulação de parcerias irregulares firmadas pela prefeitura de Caxias com entidades privadas, além de exigir a regularização na contratação de profissionais para a saúde pública do município. (Processo n° 0002798-88.2012.4.02.5118) 
Para tentar resolver a questão, o procurador da República Rodrigo da Costa Lines e o promotor de justiça Murilo Nunes Bustamante convocaram a audiência para tornar públicas as negociações que visam celebrar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) nos autos da referida ação. Por meio do debate com a sociedade e as instituições interessadas, a audiência pretende identificar possíveis soluções alternativas e contribuições que auxiliem o Ministério Público na adequação do sistema de saúde local. O TAC deverá ser assinado após a realização da audiência e definição, pelo município de Caxias, dos parâmetros para a utilização de contratos de gestão com organizações sociais, garantindo a adequação na contratação de recursos humanos para a prestação de serviços de saúde pública. 
O MPF identificou uma série de ilegalidades nas parcerias da prefeitura de Caxias com entidades privadas (Associação Marca, Instituto Informare e IGEPP). Dentre as diversas irregularidades, os termos de parceria previam a substituição da atuação pública, mediante transferência da gestão das oito maiores e mais importantes unidades de saúde para as entidades parceiras, além da contratação ilegal de funcionários, fazendo com que a mão de obra terceirizada desempenhe as funções destinadas aos servidores, admitidos através de concurso público.  Os contratos de gestão com organizações sociais (Lei 9637/98) somente são permitidos em caráter de complementação dos serviços prestados pelo Poder Público. 
A audiência pública terá início às 15h, com término previsto para as 19h, no Plenário da Câmara Municipal de Duque de Caxias (Rua Paulo Lins, 41, bairro 25 de Agosto, Duque de Caxias).

►TARSO GENRO CONDENADO
A Justiça do Rio Grande do Sul condenou, em primeira instância, o ex-prefeito de Porto Alegre e atual governador do estado, Tarso Genro, por improbidade administrativa. Duas vezes prefeito da capital gaúcha (1993-1996 e 2001-2002), Tarso foi acusado de autorizar a contratação de auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde em caráter temporário e sem concurso público.
Pelas mesmas acusações, foram condenou João Verle (2002-2004) e Raul Pont (1997-2000), também ex-prefeitos da capital, e os ex-secretários municipais de Saúde, Henrique Fontana (atualmente deputado federal), Lúcio Barcelos e Joaquim Kliemann. Ainda cabe recurso da condenação, em primeira instância.
Além de ter os direitos políticos suspensos por cinco anos (a contar do trânsito em julgado da decisão, ou seja, quando não houver mais possibilidade de interposição de recursos), Tarso Genro, João Verle, Raul Pont, Henrique Fontana, Lúcio Barcelos e Joaquim Kliemann terão que pagar R$ 10 mil de multa, cada um. Os cinco réus ficam proibidos de assinar contratos com o Poder Público, e de receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, até a conclusão do processo.
Na ação civil pública que moveu contra os ex-prefeitos e ex-secretários de Saúde, o Ministério Público estadual sustenta que as contratações temporárias feitas pela prefeitura de Porto Alegre entre 1993 e 2002 foram irregulares e violaram o princípio constitucional que exige a realização de concursos públicos.
Na sentença, a juíza Vera Regina Cornelius da Rocha Moraes, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, ressaltou que “a demanda da população não era provisória, mas permanente," o que, para ela, descaracteriza a motivação para contratações emergenciais”. A juíza lembrou que, em 1996, a prefeitura assinou um termo de cessão de recursos humanos que previa a realização de concurso, mas continuou a contratar profissionais de forma temporária. O concurso para médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem foi realizado apenas uma vez, em 1998. Para Regina, “alguns contratos, sob forma temporária, foram privilegiados, em prejuízo de outros candidatos aprovados em concursos públicos para os mesmos cargos
(Alex Rodrigues – Agência Brasil)

►PROTESTOS NO MARANHÃO
O Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão (Sindspem) convocou ato público para a próxima terça-feira (28), em em São Luís, para pedir que o governo reveja a portaria da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), que limita a atuação dos agentes concursados à escolta prisional. A mobilização será de manhã e começará em frente à Sejap, de onde seguirá para a sede da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB/MA).
Para o presidente do sindicato, Antonio Benigno Portela, a portaria é indevida. “Ela não é ilegal, mas é imoral. A falta de agentes concursados na segurança dos presídios foi uma das causas desse barbárie toda”, disse ele, ao comentar os episódios causados pela crise no sistema penitenciário maranhense. “Diferente do monitor terceirizado, o agente penitenciário é a representação do Estado. Selecionado com critérios de segurança, ele recebe treinamento específico e é mais respeitado pelos detentos, já que nossa função não é só reprimir, mas escutar os anseios e reclamações dos presos”, explicou Portela.
Quanto à manifestação em frente à OAB, Portela disse que será feita em protesto contra as denúncias da entidade de que o caos instalado no sistema também é culpa de agentes corruptos. “Não vamos mais permitir que maculem a nossa profissão. Não aceitamos desvio de conduta dos agentes penitenciários. Por isso, queremos que eles apontem e provem essas acusações. Também vamos interpelar todos judicialmente”.
Sobre a convocação de 80 novos agentes, anunciada pelo governo maranhense, Portela disse que é uma pequena ajuda, mas não suficiente para todas as unidades prisionais. “Se o governo não fizer novos concursos públicos para agentes, o caos vai se instalar novamente. O número de presos aumentou, as vagas até diminuíram, devido à destruição de unidades em rebeliões, e vários agentes da capital foram enviados para o interior. Então, é preciso estruturar a Sejap para que ela desempenhe o seu papel”, concluiu Portela.

►ANVISA PROÍBE ANEL PARA RONCO
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União suspende a importação, a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do produto Anel para Ronco. De acordo com o texto, o produto, vendido por meio de propaganda no site www.deixarderoncar.com.br para o tratamento de ronco, insônia e sono agitado, não tem registro ou cadastro na agência.
Também fica suspenso qualquer tipo de propaganda ou publicidade do produto realizadas em todos os meios de comunicação. (Paula Laboissière - Agência Brasil)
               
►ASILO AUTUADO PELO PROCON
Atendendo a uma solicitação da 59ª DP, a Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon) enviou agentes do Procon Estadual do Rio de Janeiro para fiscalizar o Lar da Terceira Idade João Pedro Gay, um asilo em Duque de Caxias, cujo responsável foi indiciado em um inquérito no qual é acusado de reter os documentos de uma de suas internas e utilizar seu patrimônio. O asilo foi autuado e será multado por diversas irregularidades, entre elas o fato de funcionar sem alvará ou qualquer documentação e a ausência de qualquer assistência médica, psicológica e odontológica para os internos. 
A fiscalização, realizada em conjunto com policias da 59ª DP, identificou remédios e extintores de incêndio vencidos, quartos sem luz de emergência e sem campainhas de alarme e banheiros sem barras de apoio no chuveiro e nos vasos sanitários. Outras irregularidades apontadas foram paredes dos quartos com infiltrações próximas às camas, falta de atividades para os residentes, e portas com trancas, o que é proibido para este tipo de estabelecimento.   
O asilo também foi autuado por ter piso escorregadio, distância irregular entre as camas e desnível no banheiro – situações que apresentam sérios riscos para idosos. Foi encontrado pelos fiscais sabonete vencido desde 2010 e cremes para mãos e pés com prazo de validade de 2009. 
“Como deixam idosos em locais como este? Eles não foram parar lá sozinhos. Aqueles que deveriam ser responsáveis por eles sabiam das condições do asilo ao deixá-los lá. Não basta autuar e multar asilos como este. Temos de responsabilizar também estes filhos desnaturados”, afirmou a secretária de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos. 

►FANFARRA É MEDALHA DE BRONZE
Com 20 anos de atividades, a Fanfarra de Duque de Caxias, formada por jovens e talentosos músicos, coleciona vários títulos com seus instrumentos de sopro e percussão em concursos, festivais, desfiles cívicos e eventos pelo país. Em dezembro, a banda musical que representa o município, com o apoio da prefeitura, conquistou o terceiro lugar no festival nacional em Taubaté (SP).
Tricampeã nacional na categoria simples tradicional sênior, a Fanfaduque conseguiu um feito inédito com a medalha de bronze agora na modalidade marcial sênior. Nesta categoria, já acumulava 12 títulos estaduais.
“Estamos mantendo a tradição do grupo iniciado em 1994 com os remanescentes dos colégios São Felix, Duque de Caxias e Educandário Cruzeiro do Sul, no objetivo de formar uma fanfarra que pudesse representar o município”, disse o maestro Tiago Farias, de 26 anos.
O grupo com 60 componentes esteve no interior paulista com toda a sua harmonia e seus principais instrumentos: bumbos, tarois, surdos, pratos, cornetas, trompas, tubas e barítonos. Foram dois dias de competições que envolveram cerca de 30 fanfarras de todo o país.
“O apoio da prefeitura foi fundamental para o nosso desempenho, por acreditar no potencial do grupo. A Fanfaduque atua como agente cultural e educacional. É um valioso instrumento de divulgação da cultura de Caxias. Muitos jovens podem viver uma experiência cultural, e conhecer uma profissão no sentido de oportunizar os jovens uma educação musical”, concluiu Tiago Farias.
A Fanfaduque tem como principal meta em 2014 buscar o título nacional, em João Pessoa (PB).
Contato: Telefones: (21) 7849-2619 / 98104-4564 ou na Rua Maria Luiza Reis, nº. 1003 – Fundos - bairro Engenho de Dentro.


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